Imagem de As incomuns origens dessas 7 raças de gatos domésticos no megacurioso

Muito além dos persas e siameses que todos conhecemos, existem muitas outras raças de gatos com histórias interessantes

<head></head><body>Quando falamos sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124344-as-7-racas-de-cachorro-mais-populares-do-seculo-passado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">raças de cachorro</a>, muita gente consegue diferenciar um buldogue, um lulu-da-pomerânia ou um husky siberiano. Também é mais comum saber sobre as origens das raças e como elas desenvolveram suas características únicas.Porém, os gatos também têm raças com características específicas e histórias interessantes. A seguir, nós contamos um pouco mais sobre sete <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/125132-as-7-racas-de-gato-mais-caras-do-mundo-em-2023.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">raças de gatos</a> mega curiosas. Quem gosta de bichanos vai se encantar com essas raças!<h2>1. Scottish Fold</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/24/24155730530226.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)As orelhas desse gato, originário da Escócia, têm pouca cartilagem e sempre ficam dobradas para frente — é daí que vem o nome da raça, Scottish Fold ("dobra escocesa", no português). Isso é causado por uma mutação genética, descoberta pela primeira vez em uma gatinha chamada Susie, em 1961.Quando Susie deu cria, dois de seus filhotes apresentaram a mesma mutação. A partir dos anos 1960, criadores começaram a cruzar gatos com essas características para criar uma nova raça, sempre com as orelhas dobradas. Nas décadas seguintes, os Scottish Folds se tornaram muito famosos na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123148-5-maneiras-como-tutancamon-influenciou-a-cultura-pop.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cultura pop</a> e em <a href="https://www.megacurioso.com.br/memes-e-virais/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">memes</a>.<h2>2. LaPerm</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/24/24160650173229.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Um "acidente" genético também está por trás da raça LaPerm. Ela tem esse nome porque os pelos dos gatos são bem ondulados — como um cabelo com permanente, popular nos anos 1980.Um casal dos Estados Unidos tinha a gatinha Speedy, que gerou Curly ("ondulada", em inglês), uma filhote com os pelos bem enrolados. Ao longo dos anos 1980, Curly foi cruzada com outros gatos de pelo comprido e ondulado para dar origem à raça LaPerm. Bem quando os cabelos com permanente estavam super em alta!&nbsp;<h2>3. Ragamuffin</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/24/24195455331020.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A raça de gatos Ragamuffin surgiu a partir das populares bonecas de pano. Em inglês, essas bonecas são chamadas de Ragdoll, fazendo referência ao modo como esses gatinhos ficam totalmente relaxados no colo de seus donos, moles como uma boneca de pano.A raça Ragdoll se tornou popular nos anos 1970, ficando conhecida por ser muito dócil. Depois, nos anos 1990, alguns Ragdolls foram cruzados com <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/87919-7-curiosidades-megafofas-a-respeito-dos-gatos-persas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">persas</a>, himalaios e outros gatos de pelo longo. Assim, nasceram os Ragamuffins: dóceis como seus antecessores, porém com mais pelos e uma aparência única.&nbsp;<h2>4. Donskoy</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/24/24202751633021.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Enquanto os Ragamuffins são mais peludos, os Donskoy não têm pelo algum. De origem russa, a história começa em 1987, quando um professor resgatou uma gatinha que logo perdeu todo seu pelo. Depois, quando ela teve filhotes, todos nasceram sem pelos.Assim, uma nova raça surgiu. E, além de não ter pelos, a raça de gatos Donskoy é conhecida por ser inteligente e carinhosa.<h2>5. Minuet</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/24/24204634079022.png" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Quando falamos da raça Minuet — também conhecida como Napoleon —, o que mais chama a atenção são suas perninhas curtas e a carinha fofa, bem peluda.&nbsp;O Minuet é resultado de cruzamentos entre gatos Munchkin, que são os "<a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/69516-conheca-o-pequeno-dachshund-dennis-que-entrou-na-dieta-para-perder-20-kg.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">salsichas</a>" dos gatos, com gatos persas de pelo longo. Desse modo, temos uma raça que traz as características mais marcantes de cada uma.<h2>6. Ojos Azules</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/24/24210011519024.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)O nome dessa raça é bem sugestivo: "ojos azules" quer dizer "olhos azuis" em espanhol. Ela foi identificada pela primeira vez no Novo México, quando uma gata com olhos muito mais azuis que o normal teve filhotes que "puxaram" seus olhos — mesmo cruzando com gatos que não tinham olhos tão azuis.Ou seja, tratava-se de um gene dominante, que deu origem a uma nova raça de gatos.&nbsp;<h2>7. Khao Manee</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/29/29155826574238.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Ao contrário de outros gatos dessa lista, que foram criados de propósito nas últimas décadas, o Khao Manee tem uma origem antiga. Essa raça de gatos surgiu naturalmente na <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110706-7-pontos-turisticos-imperdiveis-na-tailandia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tailândia</a>, há centenas de anos. Agora, eles são valorizados por seu comportamento e aparência única.&nbsp;Uma das características mais chamativas do Khao Manee é sua pelagem bem branca e seus olhos de cores diferentes. De modo geral, um é azul e o outro de outra cor, como amarelo ou verde. Além disso, os gatos dessa raça são considerados brincalhões e sociáveis.</body>

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As incomuns origens dessas 7 raças de gatos domésticos

Imagem de Polêmica: Egito planeja reformar pirâmide no megacurioso

A reforma na pirâmide de Miquerinos planejada pelos egípcios foi comparada a uma eventual obra para 'endireitar' a Torre de Pisa

