Imagem de Agente laranja usado durante a Guerra do Vietnã ainda gera contaminação no megacurioso

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar do Agente Laranja &ndash; uma subst&acirc;ncia que foi largamente usada durante a Guerra do Vietn&atilde; &ndash;, n&atilde;o &eacute; mesmo? Embora muitos pensem nesse material como sendo uma devastadora arma qu&iacute;mica, a verdade &eacute; que ele consiste em uma combina&ccedil;&atilde;o de herbicidas e, at&eacute; hoje, alguns de seus componentes s&atilde;o empregados na agricultura.
<h2>Sequelas terr&iacute;veis</h2>
Mas, na guerra, o agente laranja foi utilizado pelas tropas norte-americanas com o objetivo de destruir florestas e cultivos vietnamitas, e as estimativas oficiais apontam que mais de 80 milh&otilde;es de litros dele foram despejados sobre o territ&oacute;rio. Acontece que, na pressa de produzir grandes quantidades do herbicida na &eacute;poca, os componentes n&atilde;o foram devidamente purificados, resultando em uma grande quantidade de dioxina tetraclorodibenzodioxina na composi&ccedil;&atilde;o do agente.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Wikimedia Commons / Dom&iacute;nio P&uacute;blico)
O problema &eacute; que esse composto &eacute; altamente cancer&iacute;geno e milhares de pessoas, entre vietnamitas e norte-americanos, acabaram sendo expostas &agrave; dioxina e desenvolvendo graves condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de. Al&eacute;m de doen&ccedil;as de pele e disfun&ccedil;&otilde;es hep&aacute;ticas, uma grande parcela da popula&ccedil;&atilde;o local acabou desenvolvendo c&acirc;nceres e s&iacute;ndromes neurol&oacute;gicas irrevers&iacute;veis, sem falar no n&uacute;mero de gestantes que perderam seus beb&ecirc;s ou tiveram filhos com s&eacute;rias malforma&ccedil;&otilde;es. S&oacute; que os pesadelos causados pelo agente laranja n&atilde;o terminaram com o fim da guerra, n&atilde;o!
<h2>Heran&ccedil;a</h2>
Segundo Tom Hale, do site <a href="https://www.iflscience.com/environment/agent-orange-continues-to-haunt-vietnam/" target="_blank" rel="noopener">IFLScience!</a>, uma pesquisa recente, apresentada por cientistas da Universidade Estadual de Iowa e da Universidade de Illinois, revelou que a dioxina despejada pelas tropas dos EUA ainda est&aacute; presente no solo e, consequentemente, na &aacute;gua, nos peixes, nos rebanhos e nos alimentos cultivados &ndash; e consumidos pelos vietnamitas &ndash;, mesmo se passando mais de 50 anos do fim do conflito.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Wikimedia Commons / USAF)
At&eacute; hoje a popula&ccedil;&atilde;o sofre com as sequelas causadas pela contamina&ccedil;&atilde;o causada pelo agente laranja, e os levantamentos realizados pelos pesquisadores apontaram a presen&ccedil;a de dioxina em n&iacute;veis ainda perigosos nas imedia&ccedil;&otilde;es de cidades habitadas por milh&otilde;es de pessoas. Para solucionar o problema, os autores sugerem que, para que o composto possa ser completamente eliminado, o solo dos locais mais afetados seja incinerado.
Essa medida, como voc&ecirc; bem pode imaginar, exigiria um imenso investimento para ser levada a cabo, mas, al&eacute;m de eliminar completamente a dioxina do solo, consiste em uma alternativa mais eficiente (e permanente) do que transportar o material contaminado a um aterro, por exemplo, op&ccedil;&atilde;o que, no futuro, geraria custos relacionados com o tratamento da &aacute;rea e monitoramento ambiental.

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Agente laranja usado durante a Guerra do Vietnã ainda gera contaminação

Imagem de Samoieda “cãotora” é superfofa e tem mais seguidores no Instagram que você! no megacurioso

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Samoieda “cãotora” é superfofa e tem mais seguidores no Instagram que você!

