Professor passa 10 anos estudando a melhor maneira de lidar com um babaca

29/09/2017 às 05:282 min de leitura

Sabe aquela pessoa realmente babaca, cuja função na Terra parece ser a de causar problemas, irritar, atormentar a paz alheia? É o cidadão que se preocupa em prejudicar outras pessoas, que torce pelo fracasso alheio e que está sempre com um sorriso de canto de boca quando alguém se dá mal.

Robert Sutton, professor de Stanford, passou mais de uma década tentando descobrir qual é a melhor maneira de lidar com esse tipo de gente e de fazer com que a atitude de pessoas babacas não prejudique a nossa vida.

Depois de toda essa pesquisa, ele acabou escrevendo um livro que, além de classificar tipos diferentes de babacas, também nos ajuda a lidar melhor com essas pessoas desprezíveis.

Bom tomar nota

Um pinguim

Sutton explicou, em declaração publicada no The Independent, que babacas são pessoas que perturbam os outros, que agem com desrespeito e que fazem com que as pessoas sintam que sua energia está sendo drenada.

Ele conta que existem os babacas que agem de maneira vil sem ao menos se dar conta, justamente porque estão sempre olhando para o próprio umbigo. Nessa situação, ele nos aconselha a dizer a esse tipo de pessoa que ela está agindo de maneira egoísta, caso contrário, ela nunca vai perceber isso.

Depois, temos os babacas que agem de forma covarde e fazem de tudo para disfarçar as próprias atitudes – bancam os esquecidos, mas na verdade são fingidos mesmo. Ainda há os babacas maquiavélicos, que tem níveis mais altos de maldade e toma atitudes de caso pensado, para prejudicar as outras pessoas, sem sentir culpa por isso.

O babaca mais perigoso, no entanto, é o que o professor classifica como Judas, que colocam as pessoas em arapucas, de caso pensado, fingindo amizade. É aquela pessoa que não vai pensar duas vezes se precisar te trair.

Xô!

You suck

Para se livrar de criaturas babacas, você precisa reconhecê-las, lembrar que existem babacas de níveis diferentes e se distanciar. Sutton explica que ficar perto de gente babaca acaba fazendo de você uma pessoa babaca também, então é melhor ficar longe de quem apresenta traços de comportamento tóxico.

Depois disso, altere sua perspectiva sobre essa pessoa, para que você consiga se proteger. Mostre a essa pessoa, se for o caso, que você sente compaixão por ela ou ria de algo engraçado que ela disser – para Sutton, agir de forma legal com esse indivíduo babaca diminui as chances de ela sacanear você.

Por fim, Sutton nos sugere fazer do inimigo um amigo, tratando essa pessoa bem, com educação, simpatia e até afeto. Usando o Efeito Benjamin Franklin, Sutton nos explica que quando oferecemos ajuda a alguém que não vai com a nossa cara, é bem provável que essa pessoa passe a simpatizar mais conosco.

O pesquisador explicou que as pessoas se tornam babacas geralmente por estarem em contato com outros babacas em situações de poder, como no ambiente de trabalho.

Ainda assim, Sutton nos lembra de que puxar o tapete dos outros para subir na vida de alguma forma é uma escolha perigosa, até mesmo porque, quando somos desagradáveis com alguém, podemos esperar o mesmo tratamento em retorno, e, com o passar do tempo, vamos criando mais inimigos. 

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