Ciência
17/07/2018 às 10:03•2 min de leitura
Muita gente acaba se rendendo a produtos piratas para poder ostentar uma marca, mesmo que ele saiba que não é verdadeira. Porém, em alguns casos, principalmente em questões culinárias, a galera nem sequer desconfia de que está levando gato por lebre e acaba consumindo falsificações! Confira algumas das mais comuns:
Sabe as ervilhas em conserva que você compra no mercado? Quase sempre NÃO são ervilhas! As enlatadas costumam ser uma mistura de soja, corante e metabissulfito de sódio, um componente que inclusive pode desenvolver câncer! Para fugir dessa roubada, compre ervilhas de produtores que indiquem a procedência e desconfia de ervilhas muito brilhantes.
A canela-do-ceilão, que é a que você gostaria de consumir, muitas vezes é substituída pela cássia, que tem aparência semelhante, mas é extraída de uma planta diferente. E só a canela tem os benefícios para a saúde que ela se propõe, por isso, investigue se a embalagem traz o nome Cinnamomum verum, que a é canela verdadeira, ou ser traz Cinnamomum aromaticum, que é a versão “pirata” do tempero.
Já comeu vieira? Ele é um molusco bivalve marinho extremamente caro! Como muita gente desconhece o produto, pode acabar sendo enganado com pedaços de peixe, arraia, cavalo-marinho ou tubarão. Até mesmo cogumelos congelados já foram “disfarçados” de vieiras em alguns restaurantes.
Outro produto caro que costuma ser falsificado pelo desconhecimento do consumidor. Acredita-se que até 1/3 de todo o caviar consumido na Europa seja falsificado. O caviar vermelho pirata costume ser feito de gelatina, caldo de peixe, óleo vegetal e corante – ele costuma grudar nos dentes e estourar, liberando um forte gosto de peixe, indicando a falsificação; mas, ainda assim, é um dos produtos mais difíceis de diferenciar.
As cerejas verdadeiras costumam ser mais caras, por isso os fabricantes resolveram adaptar um produto bem sem gosto nessa fruta: o chuchu! Ele costuma pegar fácil o gosto dos temperos, por isso é moldado em bolinhas que são mergulhadas em caldas feitas de xarope, açúcar e corante. A cereja original tem caroço ou o espaço em que ele deveria existir, mas você também pode ler no rótulo da embalagem a procedência do produto.
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