
Estilo de vida
27/06/2011 às 16:53•1 min de leitura
Obra de William Turner. Fonte: Reprodução
Da próxima vez em que você for convidada para uma exposição, pense melhor antes de recusar. Admirar uma pintura ou se apaixonar podem ser atitudes mais semelhantes do que se imagina.
Uma pesquisa da University College de Londres, na Inglaterra, revelou que apreciar belas obras de Botticelli e William Turner, por exemplo, estimula as mesmas regiões do cérebro ativadas pelo amor.
O neurobiólogo Semir Zéki, autor da pesquisa, analisou o comportamento de voluntários ao olhar para 28 pinturas. Utilizando um scanner cerebral, o pesquisador concluiu que o fluxo de sangue aumentou nas áreas que produzem o neurotransmissor dopamina e no córtex orbifrontal. Ambas as regiões são ligadas à sensação de prazer e afeto, sendo também ativadas quando o indivíduo está apaixonado.
É por isso que o prazer sentido durante as duas ações é tão parecido. A descoberta é importante para o tratamento de pacientes com doenças graves, pois a arte pode tornar o internamento mais agradável.
Depois desse estudo, que tal ir a uma exposição?