Saúde/bem-estar
25/01/2021 às 06:00•2 min de leitura
Transtornos mentais podem ser um tipo de problema nem sempre reconhecido ou compreendido por boa parte da sociedade, o que muitas vezes reflete em como eles são retratados no mundo dos cinemas. Ao longo dos anos, Hollywood falhou frequentemente em trazer a verdade de alguns tópicos delicados como as doenças psicológicas.
Por isso, nós trouxemos uma lista com três das condições médicas que foram representadas nas telonas de uma forma completamente distorcida da realidade. Olha só!
Personagens que sofrem com perda de memória ou acordam com algum trauma na cabeça em um lugar qualquer não são exatamente uma novidade no mercado hollywoodiano. Esse transtorno mental inclusive deu nome para o filme Amnésia (2000), do renomado diretor Christopher Nolan.
Entretanto, a amnésia não é uma condição tão comum quanto os filmes fazem parecer ser. Além de possuir diversos tipos diferentes, esse transtorno pode representar até mesmo a incapacidade de formar novas memórias ou despertar um grande estado de confusão e agitação nos pacientes.
Por fim, a amnésia retrógrada — mais conhecida pela população em geral — costuma ser mais lenta e variar do jeito que é mostrada nos filmes, apesar de continuar sendo uma condição muito séria.
As discussões sobre depressão parecem ter crescido nos últimos anos, mas mesmo assim o tópico ainda não é representado nos cinemas exatamente como é de verdade. Justamente por ser uma condição bastante comum, é possível que você conheça alguém próximo que sofra com esse transtorno.
Mais do que uma doença que causa tristeza extrema, a depressão é um problema que acomete milhões de pessoas e não pode ser superada em apenas semanas. Essa condição demanda tratamento psicológico e suporte que poucas vezes é demonstrado nas películas.
Recentemente, o filme Coringa (2019) surgiu como uma grande representação do que seria um ser humano sofrendo de insanidade. Entretanto, a representação sobre o que é “perder a sanidade” ou “tornar-se louco” pode soar muito desrespeitoso e ser uma imitação muito barata do que esse transtorno representa para quem sofre com ele.
Sempre levada para o lado extremo, onde os pacientes sofrem com fortes alucinações e comportamento perigoso, a insanidade mental não necessariamente precisa ser tão catastrófica.
Uma pessoa insana é alguém que perdeu o domínio de suas capacidades mentais e, portanto, pode enfrentar dificuldades para distinguir quais comportamentos podem ser considerados éticos ou morais dentro de uma sociedade.