Ciência
07/02/2013 às 08:24•1 min de leitura
Depois de um estudo ter revelado que os vegetarianos têm mais disposição para o sexo, na semana passada uma nova pesquisa apontou que aqueles que abrem mão de certos hábitos alimentares diminuem um terço das chances de problemas cardiovasculares.
Este trabalho realizado pelos pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, foi considerado o maior estudo sobre o tema, já que contou com quase 45 mil voluntários, sendo 34% deles vegetarianos. Os resultados apontaram que os vegetarianos têm corações mais saudáveis do que aqueles que consomem carnes e peixes.
De acordo com o jornal The Daily Mail, acredita-se que os benefícios sejam um reflexo da pressão arterial mais baixa e de melhores níveis de colesterol provenientes de uma alimentação com menores taxas de gorduras, o que significa uma maior ingestão de vegetais, grãos integrais e frutas.
“Os resultados mostram claramente que o risco de problemas cardíacos em vegetarianos é um terço menor do que em onívoros. Estimamos que 3 milhões de britânicos, cerca de 5%, sejam vegetarianos e nunca tenham ingerido carne ou peixe”, informa Tim Key, co-autor da pesquisa e diretor da Unidade de Epidemiologia do Câncer da Universidade de Oxford.
(Fonte da imagem: Shutterstock)
Os dados que acabam de ser anunciados pelo jornal britânico demoraram a ser descobertos. Ao todoa pesquisa levou quase 12 anos para ser concluído. O estudo recrutou voluntários ingleses e escoceses que responderam questionários sobre saúde, estilo de vida, alimentação, prática de exercícios físicos, tabagismo e consumo de álcool.
Quase 20 mil participantes também tiveram sua pressão arterial registrada e cederam amostras de sangue para exames de colesterol. Durante o período da pesquisa, os cientistas registraram 1,066 ocorrências hospitalares relacionadas a doenças do coração e 169 mortes.
Dentro desse contexto, os vegetarianos apresentaram níveis menores de colesterol ruim e diminuição na pressão arterial. Além disso, eles se mostraram mais magros, com índices de massa corporal menores e menos propensos a desenvolverem diabetes. Este estudo foi publicado no período científico American Journal of Clinical Nutrition.
Via Todaela