Imagem de Descobrimos os 5 lugares mais contaminados por bactérias no escritório no megacurioso

Todo dia voc&ecirc; provavelmente faz tudo sempre igual. Ao chegar no trabalho, deixa suas coisas em cima da mesa, pega sua caneca para tomar um caf&eacute; ou um ch&aacute;. Se enquanto isso, o telefone tocar, fixo ou celular, suas m&atilde;os v&atilde;o direto para ele &ndash; esse &eacute; o para&iacute;so de germes e bact&eacute;rias, e o ciclo de contamina&ccedil;&atilde;o continua novamente!
N&atilde;o sabemos se voc&ecirc; prefere saber ou n&atilde;o, mas pesquisadores da Universidade de San Diego e Universidade do Arizona vasculharam diversos escrit&oacute;rios dos Estados Unidos e mapearam quais s&atilde;o os cinco lugares mais contaminados em um ambiente de trabalho. E, claro, tamb&eacute;m fizeram descobertas bem nojentas!&nbsp;
A pesquisa visitou 90 escrit&oacute;rios em 3 cidades: 30 em S&atilde;o Francisco, 30 em Nova York e 30 em Tucson. Antes de revelar os top 5 lugares em que as bact&eacute;rias fazem a festa, &eacute; importante ressaltar dois fatos importantes: o clima e o g&ecirc;nero importam (e muito) nesse assunto. Por qu&ecirc;? Ora, cidades com clima mais seco e quente, como Tucson, s&atilde;o menos propensas &agrave; contamina&ccedil;&atilde;o. Nova York, a cidade que nunca para, foi a mais contaminada de todas e S&atilde;o Francisco, a mais limpa.&nbsp;
Lugares ocupados por homens apresentaram, em m&eacute;dia, de 10% a 20% mais bact&eacute;rias do que os postos de trabalhos de mulheres. 
Isso pode ser explicado por dois fatores: homens tendem a ser maiores que mulheres e, com isso, derrubam mais c&eacute;lulas mortas e t&ecirc;m mais &aacute;rea para carregar nossas amiguinhas bact&eacute;rias. Al&eacute;m disso, tendem a ser um pouco menos higi&ecirc;nicos (vai um &aacute;lcool gel a&iacute;?).
<h2>Vamos &agrave; lista!</h2>
<h3>1. Pias e puxadores&nbsp;</h3>
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Um lugar onde m&atilde;os passam todos os dias? Sim, trincos, puxadores e pias ganham o pr&ecirc;mio de pontos mais contaminados, de acordo com a pesquisa feia pela empresa Kimberly-Clark. Pias tendem a ser ainda piores: 75% delas estavam altamente contaminadas. Enquanto isso, somente 48% dos puxadores dos micro-ondas&nbsp;se encontravam nesse mesmo grau.&nbsp;
<h3>2. Sua mesa!</h3>
Voc&ecirc; acha que o perigo est&aacute; somente no banheiro ou na cozinha? Ent&atilde;o pense de novo. Sua mesa, onde voc&ecirc; passa a maior parte do tempo, &eacute; o segundo lugar mais contaminado do ambiente de trabalho. Em m&eacute;dia, os pesquisadores encontraram 400 vezes mais bact&eacute;rias nas mesas do que no assento de uma privada, acredita? Recomendamos fortemente que voc&ecirc; pare de comer enquanto trabalha! E nem cogite pegar aquele biscoito que caiu no teclado, viu!
<h3>3. Canecas e copos</h3>
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De acordo com o estudo feito por cientistas da Universidade do Arizona, 90% de canecas e copos de um escrit&oacute;rio est&atilde;o cobertos de germes e bact&eacute;rias. O pior: 20% apresentaram coliformes fecais. Isso &eacute; facilmente compreens&iacute;vel, j&aacute; que s&atilde;o lugares tocados por nossas m&atilde;os o tempo todo &ndash; e provavelmente m&atilde;os pouco lavadas, n&atilde;o &eacute; mesmo?&nbsp;
<h3>4. Canetas e blocos/cadernos</h3>
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Com a evolu&ccedil;&atilde;o da tecnologia, estamos usando cada vez menos canetas e blocos de papel e mais aparelhos eletr&ocirc;nicos. Mas, ainda assim, germes e bact&eacute;rias podem sobreviver por muito tempo nesses lugares. A boa not&iacute;cia &eacute; que as antigas reuni&otilde;es de contamina&ccedil;&atilde;o aconteciam em copiadoras, fax e impressoras, que agora recebem bem menos aten&ccedil;&atilde;o. Vale passar um &aacute;lcool na sua caneta preferida, ficar de olho onde voc&ecirc; a deixa e, claro, nem pensar em coloc&aacute;-la na boca (nem a emprestar para colegas homens).
<h3>5. Seu telefone&nbsp;</h3>
O telefone fixo, ainda mais se for compartilhado, &eacute; uma verdadeira festa rave de bact&eacute;rias. Piora saber que esse meio de tranporte bacteriano tamb&eacute;m est&aacute; muito pr&oacute;ximo da boca e das orelhas? Pois &eacute;! Mais uma vez, as culpadas aqui s&atilde;o nossas m&atilde;os, que n&atilde;o recebem a devida limpeza que deveriam. Os telefones celulares tamb&eacute;m t&ecirc;m sua parcela de responsabilidade, j&aacute; que n&atilde;o desgrudamos deles para nada &ndash; nem para ir ao banheiro!
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Descobrimos os 5 lugares mais contaminados por bactérias no escritório

Imagem de Jovens gostam mais de conversar por mensagens de texto do que pessoalmente no megacurioso

Pesquisa realizada sobre comportamento dos jovens em redes sociais revela os impactos no cotidiano

