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15 informações interessantes que você talvez não saiba sobre o Big Bang

23/09/2018 às 04:003 min de leitura

O termo “Big Bang”, como você deve saber, se refere à teoria mais aceita atualmente sobre o surgimento do Universo — e consiste no modelo cosmológico que descreve o evento que teria dado origem ao cosmos e tudo o que existe nele há cerca de 13,7 bilhões de anos. Entretanto, apesar de o princípio básico dessa famosa explicação ser bastante popular, existem vários aspectos que são menos conhecidos. Confira 15 deles a seguir:

1 – Segundo a teoria do Big Bang, durante o primeiro segundo de seu surgimento, o Universo se expandiu a uma velocidade superior à da luz.

2 – Ao contrário do que possa parecer, essa ideia não viola o princípio proposto por Albert Einstein de que nada pode viajar mais depressa do que a luz no Universo — afinal, o conceito não se aplica à velocidade de expansão do cosmos propriamente dito.

3 – A ideia de que o Universo começou a se expandir a partir de uma singularidade —  isto é, de um ponto infinitamente denso e concentrado — foi proposta originalmente por um astrofísico e padre católico belga chamado Georges Lamaître, em 1927.

Georges LamaîtreGeorges Lamaître, o padre belga cientista

4 – Em um primeiro momento, Einstein não deu muita bola para a proposta de Lamaître, já que o físico rejeitava a ideia de que o cosmos poderia ter se originado de um estado tão incrivelmente denso e minúsculo como o descrito pelo padre.

5 – Embora o nome “Big Bang” sugira que o Universo surgiu de uma descomunal explosão, a verdade é que a maioria dos cientistas concorda que o evento consistiu em uma imensa expansão.

6 – Voltando ao estado infinitamente denso e concentrado que teria dado origem ao Universo, ele é conhecido pelos nomes de “átomo primordial” ou, ainda, de “singularidade” e, de acordo com a teoria do Big Bang, consistia em um único ponto superquente e condensado com apenas alguns milímetros de tamanho e que continha toda a matéria que compõe o cosmos.

Albert EinsteinEinstein não ficou muito convencido quando ouviu a teoria pela primeira vez

7 – Muitos cientistas acreditam que, antes do surgimento dessa singularidade, não existia nada — ou seja, nem espaço, tempo ou energia.

8 – A “radiação cósmica de fundo em micro-ondas”, um tipo de radiação residual que pode ser detectada em todo o Universo e em todas as direções, é considerada a melhor evidência de que o Big Bang ocorreu.

9 – E por falar na radiação cósmica de fundo em micro-ondas, sua existência foi confirmada pelos cientistas Arno Penzias e Robert Woodrow Wilson em meados dos anos 60 — e, antes de descobrir do que se tratava, a dupla chegou a pensar que o sinal consistia em um problema na antena de seu equipamento provocado pelo cocô de pombos.

Modelo cósmico do Big BangModelo cósmico

10 – Além da radiação cósmica de fundo em micro-ondas, a expansão do Universo — segundo a Lei de Hubble-Humason —, a relativa abundância de matéria e a forma como as estruturas cósmicas de grande escala se distribuem no espaço servem de “pilares” para sustentar a teoria do Big Bang.

11 – Alguns cientistas acreditam que, logo após o Big Bang, todo o cosmos poderia ser habitável — e inclusive que alguns planetas poderiam ter abrigado formas de vida microbiana cerca de 15 milhões de anos depois da grande expansão inicial.

12 – Quem acabou batizando a teoria de “Big Bang” foi o astrônomo britânico Fred Hoyle, que usou o termo durante uma entrevista dada à BBC em 1949. Ironicamente, ele era um dos maiores críticos da teoria.

Big BangMais uma "grande expansão" do que uma "grande explosão"

13 – Na realidade, a teoria não surgiu de uma hora para outra. Para chegar ao ponto no qual se encontra atualmente, ela passou por um longo processo de desenvolvimento e contou com a colaboração de inúmeros cientistas.

14 – Apesar de a teoria do Big Bang ser largamente aceita, ainda existem fenômenos no Universo que não podem ser explicados por ela, como é o caso da energia escura e da matéria escura.

15 – De acordo com a teoria, a expansão do Universo continua sendo acelerada devido à ação da energia escura — um tipo de energia ainda desconhecido pela ciência e que compõe cerca de 72% do cosmos.

*Publicado em 6/11/2017

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