
Estilo de vida
02/03/2020 às 11:00•1 min de leitura
Um fazendeiro fazia seu trabalho diário de transportar o gado que cria e acabou se deparando com uma situação atípica. Juan de Díos Sota esbarrou em um grupo de ossos e achou estranho por não reconhecê-los como sendo de cavalo ou vaca, com as quais ele já está familiarizado. Prevenido, ele resolveu entrar em contato com autoridades argentinas e um grupo de paleontólogos foi enviado até o local.
O que Juan de Díos não poderia imaginar é que o conteúdo no qual ele esbarrou tão despretensiosamente pertencia, na verdade, a um grupo de quatro Glyptodons, mamíferos pré-históricos que são comprovadamente parentes distantes do tatu, tão conhecido hoje em dia.
Não apenas descobrir fósseis de um Glyptodons, mas quatro deles, foi uma coincidência intrigante e os cientistas estão animados para poder entender melhor, principalmente uma questão há muito tempo discutida: a espécie possuia dimorfismo sexual? Ricardo Bonini, paleontólogo, disse em uma declaração que “esses casos, em que diversos indivíduos morrem na mesma condição, são excepcionais e com certeza nos darão muitas informações a respeito desses animais tão enigmáticos, nos permitindo testar diversas hipóteses que nós desenvolvemos recentemente”.
Atualmente, o que se sabe sobre o animal é que ele habitou o continente sul-americano há mais de 20 milhões de anos e, especula-se, foi extinto pelas mãos dos povos mais antigos. Além disso, os Glyptodons eram herbívoros e tinham uma anatomia voltada para a proteção do corpo. A descoberta do fazendeiro argentino pode ser uma fonte de grande conhecimento a ser produzido no ramo da arqueologia, compreendendo melhor como os animais pré-históricos viviam na Terra.
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