Ciência
09/03/2016 às 08:42•3 min de leitura
Você certamente já ouviu falar a respeito de meteoros, asteroides e cometas centenas de vezes — e até ter visto uma ou outra dessas rochas celestes no céu. Mas, apesar de as três serem tão conhecidas, você sabe exatamente qual é a diferença que existe entre elas? Michael Graham Richard, do portal Mother Nature Network, explicou o que cada um desses corpos espaciais são, e você pode descobrir o que, exatamente, define cada um deles a seguir:
Em realidade, o que chamamos de meteoro é o fenômeno luminoso que percebemos quando um meteoroide ou meteorito entra na atmosfera terrestre e é vaporizado devido ao atrito com o ar. Em outras palavras, de acordo com Michael, o objeto espacial que penetra na atmosfera pode ser um meteoroide ou meteorito, enquanto que o efeito de “estrela cadente” que vemos no céu se chama meteoro.
Agora que você já sabe o que, exatamente, é um meteoro, que tal saber qual é a diferença entre meteoroides e meteoritos? Segundo Michael, os meteoroides são objetos espaciais de composição — quase sempre — rochosa ou metálica, e geralmente são originários de corpos celestes maiores, como é o caso de cometas e asteroides.
O tamanho dos meteoroides pode variar de até um metro a poucos milímetros de diâmetro, e o nosso planeta é bombardeado por mais de 100 toneladas de partículas celestes — com dimensões de grãos de poeira e areia — todos os dias. Já os meteoritos são as rochas espaciais que sobrevivem à nossa atmosfera e não se desintegram completamente durante a viagem.
Por certo, existem três tipos distintos de meteoritos, os rochosos, os que são compostos — frequentemente — de ferro e níquel —, e os ferrosos-rochosos, ou seja, que são formados por uma mistura de ferro e silicatos. Conforme explicou Michael, 94% dos meteoritos que são encontrados aqui na Terra são do tipo rochoso.
Vira e mexe surge uma teoria da conspiração nova — ou profecia catastrófica — a respeito de asteroides em rota de colisão com a Terra e que causariam a nossa destruição. Pois existem milhões deles aqui na nossa vizinhança, mais precisamente, no cinturão de asteroides que se encontra entre Marte e Júpiter.
Os asteroides, assim como os planetas que integram o sistema solar, orbitam ao redor do Sol, mas eles não apresentam os requisitos necessários para ser classificados como “planetas”. Os asteroides não são grandes nem possuem gravidade suficiente para que seus corpos sejam arredondados — contudo, apesar de eles não alcançarem as dimensões necessárias para serem considerados como mundos, isso não significa que todos eles sejam pequeninos!
Segundo Michael, esses objetos celestes podem variar de tamanho, podendo apresentar entre 10 metros e mil quilômetros de diâmetros. E só no cinturão de asteroides estima-se que existam mais de 150 milhões dessas rochas com diâmetros superiores aos 100 metros.
Os cometas são rochas espaciais cujas dimensões variam dos 100 metros aos 40 quilômetros de tamanho. Seus corpos gelados são compostos gases congelados, rochas — e às vezes metais ou uma mistura dos dois materiais — e poeira, e quando eles se aproximam do Sol, o calor da estrela vaporiza parte de sua estrutura, formando uma espécie de “atmosfera” de fragmentos e gases que podem tomar a forma de uma cauda.
Cometa Halley em sua passagem próximo à Terra em 1910
De acordo com Michael, os cometas geralmente apresentam órbitas elípticas — e é por conta disso que eles se aproximam do Sol e, depois, se distanciam por longos períodos de tempo. Aliás, existem cometas que só aparecem aqui pelas nossas proximidades a cada 75-76 anos, como é o caso do famoso Cometa Halley, que só voltará a nos visitar em 2061, assim como existem aqueles que levam milhões de anos para completar uma única órbita.
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