Em 2018, foi lan&ccedil;ada a segunda parte da pesquisa sobre os h&aacute;bitos de crian&ccedil;as e adolescentes que utilizam m&iacute;dias sociais e os impactos dessas tecnologias na vida de tais jovens. Realizada pela <a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/115764-quanto-tempo-frente-tela-saudavel-criancas.htm" target="_blank" title="Quanto tempo em frente a uma tela &eacute; saud&aacute;vel para as crian&ccedil;as?">Common Sense Media</a>, a primeira etapa foi divulgada em 2012 e analisou como a expans&atilde;o de Facebook e outros sites de relacionamentos afetam o conv&iacute;vio, o humor e a sa&uacute;de mental, tendo em vista as experi&ecirc;ncias vividas no &acirc;mbito digital. Os indiv&iacute;duos analisados t&ecirc;m entre 13 e 17 anos, todos dos Estados Unidos.
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O mundo passou por muitas transforma&ccedil;&otilde;es nestes 6 anos e, ao acessarmos os dados de 2012, temos certeza disso. Na &eacute;poca, apenas 40% dos jovens possu&iacute;am seus pr&oacute;prios smartphones; hoje s&atilde;o quase 90%. Esse fato sozinho j&aacute; mostra a abrang&ecirc;ncia das m&iacute;dias sociais; basta possuir um celular em m&atilde;os para acessar qualquer rede.
Outra mudan&ccedil;a significativa foi na prefer&ecirc;ncia da plataforma. Enquanto Facebook era a principal rede para 68% do p&uacute;blico, atualmente apenas 15% apontam a cria&ccedil;&atilde;o de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/mercado/133831-tim-cook-ganhou-us-701-milhoes-tornou-ceo-apple.htm" target="_blank" title="Tim Cook j&aacute; ganhou US$ 701 milh&otilde;es desde que se tornou CEO da Apple">Mark Zuckerberg</a> como primeira escolha. J&aacute; o&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/dispositivos-moveis/133024-snapchat-perdeu-3-milhoes-usuarios-ativos-segundo-trimestre.htm" target="_blank" title="Snapchat perdeu 3 milh&otilde;es de usu&aacute;rios ativos no segundo trimestre">Snapchat</a> conta com 41% e desponta na lideran&ccedil;a. Instagram, com 22%, fecha o p&oacute;dio.
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<h2 dir="ltr">Sempre alerta</h2>
Mais acesso, mais redes e por mais tempo. Enquanto apenas 34% dos entrevistados declararam fazer uso das m&iacute;dias sociais mais de uma vez por dia h&aacute; 6 anos, atualmente 70% acessam com maior frequ&ecirc;ncia, e 16% indicaram estar constantemente nas plataformas. Como resultado correlacionado, temos uma redu&ccedil;&atilde;o nos n&uacute;meros de jovens que preferem interagir pessoalmente: nota-se queda de 49%, em 2012, para 32%, em 2018. Para manter contato com amigos e familiares, mensagens de texto t&ecirc;m a prefer&ecirc;ncia de 35% dos participantes.
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Essas mudan&ccedil;as&nbsp;&mdash; n&atilde;o s&oacute; de acesso, mas tamb&eacute;m de comportamento &mdash;, em um curto per&iacute;odo, preocupam os envolvidos com educa&ccedil;&atilde;o de jovens. Para Julie Lythcott-Haims, ex-reitora da Universidade de Stanford e atual integrante do conselho da Common Sense, &eacute; de responsabilidade dos pais e educadores direcionar os filhos no contato com outras crian&ccedil;as e at&eacute; mesmo estimular a viv&ecirc;ncia em sociedade. Julie comenta que, ao interagir pessoalmente, as crian&ccedil;as desenvolvem mais empatia, o que &eacute; muito mais proveitoso do que as mensagens de &oacute;dio facilmente disseminadas online, por exemplo.
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Esse &eacute; um ponto cr&iacute;tico tamb&eacute;m da pesquisa. Cerca de 13% dos jovens em 2018 sofreram algum tipo de bullying cibern&eacute;tico, e 64% deles passam por mensagens homof&oacute;bicas, racistas, sexistas ou de &oacute;dio religioso enquanto navegam. Outro dado alarmante: 21% praticam essas atividades. Para a escritora Aija Mayrock, autora de "Bullying: Guia de Sobreviv&ecirc;ncia", o caminho para que haja uma melhor rela&ccedil;&atilde;o das crian&ccedil;as com o mundo passa por uma boa conviv&ecirc;ncia com os pais.
Quando s&atilde;o tratadas de forma autorit&aacute;ria, as crian&ccedil;as acabam se afastando, aprendendo por conta e tendo mais chances de sofrer algum trauma. Ao ter abertura para conversar com os pais, elas podem aprender dentro de casa sobre riscos, impactos e melhores maneiras de ter acesso &agrave;s m&iacute;dias.
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O lado positivo, para 27% dos entrevistados, &eacute; que o acesso &agrave;s plataformas tem um papel importante no desenvolvimento criativo. Outros pontos de destaque s&atilde;o: organiza&ccedil;&atilde;o na atividades extracurriculares, divulga&ccedil;&atilde;o de not&iacute;cias e debates pol&iacute;ticos. O resultado mais preocupante, segundo os pesquisadores, &eacute; quanto ao tempo gasto pelos jovens com as m&iacute;dias sociais e como isso os afeta diferentes.
Ao mesmo tempo que tais h&aacute;bitos podem gerar um distanciamento da realidade emp&aacute;tica, contribuindo para depress&atilde;o e baixa autoestima, tamb&eacute;m aparecem como quest&otilde;es animadoras a possibilidade de expandir o conhecimento, o apoio a causas importantes da sociedade e o contato mesmo que em longas dist&acirc;ncias.
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Jovens gostam mais de conversar por mensagens de texto do que pessoalmente

Imagem de Por que caminhões da UPS quase nunca viram à esquerda? no megacurioso

Já avisamos que não tem nada a ver com política!

