Ciência
13/08/2020 às 09:00•2 min de leitura
A Queen Alexandra´s Birdwig é fascinante. Chegando até 11 polegadas de envergadura, não é para menos que ela é a maior borboleta do mundo. Proveniente de Papua-Nova Guiné, o inseto foi descoberto em 1906 pelo naturalista Albert Stewart Meek, financiado pelo banqueiro e político britânico Walter Rothschild para encontrar borboletas. O animal ganhou o nome da rainha britânica Alexandra da Dinamarca.
Com toda a sua exuberância, essa borboleta também é uma raridade nas florestas, o que infelizmente a torna uma possível candidata à extinção.
Com existência restrita às florestas da Papua-Nova Guiné, a Queen Alexandra´s Birdwing (Ornithoptera alexandrae) apresenta uma distinção relevante entre os dois sexos.
A fêmea mede pelo menos 9,8 polegadas e pode chegar a 11 polegadas de envergadura. Já os machos são menores, chegando a uma envergadura de até 20 centímetros.
Ao longo da vida, as fêmeas são capazes de colocar até 240 ovos. A existência dessa borboleta começa a ser ameaçada desde essa fase: os ovos são normalmente comidos por formigas. Além disso, as larvas costumam ser engolidas por lagartos e sapos .
No entanto, não são os aspectos da vida na floresta que estão diminuindo a sua população.
Ao longo das décadas, os cientistas notaram que as populações da Queen Alexandra´s Birdwing estavam diminuindo. Foram encontrados apenas 21 adultos em um período de três meses em 2008.
Uma das causas pode ser o desmatamento da floresta devido ao crescimento da indústria de óleo de palma na região. Ao destruir a vegetação natural para plantar palmeiras, o ambiente se torna impossível para o inseto buscar alimento.
Para piorar, a raridade da espécie faz com que o seu preço no mercado ilegal seja elevado, o que a torna alvo de caçadores de borboletas mercenários.
A combinação de todos esses fatores torna o futuro da maior borboleta do mundo incerto.