<head></head><body>Se a Itália propusesse um projeto para endireitar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/128518-o-que-impede-a-torre-de-pisa-de-desabar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Torre de Pisa</a>, todo mundo ficaria surpreso, certo? Afinal, a inclinação da torre é uma de suas características mais marcantes e atrai turistas do mundo inteiro.&nbsp;Pois bem: algo nessa linha está acontecendo com a Pirâmide de Miquerinos, também conhecida como Pirâmide de Menkaure, parte do famoso complexo da Necrópole de Gizé.&nbsp;Isso porque ela está muito diferente de seu estado original — <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124406-como-eram-as-piramides-do-egito-quando-foram-construidas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como eram as pirâmides quando foram construídas</a> na Antiguidade. Muitos dos blocos de granito que a revestiam caíram com o tempo. Além disso, um sultão tentou destruir a pirâmide, mas desistiu, deixando um buraco no meio da estrutura. A ideia do Egito é restaurar tudo isso.&nbsp;Equipes estão escavando os arredores da pirâmide para achar os blocos de granito perdidos, que também já estão sendo recolocados. A reforma começou em janeiro de 2024 e deve levar três anos para ficar pronta. Isso se as polêmicas não suspenderem os trabalhos.<h2>Um presente de grego no Egito</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/31/31212332878003.jpeg" alt="Fonte: Wikimedia Commons">Fonte: Wikimedia CommonsMostafa Waziri, chefe do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, descreve a restauração como "o projeto do século". A ideia é devolver a Pirâmide de Miquerinos ao estado original, com as camadas extras de granito — e sem o característico buraco no meio de uma das faces.&nbsp;Indo além em sua empolgação com o projeto, Waziri também afirma que esse seria "o presente do Egito para o mundo, no século XXI". O problema é que muitos especialistas, bem como uma grande parte do público, desaprovaram o projeto.&nbsp;"Só faltou azulejarem a Pirâmide de Miquerinos!", comentou a egiptóloga Monica Hanna em uma postagem do Facebook que divulgava o início dos trabalhos. Segundo ela, "todos os princípios internacionais de restauração proíbem esse tipo de intervenção".&nbsp;De fato, a preservação do patrimônio histórico no Egito gera debates acalorados há tempos. A última grande polêmica envolveu uma mesquita em <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125479-crime-contra-o-egito-moradores-denunciam-pista-erguida-em-beira-de-praia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alexandria</a>, segunda maior cidade do país: os empreiteiros encarregados pela restauração decidiram pintar o teto da mesquita — que era repleto de pinturas e ornamentos — todo de branco.&nbsp;Pelo que podemos perceber, os especialistas temem que os projetos de restauração egípcios terminem em <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/114969-lembra-do-ecce-homo-nova-restauracao-desastrosa-viraliza-na-web.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desastres como o da pintura Ecce Homo</a> — com as obras ficando ainda piores do que estavam antes.&nbsp;<h2>A menor das três pirâmides</h2>Das três principais pirâmides — Quéops, Quéfren e Miquerinos —, a que está sendo restaurada é a menor delas. Quéops, também conhecida como a Grande Pirâmide de Gizé, tem 138 metros de altura, enquanto a de Quéfren tem 136 metros e a de Miquerinos tem "só" 61.&nbsp;Conta-se que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121930-6-dos-faraos-mais-jovens-de-todos-os-tempos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">faraó</a> enterrado nela reinou por pouco tempo. Por isso, não conseguiu construir uma pirâmide tão grande.&nbsp;Mas além de seu tamanho menor, a Pirâmide de Miquerinos se destaca pelo buraco quadrado, bem no meio de uma de suas faces. Ele é atribuído ao sultão Al-Aziz Uthman: em 1196 d.C., ele mandou destruir as pirâmides, começando por essa.&nbsp;Só que Al-Aziz descobriu que destruir as pirâmides era quase tão difícil quanto construí-las. Os empregados conseguiam remover somente algumas pedras por dia — e, quando conseguiam, elas afundavam na areia. Então, o sultão desistiu, deixando só esse "rombo" na estrutura. Aliás, algumas dessas pedras são as que o Egito quer recolocar no lugar, em 2024.&nbsp; </body>

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Polêmica: Egito planeja reformar pirâmide

Imagem de Fósseis marinhos nos Andes podem mudar o que sabemos sobre oceanos antigos no megacurioso

Paleontólogos da Colômbia descobriram ricos depósitos fósseis que podem trazer novas informações sobre a Terra

