Ciência
23/10/2020 às 12:00•2 min de leitura
Qual a principal habilidade da sua avó? No caso de Galina Chuvina, uma mulher russa aposentada de 68 anos, é o arremesso de facas. Vinda da cidade de Sasovo, no interior da Rússia, ela começou a desenvolver a habilidade como um hobby e agora se tornou campeã mundial de arremesso de facas pela oitava vez.
Em 2007, quando ainda tinha 56 anos de idade, Chuvina começou a se aventurar com os objetos pontiagudos pela primeira vez. Agora, 13 anos mais tarde, ela desperta inveja em seus desafiantes!
Tudo começou quando Galina ainda trabalhava como guardadora de casacos em uma piscina local. Um belo dia, dois jovens se apresentaram ao dono do estabelecimento com o intuito de abrir uma academia de instrução de arremesso de facas nas remediações do clube.
Incentivada pela curiosidade, a russa logo se ofereceu para ser uma das primeiras alunas da turma. Com apenas um mês e meio de treinamento, a idosa então descobriu que sua cidade seria sede de um campeonato de arremesso de faces, que envolveria cerca de 50 participantes, como soldados de forças especiais, profissionais e amadores como ela.
Para a surpresa do público, Galina Chuvina superaria todos os outros desafiantes e sairia de seu primeiro concurso ostentando o troféu de primeiro lugar.
Em meio a muitas dúvidas, a vitória de Chuvina foi rotulada como “sorte de principiante”. Entretanto, ela logo daria um jeito de calar os críticos ao conquistar o Campeonato Nacional de Arremesso de Facas ainda em 2007, na cidade de Moscou.
Depois de ser presenteada com um moedor de carne, um novo celular e um colchão de ar, a russa decidiu que deveria se dedicar mais às suas habilidades. No total de sua carreira, a mulher ostenta oito títulos de calibre nacional, europeu e mundial, além de outras 50 medalhas.
Entretanto, os bons resultados esportivos nunca se converteram em sucesso financeiro. Apesar de receber ofertas de pais para ensinar o arremesso de faca para seus filhos, esses projetos nunca se concretizaram e Galina se recusou a voltar para seu trabalho antigo.
Atualmente, a aposentada vive em uma residência humilde na sua cidade natal e sobrevive apenas com uma pensão mensal de 17 mil Rublos russos, o que equivale a, aproximadamente, R$ 1.236.