Ciência
26/11/2022 às 08:00•3 min de leitura
Ser uma pessoa nobre, ou seja, fazer parte da aristocracia de um país, não significa ter a garantia de uma morte tranquila. Que digam estes quatro aristocratas que acabaram morrendo das formas mais surreais que conseguimos imaginar. Contamos suas histórias neste texto.
(Fonte: Wikimedia Commons)
O famoso conquistador grego Alexandre, O Grande, foi considerado uma mente militar brilhante. No entanto, sua morte precoce, aos 32 anos, deixa os historiadores confusos até hoje.
Alexandre, O Grande morreu em 323 a.C., quando havia construído um vasto império que fazia o poder da Grécia se estender até a Índia. Só que, do nada, ele foi atingido por uma febre misteriosa enquanto estava na Babilônia (atual região do Iraque). Nos 12 dias seguintes, ele só continuou adoecendo.
Em pouco tempo, sua situação ficou gravíssima. Ele sentiu uma dor lancinante nas costas, uma sede insaciável e uma paralisia que fez com que não conseguisse nem mesmo levantar a cabeça.
Em junho de 323 a.C., ele acabou morrendo sem ninguém saber exatamente qual era a causa. Para completar a história, seu corpo demorou para se decompor, o que fez com que muita gente acreditasse que ele não era um homem, e sim um deus.
Sua morte é incerta até hoje. Alguns historiadores acreditam que ele contraiu malária, enquanto outros defendem que ele foi envenenado. Há ainda a suspeita que ele sofria do distúrbio neurológico Síndrome de Guillain-Barré, o que explicaria sua paralisia.
(Fonte: Wikimedia Commons)
O rei Adolf Frederick da Suécia foi um monarca pouco marcante na história. Na verdade, o fato mais memorável da sua história foi como ele morreu, em 12 de fevereiro de 1771.
Adolf Frederick herdou o trono sueco meio por acaso. Mas, embora ele fosse um governante irrelevante, seu apetite era imenso. Enquanto ele se preparava para a quaresma, em 1771, ele se sentou para fazer um banquete digno de um rei.
Sua última refeição incluía lagosta, caviar, peixe, carnes cozidas, nabos, chucrute e muita champagne. Para finalizar, ele ainda pediu sobremesa e encheu a barriga com 14 semlas, que são doces suecos recheados de creme.
(Fonte: Wikimedia Commons)
O rei francês Carlos II de Navarra tinha um apelido que fazia jus à sua personalidade: ele era chamado de "Carlos, o Mau". Sua morte acompanhou sua reputação: em 1387, o rei morreu queimado vivo – e por acidente.
Carlos acreditava que ele que deveria herdar o trono francês, mas teve suas ambições frustradas quando o trono foi concedido ao tio de sua mãe, Philip de Valois, e depois para o filho dele. Ele passou o resto de sua vida tentando conspirar contra o primo.
Em 1387, Carlos adoeceu gravemente e um médico foi chamado. O tratamento indicado pelo profissional foi que ele fosse embebido em panos molhados no conhaque, para que seu corpo mantivesse a temperatura ideal.
Só que, na hora do tratamento, uma empregada acabou ateando fogo nos panos acidentalmente – na verdade, ela havia tentado cortar um fio solto do lençol ao aproximá-lo de uma vela. Por consequência, Carlos, o Mau, morreu queimado na sua própria cama.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Sem dúvida, uma das mortes mais bizarras entre os aristocratas é a do rei Alexandre da Grécia, que faleceu em 1920 após ter sido mordido por um macaco. Ele tinha apenas 27 anos, sendo rei há três.
O fato ocorreu quando ele passeava em Atenas com seu cachorro Fritz. De repente, ele cruzou com um macaco que pertencia a um servo. O macaco e o cachorro começaram a brigar, e Alexander se meteu no meio para apartar a luta.
Só que ele acabou levando várias mordidas do macaco. Os ferimentos pareciam pequenos, mas ficaram infectados e fizeram o rei sofrer uma septicemia e morrer tragicamente.