<head></head><body>A cidade de Villa de Leyva, de apenas 24 mil habitantes, da Cordilheira dos Andes colombiana, é um destino turístico popular por seus restaurantes, bares, museus e por ter uma das maiores praças da América Latina. Porém, o local também tem se tornado famoso pelos seus <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128500-fosseis-vivos-7-animais-que-tem-a-mesma-aparencia-ha-milhares-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fósseis</a> de animais marinhos.&nbsp;Os amonoides — cefalópodes marinhos extintos com conchas enroladas distintas — estão incrustados em paredes, pisos e estradas por toda a cidade. Recentemente, esses fósseis têm sido utilizados por pesquisadores para desvendar novas informações que podem revolucionar o conhecimento humano sobre os oceanos antigos.<h2>Fósseis revelados com o tempo</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/02/02001030283024.jpg" alt="(Fonte: Centro de Pesquisa Paleontóloga de Villa de Leyva/Divulgação)">(Fonte: Centro de Pesquisa Paleontóloga de Villa de Leyva/Divulgação)Durante o Cretáceo Inferior, entre 145 milhões e 100 milhões de anos atrás, esta região da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128115-hipopotamos-de-pablo-escobar-devem-ser-esterilizados-pelo-governo-colombiano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Colômbia</a> estava completamente submersa e esses fósseis faziam parte de um ecossistema marinho complexo e diversificado. Naquela época, essa localização fazia parte de um oceano que cobria uma plataforma continental próxima à recém-formada América do SulSuas águas eram relativamente rasas e o fundo do mar era tóxico para a maioria dos seres vivos devido aos altos níveis de ácido sulfúrico e aos baixos níveis de oxigênio. Por isso, quando animais e plantas mortas caíram no fundo do oceano, a toxicidade protegeu seus restos mortais dos necrófagos, ajudando a preservar informações importantes.Quando esta parte da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107745-cordilheira-dos-andes-a-fascinante-mais-longa-cadeia-de-montanhas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cordilheira dos Andes</a> começou a se forma há cerca de 72 milhões de anos, esses fósseis atingiram novos patamares. Os dados encrustados em Villa de Leyva fazem parte do que é conhecido como Formação Paja, uma camada de rocha sedimentar que possui um dos registros mais completos do mundo da fauna marinha do Cretáceo Inferior.&nbsp;<h2>Descobertas impressionantes</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Centro de Pesquisas Paleontológicas de Villa de Leyva/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://img.atlasobscura.com/8cO7e1EodZ6t7A9AdcDnKCvYXKcBCKioKPB5LFFXMHE/rt:fill/w:1200/el:1/q:81/sm:1/scp:1/ar:1/aHR0cHM6Ly9hdGxh/cy1kZXYuczMuYW1h/em9uYXdzLmNvbS91/cGxvYWRzL2Fzc2V0/cy82NWQyMTYzM2Rj/ZjEyMzM0NGFfY29s/bGVjdGlvbi1jb2xv/bWJpYS1jcmV0YWNl/b3VzLWZvc3NpbHMu/anBn.jpg"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/02/02001111016025.jpg" alt="(Fonte: Centro de Pesquisas Paleontológicas de Villa de Leyva/Divulgação)">(Fonte: Centro de Pesquisas Paleontológicas de Villa de Leyva/Divulgação)Um pliossauro de pescoço curto com 10 metros de comprimento, encontrado em 1977, é o fóssil mais famoso da região. Porém, ele é apenas um dos tantos exemplares que destacam a biodiversidade impressionante que um dia já existiu ali. Para conhecer mais sobre esse passado, pesquisadores da Universidade McGill têm focado seu estudo na evolução dos ecossistemas marinhos do Cretáceo nos trópicos.De acordo com os investigadores, ainda existem regiões ricas em fósseis ainda por descobrir. À medida que os estudos sobre o passado antigo da Colômbia continua a aumentar, alguns dos obstáculos se tornam mais evidentes. O país carece de ferramentas tecnológicas necessárias para pesquisas avançadas e muitos fósseis encontrados no século XX foram levados para fora do país.Porém, instituições como o Centro de Pesquisas Paleontológicas de Villa de Leyva têm batalhado para incentivar a pesquisa de estudantes universitários e promover o valor de suas exposições fósseis para turistas e moradores locais. Ao passo que o número de pessoas que estudam ecossistemas antigos na região continua a crescer, existe um grande otimismo quanto ao futuro da paleontologia na Colômbia. Assim, novos locais serão explorados e muitas outras espécies desconhecidas aguardam para serem encontradas. Logo, só nos resta imaginar o que ainda pode vir pela frente.&nbsp;</body>

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Fósseis marinhos nos Andes podem mudar o que sabemos sobre oceanos antigos

Imagem de Mata Atlântica: 5 fatos importantes sobre o bioma mais ameaçado do país no megacurioso

A Mata Atlântica abriga uma grande variedade de espécies vegetais e animais; confira 5 fatos sobre o bioma que é reconhecido como patrimônio nacional brasileiro

<head></head><body>Presente em uma grande extensão do território nacional, embora atualmente fragmentada em diversos estados, passando do litoral a porções mais interioranas do país, a Mata Atlântica possui um papel importantíssimo para o meio ambiente. E embora o seu dia seja comemorado em 27 de maio, ela merece ser lembrada todos os dias.<h2>1. A mata Atlântica Ocupa 17 estados brasileiros</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/30/30233729661006.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)A Mata Atlântica está presente em 17 das 27 unidades da Federação, são elas: Alagoas, Ceará, Piauí, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.Este <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121238-6-biomas-do-brasil-que-tornam-nosso-pais-um-lugar-incrivel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bioma</a> ocupava uma área superior a 1,3 milhões de km² originalmente. No território brasileiro, ele perde em tamanho apenas para a Floresta Amazônica, o que nos leva ao próximo fato.<h2>2. Menos de 10% da cobertura original da Mata Atlântica existe atualmente</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/30/30233649798005.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)A ação humana, potencializada pelo processo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/99276-quando-surgiram-as-grandes-metropoles-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">urbanização</a> das cidades e o avanço do desmatamento, diminuiu significativamente a área da Mata Atlântica. Fragmentada em diversos pontos do país, sua cobertura original se reduziu a menos de 10% do total no decorrer dos anos.Por si só, este seria um fato alarmante, mas um novo estudo publicado na revista Science no último dia 11 trouxe mais um dado: mais de 80% das espécies de árvores exclusivas deste bioma estão ameaçadas de extinção.<h2>3. A mata atlântica abriga mais de 20 mil espécies vegetais</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/30/30232649823002.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Por se tratar de uma formação vegetal heterogênea, a variedade encontrada na Mata Atlântica é superior a de muitas outras florestas, sobretudo das que não possuem essa característica, por serem homogêneas.Na extensão da Mata Atlântica podem ser encontradas mais de 20 mil espécies vegetais. Na América do Norte, por exemplo, há 17 mil espécies vegetais. Na Europa, por sua vez, o contraste permanece, já que há 12,5 mil espécies por lá.Ainda vale destacar que 72% dos brasileiros vivem dentro dos seus limites, numa região que, sozinha, concentra cerca de 80% do PIB nacional.<h2>4. Fauna da Mata Atlântica, uma riqueza nacional</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/30/30232721628003.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Assim como a flora, a fauna da Mata Atlântica também é expressiva, embora seja diretamente impactada pelo declínio da vegetação. Estima-se que existam 850 espécies de aves, 370 de anfíbios, 350 de peixes, 270 de mamíferos e 200 de répteis.Dentre eles, há animais bastante famosos no seu interior, como o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124549-conheca-9-animais-exclusivos-do-territorio-brasileiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mico-leão-dourado</a>, que quase foi extinto e se tornou um símbolo da biodiversidade.<h2>5. A Mata Atlântica foi reconhecida como patrimônio nacional brasileiro</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/30/30233804958007.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)O reconhecimento da Mata Atlântica como patrimônio nacional brasileiro está expresso na própria Constituição Federal Brasileira que, em seu artigo 225, estabelece a criação de leis que "assegurem a preservação do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122860-meio-ambiente-5-problemas-serios-que-ameacam-o-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">meio ambiente</a>, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais".Em suma, tal tipo de medida se mostra importante tanto para promover o reconhecimento de uma formação vegetal rica e, na mesma medida, reprimir a exploração ilegal de espécies vegetais e animais.Mas para exercer efeito, é necessário não só que haja formas de aplicar o previsto em legislação, mas também que a sociedade na totalidade caminhe na mesma direção, cobrando medidas que colaborem com a preservação do bioma, afinal, mais de 145 milhões de brasileiros residem dentro da Mata Atlântica.</body>