Imagem de 3 mamíferos extintos são identificados graças ao cocô de crocodilos no megacurioso

Quem diria que os crocodilos poderiam ter importância arqueológica!

Tudo bem que os crocodilos s&atilde;o verdadeiros &ldquo;f&oacute;sseis vivos&rdquo;, mas voc&ecirc; alguma vez imaginou que esses animais poderiam ter algo ver com a preserva&ccedil;&atilde;o dos ossos de esp&eacute;cies extintas? Foi isso o que um time de pesquisadores descobriu ao analisar uma por&ccedil;&atilde;o de fragmentos coletados ao longo de v&aacute;rias d&eacute;cadas e guardados em acervos de diversos museus.
Segundo Tom Hale, do site <a href="https://www.iflscience.com/plants-and-animals/fossilized-bones-pooped-out-by-crocodiles-reveal-new-mammal-species/" target="_blank" rel="noopener">IFLScience!</a>, os cientistas descobriram que os fragmentos de ossos fossilizados pertencem a 3 esp&eacute;cies distintas de mam&iacute;feros que, at&eacute; 300 anos atr&aacute;s, mais ou menos, habitavam as Ilhas Cayman, no Caribe, que ficam a pouco mais de 430 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia de Cuba.
<h2>A&ccedil;&atilde;o protetora</h2>
As criaturas foram identificadas como sendo roedores das esp&eacute;cies Capromys pilorides lewisi, Geocapromys caymanensis e Nesophontes hemicingulus por meio de exames anat&ocirc;micos e de DNA, e o mais interessante &eacute; que os f&oacute;sseis mostram sinais de terem sido engolidos &ndash; e depois defecados &ndash; por crocodilos-cubanos (Crocodylus rhombifer), processo que, curiosamente, em vez de destruir, ajudou a preservar os ossos.
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Antiga ilustra&ccedil;&atilde;o que mostra um dos animais extintos (Reprodu&ccedil;&atilde;o / IFLScience! / Mark Catesby / ZSL)
Os f&oacute;sseis foram coletados entre a d&eacute;cada de 30 e 90, mas existem registros hist&oacute;ricos de que Francis Drake, o famoso navegante ingl&ecirc;s, teria avistado os mam&iacute;feros quando esteve na ilha no s&eacute;culo 16. Segundo descreveram Drake e seus tripulantes, as criaturas pareciam pequenos gatos e coelhos, e os pesquisadores suspeitam que foram os animais introduzidos pelos colonizadores que chegaram depois, entre eles, gatos e ratos vindos com as embarca&ccedil;&otilde;es, que ca&ccedil;aram as esp&eacute;cies at&eacute; a extin&ccedil;&atilde;o.
Foi dessa forma, ali&aacute;s, que muitas outras esp&eacute;cies de animais que viviam nas ilhas do caribe, como macacos e pregui&ccedil;as, acabaram desaparecendo, e entender exatamente como se deu a extin&ccedil;&atilde;o dessas criaturas pode ajudar os cientistas a encontrar formas de evitar que novas extin&ccedil;&otilde;es aconte&ccedil;am.

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3 mamíferos extintos são identificados graças ao cocô de crocodilos

Imagem de Esta artista cria ilusões de óptica insanas com maquiagem. Veja! no megacurioso

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Esta artista cria ilusões de óptica insanas com maquiagem. Veja!

Imagem de Ursos-polares estão fazendo cocô com purpurina em nome da Ciência no megacurioso

