Puma testa positivo para peste bubônica

17/04/2020 às 04:002 min de leitura

Tudo o que é veiculado na mídia nos dias atuais é a preocupação quanto ao novo coronavírus e, também, se a covid-19, doença causada pelo vírus, pode também atingir os animais. Entretanto, os pumas do Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, estão tendo que lidar com uma outra doença que já aterrorizou os seres humanos: a peste bubônica

Os pumas, também chamados de leões-da-montanha, estão tendo que lidar com a doença há quase 15 anos, desde que ela foi detectada após a morte de um dos animais no inverno de 2006.

(Fonte: Pexels)(Fonte: Pexels)

A pesquisa

Durante o estudo, foram analisados 28 pumas na área maior de Yellowstone. Os testes buscavam entender quais tinham disgnóstigo positivo para a presença da bactéria Yersinia pestis, causadora da praga, e quais já haviam sido expostos a ela. E, ao que tudo indica, a doença é comum e até constante entre os pumas do Parque Nacional de Yellowstone.

Imagem microscópica da bactéria Yersinia pestis. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)Imagem microscópica da bactéria Yersinia pestis. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)

Segundo a publicação feita na revista Environmental Conservation, 47% dos pumas testados apresentaram anticorpos para a peste bubônica, o que mostra que quase metade dos animais teve contato com a praga. Os pesquisadores também notaram a presença da bactéria Y. pestis em quatro de 11 necrópsias feitas em pumas que já haviam falecido.

A peste bubônica

A praga ainda não foi erradicada do mundo, já que é encontrada, de forma severa, em pulgas, roedores e outros animais. As recentes descobertas de Y. pestis em pumas também não devem atingir os humanos, portanto, não há porque se preocupar com um possível novo surto da praga.

Entretanto, é errado dizer que os seres humanos não podem mais pegar a peste. Ela ainda atinge os humanos, segundo a Organização Mundial de Saúde, acontecem cerca de 1 mil a 2 mil casos da praga por ano no mundo, sendo que Madagascar, República Democrática do Congo e Peru são os países com maior frequência da doença.

A doença se manifesta nos seres humanos com sintomas de febre, dor de cabeça e fraqueza, podendo ser tratada facilmente, nos dias atuais, por meio de antibióticos. Porém, o medo é extremamente compreensível — a bactéria varreu a Europa, matando aproximadamente 100 milhões de pessoas durante o surto da Peste Negra, entre os anos de 1347 e 1353.

Roupa usada pelos médicos durante a Peste Negra. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)Roupa usada pelos médicos durante a Peste Negra. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)

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