Com o pre&ccedil;o do combust&iacute;vel nas alturas, quem tem carro faz o que pode para economizar. As empresas que vivem disso precisam se preocupar sempre em como cortar custos, mesmo que as solu&ccedil;&otilde;es sejam pouco ortodoxas.
Desde 1970, a UPS, transportadora norte-americana, evita ao m&aacute;ximo as curvas &agrave; esquerda e com isso economiza milh&otilde;es de litros de combust&iacute;vel todos os anos, al&eacute;m de reduzir as emiss&otilde;es de CO2 equivalentes a 20 mil carros de passeio. Essa pol&iacute;tica foi testada e comprovada com a implementa&ccedil;&atilde;o do software chamado Orion, que entre 2003 e 2009 testou algoritmos para otimizar rotas e melhorar o processo de entrega de encomendas.
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Atualmente, cerca de 90% dos trajetos da transportadora s&atilde;o compostos de curvas para a direita, o que gera uma economia de 300 a 400 milh&otilde;es de d&oacute;lares por ano em combust&iacute;vel e custo com ve&iacute;culos. Como a empresa faz cerca de 18 milh&otilde;es de entregas diariamente nos Estados Unidos, Orion analisa 250 milh&otilde;es de endere&ccedil;os por dia e realiza 30 mil otimiza&ccedil;&otilde;es de rotas por minuto.
Jack Levis, diretor de Gerenciamento de Projetos da UPS, conta que foram necess&aacute;rios 10 anos para acertar o programa, mas o esfor&ccedil;o valeu a pena. &ldquo;A parte mais dif&iacute;cil foi fazer com que Orion pensasse mais como um motorista do que como um computador&rdquo;, explica.&nbsp;Virar para a esquerda n&atilde;o &eacute; proibido na transportadora, apenas evitado, conta Levis. &ldquo;N&oacute;s n&atilde;o precisamos andar em c&iacute;rculos durante todo o dia. N&oacute;s temos ferramentas para analisar o n&uacute;mero de curvas &agrave; esquerda em um trajeto e quais podem ser evitadas.&rdquo;
Com isso, a empresa criou seu pr&oacute;prio mapa de trabalho, mais adequado e preciso do que os convencionais, j&aacute; que mapas comuns, como o Google Maps e o Waze, oferecem o caminho mais curto ou mais r&aacute;pido, o que n&atilde;o se adequa &agrave; UPS, de acordo com Jack Levis. Muitos motoristas acreditam que estariam demorando mais dessa forma ou andando mais do que o necess&aacute;rio, mas no fim o sistema prova que a otimiza&ccedil;&atilde;o realizada torna o percurso mais econ&ocirc;mico e direto.
&Eacute; uma daquelas teorias contraintuitivas que o tr&acirc;nsito nos mostra: devagar e sempre pode ser melhor do que o caminho mais r&aacute;pido. Essa maneira de trabalhar hoje j&aacute; funciona em diferentes pa&iacute;ses onde a UPS atua, incluindo onde h&aacute; a m&atilde;o inglesa, como Austr&aacute;lia e Reino Unido por exemplo.
<h2 dir="ltr">Seguran&ccedil;a</h2>
Essa pol&iacute;tica tamb&eacute;m torna a dire&ccedil;&atilde;o mais segura, de acordo com dados estadunidenses de tr&aacute;fego. Em vias de m&atilde;o dupla, a curva &agrave; esquerda &eacute; considerada mais perigosa, j&aacute; que geralmente acontece contra o fluxo de ve&iacute;culos.
Um estudo da Associa&ccedil;&atilde;o Nacional de Seguran&ccedil;a no Tr&acirc;nsito Rodovi&aacute;rio dos EUA mostrou que 22,2% das colis&otilde;es ocorreram em curvas &agrave; esquerda, enquanto somente 1,2% das curvas &agrave; direita resultou em acidentes. Al&eacute;m disso, virar contra o fluxo de ve&iacute;culos &eacute; tr&ecirc;s vezes mais perigoso para pedestres, de acordo com informa&ccedil;&otilde;es de planejamento de tr&acirc;nsito da cidade de Nova York, nos EUA.
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No entanto, infelizmente isso n&atilde;o quer dizer que a economia se aplica a n&oacute;s, pobres mortais. Como geralmente realizamos o mesmo trajeto casa-trabalho-casa, n&atilde;o h&aacute; por que evitar curvas &agrave; esquerda, mas sim buscar o caminho mais curto ou eficiente.
Wayne Gerdes, autor da t&eacute;cnica usada para ampliar o rendimento dos autom&oacute;veis, defende que o melhor &eacute; analisar todas as possibilidades de trajeto para eliminar interrup&ccedil;&otilde;es desnecess&aacute;rias, como obras. &ldquo;Nunca pare de procurar o melhor caminho, j&aacute; que o tr&aacute;fego, as rodovias e as condi&ccedil;&otilde;es das vias mudam ao longo do ano. Se um percurso tem uma nova rotat&oacute;ria, experimente-a! Esse &eacute; um exemplo de como &eacute; poss&iacute;vel evitar sinais de tr&acirc;nsito e economizar tempo e combust&iacute;vel&rdquo;, conclui.
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Por que caminhões da UPS quase nunca viram à esquerda?

Imagem de Aquecimento global: será possível resfriar o planeta usando geoengenharia?  no megacurioso

Cientistas testam hipóteses para conter o aumento da temperatura do planeta Terra sem causar grandes prejuízos para a humanidade

