A crise da meia-idade existe mesmo, afirma um estudo

20/03/2014 às 11:321 min de leitura

(Relaxnews) – O conceito de crise de “meia-idade” existe há um certo tempo, mas se isso é algo verdadeiro ou apenas uma desculpa para que as pessoas circulem dirigindo carros esportivos é algo que ainda permanece incerto. 

Evidências passadas relativas à crise de meia-idade se baseavam em dados de pesquisas de corte transversal, ou na análise da felicidade das pessoas em diferentes idades. No entanto, recentemente os pesquisadores acompanharam os níveis de felicidade de dezenas de milhares de pessoas em três países diferentes ao longo de inúmeras décadas, sendo essa a primeira vez que a crise de meia-idade é analisada assim. 

“Identificamos uma forma clara de ‘U’ no bem-estar humano”, disse o pesquisador Terence Cheng, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e Social da Universidade de Melbourne. “Não há mais dúvida. As pessoas realmente passam por crises de meia-idade.” 

O estudo foi concluído com assistência da Universidade de Warwick e da Escola de Economia de Londres e publicado como um documento pelo Instituto do Estudo do Trabalho, que fica na Alemanha. Os pesquisadores analisaram dados de pesquisas “nacionalmente representativas” da Austrália, Grã-Bretanha e Alemanha.

“O que é interessante é a consistência dos resultados em todos os três países que analisamos. A felicidade humana atinge o ponto mais baixo entre os 40 e os 42 anos”, disse Cheng. “De fato o mais intrigante é que esse padrão em forma de U foi observado recentemente em pesquisas feitas com os grandes primatas. Talvez sejamos mais semelhantes do que pensamos?” 

O professor notou que monitorar as mudanças de felicidade “ao longo do tempo” contribui significativamente para a precisão do estudo. ”Observamos o bem-estar do ‘Sr. Jones’ aos 35, 45, 55 anos, e assim por diante. Isso é importante porque a forma de U encontrada, portanto, não se dá a partir de variações entre diferentes pessoas, mas sim em relação aos indivíduos”, observou. 

O estudo, intitulado “Evidências Longitudinais para o Ponto Mais Baixo no Bem-estar Humano”, já está disponível para ser visto online.

Via Em resumo

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