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Mata Atlântica: 5 fatos importantes sobre o bioma mais ameaçado do país

Imagem de "Velhas fumantes": astrônomos detectam novo tipo de estrela na Via Láctea no megacurioso

Na busca de protoestrelas bebês, a equipe de cientistas descobriu espectros de sete estrelas idosas que quase desaparecem até expelir uma 'baforada' de fumaça

<head></head><body>Um novo tipo de estrela, até hoje totalmente desconhecido dos astrônomos, foi descoberto por caso: as “as velhas fumantes”. Enquanto varria o coração da Via Láctea em busca de estrelas recém-nascidas, uma equipe internacional de pesquisadores se deparou com esses objetos misteriosos que às vezes se tornam praticamente invisíveis, para em seguida expelirem grossas nuvens de fumaça.Liderados pelo professor Philip Lucas, da Universidade de Hertfordshire, em Hatfield no Reino Unido, os cientistas conseguiram detectar essa nova espécie de estrela "oculta" <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128347-cientistas-explicam-o-que-provocou-a-perda-de-brilho-de-betelgeuse-em-2020.htm#:~:text=Betelgeuse%20%C3%A9%20uma%20das%20estrelas,%C3%A9%20assunto%20no%20mundo%20astron%C3%B4mico." rel="noopener noreferrer" target="_blank">após monitorar quase um bilhão de estrelas em luz infravermelha</a>, durante um período de dez anos do céu noturno.&nbsp;De acordo com o artigo publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, além das velhas fumantes, foram também detectadas dezenas de estrelas recém-nascidas também pouco vistas, e conhecidas como protoestrelas. Chamadas de "recém-nascidas choronas", elas sofrem explosões extremas durante meses, anos ou até décadas, no processo de formação de um sistema solar próprio.<h2>Como os pesquisadores detectaram essas estrelas ocultas?</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Philip Lucas/Universidade de Hertfordshire&nbsp;" data-fonte-url="https://earimediaprodweb.azurewebsites.net/Api/v1/Multimedia/a5e5535a-1681-4ab9-aa26-91281490cead/Rendition/low-res/Content/Public"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/31/31151754892213.jpg" alt="(Fonte: Philip Lucas/Universidade de Hertfordshire)">(Fonte: Philip Lucas/Universidade de Hertfordshire)Na busca das protoestrelas, os pesquisadores analisaram os dados de dez anos de observações do Telescópio de Pesquisa Visível e Infravermelho (VISTA), <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125618-cientistas-descobrem-planeta-semelhante-a-tatooine-de-star-wars.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">no deserto do Atacama no Chile</a>, que observa justamente esse tipo de objetos celestes que mudam de brilho ao longo do tempo.&nbsp;Para tornar sua busca mais específica, eles refinaram o gigantesco número de estrelas para apenas 222 objetos cujas mudanças de brilho haviam sido mais drásticas, além de mais facilmente identificáveis com tipos de eventos conhecidos.&nbsp;Em seguida, reanalisaram os espectros destes últimos com o Very Large Telescope (VLT), um conjunto de quatro telescópios ópticos também localizados no Observatório do Paranal.<h2>A descoberta da fumaça das velhas fumantes</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Philip Lucas/Universidade de Hertfordshire&nbsp;" data-fonte-url="https://earimediaprodweb.azurewebsites.net/Api/v1/Multimedia/d6c77067-317b-4172-a86a-395a1e062826/Rendition/low-res/Content/Public"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/31/31153742387218.jpg" alt="(Fonte: Philip Lucas/Universidade de Hertfordshire)">(Fonte: Philip Lucas/Universidade de Hertfordshire)Enquanto a equipe se dedicava a classificar 32 protoestrelas em erupção, cujo brilho chega a aumentar em mais de 300 vezes, a equipe foi surpreendida com uma ocorrência totalmente inesperada. Os espectros de sete das estrelas observadas apresentaram um comportamento totalmente bizarro,&nbsp;quando comparados com os dados de pesquisas anteriores.&nbsp;Eram com certeza estrelas gigantes vermelhas, porém de uma espécie desconhecida dos astrônomos. “<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127127-estrelas-fracassadas-por-que-algumas-estrelas-nao-brilham-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estas estrelas idosas permanecem quietas durante anos ou décadas</a> e depois expelem nuvens de fumaça de uma forma totalmente inesperada", explicou em um release o professor Dante Minniti, da Universidade Andrés Bello, no Chile, o fundador da pesquisa VVV (Variáveis VISTA na Via Láctea).Segundo o principal autor do estudo, professor Philip Lucas, da Universidade de Hertfordshire, "a matéria ejetada de estrelas antigas desempenha um papel fundamental no ciclo de vida dos elementos, ajudando a formar a próxima geração de estrelas e planetas”. Liberando sua fumaça de tempos em tempos, elas atuam como avôs contando às novas gerações, histórias sobre os elementos mais pesados do Universo.</body>

