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Fóssil raro de tiranossauro bebê é identificado por cientistas

19/10/2020 às 13:002 min de leitura

Paleontólogos da Universidade de Edimburgo, na Escócia, relataram ter descoberto o primeiro fóssil de um tiranossauro bebê. A novidade faz parte de um estudo apresentado na última terça-feira (13), na conferência anual da Sociedade de Paleontologia Vertebrada.

A pesquisa, que ainda não foi publicada, se baseou nas análises de dois materiais: a garra de um tiranossauro bebê, encontrada no Canadá, em 2017, e a mandíbula de outro bebê da mesma espécie, achada nos Estados Unidos, em 1983. Esses fósseis, de animais que viveram há 75 milhões de anos, são considerados “extremamente raros” e os primeiros do tipo no mundo.

O fóssil descoberto na década de 1980 ainda não havia sido devidamente analisado por estar preso em uma rocha — a remoção poderia danificá-lo. Mas agora, os cientistas usaram um acelerador de partículas para escaneá-lo e descobriram que a mandíbula tem muitas semelhanças com outras do predador gigante, apesar do tamanho reduzido.

(Fonte: Gregory Funston/Reprodução)
(Fonte: Gregory Funston/Reprodução)

“Ele tem um sulco profundo no interior e um queixo distinto, que são características que distinguem os tiranossauros de outros dinossauros carnívoros”, disse o pesquisador da Universidade de Edimburgo Gregory Funston, ao Live Science. Tais características da mandíbula, que tem 2,9 centímetros de comprimento e oito dentes, convenceram outros paleontólogos de que ela realmente pertencia a um tiranossauro.

Crânio do tamanho de um rato

Outro detalhe abordado na pesquisa é o tamanho dos tiranossauros. Os pesquisadores sugerem que, no início, os gigantes pré-históricos poderiam ser menores do que se pensava. Em uma reconstrução hipotética desenvolvida pelos cientistas, com base na mandíbula, concluiu-se que o tiranossauro bebê tinha a cabeça do tamanho de um rato.

(Fonte: Gregory Funston/Reprodução)
(Fonte: Gregory Funston/Reprodução)

Ao analisar os dentes da mandíbula, os cientistas também notaram que eles não estão totalmente desenvolvidos, sugerindo terem pertencido a um réptil embrionário. Um deles, em particular, traz ainda mais evidências de que o animal teria morrido antes de nascer. Essa formação incompleta também foi notada na garra do dedo do pé, dando pistas de que se tratava igualmente de um embrião.

O que os paleontólogos não descobriram é a qual gênero pertencem esses fósseis, lembrando que alguns dos mais conhecidos do grupo são o Tiranossauro Rex, o Gorgossauro e o Albertossauro.

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