
Estilo de vida
11/09/2018 às 14:00•1 min de leitura
As primeiras teorias de que os dinossauros pudessem ter muitas semelhanças com aves surgiu na comunidade científica em 1960, mas levou bastante tempo para que essa ideia se tornasse mais acessível ao público e mais bem assimilada em um contexto geral. E não é para menos; afinal, não é assim tão fácil enxergar o dinossauro, que mais parece um lagartão, como um antepassado de uma galinha.
Pesquisadores da Universidade de Kent publicaram um artigo na Nature Communications explicando como o rastreamento de DNA, somado ao estudo de fósseis, levou-os à conclusão de que nós convivemos diariamente com o que eles chamaram de “dinossauros modernos”, os pássaros.
Fósseis revelaram, já nos anos 60, que muitos dinossauros tinham não só características esqueléticas semelhantes às dos pássaros, mas também penas. Mas a coisa não para por aí: a evolução da ciência permitiu que testes de DNA ficassem cada vez mais detalhados, o que possibilita que os cientistas investiguem cada vez mais.
Depois de uma análise evolutiva de trás para frente, usando o DNA de diversos animais que, assim como as aves, são considerados parentes dos dinossauros, eles descobriram que o DNA das nossas aves modernas têm muitas semelhanças com os répteis mais antigos, o que só serviu para reforçar o “parentesco” entre os pássaros e os dinossauros.
Talvez essa possa parecer uma evolução estranha, mas, de acordo com o depoimento do professor Darren Griffin à BBC, ela aconteceu porque os dinossauros que sobreviveram às bruscas mudanças ambientais ocorridas na Terra precisavam se adequar rapidamente ao ambiente em constante mudança. Felizmente, eles tinham tantos cromossomos que eram capazes de embaralhar seus genes muito mais do que qualquer outro animal, o que tornou essa rápida evolução possível.
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