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'Velhas fumantes': astrônomos detectam novo tipo de estrela na Via Láctea

Imagem de Avião de Amelia Earhart pode ter sido encontrado no Oceano Pacífico no megacurioso

Seguindo a rota do histórico voo de Amelia Earhart em 1937, um grupo de exploradores encontrou o que pode ser o Lockheed Electra desaparecido

<head></head><body>Um dos maiores mistérios da aviação, <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/125455-4-avioes-que-sumiram-e-nunca-foram-encontrados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o desaparecimento da aeronave de Amelia Earhart e seu navegador Fred Noonan há 87 anos</a>, parece estar perto de uma solução. Uma equipe de exploração oceânica chamada Deep Sea Vison afirma ter encontrado o Lockheed Model 10 Electra no fundo do Oceano Pacífico, a cerca de cinco mil metros de profundidade.Em uma postagem recente no Instagram, os exploradores afirmam: “Em 2 de julho de 1937, Amelia Earhart e o navegador Fred Noonan decolaram de Papua-Nova Guiné, chegando ao fim de sua jornada recorde ao redor do mundo para nunca mais serem vistos. Até hoje". Acima, uma sequência de fotos amarelas de sonar mostra um objeto em forma de avião no fundo do oceano.As imagens foram capturadas a cerca de 160 quilômetros da ilha Howland, um atol de coral desabitado do Oceano Pacífico, a meio caminho entre o Havaí e a Austrália, que teria sido usado por Earhart para reabastecer durante sua segunda tentativa de realizar a volta ao mundo seguindo a linha do Equador.<h2>Buscando o avião perdido de Amelia Earhart</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/01/01083206404007.jpg" alt="(Fonte: Deep Sea Vision)">(Fonte: Deep Sea Vision)O líder da missão de busca, Tony Romeo, ex-oficial de inteligência da Força Aérea dos EUA, vendeu todas as suas propriedades em 2021 para levantar o montante de US$ 11 milhões (R$ 54,5 milhões) para comprar os equipamentos de alta tecnologia necessários para a difícil pesquisa.&nbsp;Em entrevista ao The Wall Street Journal, Romeu justifica a realização do empreendimento como "a coisa mais emocionante que farei na minha vida”, e conclui: “Sinto-me como uma criança de 10 anos em busca de tesouros”.&nbsp;O sonho tomou forma em setembro de 2023 quando ele e uma tripulação de 16 pessoas embarcaram rumo a Tarawa, capital do Karibati, a cerca de três mil quilômetros da ilha Howland. Por 36 horas ininterruptas, a tripulação operou um drone subaquático norueguês chamado HUGIN, que possibilitou <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/128162-amelia-earhart-corpo-perdido-da-aviadora-pode-ter-sido-devorado-por-caranguejos-gigantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o escaneamento de cerca de 13,5 mil quilômetros quadrados do fundo do oceano</a>.&nbsp;<h2>A descoberta nas profundezas do oceano Pacífico</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/01/01080804146000.jpg" alt="(Fonte: Deep Sea Vision/Instagram)">(Fonte: Deep Sea Vision/Instagram)Somente um mês após o início da jornada, o drone da Kongsberg começou a capturar as primeiras imagens meio borradas do de sonar do que aparentava ser um avião. &nbsp;Porém, eles não perceberam na ocasião o que haviam encontrado, até revisarem todas as imagens já perto do encerramento da aventura.&nbsp;Em um email enviado à Live Science, explica que uma das <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121289-6-mulheres-inspiradoras-que-foram-pioneiras-na-aviacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">características mais únicas e distintivas da aeronave de Amelia Earhart</a> era a presença de dois estabilizadores verticais instalados na cauda. "A imagem do sonar mostra o que parecem ser dois ecos fortes de onde esses dois estabilizadores verticais estariam posicionados", conclui.Como ainda existem dúvidas em afirmar com certeza se essas imagens difusas são mesmo do avião de Earhart, a equipe da Deep Sea Vision planeja voltar ao local ainda este ano para maiores investigações.</body>

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Avião de Amelia Earhart pode ter sido encontrado no Oceano Pacífico

Imagem de Jabuti ferida recebe prótese impressa em 3D para se locomover no megacurioso

Filó, uma jabuti de 25 anos, ficou foi presenteada com dois pares de rodinhas para conseguir voltar a andar normalmente