Só para encher os unicórnios de ciúmes

Imagine que voc&ecirc; precisasse coletar amostras de fezes de ursos-polares mantidos em cativeiro, mas apenas de indiv&iacute;duos espec&iacute;ficos. Como voc&ecirc; faria para saber que o coc&ocirc; que voc&ecirc; precisa selecionar para os exames foi produzido pelo urso que faz parte do seu estudo? Os cientistas de um centro de conserva&ccedil;&atilde;o e pesquisa de animais amea&ccedil;ados do Zool&oacute;gico de Cincinnati, nos EUA, encontrou uma forma &ldquo;brilhante&rdquo; de fazer isso!
<h2>Ci&ecirc;ncia colorida</h2>
De acordo com Madison Dapcevich, do site <a href="https://www.iflscience.com/plants-and-animals/polar-bears-are-pooping-out-glitter-in-the-name-of-science/" target="_blank" rel="noopener">IFLScience!</a>, os pesquisadores come&ccedil;aram a adicionar purpurina &ndash; e &agrave;s vezes corante aliment&iacute;cio &ndash; &agrave;s refei&ccedil;&otilde;es dos ursos-polares, para que, dessa forma, n&atilde;o ocorra confus&atilde;o na hora coletar as amostras e de examinar os coc&ocirc;s em laborat&oacute;rio, e eles saibam qual animal defecou exatamente o qu&ecirc;.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / The Maryland Zoo in Baltimore)
Essa artimanha se faz necess&aacute;ria porque o centro &ndash; chamado Lindner Center for Conservation and Research of Endangered Wildlife ou CREW &ndash; abriga mais de 30 mil amostras congeladas de fezes de ursos-polares, coletadas a partir de 63 animais de 30 zool&oacute;gicos diferentes. A iniciativa &eacute; parte de um projeto criado para estudar como funciona o ciclo de reprodu&ccedil;&atilde;o dos ursos-polares, j&aacute; que o processo &eacute; pra l&aacute; de complexo e n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil de ser observado na natureza.
<h2>Complexidades</h2>
Para se ter ideia, segundo os cientistas, os ursos-polares apenas acasalam em determinadas &eacute;pocas do ano e a ovula&ccedil;&atilde;o das f&ecirc;meas &eacute; induzida pela atividade sexual. Al&eacute;m disso, elas podem apresentar um tipo de fertiliza&ccedil;&atilde;o na qual o embri&atilde;o se desenvolve at&eacute; certa etapa, o processo &eacute; suspenso por v&aacute;rios meses, e s&oacute; volta a se tornar ativo mais tarde, geralmente no outono. 
Sem falar que as f&ecirc;meas podem apresentar pseudogesta&ccedil;&otilde;es e grandes varia&ccedil;&otilde;es hormonais &ndash; e, sem a realiza&ccedil;&atilde;o de exames mais invasivos, na maioria das vezes &eacute; imposs&iacute;vel dizer se elas realmente est&atilde;o gestando filhotes ou n&atilde;o. A coleta de fezes permite que os pesquisadores descubram quando uma ursa est&aacute; gr&aacute;vida e acompanhem o ciclo reprodutivo de diversos exemplares, uma vez que normalmente 1 ou 2 delas tem ursinhos no ano. Fazer o mesmo tipo de estudo e acompanhamento com animais vivendo na natureza seria imposs&iacute;vel e, sem adicionar purpurina e outros marcadores &agrave;s refei&ccedil;&otilde;es das f&ecirc;meas mantidas em cativeiro, seria bem mais trabalhoso separar o coc&ocirc; que interessa para os fins do estudo.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Polar Bear Endangered)
A pesquisa &eacute; superimportante, visto que os ursos-polares s&atilde;o animais que est&atilde;o sofrendo enormemente com a perda de habitat e com o degelo causado pelo aquecimento global &ndash; al&eacute;m de viverem nas regi&otilde;es &aacute;rticas, esses animais usam as plataformas de gelo para poder ca&ccedil;ar &ndash;, e com a fome e a perda de peso, pode ser que as f&ecirc;meas n&atilde;o sejam capazes de gerar mais filhotes. 
Outro problema &eacute; que &eacute; extremamente dif&iacute;cil conseguir que essas os ursos-polares reproduzam em cativeiro, portanto, compreender em detalhe como o ciclo se d&aacute; pode permitir que os cientistas encontrem formas de ajudar os animais. E como os respons&aacute;veis pelo projeto tamb&eacute;m receberam amostras de fezes de outras esp&eacute;cies &ndash; como guepardos, hipop&oacute;tamos e rinocerontes &ndash;, outras criaturas podem se beneficiar da iniciativa.