De acordo com dados da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108645-spacex-promete-teste-tripulado-de-voo-comercial-da-nasa-para-abril-de-2019.htm" target="_blank" title="SpaceX promete teste tripulado de voo comercial da NASA para abril de 2019">NASA</a>, 2016 e 2017 foram os anos mais quentes da Hist&oacute;ria, com temperaturas m&eacute;dias (em geral 0,9 e 1 &ordm;C) superiores &agrave;s registradas nos &uacute;ltimos 70 anos. Se nada for feito para contornar o aquecimento global e a mudan&ccedil;a clim&aacute;tica, o futuro n&atilde;o guarda um cen&aacute;rio positivo para a humanidade. 
Rachel Bidermann, diretora-executiva da WRI e membro da Rede de Especialistas em Conserva&ccedil;&atilde;o da Natureza, explica que diversos pa&iacute;ses assinaram o Acordo de Paris, para conter o aumento da temperatura em no m&aacute;ximo 2 &ordm;C at&eacute; 2020, mas a meta est&aacute; cada vez mais dif&iacute;cil de ser alcan&ccedil;ada. &ldquo;Mesmo que o objetivo consiga ser atingido, o que parece cada vez mais improv&aacute;vel, ainda assim estamos diante de grandes consequ&ecirc;ncias, como extin&ccedil;&atilde;o de esp&eacute;cies, eventos clim&aacute;ticos extremos e muitos outros impactos&rdquo;, explica ela. 
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Enquanto ainda se debate a exist&ecirc;ncia ou n&atilde;o do aquecimento global em algumas partes do globo, em outros locais cientistas est&atilde;o estudando meios para controlar os efeitos da mudan&ccedil;a clim&aacute;tica. Uma dessas op&ccedil;&otilde;es estaria possivelmente na geoengenharia.
Para o pesquisador Jonathan Proctor, do Departamento de Economia Agr&iacute;cola e Recursos da Universidade da Calif&oacute;rnia em Berkeley, um caminho seria imitar o efeito que as erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas t&ecirc;m no planeta Terra. Ele e mais quatro cientistas publicaram, no in&iacute;cio de agosto deste ano, um <a href="https://www.nature.com/articles/s41586-018-0417-3" target="_blank">artigo na revista Nature</a> com os resultados encontrados.
<h2>Modelos baseados na natureza</h2>
Quando um vulc&atilde;o entra em erup&ccedil;&atilde;o, libera milhares de part&iacute;culas na atmosfera que acabam bloqueando parcialmente a luz do Sol. Com isso, temos uma reda&ccedil;&atilde;o da temperatura no planeta, o que &eacute; ben&eacute;fico diante do cen&aacute;rio de eleva&ccedil;&atilde;o constante das temperaturas. No entanto, h&aacute; outros fatores a serem considerados nessa equa&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;Sombrear o planeta mant&eacute;m as coisas mais frias, o que ajuda as culturas a crescer melhor. Mas as plantas tamb&eacute;m precisam da luz do sol para crescer, ent&atilde;o o bloqueio da luz solar pode afetar o crescimento. Para a agricultura, os impactos da geoengenharia solar s&atilde;o iguais em magnitude aos benef&iacute;cios&rdquo;, disse o pesquisador.&nbsp;
O modelo proposto por Proctor e seu colega Solomon Hsiang seria o mesmo que abrir um grande guarda-chuva sobre o planeta. &ldquo;O problema em descobrir as consequ&ecirc;ncias da geoengenharia solar &eacute; que n&atilde;o podemos fazer um experimento em escala planet&aacute;ria sem realmente implantar a tecnologia. O avan&ccedil;o aqui foi perceber que poder&iacute;amos aprender algo estudando os efeitos das gigantescas erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas que a geoengenharia tenta copiar&rdquo;, analisou em entrevista para o portal Berkeley News.
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O caso do Monte Pinatubo, nas FIlipinas, foi um dos que inspiraram os cientistas. Em 1991, o vulc&atilde;o liberou cerca de 20 milh&otilde;es de toneladas de di&oacute;xido de enxofre na atmosfera, o que reduziu em cerca de 2,5% a incid&ecirc;ncia de luz e reduziu a temperatura m&eacute;dia global em aproximadamente meio grau Celsius (quase 1 grau Fahrenheit).
No entanto, ao analisar o desempenho da agricultura no per&iacute;odo de 1979 a 2009, notou-se que a falta de sol causada pelos aeross&oacute;is liberados tamb&eacute;m prejudicou o desempenho das planta&ccedil;&otilde;es de soja, arroz, milho e trigo.
A conclus&atilde;o continua sendo uma velha conhecida de ambientalistas e cientistas de todo o mundo: segundo Proctor, &eacute; preciso atuar na raiz do problema e reduzir a emiss&atilde;o de carbono. Rachel Bidermann refor&ccedil;a a ideia: &ldquo;somente com mudan&ccedil;as comportamentais e estruturais combinadas vamos conseguir frear o aquecimento global. &Eacute; preciso mudar a matriz energ&eacute;tica com urg&ecirc;ncia e sair do modelo f&oacute;ssil. Utilizar fontes renov&aacute;veis e sustent&aacute;veis como energia solar e e&oacute;lica, investir em agricultura de baixo carbono, por exemplo&rdquo;, afirma a executiva. Caso os esfor&ccedil;os n&atilde;o sejam suficientes, a&iacute; sim &eacute; bom termos planos de geoengenharia para tentar salvar o Planeta Terra.
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Aquecimento global: será possível resfriar o planeta usando geoengenharia? 