<head></head><body>Recentemente, uma jabuti (Chelonoidis carbonarius) brasileira ganhou uma nova vida ao ser presenteada com uma prótese impressa em 3D que lhe ajudou a voltar a andar. Filó, de 25 anos, ficou incapaz de se locomover após uma cirurgia para corrigir uma grave condição reprodutiva, mas agora anda tranquilamente sobre rodas.Em entrevista ao IFLScience, o médico veterinário Giuliano Setem afirmou nunca ter lidado com um jabuti apresentando uma lesão tão grave antes de se deparar com Filó. Pesando 20 kg, o animal foi colocado aos cuidados do Dr. Setem após desenvolver complicações em uma operação para tratar a retenção de óvulos.<h2>Problema de saúde grave</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/31/31171105160302.jpeg" alt="(Fonte: Giuliano Setem/Divulgação)">(Fonte: Giuliano Setem/Divulgação)A retenção de óvulos sofrida por Filó é um problema de saúde entre os jabutis quando ocorre uma dieta inadequada, falta de luz solar ou outros fatores de estilo de vida que prejudicam a capacidade do animal de produzir cálcio. Por sua vez, isso resulta em ovos com casca fraca ou malformados que se quebram dentro do sistema reprodutor da criatura, liberando seu conteúdo e criando as condições ideais para <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121443-6-doencas-causadas-por-bacterias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">infecções bacterianas</a>.Quando a retenção de óvulos é diagnosticada, os veterinários geralmente realizam uma operação de rotina para removê-los junto com todo o sistema reprodutivo do jabuti. Para a infelicidade de Filó, sua cirurgia foi conduzida por um veterinário que não era especialista em répteis, o que acabou causando complicações futuras.Após a operação, ela sofreu necrose do osso plastrão — que forma a parte inferior da carapaça e protege o abdômen. Parte do plastrão se rompeu, expondo a membrana celômica do animal. Com o passar do tempo, o cenário foi se agravando até que Filó parou de andar.<h2>Resgate de Filó</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/eBflI_2pqag?si=oPSU7nbNtg_1uTLR" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>De acordo com Setem, Filó também desenvolveu paresia (paralisia parcial) dos membros pélvicos além da perda de uma parte da concha após desenvolver complicações da cirurgia. O seu estado de saúde acabou piorando nos últimos meses, o que exigiu uma intervenção imediata por parte dos pesquisadores. "Isso torna difícil para ela se movimentar e obter comida, e ela frequentemente fica suja", destacou.Atualmente, não está claro se o problema de mobilidade da perna traseira da jabuti foi causada pela compressão do nervo devido à retenção de óvulos ou se realmente houve algum descuido do cirurgião durante o procedimento. Independente da causa, Setem sabia que teria que pensar fora da caixa para encontrar uma solução para essa criatura.Assim surgiu a ideia de recorrer aos serviços do designer 3D Cícero Moraes. Tendo criado anteriormente a primeira carapaça de tartaruga <a href="https://www.megacurioso.com.br/produto/111499-15-das-coisas-mais-incriveis-ja-feitas-em-impressoras-3d.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">impressa em 3D</a> do mundo, Moraes estudou a tomografia computadorizada da lesão de Filó antes de projetar uma prótese que protege a região ferida e aumenta a mobilidade da jabuti.&nbsp;“É uma base que se fixa, de forma não retentiva, ao defeito causado pelo procedimento cirúrgico, a fim de proteger a região de elementos externos, e ao mesmo tempo saem quatro estruturas, cada uma com uma roda girando, o que permite que Filó ande sem colocar todo o peso nas patas", explicou o designer. E como é possível ver nos vídeos, agora Filó pode continuar sua vida tranquilamente por aí.&nbsp;</body>

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Jabuti ferida recebe prótese impressa em 3D para se locomover

Imagem de A trágica história por trás do famoso meteorito de Cape York no megacurioso

Descubra a impactante narrativa do meteorito que trouxe fama a Robert Peary, mas também levou à tragédia de uma pequena tribo inuíte

<head></head><body>No final do século XIX, o explorador americano Robert Peary retornou de uma expedição ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128315-em-ano-de-recordes-negativos-artico-se-prepara-para-futuro-incerto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ártico</a> com mais do que um meteorito de ferro; ele trouxe consigo a tragédia que se desenrolaria na vida de Minik, um jovem inuíte. Em uma história marcada pela exploração, choque cultural e manipulação museológica, vamos mergulhar nas práticas questionáveis da época que trouxe consequências sombrias da interação entre os exploradores ocidentais e os povos indígenas.<h2>O impacto do meteorito na vida dos inuíte</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/22/22194401113302.jpg" alt="Robert Peary e parte do meteorito de Cape York. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">Robert Peary e parte do meteorito de Cape York. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)O meteorito de ferro, conhecido como meteorito de Cape York, atingiu a Groenlândia há cerca de 10 mil anos, fornecendo material vital aos <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/126735-qual-a-relacao-entre-a-longa-vida-dos-esquimos-e-o-omega-3.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inuits</a> para tornar a região ártica mais habitável. Impulsionado pelo desejo de sucesso, Robert Peary liderou uma expedição em 1894 para recuperar o meteorito.Consciente da tradição inuítes, Peary negociou a retirada de fragmentos até chegar ao meteorito completo, e orquestrou um convite aos inuítes para estudar no Museu Americano de História Natural em Nova York em troca de armas e ferramentas. Seis indivíduos aceitaram, confiantes de que retornariam em breve para a tribo. Após chegar aos EUA, Peary partiu em turnê promocional, deixando-os aos cuidados do museu.<h2>A luta de Minik Wallace pela verdade</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/22/22194551150303.jpg" alt="Minik, em 1897. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">Minik, em 1897. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)Desamparados e expostos a germes desconhecidos, quatro indivíduos — Qisuk, Nuktaq, Atangana e Aviaq — sucumbiram a doenças respiratórias; outro, Uisaakasak, pediu retorno à Groenlândia. O único sobrevivente que permaneceu em Nova York foi Minik, filho de Qisuk, que foi adotado após a morte do pai, assumindo o nome Minik Wallace.Informado pelos funcionários do Museu Americano de História Natural de que seu pai havia sido enterrado respeitosamente seguindo os costumes tribais, Minik descobriu anos depois que Qisuk fora dissecado e mantido no museu para estudo científico.Em 1907, ele iniciou uma luta pública para recuperar os restos mortais de seu pai e garantir um enterro digno, mas o museu nunca atendeu ao seu pedido. Minik faleceu em 1918, aos 19 anos, vítima da pandemia de gripe espanhola, sem conseguir justiça pelos atos cruéis e desumanos cometidos contra sua família e comunidade.Até 1993, os restos mortais dos inuítes permaneceram no museu. Somente após pressão pública, a instituição finalmente devolveu os restos à Groenlândia. Em 2023, o museu reconheceu suas ações "eticamente indefensáveis" e comprometeu-se a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127881-apos-polemica-museu-americano-define-o-destino-de-12-mil-restos-mortais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">remover todos os restos humanos de suas exposições</a>. No entanto, o meteorito de Peary permanece como uma atração principal, sem menção às vítimas da exploração.A trágica história do meteorito, dos inuítes explorados e do corajoso Minik Wallace destaca a importância de abordar o passado de maneira ética. É crucial lembrar que as ações do passado moldam nosso presente e exigem um compromisso contínuo com a verdade, o respeito e a justiça.</body>