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Ursos-polares estão fazendo cocô com purpurina em nome da Ciência

Imagem de Desastre ambiental acelera desintegração de naufrágios da 2ª Guerra Mundial no megacurioso

Se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; de Hist&oacute;ria, sabe que existe um grande n&uacute;mero de embarca&ccedil;&otilde;es e submarinos que foram destru&iacute;dos durante a Segunda Guerra Mundial e que, hoje, formam um verdadeiro museu no fundo do oceano. No entanto, um desastre ambiental de gigantescas propor&ccedil;&otilde;es que ocorreu no Golfo do M&eacute;xico em 2010 est&aacute; pondo em risco esses artefatos, acelerando a sua desintegra&ccedil;&atilde;o.
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(IFLScience!/BOEM)
O incidente em quest&atilde;o foi o vazamento em uma plataforma de petr&oacute;leo chamada Deepwater Horizon que, na ocasi&atilde;o, resultou em mais de 4,9 milh&otilde;es de barris sendo despejados no mar. O evento se tornou uma das maiores cat&aacute;strofes ambientais de todos os tempos, afetando seriamente os ecossistemas e os animais marinhos de uma enorme &aacute;rea na regi&atilde;o. Contudo, de acordo com Tom Hale, do site <a href="https://www.iflscience.com/editors-blog/deepwater-horizon-oil-spill-is-corroding-away-nazi-subs-and-shipwrecks/" target="_blank" rel="noopener">IFLScience!</a>, um estudo recente apontou que, al&eacute;m de causar destrui&ccedil;&atilde;o de vida, o desastre est&aacute; acelerando a desintegra&ccedil;&atilde;o dos naufr&aacute;gios.
<h2>Hist&oacute;ria em risco</h2>
Segundo levantamentos realizados pelos cientistas, o vazamento de petr&oacute;leo proporcionou uma colossal quantidade de &ldquo;comida&rdquo; &ndash; na forma de elementos como o carbono e o enxofre &ndash; &agrave;s bact&eacute;rias anaer&oacute;bias que habitam o leito oce&acirc;nico no Golfo do M&eacute;xico, fazendo com que as popula&ccedil;&otilde;es explodissem em tamanho. Ent&atilde;o, esses organismos acabaram por formar uma esp&eacute;cie de biofilme capaz de se aderir &agrave;s superf&iacute;cies do que quer que se encontre no fundo do mar, e essa camada de bact&eacute;rias tem como caracter&iacute;stica ter efeito corrosivo.
Em outras palavras, o desastre tornou as &aacute;guas mais erosivas e, consequentemente, os artefatos que se encontram no fundo do mar est&atilde;o sofrendo com a sua a&ccedil;&atilde;o. O estado de v&aacute;rios navios e submarinos vem sendo monitorado h&aacute; algum tempo, e os pesquisadores registraram que as embarca&ccedil;&otilde;es est&atilde;o se desintegrando em ritmos alarmantes.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o/New Scientist/BOEM)
Uma delas consiste em um submarino U-166 nazista, cuja miss&atilde;o durante a guerra era atacar e afundar embarca&ccedil;&otilde;es navais e mercantes no Atl&acirc;ntico, e que acabou naufragando em 1942. O submarino foi descoberto em sua sepultura submarina ap&oacute;s uma ca&ccedil;ada arqueol&oacute;gica em 2001, mas, desde o vazamento da Deepwater Horizon, uma imensa &aacute;rea de sua estrutura foi corro&iacute;da, e o submarino est&aacute; se desintegrando rapidamente.
Outras embarca&ccedil;&otilde;es na regi&atilde;o est&atilde;o sofrendo o mesmo destino, e os cientistas est&atilde;o realizando uma variedade de estudos para tentar compreender melhor como os vazamentos de petr&oacute;leo interferem no ambiente marinho e como esses desastres afetam as estruturas que se encontram no fundo do mar, mas ficou claro que a cat&aacute;strofe da Deepwater Horizon continua fazendo estragos, mesmo tantos anos depois de ter acontecido.