Imagem de 10 coisas que talvez você ainda não sabia sobre múmias egípcias no megacurioso

Confira a lista que preparamos para saciar o Indiana Jones que mora em você

A civiliza&ccedil;&atilde;o eg&iacute;pcia &eacute; fascinante por diversos motivos. Desde as constru&ccedil;&otilde;es realizadas na &eacute;poca, planta&ccedil;&otilde;es, toda a tecnologia desenvolvida e at&eacute; as pinturas, tudo tem um simbolismo e um significado. Os rituais f&uacute;nebres s&atilde;o um grande exemplo, por isso listamos 10 fatos que voc&ecirc; provavelmente n&atilde;o saiba sobre esse povo.
<h3 dir="ltr">10 - O pre&ccedil;o</h3>
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Somente nobres eg&iacute;pcios passavam pelo processo de mumifica&ccedil;&atilde;o. Isso acontecia n&atilde;o s&oacute; pelo t&iacute;tulo, mas tamb&eacute;m pelo valor da brincadeira. De acordo com escritos de um viajante de 60-57 a.C., cerca de 30 quilos de prata eram o pre&ccedil;o da mumifica&ccedil;&atilde;o mais cara em uma das &eacute;pocas de poss&iacute;vel infla&ccedil;&atilde;o.
Atualmente, os custos dos suprimentos usados no processo somam cerca de R$ 15,5 mil, mas as empresas especializadas cobram cerca de US$ 70 mil (cerca de R$ 289 mil) para mumificar desde entes queridos a animais de estima&ccedil;&atilde;o.
<h3 dir="ltr">9 - M&uacute;mias medicinais</h3>
Entre 400 d.C. e o s&eacute;culo XIX, aparentemente m&uacute;mias eram usadas como rem&eacute;dios! Os europeus acreditavam que elas eram embalsamadas com betume natural, o que poderia ter efeitos medicinais, segundo a cren&ccedil;a da &eacute;poca. No entanto, isso era in&uacute;til, j&aacute; que os eg&iacute;pcios usavam resina, na verdade&nbsp;&mdash; o que &eacute; igualmente inefetivo.
Na Idade M&eacute;dia, a ideia de que corpos mumificados tinham poderes medicinais ainda era forte e, na falta de m&uacute;mias, corpos desidratados de criminosos eram usados. H&aacute; ind&iacute;cios hist&oacute;ricos de um processo chamado melifica&ccedil;&atilde;o, que consistia em mumificar corpos em mel para depois serem usados como medicamentos.
<h3 dir="ltr">8 - M&uacute;mias de estima&ccedil;&atilde;o</h3>
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Al&eacute;m de nobres e fara&oacute;s, os animais de estima&ccedil;&atilde;o eram mumificados. Alguns, inclusive, eram criados especificamente para esse fim. Como os deuses eg&iacute;pcios eram representa&ccedil;&otilde;es de animais (como a deusa Bastet, que tem corpo humano e cabe&ccedil;a de um felino, por exemplo), fazia sentido embalsamar gatos, macacos, peixes, crocodilos e at&eacute; bois como oferenda e homenagem &agrave;s divindades.
<h3 dir="ltr">7 - Prepara&ccedil;&atilde;o para o p&oacute;s-vida</h3>
Composta por muitos deuses, a pr&aacute;tica religiosa dos eg&iacute;pcios &eacute; um tema &agrave; parte, e a mumifica&ccedil;&atilde;o &eacute; uma cap&iacute;tulo importante do processo, tanto para o aspecto espiritual quanto para o econ&ocirc;mico, j&aacute; que diversos profissionais eram envolvidos. Para eles, a morte era somente uma passagem para a pr&oacute;xima fase e n&atilde;o o fim, por isso era essencial manter o corpo intacto e ter os pertences essenciais consigo para essa nova fase.
Quando algu&eacute;m morria, acreditava-se que viria o julgamento, realizado pelo deus Os&iacute;ris e por 42 ju&iacute;zes. An&uacute;bis, o deus da mumifica&ccedil;&atilde;o, guiaria o morto atrav&eacute;s de sua jornada, e Thoth, o deus da sabedoria, pesava a alma do falecido, que viajaria com Ra pela vida ap&oacute;s a morte.
<h3 dir="ltr">6 - Beleza at&eacute; depois de morto</h3>
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Como o processo de mumifica&ccedil;&atilde;o servia para preparar o corpo para o p&oacute;s-vida, era importante garantir uma boa impress&atilde;o. O corpo dos homens era pintado de vermelho e o das mulheres, de amarelo. Os olhos eram substitu&iacute;dos por pequenas cebolas, a princ&iacute;pio; depois, passaram a usar pedras ou vidro.
Perucas ou l&atilde; tran&ccedil;ada direto no cabelo tamb&eacute;m fazia parte da arruma&ccedil;&atilde;o. J&aacute; as unhas ganhavam pintura de henna, conforme evid&ecirc;ncias encontradas nas m&atilde;os do fara&oacute; Ramses I. Curiosamente, alguns tipos de maquiagem usadas pelo eg&iacute;pcios existem at&eacute; hoje &mdash; &eacute; o caso do kajal, l&aacute;pis de olho &agrave; base de carv&atilde;o, muito usado no Oriente.
<h3 dir="ltr">5 - Processo natural</h3>
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Antrop&oacute;logos acreditam que o processo longo e elaborado de mumifica&ccedil;&atilde;o usado pelos eg&iacute;pcios foi inspirado pela regi&atilde;o des&eacute;rtica, que naturalmente mumificava os mortos. Os corpos enterrados na areia eram preservados pelo clima seco e &aacute;rido; por isso, a civiliza&ccedil;&atilde;o eg&iacute;pcia come&ccedil;ou a acreditar que a decomposi&ccedil;&atilde;o era algo n&atilde;o natural e que deveria ser evitado.
No entanto, somente depois de 800 anos a remo&ccedil;&atilde;o de &oacute;rg&atilde;os foi incorporada ao processo. Estima-se que as m&uacute;mias come&ccedil;aram a ser enterradas em tumbas e sarc&oacute;fagos h&aacute; cerca de 5,5 mil anos.
<h3 dir="ltr">4 - Posi&ccedil;&atilde;o dos bra&ccedil;os</h3>
A maneira como os bra&ccedil;os da m&uacute;mia eram deixados tamb&eacute;m &eacute; importante e indica o per&iacute;odo em que o processo foi realizado. Bra&ccedil;os cruzados sobre o peito, por exemplo, foram muito usados para a realeza. A era pr&eacute;-din&aacute;stica foi marcada por m&uacute;mias que cobriam o rosto com as m&atilde;os, com bra&ccedil;os cruzados na altura dos cotovelos. J&aacute; na &eacute;poca do Imp&eacute;rio M&eacute;dio do Egito, entre 2050 a.C. e 1710 a.C., as m&uacute;mias eram enterradas com as m&atilde;os na lateral do corpo.
Durante o per&iacute;odo de Rams&eacute;s II, os mortos tinham os bra&ccedil;os cruzados sobre a parte inferior do corpo. Bra&ccedil;os cruzados com as m&atilde;os nos ombros indicam um per&iacute;odo posterior da hist&oacute;ria eg&iacute;pcia. Os bra&ccedil;os cruzados eram usados apenas no Imp&eacute;rio Novo para a realeza.
<h3 dir="ltr">3 - Op&ccedil;&otilde;es mais baratas</h3>
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No antigo Egito, as classes mais pobres n&atilde;o conseguiam bancar um processo de mumifica&ccedil;&atilde;o completo para seus entes queridos. A op&ccedil;&atilde;o era apenas enrolar o corpo e fazer o processo de desidrata&ccedil;&atilde;o sem retirar os &oacute;rg&atilde;os internos. Com o c&eacute;rebro era considerado o menos importante, era tamb&eacute;m o &uacute;ltimo a ser retirado, o que poderia ser notado caso o nariz do cad&aacute;ver estivesse intacto (sim, ele sa&iacute;a por ali).
Os muito pobres, por sua vez, s&oacute; enrolavam o corpo do morto e o deixavam no deserto para secar. As cavidades eram ent&atilde;o lavadas com solvente, e o enterro era feito em um cemit&eacute;rio. J&aacute; os nobres e ricos ganhavam o processo completo, com direito a tumbas especiais, com inscri&ccedil;&otilde;es e pinturas do Livro dos Mortos, Textos da Pir&acirc;mide e Textos do Sarc&oacute;fago.
<h3 dir="ltr">2 - Vasos canopos</h3>
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Tudo na civiliza&ccedil;&atilde;o eg&iacute;pcia tem uma raz&atilde;o e um significado, principalmente o ritual f&uacute;nebre. Com o come&ccedil;o da retirada dos &oacute;rg&atilde;os, esse procedimento tamb&eacute;m ganhou um simbolismo: os vasos canopos, onde eram armazenados cada parte removida, representavam os quatro filhos de H&oacute;rus. Cada frasco tinha uma cabe&ccedil;a diferente: babu&iacute;no, chacal, humano e falc&atilde;o. A posi&ccedil;&atilde;o deles na tumba tamb&eacute;m mostrava os pontos cardeais, associados &agrave;s deusas &Iacute;sis, N&eacute;ftis, Neit e Serket.
<h3 dir="ltr">1 - A maldi&ccedil;&atilde;o da m&uacute;mia</h3>
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Pode-se dizer que esse fato &eacute; fake news. As maldi&ccedil;&otilde;es foram inventadas muito tempo depois, para evitar a a&ccedil;&atilde;o de saqueadores de t&uacute;mulos e o desrespeito aos mortos. Cientistas que avaliaram os locais e o conte&uacute;do das tumbas j&aacute; comprovaram que n&atilde;o h&aacute; nada de perigoso.
Advert&ecirc;ncias escritas contra a abertura de tumbas eg&iacute;pcias datam da Idade M&eacute;dia e discorrem sobre as qualidades sobrenaturais das m&uacute;mias. A mais famosa &eacute; a do t&uacute;mulo do rei Tutanc&acirc;mon, e o fato de o homem que financiou a escava&ccedil;&atilde;o ter morrido de uma doen&ccedil;a transmitida por mosquito incentivou o mito. Howard Carter, que descobriu o t&uacute;mulo, morreu 16 anos depois. &nbsp;
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10 coisas que talvez você ainda não saiba sobre múmias egípcias

Imagem de Culpado ou inocente? Justiça revê caso de condenação à pena de morte no megacurioso

Entenda como a execução de um jovem de 14 anos levantou debates profundos nos Estados Unidos

