7 motivos malucos pelos quais as pessoas decepam os próprios dedos

07/10/2014 às 06:054 min de leitura

Se você tivesse que escolher uma parte do seu corpo para simplesmente cortar fora, que parte escolheria? A verdade é que os dedos são alvos relativamente fáceis de serem selecionados nesse caso, afinal temos 20 deles e, por mais que o ideal seja não perder dedo algum, ficar com 19 pode parecer a ideia mais sensata para responder à pergunta bizarra que fizemos acima. A seguir, conheça alguns motivos completamente absurdos pelos quais algumas pessoas ficam sem dedos:

1 – Como forma de protesto

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Na Austrália, um protesto feito por um serial killer acabou virando notícia. Preso, o criminoso cortou o próprio dedo fora e enviou o pedaço retirado para o Tribunal Superior do país. A atitude foi uma forma de protesto contra as más condições da penitenciária na qual o criminoso estava detido. A atitude, contudo, pareceu não ter chamado a atenção do comissário de serviços corretivos, que fez um comentário debochado: “ele provavelmente nem sabia contar até 10”.

Arrancar o próprio dedo foi também a forma que 20 sul-coreanos encontraram para protestar contra políticos japoneses que demonstraram alegria ao visitar um memorial de guerra. Na China, um artista cortou seus dedos em protesto contra o governo chinês na Praça Tiananmen – em seguida, ele enterrou os dedos em um vaso de porcelana.

Nos EUA um político ativista, a favor do armamento civil, resolveu cortar o próprio dedo e entregou o pedaço retirado a um grupo de legisladores que debatiam a questão do controle de armas. O dedo não os convenceu a mudar de opinião.

2 – Pedido de casamento

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Para algumas pessoas, o pedido de casamento perfeito é o ápice de qualquer momento romântico. Geralmente a proposta envolve uma pessoa de joelhos abrindo uma caixinha com um anel de noivado ou uma aliança, certo? Mas é sempre bom lembrar que esse roteiro não é o escolhido por todo mundo, ainda que seja o mais popular.

O povo Khoikhoi, da África do Sul, tem um costume completamente diferente de tudo o que você já viu quando o assunto envolve pedidos de casamento. Lá, os membros do povoado estão acostumados a cortar os dedos quando ficam noivos.

Se um dos dois apaixonados acaba morrendo, o outro pode se casar de novo, mas vai precisar amputar mais um dedo. Nesse caso, o procedimento garante que o viúvo fique livre do espírito do morto. Não é à toa que por lá divórcios são raros – da mesma forma que segundos casamentos também devem ser.

3 – Autocanibalismo

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Tem gente que diz que algumas pessoas viciadas em roer unhas são comedoras de dedos. A afirmação é um exagero, claro, mas há, sim, quem coma os próprios dedos no que é conhecido como “autocanibalismo”. É o caso de Dave Playpenz, que acabou perdendo seu dedo em um acidente de moto. Um dos pedidos de Playpenz foi para ficar com o pedaço de seu dedo amputado. O que ele fez com o toquinho? Temperou, cozinhou e comeu.

Há outro caso de autocanibalismo famoso, do homem de Nova Zelândia que usou o próprio dedo para preparar uma sopinha. De acordo com o psiquiatra forense Erik Monasterio, que avaliou o caso, o paciente cozinhou o próprio dedo com vegetais. Depois de arrancar o dedo, o homem foi ao hospital.

Na Sérvia, um homem arrancou o próprio dedo e o comeu como forma de protesto por não ter condições de comprar comida – à época, o governo sérvio estava há muito tempo sem pagar os trabalhadores têxteis. Segundo o homem, a experiência “doeu com o inferno”.

4 – Crenças espirituais

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Em Gana há uma tribo, a Ashanti, que acredita que todo bebê recém-nascido tem a possibilidade de ser um fantasma. A lógica é assim: se a criança sobrevive mais do que oito dias, ela é tida como um ser humano normal, mas se ela morre antes desse período, ela é considerada um fantasma, filho de uma mãe fantasma que enviou seu filho ao mundo dos vivos por engano.

Nesse caso, todos os dedos do bebê morto são cortados fora e o corpo da criança é enterrado em meio ao lixo. Além disso, a família do bebê morto não pode demonstrar tristeza, pois é preciso que a suposta mãe fantasma entenda que não deve mais trazer bebês fantasmas ao mundo dos vivos.

Já os moradores do vilarejo Baboye, em Mali, na África, acreditam que espíritos malvados são os responsáveis pelos casos de mortes infantis. Lá, quando uma criança morre, acredita-se que o espírito maligno fica rondando o velório da criança morta para achar outras vítimas.

Para evitar que seus filhos pequenos também morram, os pais cortam os dedos das crianças e enterram junto com o corpo da criança morta. Assim, o espírito pode comer os dedinhos e talvez desista de provocar a morte das crianças “doadoras”.

5 – Pedir desculpas

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Nós já falamos bastante sobre a Yakuza aqui no Mega Curioso. O fato é que a organização japonesa – uma das mais perigosas e famosas do mundo – tem suas formas particulares de atuação. Quando um membro comete um erro, ele só vai provar que está realmente arrependido quando cortar um de seus dedos, embrulha-lo em seda e entrega-lo a seu chefe. Aliás, quanto maior o erro, maior é o pedaço do dedo cortado.

A prática, conhecida como yubitsume, permite que os líderes da organização tenham noção da confiança que podem depositar em seus submissos. Só para você ter ideia, cerca de 42% dos membros da Yakuza têm pelo menos um pedaço de algum dedo cortado. Além da confiança, a organização aceita dedos também como pagamentos de dívidas de jogo.

A tradição já é bastante antiga e teve início no Japão feudal, quando traições eram punidas com a retirada do mindinho, o que prejudicava o uso de armas. Por isso, os senhores feudais tinham total controle sobre seus inferiores.

6 – Cura

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O grupo indígena Shambaa, que vive na Tanzânia, tinha uma prática bem bizarra para resolver problemas visuais em crianças: antigamente, acreditava-se que amputar um dedo e pingar o sangue no olho problemático iria curar qualquer problema oftálmico.

7 – Morreu sem ter filhos?

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Na África Ocidental, quando um homem morre sem ter tido filhos, antes de ser enterrado, um de seus dedos mínimos é cortado e colocado em seu reto. Assim, olha só, o espírito do homem morto fica envergonhado e reencarna em uma mulher fértil que deve ser capaz de reproduzir e manter a tribo com membros suficientes para as próximas gerações.

O costume, obviamente, acaba fazendo com que os homens procurem não morrer sem ter pelo menos um rebento. Tudo para evitar ter o próprio dedo usado como supositório depois de morto.

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