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Desastre ambiental acelera desintegração de naufrágios da 2ª Guerra Mundial

Imagem de Você soube? Descobriram o astro mais distante já observado no Sistema Solar no megacurioso

Voc&ecirc; sabe a que dist&acirc;ncia a Terra se encontra do Sol? Perto de 150 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros, em m&eacute;dia! Pois um time de pesquisadores descobriu um astro que se encontra a uma dist&acirc;ncia 140 vezes superior &agrave; que existe entre o nosso planeta e a nossa estrela, rendendo a esse corpo o t&iacute;tulo de objeto celeste mais distante j&aacute; observado. Para se ter ideia de qu&atilde;o longe ele se encontra, Plut&atilde;o fica 40 vezes mais distante do que o nosso mundo fica do Sol.
<h2>Objeto misterioso</h2>
De acordo com Cristian Rus, do site <a href="https://www.xataka.com/espacio/descubren-nuevo-misterioso-objeto-sistema-solar-lejano-encontrado-fecha" target="_blank" rel="noopener">Xataka</a>, a descoberta aconteceu enquanto astr&ocirc;nomos do Instituto Carnegie de Ci&ecirc;ncia, em Washington, nos EUA, realizavam observa&ccedil;&otilde;es e analisavam dados relacionados com a busca do Planeta 9, um corpo celeste que, segundo apontam as evid&ecirc;ncias, embora n&atilde;o tenha sido &ldquo;visto&rdquo; ainda, orbitaria nos confins do Sistema Solar, em uma regi&atilde;o chamada Nuvem de Oort, e teria massa equivalente a 10 vezes &agrave; da Terra.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Carnegie Institution for Science / Scott S. Sheppard / David Tholen)
A descoberta ainda precisa ser confirmada, uma vez que o objeto celeste foi observado apenas uma vez, e existem muitos mist&eacute;rios envolvendo esse corpo celeste que n&atilde;o precisam ser desvendados. Como as observa&ccedil;&otilde;es foram apenas preliminares, os cientistas n&atilde;o conhecem, por exemplo, a sua &oacute;rbita, composi&ccedil;&atilde;o ou formato, nem sabem dizer quais s&atilde;o as dimens&otilde;es do astro.
<h2>&ldquo;Muito, muito distante&rdquo;</h2>
Tudo o que se sabe at&eacute; agora &eacute; que o objeto se encontra no limite do que pode ser observado a partir da tecnologia da qual dispomos e que se trata de um astro que reflete pouqu&iacute;ssima luz. Entretanto, apesar de ser um mist&eacute;rio ainda, o corpo celeste j&aacute; ganhou nome.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Carnegie Institution for Science / Scott S. Sheppard / Roberto Molar Candanosa)
Como a (poss&iacute;vel) descoberta aconteceu ap&oacute;s a identifica&ccedil;&atilde;o de um planeta-an&atilde;o situado a uma dist&acirc;ncia 120 vezes superior &agrave; que existe entre a Terra e o Sol que foi apelidado de &ldquo;FarOut&rdquo; &ndash; algo como &ldquo;Muito Distante&rdquo; em tradu&ccedil;&atilde;o livre &ndash;, o novo corpo celeste vem sendo chamado de &ldquo;FarFarOut&rdquo; ou &ldquo;Muito, Muito Distante&rdquo;. Esse primeiro astro, por sinal, foi descoberto em dezembro passado e ganhou o t&iacute;tulo de objeto mais distante j&aacute; observado, mas periga perder o lugar caso os astr&ocirc;nomos confirmem a exist&ecirc;ncia do astro anunciado agora.
O legal da identifica&ccedil;&atilde;o do FarFarOut &eacute; que, ao estar t&atilde;o absurdamente longe, o astro pode ajudar os astr&ocirc;nomos a desvendar mais mist&eacute;rios sobre os limites do Sistema Solar. Al&eacute;m disso, a observa&ccedil;&atilde;o de objetos t&atilde;o distantes est&aacute; demonstrando que os confins da nossa vizinhan&ccedil;a gal&aacute;ctica parecem ser muito mais &ldquo;habitados&rdquo; do que se pensava, e repleto de diversidade.

