Estilo de vida
20/01/2023 às 06:30•2 min de leitura
Foi na década de 1970 que entramos na denominada Era da Informação, também conhecida como Era Digital, que se estende até hoje e é caracterizada pelo acesso livre à informação e conhecimento pelo público.
Os computadores de uso pessoal surgiram nessa época, entrando no mercado em meados de 1977 e se tornando um item comum durante os anos de 1980, catapultados pela produção do microprocessador em massa a partir de 1971. Um levantamento do Statista estimou que em fevereiro de 2019, 74% dos norte-americanos possuíam um computador pessoal.
Mas quando os notebooks ocuparam os lugares dos computadores de mesa?
(Fonte: Webdesigner Depot/Reprodução)
Os historiadores consideram o Osborne 1, da empresa Osborne Computer Corp, como o primeiro notebook verdadeiramente portátil. Lançado em 1981, o computador pesava 11 quilos e chegou a custar US$ 1.795, oferecendo uma tela de 5 polegadas, porta de modem, duas unidades de disquete, bateria, e uma variedade de programas de software integrados. Infelizmente, a empresa de curta duração nunca teve muito sucesso.
Demorou até a década de 1990 para que os notebooks caíssem no gosto público devido a uma necessidade de acompanhar o aprimoramento da tecnologia, portabilidade e fácil acesso à internet.
(Fonte: NotebookCheck/Reprodução)
Em janeiro de 2003, quando Steve Jobs anunciou na Macworld que aquele ano seria "o ano do notebook para a Apple", ele estava se colocando em uma tendência que sabia que seria incontrolável. Era o início da decadência do computador de mesa, embasado na Lei de Moore, que postulou que a cada dois anos, o número de transistores em microchips dobraria; sugerindo que o progresso computacional se tornaria significativamente mais rápido, menor e mais eficiente ao longo do tempo.
Uma vez que essa lei se aplica a processadores, RAM e até armazenamento em disco, os notebooks se tornaram não apenas uma opção interessante para um novo tipo de computador, mas como a máquina principal diária para muitas pessoas.
No entanto, houve uma resistência por parte do público sobre a compra de notebooks, tanto que a Apple não teve sucesso em fazer de 2003 o ano em que as vendas excederam as do computador de mesa. Isso só aconteceu em julho de 2005, e assim permanece até hoje.