Um dos casos mais controversos da hist&oacute;ria estadunidense foi a condena&ccedil;&atilde;o e a execu&ccedil;&atilde;o de George Stinney Jr. O jovem de 14 anos, que em um espa&ccedil;o de apenas 83 dias foi acusado, julgado e executado no estado da Carolina do Sul, foi considerado a pessoa mais jovem a passar pela pena de morte nos Estados Unidos, no s&eacute;culo XX. Ap&oacute;s 70 anos, seu julgamento foi anulado.
<h2 dir="ltr">O caso</h2>
Em 1944, a segrega&ccedil;&atilde;o racial nos Estados Unidos ainda era muito forte. Os tra&ccedil;os dos embates entre brancos e negros eram claramente definidos. Vizinhan&ccedil;as eram separadas, havia escolas diferentes para as crian&ccedil;as com base na cor da pele, e tudo era feito para que o universo de brancos e o de negros n&atilde;o se cruzassem.
No dia 24 de mar&ccedil;o de 1944, duas meninas brancas estavam procurando flores pelos campos de Alcolu, uma cidade rural da Carolina do Sul. Pararam para pedir informa&ccedil;&atilde;o a um jovem negro, o que j&aacute; era muito incomum para a &eacute;poca, e seguiram seu caminho. No dia seguinte, Betty June Binniker, de 11 anos, e Mary Emma Thames, 7 anos, foram encontradas mortas pr&oacute;ximo a um campo coberto de palha de milho.
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O caso chocou a comunidade pelo grau de viol&ecirc;ncia: as meninas foram espancadas at&eacute; a morte, seus cr&acirc;nios foram quebrados em virtude da for&ccedil;a utilizada. Elas foram encontradas na vizinhan&ccedil;a negra da cidade, e a suspeita caiu sobre a &uacute;ltima pessoa que as tinha visto: George Stinney Jr.
<h2 dir="ltr">A pris&atilde;o</h2>
Aime Ruffner, irm&atilde; de George, estava em casa com o jovem quando duas viaturas se aproximaram da sua casa. Ela, com 8 anos na &eacute;poca, conta que aquela imagem &eacute; clara como a luz do dia. Em casa, estavam apenas ela, o irm&atilde;o do meio, Johnny, e Stinney. Os oficiais brancos chegaram, algemaram e levaram os dois irm&atilde;os sem nem ao menos comunicar os pais das crian&ccedil;as. O irm&atilde;o de George foi solto pouco tempo depois.
Aime conta que as &uacute;ltimas palavras trocadas com seu irm&atilde;o foram as seguintes: &ldquo;oh George, voc&ecirc; est&aacute; me deixando? Onde voc&ecirc; est&aacute; indo?&rdquo;, e o garoto replicou dizendo para a jovem encontrar seus pais e informar que eles haviam sido levados. Essa foi a &uacute;ltima vez em que ela viu o irm&atilde;o com vida.
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<h2>O processo e o julgamento</h2>
Desde sua pris&atilde;o at&eacute; o julgamento, George n&atilde;o p&ocirc;de receber visitas dos pais. Segundo os oficiais respons&aacute;veis, o jovem teria confessado o crime, sem a presen&ccedil;a de um advogado ou de familiares &mdash;&nbsp;apenas George e os oficiais. No local onde as meninas foram encontradas havia pouco sangue, o que indicava que elas n&atilde;o tinham sido mortas ali, mas sim removidas de outro lugar.
A confiss&atilde;o apresentada pela defesa mudou algumas vezes durante o processo, sempre buscando adequar-se ao que a acusa&ccedil;&atilde;o apresentava. A pr&oacute;pria arma do crime variou: primeiro foi um peda&ccedil;o de ferro, depois uma lan&ccedil;a e, por fim, um prego de ferrovia. Seu advogado de defesa n&atilde;o chamou nenhuma testemunha (mesmo a irm&atilde; de George tendo alegado que estava com o irm&atilde;o na hora do crime) tampouco recorreu da decis&atilde;o do j&uacute;ri.
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Ali&aacute;s, o j&uacute;ri era constitu&iacute;do por 12 pessoas brancas que, ap&oacute;s um julgamento de apenas 2 horas, definiram o r&eacute;u culpado das acusa&ccedil;&otilde;es. Sua senten&ccedil;a: pena de morte via cadeira el&eacute;trica.
<h2 dir="ltr">Vida ap&oacute;s condena&ccedil;&atilde;o</h2>
O pai de George foi demitido de onde trabalhava, e sua fam&iacute;lia foi for&ccedil;ada a se mudar em virtude de toda a repercuss&atilde;o do caso. Em apenas 83 dias, o jovem foi preso, julgado, condenado e executado. Franzino, mal cabia na cadeira el&eacute;trica.
Muito tempo depois, em 2014, a ju&iacute;za Carmen Tevis Mullen anulou o julgamento, pois considerou que os procedimentos foram irregulares e feriram os direitos do jovem.
Como os documentos do julgamento de George se perderam com o tempo, um novo julgamento n&atilde;o p&ocirc;de ser realizado (al&eacute;m da falta de documentos e da arma do crime, a maior parte das testemunhas n&atilde;o est&atilde;o vivas). Ent&atilde;o, o m&aacute;ximo que coube a Carmen foi anular o julgamento, sem entrar no m&eacute;rito sobre inoc&ecirc;ncia ou n&atilde;o.
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Culpado ou inocente? Justiça revê caso de condenação à pena de morte

Imagem de Menina do napalm: conheça a história dramática por trás da imagem icônica no megacurioso

A foto de Kim Phuc fugindo após um ataque de napalm marcou a vida de todos os envolvidos