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Você soube? Descobriram o astro mais distante já observado no Sistema Solar

Imagem de Dia Internacional da Mulher: entenda o que é e a importância da Sororidade no megacurioso

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar no termo &ldquo;Sororidade&rdquo;? Ele tem a sua origem na palavra &ldquo;soror&rdquo; do latim, que significa &ldquo;irm&atilde;&rdquo; e, basicamente, se refere a organiza&ccedil;&otilde;es compostas por mulheres com interesses em comum que se unem para que, juntas, e com base em ideais como o companheirismo, o altru&iacute;smo, a solidariedade e a empatia, ajudem umas &agrave;s outras a conquistarem seus objetivos e vencerem desafios.
O voc&aacute;bulo &ldquo;sororidade&rdquo; tamb&eacute;m pode ser compreendido como o oposto de &ldquo;fraternidade&rdquo; &ndash; originado do termo &ldquo;frater&rdquo; em latim que, por sua vez, significa &ldquo;irm&atilde;o&rdquo; &ndash;, e sua ess&ecirc;ncia est&aacute; fortemente ligada ao feminismo e, portanto, se trata de um tema bastante relevante para ser debatido hoje, no Dia Internacional da Mulher.
<h2>Irmandade</h2>
Apesar de se inspirar na no&ccedil;&atilde;o de irmandade, a sororidade &eacute; um conceito muito mais amplo do que isso. Ele engloba aspectos relacionados com a luta pela reivindica&ccedil;&atilde;o da igualdade entre g&ecirc;neros e que tocam dimens&otilde;es &eacute;ticas, pol&iacute;ticas e pr&aacute;ticas desse movimento. Al&eacute;m disso, a sororidade se apoia na ideia de n&atilde;o julgamento entre as mulheres e do enfraquecimento de estigmas e preconceitos que se enraizaram na nossa sociedade.
Mas, veja, embora a sororidade esteja relacionada com a ideia de &ldquo;luta&rdquo; por ideais e conquistas em comum no universo feminino, as a&ccedil;&otilde;es se d&atilde;o no sentido de oferecer apoio e de se colocar no lugar da outra pessoa para, assim encontrar maneiras de oferecer ajuda m&uacute;tua e tornar a conviv&ecirc;ncia entre mulheres t&atilde;o diversas mais harm&ocirc;nica.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Meetup)
Assim, o prop&oacute;sito da sororidade &eacute; o de estabelecer redes de apoio entre as mulheres no mundo atual &ndash; onde a viol&ecirc;ncia, o abuso, a desigualdade de oportunidades e a falta de respeito contra a mulher se tornou t&atilde;o prevalente &ndash;, independentemente de elas sejam nossas amigas ou completas desconhecidas.
E n&oacute;s mencionamos o feminismo no in&iacute;cio da mat&eacute;ria, n&eacute;? Pois &eacute; importante frisar que o feminismo e a sororidade s&atilde;o coisas distintas, apesar de que ele n&atilde;o poderia existir sem ela. Isso porque, enquanto o feminismo consiste em um conjunto de ideologias focadas na cria&ccedil;&atilde;o de uma sociedade mais justa e igualit&aacute;ria para as mulheres, &eacute; a sororidade que propicia a uni&atilde;o e o fortalecimento dos la&ccedil;os entre elas &ndash; sem os quais as batalhas feministas seriam in&uacute;teis.
<h3 class="uk-text-center">.....</h3>
Marie Curie &eacute; a newsletter da NZN que traz conte&uacute;do para mulheres e discute, toda semana, um tema que tenha impacto na maneira como voc&ecirc; trabalha, se posiciona e se relaciona com a sociedade. Para se inscrever e receber um e-mail todas as quintas-feiras,&nbsp;<a href="http://mariecurie.com.br/" target="_blank">clique aqui</a>.

