A física aplicada nos espelhos do carro

12/08/2019 às 03:001 min de leitura

Embora nos Estados Unidos estudem alterações para a forma dos espelhos retrovisores dos carros, atualmente podemos dizer que quando você é o passageiro, os objetos que vê pelo retrovisor estão mais próximos do que aparentam. A falta de precisão da exibição dos objetos tem uma explicação, a física aplicada para segurança.

O design dos espelhos foi feito cuidadosamente levando em consideração a influência da luz para o reflexo dos objetos ao nosso redor. As características de um objeto, como textura, cor e forma, assim como a intensidade da luz refletida por elas influenciam a direção e, quando são refletidos por um objeto intermediário, como o espelho retrovisor, a nossa percepção pode ser distorcida. Por isso, o desenvolvimento da forma do espelho pode fazer toda a diferença.

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Nos EUA os retrovisores são diferentes. Os espelhos dos passageiros são convexos para reduzir os pontos cegos do motorista e apresentar um campo de visão mais amplo. Em contrapartida, faz parecer que os outros carros estão mais distantes do que realmente estão, devido a uma leve distorção causada pela forma convexa.

Já os espelhos dos motoristas são mais planos e conseguem reproduzir mais precisamente os objetos atrás do carro, com um campo de visão reduzido. Isso acontece porque a luz reflete na mesma direção em que atinge o espelho e não distorce o reflexo do objeto. Combinando os reflexos de ambos os espelhos no ponto de vista do motorista, eles conseguem ver áreas mais amplas no lado do passageiro, mantendo os olhos na estrada.

Esse tem sido o padrão americano, mas o Departamento de Transporte estuda adotar o modelo geralmente utilizado por carros europeus, nos quais os dois espelhos são convexos.

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