Ao que tudo indica, cientistas acharam uma rocha terrestre… Na Lua

31/01/2019 às 05:011 min de leitura

Cientistas dedicados a estudar a amostra do solo lunar colhido em 1971, durante a missão Apollo 14, descobriram algo simplesmente absurdo — uma rocha terrestre que foi parar lá no satélite natural há bilhões de anos atrás, possivelmente sendo arremessada de nosso planeta através de um impacto de proporções absurdas. A pesquisa, que foi publicada no periódico científico Earth and Planetary Science Letters, afirma que a pedra em questão pode ter 4,1 bilhões de anos e é composta por quartzo, feldspato e zircão.

Esses três minerais são extremamente comuns em nosso planeta, mas raros na Lua. Sendo assim, a teoria dos cientistas é de que um cometa ou asteroide tenha colidido com a Terra em seus primórdios de vida e arremessado tal rocha para o satélite natural — que, na época, era três vezes mais próximo do que é atualmente. Além disso, análises químicas mostraram que sua solidificação ocorreu em um ambiente oxidado como o da Terra e em temperaturas terrestres.

Uma vez que ela “pousou” na Lua, a rocha se desintegrou em pedaços menores e se misturou com outros elementos do solo lunar — permanecendo por lá durante anos até ser “recuperada”. Hoje em dia, ela se resume a um fragmento de apenas 2 gramas. Como se não fosse o suficiente, a equipe responsável pelo estudo acredita que a rocha se cristalizou a 20 quilômetros de profundidade da superfície terrestre.

“Esta é uma descoberta extraordinária que ajuda a pintar uma imagem melhor da Terra primitiva e dos bombardeios que modificaram nosso planeta durante a aurora de sua vida”, afirmou David King, um dos autores do estudo e cientista da Associação Universitária de Pesquisa Espacial (Universities Space Research Association ou USRA, no original em inglês). Bom, é como diz aquele velho ditado: “tudo que vai volta”.

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