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Dia Internacional da Mulher: entenda o que é e a importância da Sororidade

Imagem de Descobertos altos índices de contaminação em baleias no Hemisfério Sul no megacurioso

Que os n&iacute;veis de polui&ccedil;&atilde;o nos mares n&atilde;o param de aumentar n&atilde;o &eacute; segredo para ningu&eacute;m, e os cientistas inclusive j&aacute; descobriram fragmentos de pl&aacute;stico e outros detritos em algumas das regi&otilde;es mais remotas e profundas do oceano &ndash; materiais esses que podem prejudicar incont&aacute;veis formas de vida. Agora, um estudo revelou que baleias-azuis que habitam o Hemisf&eacute;rio Sul tamb&eacute;m est&atilde;o se tornando v&iacute;timas da contamina&ccedil;&atilde;o das &aacute;guas.
<h2>Amea&ccedil;a de extin&ccedil;&atilde;o</h2>
De acordo com C&eacute;sar Mu&ntilde;oz, do site <a href="https://www.fayerwayer.com/2019/02/ballenas-quimicos-sur/" target="_blank" rel="noopener">FayerWayer</a>, a situa&ccedil;&atilde;o j&aacute; havia sido detectada em animais do Hemisf&eacute;rio Norte em um grau mais severo, mas a pesquisa &ndash; realizada por um cientista do Instituto de Qu&iacute;mica da Universidade de Barcelona, na Espanha &ndash; revelou que o problema pode ser mais abrangente e grave do que se pensava.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / BBC Earth)
Segundo C&eacute;sar, o estudo envolveu a an&aacute;lise de amostras de 37 baleias, coletadas no litoral do Chile por uma ONG do pa&iacute;s chamada Centro de Conservaci&oacute;n Cet&aacute;cea, focada na conserva&ccedil;&atilde;o de esp&eacute;cies de cet&aacute;ceos e seus ecossistemas. Os exames revelaram a presen&ccedil;a de diversos qu&iacute;micos, entre eles os policlorobifenilos e os hexaclorobenzenos, compostos altamente contaminantes e de degrada&ccedil;&atilde;o bastante lenta, nas camadas adiposas das baleias.
A descoberta &eacute; preocupante porque as baleias-azuis (Balaenoptera musculus) &ndash; que, com seus 30 metros de comprimento e at&eacute; 200 toneladas de peso, s&atilde;o os maiores animais em exist&ecirc;ncia na Terra &ndash; quase entraram em extin&ccedil;&atilde;o por conta da ca&ccedil;a durante o s&eacute;culo 20. In&uacute;meras iniciativas de preserva&ccedil;&atilde;o e a cria&ccedil;&atilde;o de um tratado internacional de prote&ccedil;&atilde;o meados dos anos 60 conseguiram que as popula&ccedil;&otilde;es se recuperassem um pouco ao longo dos anos, mas, desde a d&eacute;cada de 70, esses cet&aacute;ceos se encontram na lista de animais amea&ccedil;ados de extin&ccedil;&atilde;o.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / EurekAlert! / Florian Schulz)
Atualmente, embora as baleias-azuis tenham voltado a ser ca&ccedil;adas no litoral japon&ecirc;s, infelizmente, as maiores amea&ccedil;as a esses animais s&atilde;o a perda de habitat e a contamina&ccedil;&atilde;o por agentes t&oacute;xicos, e a pesquisa realizada pelo cientista catal&atilde;o sugere que, pelo menos no que diz respeito &agrave; presen&ccedil;a de compostos qu&iacute;micos, o problema est&aacute; ganhando mais espa&ccedil;o no mundo &ndash; e aumentando as chances de que esses espantosos animais desapare&ccedil;am do planeta.