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A trágica história por trás do famoso meteorito de Cape York

Imagem de Quais países têm as capitais mais distantes do litoral? no megacurioso

Muitos países têm suas capitais ao longo da costa, enquanto outros nem têm saída para o mar — mas qual tem a capital distante dele?

<head></head><body>Desde o início das civilizações, o mar foi importante para o comércio e transporte de pessoas, além de oferecer recursos essenciais para o desenvolvimento das sociedades. Por isso, muitas grandes cidades foram criadas perto da costa e se tornaram capitais de seus países.&nbsp;Olhando para um mapa-múndi atual, é fácil perceber que grande parte dos países têm capitais ao longo da costa ou próximas dela.De <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118305-o-terremoto-de-lisboa-de-1755-mudou-a-historia-de-portugal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lisboa</a> (Portugal) a Maputo (Moçambique), de Helsinque (Finlândia) a Montevidéu (Uruguai), são dezenas de exemplos. Outros países não têm suas capitais exatamente na costa, mas elas não estão muito longe do mar: Caracas (Venezuela) e Atenas (Grécia) são bons exemplos disso.Porém, nem todos os países pensaram no acesso ao mar na hora de escolher suas capitais. Há também os países sem costa marítima. Então, quais capitais de países estão mais distantes dos oceanos no mundo?<h2>Um grande litoral... E uma capital distante dele</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/23/23210205579004.jpg" alt="A Austrália é um país insular, mas sua capital, Canberra, fica longe da costa (Fonte: GettyImages)">A Austrália é um país insular, mas sua capital, Canberra, fica longe da costa (Fonte: GettyImages)Aqui no Brasil, as duas primeiras capitais foram cidades costeiras: Salvador e Rio de Janeiro. Até que, em 1960, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124231-por-que-a-capital-do-brasil-mudou-de-salvador-para-o-rio-ha-260-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nossa capital foi transferida para Brasília</a>, localizada a cerca de 910 km da costa. Com isso, ela é uma das capitais mais distantes da costa — além de ser uma das <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120564-quais-paises-tem-as-capitais-mais-proximas-uma-da-outra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mais distantes da capital de outro país</a>, já que Assunção (Paraguai) está a 1.800 km de Brasília.&nbsp;Mas veja só: o Paraguai é um dos únicos dois países sem costa marítima das Américas e sua capital está a 900 km do mar — mais perto que Brasília. Já Sucre (Bolívia), capital do outro país sem costa das Américas, está a cerca de 520 km do Oceano Pacífico.&nbsp;Outro caso interessante é o da Austrália. Trata-se de uma ilha, cujas maiores cidades estão na costa. Mas a capital está a 150 km do litoral: Canberra foi criada para ficar no meio do caminho entre Melbourne e Sidney, as duas maiores metrópoles australianas, na costa.&nbsp;<h2>Mais de 2 mil quilômetros longe da costa</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/23/23210301402007.jpg" alt="A capital mais distante do litoral fica na Ásia (Fonte: GettyImages)">A capital mais distante do litoral fica na Ásia (Fonte: GettyImages)Na África, nós temos 16 dos 44 países no mundo que não possuem costa marítima. Contudo, a maioria deles não está tão longe assim do mar. As capitais mais encravadas no continente são:<ul><li>Kigali (Ruanda): 1.050 km da costa.&nbsp;</li><li>N'Djamena (Chade): 1.100 km da costa.</li><li>Juva (Sudão do Sul): 1.200 km da costa.</li></ul>A Europa também tem mais de 10 países sem costa marítima. Mas sendo um continente menor, não é possível ficar tão longe do mar. Kiev (Ucrânia) e Praga (Tchéquia), por exemplo, não ficam a mais de 430 km de alguma praia.&nbsp;Sendo assim, a capital mais distante do mar em todo o mundo só pode estar na Ásia. É lá que fica o chamado <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104988-polos-de-inacessibilidade-conheca-os-lugares-realmente-no-meio-do-nada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">polo de inacessibilidade</a> — o ponto mais distante de qualquer oceano em todo o planeta. Esse polo fica no noroeste da China, perto da fronteira com o Cazaquistão.&nbsp;Por lá, nós temos capitais mais distantes da costa que qualquer outra cidade mencionada até agora. Ulan Bator (Mongólia) está a 1.300 km do mar, Dushanbe (Tajiquistão) está a 1.480 km e Astana (Cazaquistão) está a 1.660 km. Longe, né? Mas ainda há duas capitais mais inacessíveis.Tashkent, capital do Uzbequistão, fica próximo da fronteira com o Cazaquistão — e a 1.780 km de qualquer saída para o mar. Já Bishkek, do vizinho Quirguistão, fica a 2.080 km da costa. Por isso, ela é a capital mais distante do litoral em todo o mundo.</body>

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Quais países têm as capitais mais distantes do litoral?