Seja nos livros de Hist&oacute;ria ou nos jornais, com certeza voc&ecirc; j&aacute; viu essa imagem e talvez saiba que ela representa um per&iacute;odo sombrio da hist&oacute;ria da humanidade, por diversas raz&otilde;es: a Guerra do Vietn&atilde;. A menina que foge desesperadamente em dire&ccedil;&atilde;o ao fot&oacute;grafo &eacute; Kim Phuc, na &eacute;poca com apenas 9 anos de idade.
Ela corria de um ataque a&eacute;reo de napalm, subst&acirc;ncia altamente inflam&aacute;vel chamada de fogo l&iacute;quido, produzida &agrave; base de gasolina gelificada. Seu corpo estava coberto pelo l&iacute;quido que queima a pele a quase 800 &ordm;C mesmo sem pegar fogo, o que explica a express&atilde;o de dor e p&acirc;nico de Kim.
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Do outro lado, Nick Ut, o fot&oacute;grafo que flagrou o momento em que dois avi&otilde;es americanos lan&ccedil;aram quatro bombas de napalm sobre a cidade, para desalojar os vietcongues. Ele estava no pa&iacute;s desde 1965, com seu irm&atilde;o jornalista que acabou falecendo. Nick ent&atilde;o ocupou seu lugar no escrit&oacute;rio da Associated Press em Saigon e aprendeu a usar uma c&acirc;mera fotogr&aacute;fica para registrar o conflito.
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<h2 dir="ltr">O dia fat&iacute;dico</h2>
No dia 8 de junho de 1972, os destinos de Nick e Kim se cruzaram, o que alterou para sempre a vida de ambos, sem contar o impacto que aquela fotografia teve na guerra. Longa, brutal e sem sentido, a Guerra do Vietn&atilde; durou cerca de 16 anos e matou milhares de pessoas no Vietn&atilde; do Norte, Vietn&atilde; do Sul, Laos e Camboja.
Somente de 1963 a 1973, 388 mil toneladas de napalm foram lan&ccedil;adas sobre o Vietn&atilde;, o que representa uma quantidade 10 vezes maior do que a usada na Coreia e 20 vezes superior &agrave; lan&ccedil;ada no Pac&iacute;fico.
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Quando Kim e v&aacute;rias outras pessoas cruzaram a espessa cortina de fuma&ccedil;a que o bombardeio causou, encontraram Nick e outros rep&oacute;rteres que cobriam o conflito. Ele contou, em entrevista &agrave; NBC News, que aquele momento o marcou para sempre. &ldquo;Vi v&aacute;rias pessoas carregando crian&ccedil;as j&aacute; mortas no colo, inclusive a av&oacute; de Kim com um menino que morreu no momento em que tirei a foto. Quando olhei no visor da minha c&acirc;mera, notei a menina correndo com os bra&ccedil;os abertos vindo em minha dire&ccedil;&atilde;o&rdquo;, descreve ele, que se questionou por que ela estava sem roupas.
Nick acompanhou a menina, tirando fotos, e foi a&iacute; que notou que seu corpo estava banhado em napalm e as roupas j&aacute; tinham sido queimadas. &ldquo;Quando vi o estado de suas costas, seus bra&ccedil;os, chorei pensando 'ela vai morrer em breve, ela n&atilde;o vai sobreviver'&rdquo;. Foi a&iacute; que ele colocou Kim na van e seguiu em dire&ccedil;&atilde;o ao hospital.
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Um ano depois daquele momento, Nick Ut ganhou o pr&ecirc;mio Pulitzer com a foto que se tornou um s&iacute;mbolo do horror da guerra e mudou o curso da hist&oacute;ria. Kim permaneceu internada por mais de 1 ano no hospital em tratamento e passou por cerca de 17 cirurgias.
<h2 dir="ltr">Supera&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s o horror</h2>
Morando&nbsp;atualmente em Toronto, no Canad&aacute;, ela lidera uma funda&ccedil;&atilde;o que leva seu nome &mdash; Kim Foundation International&nbsp;&mdash;, idealizada para ajudar crian&ccedil;as v&iacute;timas de conflitos armados, e &eacute; embaixadora da boa vontade da Unicef. Ela afirma que sempre pensa no que teria acontecido se aquela foto n&atilde;o tivesse sido tirada: &ldquo;certamente eu teria morrido&rdquo;, analisa em entrevista ao jornal El Pa&iacute;s.
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O fot&oacute;grafo, atualmente aposentado, conta que cobriu diversos bombardeios de napalm, mas nunca conseguiu uma imagem como a de Kim. Em 1977, ele saiu do Vietn&atilde; e se mudou para Hollywood, onde acompanhou momentos ic&ocirc;nicos de celebridades norte-americanas.
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Menina do napalm: conheça a história dramática por trás da imagem icônica

Imagem de Você sabe com que frequência deve trocar os lençóis? no megacurioso

Quando bater aquela preguiça de lavar a roupa de cama, é melhor pensar duas vezes

Cansado de dormir sozinho, sem um moz&atilde;o para chamar de seu? Seus problemas acabaram. Basta deixar sua roupa de cama por mais de uma semana, e voil&agrave;! Voc&ecirc; ter&aacute; praticamente uma festa do pijama com a companhia de milhares de &aacute;caros, bact&eacute;rias e fungos, de acordo com o microbiologista da Universidade de Nova York Philip Tierno. &Eacute; claro que esse cen&aacute;rio n&atilde;o &eacute; nada positivo, na verdade, e pode trazer doen&ccedil;as e problemas de pele. &nbsp;
A solu&ccedil;&atilde;o, segundo o especialista, &eacute; trocar fronhas e len&ccedil;&oacute;is uma vez por semana &ndash; mas aten&ccedil;&atilde;o&nbsp;&ndash; caso voc&ecirc; use pijama! Se esse n&atilde;o &eacute; o caso, pode aumentar a frequ&ecirc;ncia de lavagem da roupa de cama. O motivo est&aacute; na troca de c&eacute;lulas e no suor que nosso corpo produz.
O ser humano passa pelo menos um ter&ccedil;o da vida na cama e produz cerca de 98,5 litros de suor por ano e se o clima estiver &uacute;mido e quente, est&aacute; criado o ambiente perfeito para a prolifera&ccedil;&atilde;o de &aacute;caros e bact&eacute;rias. Tamb&eacute;m podemos acrescentar nessa festa outras excre&ccedil;&otilde;es corporais, p&oacute;len, poeira, polui&ccedil;&atilde;o e mais subst&acirc;ncias que nos tocam no dia a dia. Tudo isso acumulado em um local que deveria ser limpo e confort&aacute;vel&nbsp;&ndash; n&atilde;o uma reuni&atilde;o de microrganismos.
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Todas essas subst&acirc;ncias se acumulam durante a semana em sua cama e podem causar desde alergias, coceira e irrita&ccedil;&atilde;o de pele at&eacute; doen&ccedil;as. &ldquo;Mesmo que voc&ecirc; n&atilde;o seja al&eacute;rgico, pode desenvolver uma resposta al&eacute;rgica &agrave; exposi&ccedil;&atilde;o de micr&oacute;bios e outras subst&acirc;ncias&rdquo;, afirma Tierno. A situa&ccedil;&atilde;o piora se o dono da cama estiver com algum machucado ou irrita&ccedil;&atilde;o de pele, pois o local pode facilmente ser contaminado.
Al&eacute;m da roupa de cama, &eacute; importante tamb&eacute;m lavar travesseiros, cobertas e edredons com frequ&ecirc;ncia, de prefer&ecirc;ncia em &aacute;gua quente. Considerar a compra de novos travesseiros a cada 2 anos e a troca do colch&atilde;o a cada 5 anos tamb&eacute;m vai ajudar a sa&uacute;de e a qualidade do sono.
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Você sabe com que frequência deve trocar os lençóis?

Imagem de Ao infinito e além! Diversas curiosidades sobre caminhadas espaciais  no megacurioso

O que demora mais: o mês de agosto ou um astronauta fora da nave? 

