
Ciência
01/10/2019 às 11:00•1 min de leitura
Criar novas vacinas e medicamentos sempre é um grande desafio para a área científica. E isso ocorre porque a fórmula clássica para esse funcionamento prevê a replicação do próprio vírus, em quantidade controlada, com a finalidade de tornar o corpo humano mais resistente a ele. Mas um novo artigo divulgado pela revista Nature Microbiology no início de setembro pode abrir um novo capítulo para esse problema.
O estudo da Universidade de Stanford demonstra que a ausência da proteína metiltransferase SETD3 fez com que o rinovírus, grande causador do resfriado comum, não pudesse se propagar. Embora a descoberta seja realmente um novo passo, os estudos ainda são preliminares e devem continuar em busca de compreender os demais impactos da ausência desta proteína.
O microbiologista Jan Carette, integrante da equipe de pesquisas comemora a descoberta e reforça a necessidade de longos anos de análises para oferecer uma solução assertiva e segura para humanos: "Temos o objeto, mas ainda não o medicamento", comentou. "Agora estamos nos concentrando nessa parte". O estudo que prevê ainda a possibilidade de inativação de mais de 160 tipos de resfriados além do mapeamento de outras patologias.