Cigarro eletrônico: novo estudo analisa impactos de longo prazo

07/01/2020 às 11:391 min de leitura

Disponíveis ao consumidor há pouco mais de 1 década, os cigarros eletrônicos, vaporizadores, e-cigs ou vapes se tornaram uma grande tendência de consumo mundial. Recentemente, eles chamaram atenção por doenças relacionadas ao seu uso, com diversas mortes consequentes confirmadas.

Além da descoberta de que os vaporizadores também causam câncer, não sendo uma alternativa totalmente segura ao cigarro tradicional, houve casos de morte e complicações de saúde relacionadas a uma intoxicação misteriosa logo após o uso do aparelho.


(Fonte: Vaping360/Reprodução)

Um estudo publicado por pesquisadores da Universidade da Califórnia nesta segunda-feira (16) no American Journal of Preventive Medicine pela primeira vez trouxe uma análise dos impactos de longo prazo do cigarro eletrônico. Foram utilizados dados de um senso governamental realizado com 32 mil adultos nos Estados Unidos durante 3 anos.

A pesquisa revelou que o vape claramente causa doenças pulmonares, independentemente se a pessoa fuma tabaco ou não. Um dos autores, o professor Stanford Glantz, ressaltou o fato de que é raro encontrar uma associação tão clara tão rapidamente. A evidente ocorrência de doenças crônicas do pulmão, algo que se desenvolve com tabagismo muito prolongado, a partir do uso de um produto que está no mercado há relativamente pouco tempo indica que ele faz muito mal à saúde.

Quem usa o cigarro eletrônico tem muito mais chances de apresentar doenças pulmonares do que quem não o utiliza. Porém, quem fuma tabaco apresenta muito mais ocorrências de doenças pulmonares do que quem prefere o cigarro eletrônico.

Outro dado importante é que a maioria dos usuários de e-cigs nos EUA também fuma tabaco. Quando é o caso desse uso duplo, o risco de doenças é 3,3 vezes maior em comparação com uma pessoa que não fuma nenhum dos dois.

Ou seja...

E-cigs podem até ser uma alternativa menos prejudicial ao cigarro tradicional, por isso potencialmente auxiliam a superar o vício no tabaco. O cigarro eletrônico faz mal, mas o tradicional é pior.

No futuro, novas informações surgirão a respeito de seu uso mais prolongado.

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