Imagem de Camaleão-de-labord é filmado realizando exibição colorida antes de morrer no megacurioso

Imagens inéditas mostram como as cores incríveis da pele desses animais são controladas pelo sistema nervoso quando estão prestes a falecer

Animais que conseguem <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127197-sexo-dos-salmoes-os-faz-mudar-de-cor-e-e-capaz-de-mover-montanhas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mudar de cor</a> s&atilde;o observados com mais frequ&ecirc;ncia na natureza do que n&oacute;s podemos imaginar e em diferentes esp&eacute;cies, habitats e at&eacute; mesmo partes do corpo. As renas, por exemplo, possuem olhos que mudam de cor ao longo do inverno e certos peixes podem adquirir uma colora&ccedil;&atilde;o preta ao ficarem com raiva.
Dentro desse t&oacute;pico, pesquisadores documentaram algo extremamente fascinante: um camale&atilde;o-de-labord fazendo uma incr&iacute;vel exibi&ccedil;&atilde;o de cores nos momentos finais da sua vida. Essa foi a primeira vez na hist&oacute;ria que cientistas foram capazes de filmar algo do g&ecirc;nero na natureza.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128727-camaleao-de-labord-e-filmado-realizando-exibicao-colorida-antes-de-morrer.htm" target="_blank" rel="sponsored">Morcegos de p&ecirc;nis gigantes fazem sexo por at&eacute; 12 horas sem parar</a>
<h2>Reta final da vida</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/29/29172743795304.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)" />(Fonte: Getty Images)
Em entrevista ao Live Science, a herpetologista do Museu Americano de Hist&oacute;ria Natural, Chris Raxworthy, e a produtora Valeria Fabbri-Kennedy celebraram a captura in&eacute;dita das imagens finais de um camale&atilde;o-de-labord. &ldquo;Ao analisar as imagens, ficamos impressionados e comovidos com o espet&aacute;culo colorido que haviam filmado &ndash; algo que os cientistas nunca haviam observado na natureza antes&rdquo;, destacaram.
Usando o m&eacute;todo de fotografia por lapso de tempo para a nova s&eacute;rie da rede de televis&atilde;o PBS, Big Little Journeys, a equipe de pesquisadores registrou as &uacute;ltimas horas coloridas da vida de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/40118-8-curiosidades-sobre-os-camaleoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">camale&atilde;o</a> na Floresta Kirindy, no oeste de Madagascar. Os pesquisadores observaram o animal botando seus ovos e cobrindo-os para proteg&ecirc;-los do clima extremo da esta&ccedil;&atilde;o seca da regi&atilde;o.
&ldquo;As f&ecirc;meas colocam toda a sua energia na produ&ccedil;&atilde;o de ovos que precisam passar pela longa seca enquanto est&atilde;o no subsolo&rdquo;, disseram Fabbri-Kennedy e Raxworthy. Por conta de todo esse desgaste fisiol&oacute;gico, os camale&otilde;es-de-labord acabam morrendo poucas horas depois de colocarem seus ovos, uma vez que possuem poucos recursos restantes.
<h2>Espet&aacute;culo colorido</h2>
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/0LZ2K44LIxM?si=8uwGiM7MFfWLKCuL" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A exibi&ccedil;&atilde;o colorida dos camale&otilde;es-de-labord ocorre devido a v&aacute;rias camadas de c&eacute;lulas em suas peles. De acordo com os cientistas, a camada superior &eacute; transparente, enquanto as camadas abaixo cont&ecirc;m c&eacute;lulas conhecidas como cromat&oacute;foros. Cada cromat&oacute;foro tem um tipo diferente de pigmento, sendo que alguns deles s&atilde;o mais profundos e cont&ecirc;m melanina.
Quando um camale&atilde;o muda de temperatura ou de humor, os "sacos" de cromat&oacute;foros s&atilde;o acionados e os <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/128195-purpura-tiria-o-pigmento-que-era-mais-valioso-que-ouro-e-nao-pode-ser-recriado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pigmentos</a> s&atilde;o ativados pelo sistema nervoso &mdash; o qual produz toda uma gama de cores no corpo dessas incr&iacute;veis criaturas. &ldquo;Durante a morte, os sinais nervosos continuam a transmitir e a mudar a forma das c&eacute;lulas da pele, criando os padr&otilde;es ca&oacute;ticos em tecnicolor que foram capturados&rdquo;, afirmaram as pesquisadoras.
Por&eacute;m, o camale&atilde;o-de-labord &eacute; uma esp&eacute;cie incomum que possui uma vida &uacute;til de apenas quatro a cinco meses. Inclusive, eles passam a maior parte de suas vidas na forma de ovo, desenvolvendo-se durante nove meses antes da eclos&atilde;o. Os filhotes normalmente emergem em novembro e podem procriar dois meses depois. Em fevereiro, eles apresentam seus primeiros sinais de envelhecimento e at&eacute; caem das &aacute;rvores devido &agrave; ader&ecirc;ncia enfraquecida.
Os especialistas acreditam que esta redu&ccedil;&atilde;o da vida &uacute;til pode ser para lidar com as duras varia&ccedil;&otilde;es das esta&ccedil;&otilde;es em Madagascar. De qualquer forma, a &uacute;ltima exibi&ccedil;&atilde;o colorida de uma f&ecirc;mea da esp&eacute;cie &eacute; definitivamente um dos tantos fen&ocirc;menos intrigantes que a natureza ao nosso redor esconde.&nbsp;

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