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Descobertos altos índices de contaminação em baleias no Hemisfério Sul

Imagem de Deficiência de vitamina D pode ter efeito bastante negativo sobre o cérebro no megacurioso

Voc&ecirc; j&aacute; deve saber que a defici&ecirc;ncia de vitamina D pode gerar uma variedade de problemas de sa&uacute;de, como uma maior probabilidade de contrair infec&ccedil;&otilde;es, de desenvolver depress&atilde;o, sofrer perda de densidade &oacute;ssea e de apresentar cardiopatias &ndash; para citar alguns. Al&eacute;m disso, a falta dessa vitamina &ndash; geralmente provocada pela baixa exposi&ccedil;&atilde;o aos raios solares &ndash; tamb&eacute;m est&aacute; associada &agrave; perda de fun&ccedil;&otilde;es cognitivas e de mem&oacute;ria em pessoas de mais idade, assim como ao surgimento de condi&ccedil;&otilde;es como a esquizofrenia.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Dr. Weil)
No que diz respeito aos problemas mentais, apesar de existirem evid&ecirc;ncias de que a defici&ecirc;ncia de vitamina D possa ser a respons&aacute;vel pelo seu aparecimento, j&aacute; faz algum tempo que os cientistas v&ecirc;m tentando descobrir como, exatamente, a sua falta afeta o c&eacute;rebro. Nesse sentido, de acordo com Stephen Luntz, do site <a href="https://www.iflscience.com/brain/why-a-lack-of-vitamin-d-is-so-bad-for-the-brain/" target="_blank" rel="noopener">IFLScience!</a>, Thomas Burne, um pesquisador da Universidade de Queensland, na Austr&aacute;lia, fez algumas descobertas bem interessantes.
<h2>Mais importante do que se pensava</h2>
Segundo Stephen, durante experimentos com ratinhos de laborat&oacute;rio, Burne notou que os animais com defici&ecirc;ncia de vitamina D tinham suas redes perineuronais &ndash; estruturas relacionadas com a estabiliza&ccedil;&atilde;o e conex&atilde;o entre os neur&ocirc;nios &ndash; dramaticamente afetadas, especialmente na regi&atilde;o do hipocampo, &aacute;rea situada nos lobos temporais do c&eacute;rebro relacionada com diversas fun&ccedil;&otilde;es, como a mem&oacute;ria e a navega&ccedil;&atilde;o espacial, por exemplo.
Conforme explicou o cientista, as redes perineuronais aparentemente t&ecirc;m papel fundamental na forma&ccedil;&atilde;o de mem&oacute;rias e, nos ratinhos com defici&ecirc;ncia de vitamina D, o pesquisador notou uma maior dificuldade de aprendizado &ndash; comparado aos animais com redes intactas e n&iacute;veis de vitamina dentro do normal. Burne observou tamb&eacute;m que a parte esquerda do hipocampo dos ratinhos parecia ser menos afetada pela defici&ecirc;ncia do que a direita, que est&aacute; relacionada com a percep&ccedil;&atilde;o da realidade.
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Essas estruturas em verde s&atilde;o as redes perineuronais (Reprodu&ccedil;&atilde;o / IFLScience! / Universidade de Queensland / Phoebe Mayne)
Esse aspecto, ali&aacute;s, poderia explicar a rela&ccedil;&atilde;o encontrada entre a efici&ecirc;ncia de vitamina D durante a gesta&ccedil;&atilde;o e o diagn&oacute;stico de esquizofrenia, e evidencia que, segundo in&uacute;meros estudos j&aacute; apontaram e muitos cientistas suspeitavam, a vitamina D n&atilde;o &eacute; apenas vital para a boa sa&uacute;de do corpo, mas &eacute; ingrediente fundamental para a sa&uacute;de da mente.
Voltando &agrave;s redes perineuronais especificamente, pesquisas anteriores sugerem que a vitamina D parece exercer uma fun&ccedil;&atilde;o protetora sobre elas, prevenindo a a&ccedil;&atilde;o de determinadas enzimas sobre essas estruturas. Tamb&eacute;m existem estudos que revelaram que as redes perineuronais podem interferir no aprendizado de novas a&ccedil;&otilde;es, assim como a sua remo&ccedil;&atilde;o parece ter efeito positivo em pacientes diagnosticados com o Alzheimer.
De acordo com Burne, como as redes parecem sofrer altera&ccedil;&otilde;es em ratinhos adultos, ele espera que seja poss&iacute;vel reconstruir essas estruturas e, dessa forma, desenvolver novos tratamentos para diversos problemas mentais.

Maria Tamanini