&ldquo;Um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade&rdquo;. Esta talvez seja a frase mais famosa que marca a chegada do homem &agrave; Lua. Neil Armstrong foi o respons&aacute;vel por imortalizar esse feito, em 20 de julho de 1969.
Hoje, quase 50 anos depois, miss&otilde;es espaciais est&atilde;o um pouco mais comuns e contam com mais tecnologia e facilidades. Toda essa evolu&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m desperta curiosidades; por exemplo, qu&atilde;o r&aacute;pido anda um astronauta quando est&aacute; em uma caminhada espacial ou quais s&atilde;o as temperaturas no espa&ccedil;o? Vamos falar um pouco sobre isso aqui.
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Nem s&oacute; de caminhadas na Lua vivem os astronautas. Grande parte das miss&otilde;es s&atilde;o compostas por caminhadas espaciais, ou EVA &mdash; que, traduzido para o portugu&ecirc;s, significa atividade extraveicular. A sigla &eacute; utilizada para descrever qualquer a&ccedil;&atilde;o desempenhada fora de um ve&iacute;culo no espa&ccedil;o, como quando h&aacute; necessidade de efetuar reparos, experimentos cient&iacute;ficos, estudos sobre o ambiente, entre outros. O primeiro astronauta a realizar o ato foi o russo Alexei Leonov, em 18 de mar&ccedil;o de 1965, em uma breve caminhada de 10 minutos.
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Existe at&eacute; um recorde mundial para maior n&uacute;mero de caminhadas espaciais, que pertence a outro russo, Anatoly Solovyev. Ele tem em seu curr&iacute;culo 16 repeti&ccedil;&otilde;es para a atividade. Enquanto no in&iacute;cio da era espacial uma EVA levava alguns minutos, hoje, na esta&ccedil;&atilde;o espacial, pode durar at&eacute; algumas horas.
Apesar do nome, n&atilde;o &eacute; bem uma caminhada de fato. Segundo o astronauta Douglas Wheelock, o termo mais apropriado seria bal&eacute; na ponta dos dedos. Ele brinca que o melhor exerc&iacute;cio que se pode fazer para estar bem preparado para ir ao espa&ccedil;o &eacute; utilizar equipamentos para fortalecer as m&atilde;os, j&aacute; que &eacute; necess&aacute;rio bastante for&ccedil;a para impulsionar o pr&oacute;prio corpo e, depois, para segur&aacute;-lo quando tiver de parar.
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J&aacute; a velocidade &eacute; limitada por v&aacute;rios fatores. Como a gravidade &eacute; bem diferente da que experienciamos aqui na Terra, &eacute; necess&aacute;rio utilizar cord&otilde;es para que seja poss&iacute;vel manter os astronautas presos e evitar que saiam flutuando perdidos no espa&ccedil;o. Com isso, a estimativa &eacute; de que se movimentem a 0,5 m/s, aproximadamente 1,8 km/h. At&eacute; existe a possibilidade de que eles andem mais rapidamente, por&eacute;m &eacute; preciso minimizar os riscos; afinal, um erro pode ser fatal.
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Como se n&atilde;o bastasse a movimenta&ccedil;&atilde;o limitada, ainda &eacute; necess&aacute;rio lidar com mudan&ccedil;as abruptas de temperatura. Por n&atilde;o possuir uma prote&ccedil;&atilde;o atmosf&eacute;rica, a varia&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia na regi&atilde;o onde fica a esta&ccedil;&atilde;o espacial vai de -150 &ordm;C a 120 &ordm;C, podendo chegar a at&eacute; 250 &ordm;C!
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Ao infinito e além! Diversas curiosidades sobre caminhadas espaciais 

Imagem de Grandes felinos também cospem bolas de pelo? no megacurioso

Confira o que dizem os especialistas sobre esse momento tão embaraçoso dos felinos

Os felinos, tanto os grandes quanto os pequenos, sempre despertaram fortes sentimentos em n&oacute;s, humanos. H&aacute; quem ame e tamb&eacute;m quem os odeie, mas &eacute; imposs&iacute;vel ficar impass&iacute;vel diante desses ca&ccedil;adores natos cheios de charme e mist&eacute;rio.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/9ofGvpdVbOc?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
De acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), divulgada em 2016, existem cerca de 22 milh&otilde;es de gatos de estima&ccedil;&atilde;o no Brasil. Quem tem um desses em casa sabe de dois fatos importantes. Primeiro, os gatos dom&eacute;sticos s&atilde;o, sim, praticamente uma miniatura dos grandes felinos das selvas (com ressalvas, claro). De acordo com os especialistas Beverly e Dereck Joubert, que realizaram document&aacute;rios tanto nas vers&otilde;es menores como nas maiores das feras, a diferen&ccedil;a &eacute; praticamente o tamanho.&nbsp;
Outro fato importante que os donos de gatos conhecem &eacute; que a fraqueza desses animais est&aacute; talvez em seu maior hobby:&nbsp;lamber seus pr&oacute;prios pelos, tarefa que ocupa praticamente metade do pouco tempo que passam acordados. Quem j&aacute; assistiu &agrave; cena de uma bola de pelo sendo expelida sabe que qualquer gato perde sua dignidade nesse momento.
Isso acontece porque, ao se lamberem, os gatos deslizam a l&iacute;ngua&nbsp;&mdash; que &eacute; &aacute;spera justamente para realizar essa tarefa &mdash;&nbsp;pela pelagem, o famoso banho de gato. Nisso, os pelos soltos acabam sendo engolidos e, como n&atilde;o s&atilde;o digeridos pelo sistema digestivo, viram bolas dentro dos animais. De tempos em tempos, s&atilde;o expelidas (geralmente nos tapetes, claro), para alegria dos donos de todo o mundo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/18/18204141102263.jpg" alt=" />
Os grandes felinos selvagens tamb&eacute;m t&ecirc;m l&iacute;nguas com cerdas, mas geralmente s&atilde;o usadas para limpar os ossos das ca&ccedil;as e n&atilde;o para higiene pr&oacute;pria apenas, segundo descreve a pesquisadora do Centro de Le&otilde;es da Universidade de Minnesota, Natalia Borrego. Ela afirma que, apesar de a fisiologia ser a mesma entre os animais, esse comportamento n&atilde;o &eacute; visto na selva. O que se ouve com certa frequ&ecirc;ncia &eacute; um som muito parecido com o de cuspir bolas de pelo, mas &eacute; t&iacute;pico rugido ou chamado de contato dos le&otilde;es.&nbsp;
H&aacute; exce&ccedil;&otilde;es, claro, mas a&iacute; a interfer&ecirc;ncia humana parece pesar mais. Felinos selvagens de menor tamanho, como servais e jaguatiricas, quando mantidos em cativeiro, podem desenvolver bolas de pelo tamb&eacute;m. Alguns especialistas apostam que o que muda &eacute; a dieta, em geral composta por ra&ccedil;&atilde;o e alimentos processados, e que isso levaria a essa condi&ccedil;&atilde;o t&atilde;o vergonhosa para os gatos.
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Em 2013, o caso do tigre Ty ficou famoso. Ele teve que ser operado na Fl&oacute;rida (EUA) para retirar um amontado de 1,8 kg. A cirurgia aconteceu depois que o tratador notou que o animal estava se alimentando em menor quantidade e apresentava sinais de abatimento. Os veterin&aacute;rios realizaram diversos exames no tigre de 17 anos at&eacute; descobrirem o problema.
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Luiza Lafuente