Como funcionam as pulseiras de LED em shows?

09/05/2023 às 06:562 min de leitura

Quem já esteve num show do Coldplay utilizando uma das famosas pulseiras de LED, garante que se trata de uma experiência indescritível. A banda inglesa, que aposta em espetáculos mais imersivos, propõe que a plateia largue os smartphones e utilize uma pulseira que pisca e vibra de forma sincronizada para desfrutar do show.

Não demorou para que essas pulseiras de luz que oferecem uma visão única do público unido se tornassem destaque, o que justifica o fato delas também serem encontradas em show de outros artistas, como visto na turnê da cantora Taylor Swift.

Mas você já se perguntou como essas pulseiras de LED funcionam? Confira, abaixo, mais informações sobre o seu mecanismo de operação e quais são as suas possíveis aplicações.

Após serem devolvidas nos shows, as pulseiras de LED passam por um processo de higienização antes de serem disponibilizadas em outros eventos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)Após serem devolvidas nos shows, as pulseiras de LED passam por um processo de higienização antes de serem disponibilizadas em outros eventos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Mecanismo das pulseiras de LED

A sua concepção, apesar de simples, apresenta um efeito bastante expressivo: como destaca a fabricante das chamadas Xylobands, usadas no show do Coldplay, as pulseiras estão ligadas a uma central de controle que envia comandos para piscarem. Esse sinal é emitido via radiofrequência.

Naturalmente, num evento de grandes dimensões, para que todas essas pulseiras ganhem vida, vários receptores são espalhados no local do espetáculo, com alcance de 400 metros. Assim, quem controla as luzes do evento pode acionar as pulseiras num raio de até 800 metros.

Esses acessórios de LED possuem valor estimado de US$ 5 a US$ 10. Uma vantagem é eles podem ser pré-configurados para que haja um padrão de acionamento nos eventos e eles brilhem de formas alternadas, dando vida a efeitos visuais personalizados.

Com essas pulseiras, graças ao uso de chips e sensores, também é possível monitorar o movimento do público. Há modelos, inclusive, que são capazes de gerar calor para promover uma experiência sinestésica no show.

Após o fim da bateria, ainda é possível reutilizar as pulseiras

Além de serem usadas na iluminação, pulseiras que contam com a radiofrequência podem apresentar outras aplicações. Usadas há mais de 10 anos, é possível tê-las empregadas na transmissão de dados e usadas como ingresso de show. Com elas, é viável até mesmo automatizar o check-in na hospedagem em hotéis e o acesso a áreas restritas.

Uma vez feitas em material reciclável, é possível que elas sejam reutilizadas, de modo que seja uma tarefa relativamente simples a de substituir a bateria (que acaba após 19 horas de uso, mas pode durar por até duas semanas no modo de economia de energia).

Fato é que, por promoverem uma experiência síncrona tão intensa junto ao público, muitos brasileiros optaram por levar a pulseira de LED para casa após o show do Coldplay, contrariando os apelos da banda. No evento realizado em São Paulo, por exemplo, o índice de devolução das pulseiras foi de 84%.

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