5 histórias absurdas que vão aumentar seu repertório de bizarrices

10/11/2014 às 09:274 min de leitura

A semana está começando e, agora que você já descansou o suficiente – ou quase isso –, sua cabeça está pronta para assimilar alguns fatos bizarros que vamos simplesmente jogar na sua vida. A culpa, na verdade, é galera do Today I Found Out, que resolveu publicar uma série de histórias absurdas. Confira algumas delas a seguir:

1 – A boneca bizarra da Mattel

Se hoje já temos pessoas pensando em deixar a boneca Barbie com proporções mais realistas, nem sempre foi assim. A representação do corpo feminino em bonecas já foi mais bizarra do que se possa imaginar. Em 1975, a Mattel, uma das maiores fabricantes de brinquedos do mundo, lançou uma boneca que, com uma mexida no braço, crescia e ficava “adulta”.

O crescimento, contudo, não afetava apenas a altura da boneca, mas os seios dela também, que ficavam maiores. Então, basicamente, crianças de 1975 ganhavam de seus pais uma boneca cujos seios cresciam.

Quando criada, a ideia era que a bonequinha fosse uma pré-adolescente de quem a Barbie pudesse ser babá. Enquanto a Barbie tinha pouco mais de 29 cm de altura, a Skipper, como a boneca era chamada, tinha apenas 23 cm. A primeira Skipper produzida foi em 1964 e, desde então, várias versões da “irmãzinha” da Barbie foram lançadas, até que, em 1975, ela saiu na versão com seios em crescimento.

Quatro anos depois, a boneca tinha sido lançada na versão “Super Teen”, e as crianças já não precisavam rodar os braços da Skipper para que seus seios aumentassem de tamanho – agora ela já era oficialmente adolescente. Em 1985, a Mattel lançou a “Hot Stuff Skipper” – considerando que era um brinquedo, usar o termo “hot stuff” (“coisas picantes”, em uma tradução livre) é meio pesado, você não acha?

2 – Remédio no refrigerante

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O 7-UP, refrigerante de limão criado por Charles Grigg em 1929, já teve lítio em sua fórmula! Para quem não sabe, lítio é uma substância que começou a ser utilizada há pelo menos dois séculos em tratamentos psiquiátricos, por ser considerado um bom estabilizador de humor – até hoje a droga é indicada para alguns pacientes com transtorno bipolar.

O primeiro nome da bebida não era 7-UP, mas Big-Label Lithiated Lemon-Lime Soda. Como o nome era grande demais, o fabricante mudou para 7 UP Lithiated Lemon Soda e, em 1936, a bebida passou a ser chamada apenas de 7 UP.

3 – Sapatos de salto foram inventados para homens

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Senhoras e senhores, essa é de cair de costas: sapatos de salto, que hoje estão entre os itens mais adorados por muitas mulheres do mundo, foram originalmente criados para homens! Acredita-se que as primeiras pessoas a usarem saltos altos foram os guerreiros persas, por volta do século IX.

À época, o salto era utilizado para melhorar o desempenho daqueles que andavam a cavalo, para evitar que os pés dos guerreiros escorregassem nos estribos. Quando os cavaleiros persas foram até a Europa em 1599, pedir ajuda para acabar com o Império Otomano, os saltos altos chamaram a atenção e a tendência acabou sendo adotada pelos aristocratas europeus.

A partir daí, os sapatos de salto alto passaram a ser considerados símbolos de status que, de quebra, deixavam os homens mais altos e confiantes. O rei Luís XIV que o diga, afinal, por mais que fosse uma pessoa extremamente importante para a França, ele era um homem de baixa estatura (1,62 m), problema que foi resolvido como? Isso mesmo: com saltos altos.

Luís XIV não economizava no tamanho dos saltos de seus sapatos, que atingiam respeitosos 10 cm! Para se diferenciar do restante da corte, o rei mandou que todos os seus saltos fossem vermelhos e decretou que somente membros da alta sociedade poderiam usar saltos vermelhos.

Foi nos anos de 1600 que as mulheres começaram a usar saltos também, como uma forma de se buscar igualdade. Nesse ponto, não há como negar, elas definitivamente roubaram a cena.

4 – O idioma feito só com assovios

O Silbo Gomero é o idioma que a região de La Gomera, nas Ilhas Canárias, “fala”. Até aí, tudo bem. A questão é que, na verdade, essa linguagem é feita à base de assovios. De acordo com o Today I Found Out, antes da colonização espanhola, os moradores da região se comunicavam apenas com assovios. Hoje, apesar da Língua Espanhola ser difundida, a tradição dos assovios ainda é bastante forte.

Acredita-se que a linguagem original, usada pelos aborígenes Guanches, contava com algumas palavras também, ainda que a maior parte da comunicação fosse feita com os assovios. A linguagem surgiu quando os primeiros Guanches, vindos do norte da África, adaptaram as poucas palavras que utilizavam para os assovios.

Se você está se perguntando por que algum povo desenvolveria um idioma feito de assovios, saiba que se comunicar a longas distâncias antigamente não era assim tão simples, e, por isso, para mandar recados mesmo para quem estava longe, os assovios eram a melhor estratégia.

Nesse sentido, a ideia de criar um significado para cada tipo de assovio foi, realmente, incrível, principalmente porque essas pessoas estavam em um lugar cheio de montanhas, vales e desfiladeiros – nesse tipo de ambiente, um assovio pode viajar a até 3 km. Assoviar, portanto, era muito mais prático do que percorrer essa distância toda para mandar um recado.

5 – Pinball já foi um jogo ilegal!

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Em janeiro de 1920 os EUA aprovaram uma lei que proibia a produção, o transporte e a venda de álcool em todo o país. O período foi marcado por uma série de intervenções de ordem moral e, por isso, os jogos de apostas também foram proibidos.

Todas as máquinas que funcionam à base do depósito de moedinhas acabaram sendo proibidas por serem consideradas “jogos de azar”. O alvo mais procurado pela polícia à época eram as máquinas de pinball. Policiais frequentemente invadiam estabelecimentos que tinham essas máquinas, geralmente retirando o equipamento à força. Em seus comícios, políticos destruíam as máquinas de pinball diante do público, para mostrar que a lei estava sendo cumprida.

No dia 21 de janeiro de 1942 o pinball foi oficialmente banido da cidade de Nova York, o que acabou inspirando prefeitos de outras cidades norte-americanas a fazer o mesmo. Ainda era legal, no entanto, ter uma máquina de pinball em casa, para jogar com os amigos, sem qualquer tipo de cobrança.

Lógico que muitos estabelecimentos mantinham o jogo e o escondiam em locais mais escuros. No final das contas, a proibição acabou fazendo com que o design do pinball fosse remodelado, para parecer diferente e, talvez assim, enganar a fiscalização.

A proibição virou caso de tribunal em 1976, quando defensores do jogo o apontaram como não sendo mais uma máquina de apostas. Além disso, os defensores argumentaram que ele era saudável por testar a paciência, a coordenação motora e os reflexos do participante, o que o tornava um jogo de habilidades, não de sorte.

Roger Sharpe é o nome do cara que resolveu jogar uma partida nos tribunais para provar que, de fato, o jogo não dependia de sorte. E graças a ele o pinball se tornou legal novamente.

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