
Artes/cultura
07/01/2020 às 07:00•1 min de leitura
Todas as áreas têm o famoso trio poderoso, e a NASA não ficou de fora dessa. Conhecidos como os “Três Grandes”, eles são os telescópios espaciais Hubble e Spitzer e o Observatório de raios-x Chandra. Recentemente, dados dos três foram utilizados para criar uma imagem tridimensional da Nebulosa do Caranguejo.
Os pesquisadores usaram raios-x fornecidos pelo Chandra, a luz ótica do Hubble e a luz infravermelha do Spitzer. Analisando dados e estudando detalhadamente os comprimentos de onda variados e como podem ser combinados, equipes do Instituto de Ciência de Telescópios Espaciais em Maryland, da Caltech/IPAC na Califórnia e o Centro de Astrofísica de Massachusetts conseguiram criar a imagem em três dimensões.
A Nebulosa, que pode ser vista na constelação de Touro, foi criada a partir de uma supernova tão clara que ficou visível durante a luz do dia por um mês. Esse evento foi tão antigo que apareceu em petroglifos de Nativos Americanos e em registros de astrônomos chineses em 1054. As novas informações provam que ela consiste em uma estrela de nêutrons, com um núcleo muito denso e hipercompactado que pulsa 30 vezes por segundo de uma forma muito precisa.
O programa da NASA, chamado Universe of Learning, espera que essa imagem ajude a despertar o interesse do público geral por missões em andamento e aumentar o interesse pela ciência. Eles disponibilizaram o vídeo da Nebulosa para planetários e museus em todo o mundo, veja a seguir: