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Prepare a serpentina e o confete e conheça uma breve história sobre esta festa popular

O Carnaval, assim como muitas outras festas celebradas pelo mundo &mdash; o <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/datas-comemorativas/40424-voce-sabe-por-que-e-que-celebramos-o-natal-no-dia-25-de-dezembro-.htm" target="_blank">Natal</a> e a <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/datas-comemorativas/35929-afinal-o-que-o-coelhinho-tem-a-ver-com-a-pascoa-.htm" target="_blank">P&aacute;scoa</a>&nbsp;s&atilde;o exemplos &mdash;, tem suas ra&iacute;zes no paganismo. O costume surgiu na Gr&eacute;cia antiga por volta de 600 e 520 a.C. e, originalmente, era um festival celebrado na primavera durante o qual os gregos agradeciam aos deuses pela fertilidade e colheita farta.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/58490726128101122.jpg" alt=" />&ldquo;Bacchanalia&rdquo;, de Nicolas Poussin Fonte da imagem: <a href="http://www.brazilcarnival.com.br/culture/festival-history-r-carnival-history-of-brazil" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Brazil Carnival</a>
Uma das muitas divindades honradas era Dion&iacute;sio, o deus do vinho, e mais tarde os romanos acabaram adotando a mesma tradi&ccedil;&atilde;o para celebrar a Saturn&aacute;lia, quando tamb&eacute;m honravam a Baco, que era como o deus do vinho era conhecido em Roma. Durante esse per&iacute;odo, as aulas nas escolas romanas eram suspensas, os escravos eram liberados e todo mundo sa&iacute;a &agrave;s ruas para festejar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/5849072612810122.jpg" alt=" />&ldquo;Ave, Caesar! Io, Saturnalia!&rdquo;, de Lawrence Alma-Tadema Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Lawrence_Alma-Tadema_06.jpeg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; origem da palavra &ldquo;carnaval&rdquo;, h&aacute; quem acredite que ela surgiu do termo carrum navalis, que eram carros que transportavam homens e mulheres romanos nus em desfiles durante a Sarturn&aacute;lia. Outra possibilidade &eacute; que a palavra tenha se originado da express&atilde;o carnem levare &mdash; ou adeus &agrave; carne, em latim &mdash;, j&aacute; que as festas antecediam a quaresma, per&iacute;odo durante o qual os crist&atilde;os n&atilde;o devem comer carne.
<h2>Fim da alegria</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/58490726128101238.jpg" alt=" />&ldquo;O Combate entre Dom Carnaval e Dona Quaresma&rdquo;, de Pieter Brueghel Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Carnival" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
Voltando &agrave; antiguidade, as festividades, como voc&ecirc; pode imaginar, eram regadas a muita bebida, e &eacute; claro que ocorria muita bagun&ccedil;a durante as celebra&ccedil;&otilde;es. Com o surgimento do cristianismo, muitos dos costumes pag&atilde;os foram sendo incorporados pela nova religi&atilde;o, e a Igreja Cat&oacute;lica, que tamb&eacute;m adotou a tradi&ccedil;&atilde;o, baniu os &ldquo;atos pecaminosos&rdquo; que ocorriam nas festas, substituindo a bebedeira e as orgias por rituais religiosos.
Isso ocorreu por volta do ano 590, e o Carnaval s&oacute; voltou a ser uma festa popular na Europa no s&eacute;culo 16. Cada cidade e aldeia festejava &agrave; sua maneira, incorporando suas tradi&ccedil;&otilde;es e costumes locais. Os desfiles com m&aacute;scaras e fantasias s&oacute; foram surgir mesmo por volta do s&eacute;culo 19, quando foram introduzidos pela sociedade vitoriana, e Paris foi a respons&aacute;vel por espalhar esse modelo de festa para o resto do mundo.
<h2>Origens no Brasil</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/58490726128101542.jpg" alt=" />&ldquo;Jogos durante o Entrudo no Rio de Janeiro&rdquo;, de Augustus Earle Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Entrudo" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
Como se trata de um festival europeu, evidentemente quem trouxe o costume para o Brasil foram os imigrantes portugueses. Antigamente, entretanto, a &ldquo;cara&rdquo; do Carnaval era muito diferente da atual, e os festejos eram inspirados na vers&atilde;o portuguesa, chamada Entrudo. A festa consistia em sair &agrave;s ruas e encharcar uns aos outros com baldes de &aacute;gua, e tamb&eacute;m ocorriam verdadeiras guerras de lama e at&eacute; de comida que muitas vezes acabavam em confus&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/58490726128101639.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.brazilcarnival.com.br/culture/festival-history-r-carnival-history-of-brazil" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Brazil Carnival </a>
Com o tempo, a coisa foi ficando mais organizada e os festejos foram se tornando cada vez mais populares e, assim como ocorreu na Europa, v&aacute;rios elementos culturais foram sendo incorporados. Logo foram surgindo os desfiles nos quais as pessoas saiam &agrave;s ruas fantasiadas e mascaradas, e foi s&oacute; mais tarde &mdash; l&aacute; pelos s&eacute;culos 18 e 19 &mdash; que os carros aleg&oacute;ricos fizeram suas primeiras apari&ccedil;&otilde;es, assim como os blocos de Carnaval.
<h2>Populariza&ccedil;&atilde;o da festa</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/58490726128101732.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Carnival_in_Rio_de_Janeiro.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
No entanto, &eacute; um pouco complicado estabelecer exatamente quando foi que o Carnaval brasileiro se transformou na festa mundialmente famosa que &eacute; hoje, especialmente o do Rio de Janeiro (sem desmerecer as festas das demais capitais). O samba mesmo, cuja m&uacute;sica e dan&ccedil;a s&atilde;o partes integrantes do evento, surgiu a partir de uma ecl&eacute;tica mistura de ritmos e tem forte influ&ecirc;ncia da cultura africana, trazida pelos escravos libertos que viviam na capital carioca.
O primeiro baile de Carnaval do Brasil de que se tem not&iacute;cia ocorreu no Rio de Janeiro em 1840, e o evento teria sido organizado por uma atriz italiana que desejava reproduzir o Carnaval de Veneza. O primeiro bloco foi fundado em 1855 por um grupo de intelectuais que inclu&iacute;a o escritor Jos&eacute; de Alencar, e se chamava &ldquo;Congresso das Sumidades Carnavalescas&rdquo;. Nessa &eacute;poca, contudo, quem participava dos desfiles era a elite, e n&atilde;o o povo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/58490726128101836.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pt/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
A primeira m&uacute;sica composta especialmente para o Carnaval foi de autoria de Chiquinha Gonzaga &mdash; com &ldquo;&Ocirc; Abre Alas!&rdquo; &mdash;, e foi criada para o cord&atilde;o Rosas de Ouro, que desfilava pelas ruas do Rio durante as festas. J&aacute; o termo escola de samba surgiu no final da d&eacute;cada de 20, quando o compositor Ismael Silva decidiu reunir os principais sambistas do bairro carioca Est&aacute;cio, para formar uma roda de samba em frente &agrave; antiga Escola Normal.
Os quatro dias de festa que hoje marcam o calend&aacute;rio tur&iacute;stico da Cidade Maravilhosa s&oacute; foram se consolidar a partir de 1963, quando a agremia&ccedil;&atilde;o do Salgueiro desfilou ao som de um enredo sobre Chica da Silva. Com a populariza&ccedil;&atilde;o dos desfiles, na d&eacute;cada de 70 os organizadores foram obrigados a estabelecer um limite de tempo para cada escola, e na d&eacute;cada de 80 os desfiles foram transferidos das ruas para o Samb&oacute;dromo, constru&iacute;do por Oscar Niemeyer.
*&nbsp;Publicado originalmente em 28/02/14
Veja mais <a href="https://www.megacurioso.com.br/datas-comemorativas/42243-leitores-e-folioes-que-tal-conferir-algumas-curiosidades-sobre-o-carnaval-.htm" target="_blank">curiosidades sobre o Carnaval.</a>

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Leitores e foliões, que tal conferir algumas curiosidades sobre o Carnaval?

Imagem de Linguistas descobrem idioma desconhecido e falado por apenas 280 pessoas no megacurioso

A linguagem descoberta recentemente só é falada por moradores de uma tribo na Malásia

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Linguistas descobrem idioma desconhecido e falado por apenas 280 pessoas

Imagem de Conheça a macabra história de decapitação da Rainha Mary Stuart no megacurioso

A coitada teve uma execução pra lá de sofrida

Todos aqueles que curtem&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/historia-e-geografia" target="_blank" title="Hist&oacute;ria e Geografia">Hist&oacute;ria</a> &mdash; e at&eacute; os que n&atilde;o s&atilde;o l&aacute; muito f&atilde;s do tema &mdash; sabem que as torturas, os mart&iacute;rios e toda classe de castigo sangrento <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/98524-5-castigos-inusitados-e-perversos-do-passado.htm" target="_blank" title="5 castigos inusitados &mdash; e perversos &mdash; do passado">rolavam soltos no passado</a>. E sobrava para todo mundo, uma vez que inclusive nobres e governantes se tornaram v&iacute;timas de senten&ccedil;as brutais. Entre os muitos &ldquo;bem-nascidos&rdquo; que acabaram sendo condenados &agrave; morte est&aacute; Maria Stuart, Rainha da <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/45140-proxima-parada-escocia-conheca-melhor-o-pais-do-uisque.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Esc&oacute;cia &ndash; conhe&ccedil;a melhor o pa&iacute;s do u&iacute;sque">Esc&oacute;cia</a>, cuja execu&ccedil;&atilde;o ficou marcada como uma das mais horrendas j&aacute; testemunhadas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/09/elizabeth-i-09124336463214.jpg" alt="Elizabeth I" />Elizabeth I (Wikimedia Commons/Dom&iacute;nio P&uacute;blico 1)
De acordo com Gina Dimuro, do site <a href="http://allthatsinteresting.com/mary-queen-of-scots-execution" target="_blank">All That Is Interesting</a>, Maria foi condenada a morrer por decapita&ccedil;&atilde;o no dia 17 de novembro de 1558, durante a Era Elisabetana, ou seja, durante o reinado de <a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/75661-henrique-viii-e-eleito-o-pior-reo-da-historia-rainha-isabel-i-e-a-melhor.htm" target="_blank" title="Henrique VIII &eacute; eleito o pior rei da hist&oacute;ria; Rainha Isabel I &eacute; a melhor">Elizabeth I da Inglaterra</a>, sua prima. Pois &eacute;, caro leitor, as rela&ccedil;&otilde;es entre as fam&iacute;lias reais europeias eram uma verdadeira bagun&ccedil;a, ent&atilde;o, antes de descrever os detalhes da execu&ccedil;&atilde;o de Maria, deixe a gente contar para voc&ecirc; o motivo de ela ter sido condenada a perder a cabe&ccedil;a. (Se preferir, pode pular essa parte e mergulhar direto no sangue!)
<h2>Guerra dos tronos</h2>
Elizabeth I era filha de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/101579-5-esquisitices-da-realeza-europeia-registradas-ao-longo-da-historia.htm" target="_blank" title="5 esquisitices da realeza europeia registradas ao longo da Hist&oacute;ria">Henrique VIII</a> com <a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/49180-halloween-assombrado-conheca-os-10-fantasmas-reais-mais-famosos-do-mundo.htm" target="_blank" title="Halloween assombrado: conhe&ccedil;a os 10 fantasmas reais mais famosos do mundo">Ana Bolena</a>, segunda esposa do rei ingl&ecirc;s. A primeira mulher do monarca foi <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/85732-voce-conhece-a-historia-do-cara-que-quase-explodiu-o-parlamento-britanico.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; conhece a hist&oacute;ria do cara que quase explodiu o Parlamento Brit&acirc;nico?">Catarina de Arag&atilde;o</a>, mas Bolena, que circulava pela corte real, acabou despertando o interesse de Henrique, se transformando em sua amante e desbancando a rainha espanhola.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/09/henrique-viii-09124158264212.jpg" alt="Henrique VIII" />Henrique VIII (Wikimedia Commons/Dom&iacute;nio P&uacute;blico 2)
E n&atilde;o foi s&oacute; isso... para poder se divorciar de Catarina e se casar com Ana,&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/101579-5-esquisitices-da-realeza-europeia-registradas-ao-longo-da-historia.htm" target="_blank" title="5 esquisitices da realeza europeia registradas ao longo da Hist&oacute;ria">Henrique VIII</a> &nbsp;acabou rompendo com a Igreja Cat&oacute;lica e fundando a Anglicana na Inglaterra. Com isso, ele se casou com a amante &mdash; que assumiu o posto de Rainha Consorte, deu a luz Elizabeth, foi substitu&iacute;da por outra mulher (Joana Seymour), acusada de adult&eacute;rio, incesto e trai&ccedil;&atilde;o, e condenada &agrave; morte pelo rei, tamb&eacute;m por decapita&ccedil;&atilde;o.
Bem, Catarina de Arag&atilde;o e Henrique VIII chegaram a ter uma filha, outra Maria &mdash; Maria I da Inglaterra &mdash;, mas com o div&oacute;rcio, ela foi removida da linha sucess&oacute;ria ao trono e Elizabeth acabou subindo ao poder. Com esse panorama, muitos, em especial os que defendiam o retorno do catolicismo como religi&atilde;o oficial na Inglaterra, viam a ascens&atilde;o de Elizabeth (protestante) ao poder como um ato ileg&iacute;timo. E a Maria da Esc&oacute;cia com isso?
<h2>Mais confus&otilde;es</h2>
Maria era filha de Jaime V da Esc&oacute;cia, sobrinho de Henrique VIII, com a francesa Maria de Guise, e herdou o direito ao trono escoc&ecirc;s com apenas 6 anos de idade. Ent&atilde;o, buscando criar uma alian&ccedil;a com a Fran&ccedil;a, Maria I foi prometida ao rei franc&ecirc;s, Francis II. Eles chegaram a se casar e tal, e Maria se tornou Rainha Consorte da Fran&ccedil;a tamb&eacute;m, mas o monarca acabou morrendo &mdash; em consequ&ecirc;ncia de uma infec&ccedil;&atilde;o de ouvido! &mdash; e ela foi enviada de volta &agrave; Esc&oacute;cia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/09/maria-da-escocia-09124543973216.jpg" alt="Maria da Esc&oacute;cia" />Maria da Esc&oacute;cia (Wikimedia Commons/Dom&iacute;nio P&uacute;blico 3)
S&oacute; que seu reinado n&atilde;o foi muito tranquilo em sua terra natal e Maria foi for&ccedil;ada a abdicar e se mandar para a Inglaterra &mdash; onde foi recebida por sua prima, Elizabeth. Voltando aos cat&oacute;licos, esse pessoal achava que Maria era a candidata perfeita para assumir o comando da Inglaterra e, Elizabeth, que tinha consci&ecirc;ncia disso e de boba n&atilde;o tinha nada, manteve a prima sob constante vigil&acirc;ncia. Da&iacute;, quase 20 anos ap&oacute;s ser mantida praticamente como prisioneira, rolou um papo que a escocesa estava tramando derrubar a Rainha e, pronto, sentenciada &agrave; morte!
<h2>Execu&ccedil;&atilde;o horrenda</h2>
De acordo com Gina, dentre os m&eacute;todos de execu&ccedil;&atilde;o mais &ldquo;populares&rdquo; no s&eacute;culo 16, a decapita&ccedil;&atilde;o provavelmente era a menos dolorosa &mdash; afinal, era para ser uma coisa p&aacute;-pum, n&eacute;? Infelizmente para Maria da Esc&oacute;cia, a decapita&ccedil;&atilde;o dela n&atilde;o foi p&aacute;-pum n&atilde;o...
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/09/maria-da-escocia-09124619705218.jpg" alt="Maria da Esc&oacute;cia" />Coitada... (Wikimedia Commons/Fran&ccedil;ois Clouet)
Para come&ccedil;ar, a coitada foi obrigada a se despir diante dos s&uacute;ditos que atenderam para assistir ao &ldquo;espet&aacute;culo&rdquo; e ficar apenas com suas roupas de baixo. Ent&atilde;o, depois de se despedir, emocionada, de suas damas de companhia, uma delas usou um len&ccedil;o para vendar a escocesa e a ajudou a se ajoelhar sobre uma almofada. Maria fez uma prece em latim e, em seguida, foi violentamente for&ccedil;ada a se apoiar no bloco onde seu pesco&ccedil;o seria cortado.
O problema &eacute; que Maria n&atilde;o teve tempo de posicionar seu queixo direito e, quando o carrasco baixou o machado, ele errou o alvo, acertou a parte de tr&aacute;s de sua cabe&ccedil;a e n&atilde;o conseguiu concluir a decapita&ccedil;&atilde;o de forma &ldquo;limpa&rdquo;. O cara deu um segundo golpe que, para o horror de todos os presentes &mdash; que juraram ouvir lamentos da escocesa &mdash; tamb&eacute;m n&atilde;o foi suficiente para terminar o servi&ccedil;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/09/decapitacao-09124711251219.jpg" alt="Decapita&ccedil;&atilde;o" />Um desastre de execu&ccedil;&atilde;o (Wikimedia Commons/Dom&iacute;nio P&uacute;blico 4)
Depois de tr&ecirc;s golpes, o carrasco finalmente conseguiu decapitar Maria &mdash; e levantou sua cabe&ccedil;a ensanguentada para que todos pudessem ver. V&aacute;rias testemunhas contaram que a escocesa ficou irreconhec&iacute;vel ap&oacute;s esse desastre de execu&ccedil;&atilde;o e que sua boca continuou se movendo durante v&aacute;rios minutos (mas a gente acha que isso &eacute; s&oacute; lenda mesmo).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/09/tumulo-de-maria-da-escocia-09124759110220.jpg" alt="T&uacute;mulo de Maria da Esc&oacute;cia" />T&uacute;mulo de Maria da Esc&oacute;cia (Wikimedia Commons/Kim Traynor)
Para completar o macabro acontecimento, quando foram remover o corpo de Maria, descobriram que seu c&atilde;ozinho de estima&ccedil;&atilde;o estava escondido debaixo de suas camisolas e esteve presente durante todo o sofrimento da dona. Para piorar, quando o bichinho saiu de l&aacute;, ele se recusou a abandonar a escocesa e se deitou em uma po&ccedil;a de sangue entre a cabe&ccedil;a e o pesco&ccedil;o dela.

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Conheça a macabra história de decapitação da Rainha Mary Stuart

Imagem de Qual filme indicado ao Oscar recentemente é melhor para praticar o inglês? no megacurioso

Se o teu inglês se resume a 'the book is on the table', está na hora de você treinar um pouco mais

Na semana passada, trouxemos o resultado de uma pesquisa da <a href="https://pt-br.verbling.com/" target="_blank">Verbling</a> sobre as <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/105636-quais-as-melhores-series-para-treinar-o-seu-ingles.htm" target="_blank">melhores s&eacute;ries para treinar o ingl&ecirc;s</a>. Agora, a plataforma de aprendizagem de idiomas aproveitou a &eacute;poca de premia&ccedil;&otilde;es do cinema para fazer uma nova pergunta aos professores que acessam o sistema: qual indicado ao Oscar de melhor filme nos &uacute;ltimos anos &eacute; o melhor para testar your english?
O resultado trouxe uma s&eacute;rie de filmes indicados em 2018, mas o grande vencedor foi &ldquo;O Discurso do Rei&rdquo;, que levou a estatueta principal em 2011. Em segundo lugar ficou o campe&atilde;o do Oscar &ndash; por 15 segundos &ndash; no ano passado, &ldquo;La La Land&rdquo;. E completando o p&oacute;dio est&aacute; um dos favoritos deste ano: &ldquo;Tr&ecirc;s An&uacute;ncios para Um Crime&rdquo;.
Confira o ranking:
<h3>1&ordm; O Discurso do Rei</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/06/discurso-do-rei-06152255392208.gif" alt="discurso do rei" />
<h3>2&ordm; La La Land</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/06/la-la-land-06152417300209.gif" alt="la la land" />
<h3>3&ordm; Tr&ecirc;s An&uacute;ncios Para um Crime</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/06/tres-anuncios-para-um-crime-06152619911214.gif" alt="tr&ecirc;s an&uacute;ncios para um crime" />
<h3>4&ordm; Moonlight</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/06/moonlight-06152511941212.gif" alt="moonlight
" />
<h3>5&ordm; The Post &ndash; A Guerra Secreta</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/06/the-post-06152709396215.gif" alt="the post" />
<h3>6&ordm; Dunkirk</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/06/dunkirk-06152810162218.gif" alt="dunkirk" />
<h3>7&ordm; Lady Bird &ndash; A Hora de Voltar</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/06/lady-bird-06152531926213.gif" alt="lady bird" />
<h3>8&ordm; Me Chame Pelo Seu Nome</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/06/me-chame-pelo-seu-nome-06152845616219.gif" alt="me chame pelo seu nome" />
E voc&ecirc;, caro leitor, assistiu a algum desses filmes apenas com o &aacute;udio original e sem legendas? Essa &eacute; uma &oacute;tima t&eacute;cnica para treinar seu c&eacute;rebro a pensar em outro idioma. Se voc&ecirc; j&aacute; fez isso com outros filmes, quais voc&ecirc; recomenda?

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Qual filme indicado ao Oscar recentemente é melhor para praticar o inglês?

Imagem de 5 aspectos que tornavam os cavaleiros medievais guerreiros pouco eficientes no megacurioso

Se você pensava que os importantes cavaleiros da Idade Média eram máquinas de guerra perfeitas, prepare-se para se surpreender!

A maioria das pessoas acredita que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/113485-os-10-maiores-tipos-de-guerreiros-da-historia.htm" target="_blank">antigos guerreiros</a> medievais eram incrivelmente poderosos, astutos e destemidos. Entretanto, conforme apontou Gleb Oleinik, do portal <a href="http://listverse.com/2015/12/10/10-reasons-why-knights-were-terrible-warriors/" target="_blank">ListVerse</a>, embora os ic&ocirc;nicos cavaleiros da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/historia-e-geografia" target="_blank">Idade M&eacute;dia</a> tenham tido um papel fundamental na Hist&oacute;ria, a verdade &eacute; que eles n&atilde;o eram o que podemos chamar de combatentes supereficientes. Veja a seguir algumas raz&otilde;es disso:
<h2>1 &ndash; A log&iacute;stica</h2>
Se hoje em dia fornecer suprimentos, abrigo, armamento e facilitar a movimenta&ccedil;&atilde;o de ex&eacute;rcitos em territ&oacute;rio inimigo n&atilde;o s&atilde;o tarefas nada f&aacute;ceis, imagine a dificuldade na Idade M&eacute;dia! Afinal, al&eacute;m de o poder ser descentralizado &mdash; lembra que os dom&iacute;nios se organizavam em feudos? &mdash;, complicando a vida dos governantes na hora de reunir recursos para as guerras, os cavaleiros nunca viajavam sozinhos e sempre levavam parafern&aacute;lias com eles.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/07/07150125732364.jpg" />
Conforme apontou Gleb, os cavaleiros sempre tinham seus escudeiros a tiracolo, que, por sua vez, eram respons&aacute;veis por carregar armaduras e cuidar dos cavalos. Al&eacute;m disso, normalmente cada cavaleiro levava ao menos dois animais nas campanhas &mdash; um para as viagens e o outro para os combates. Isso significa que, al&eacute;m de alimentar os guerreiros, os ex&eacute;rcitos medievais tinham que suprir as necessidades de um batalh&atilde;o de animais e ajudantes.
Para piorar, os cavalos, como voc&ecirc; sabe, precisam pastar, o que significa que o avan&ccedil;o das tropas era comprometido pelas necessidades dos animais, especialmente quando as guerras ocorriam no inverno ou em pa&iacute;ses com clima &aacute;rido &mdash; como foi o caso das Cruzadas.
<h2>2 &ndash; O custo</h2>
Enquanto voc&ecirc; lia o item acima, voc&ecirc; chegou a se perguntar sobre o custo dessa brincadeira toda? N&atilde;o &eacute; segredo que as guerras custam caro &mdash; muito caro! &mdash;, e na Idade M&eacute;dia n&atilde;o era diferente. Pense nas elaboradas armaduras, espadas, escudos e nos poderosos cavalos dos guerreiros medievais...
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/07/07150207228366.jpg" />
Segundo Gleb, no caso dos cavaleiros ingleses, por exemplo, em meados do s&eacute;culo 13, os &ldquo;equipamentos&rdquo; de batalha estavam estimados em 32 libras, o equivalente ao sal&aacute;rio de 10 anos de um arqueiro. Sem falar que os cavalos de batalha podiam chegar a custar at&eacute; &pound; 300! Em contrapartida, o custo de manter um arqueiro era 4% do total investido em um cavaleiro &mdash; enquanto os artes&atilde;os medievais ganhavam apenas algumas libras em todo o ano.
Assim, com o custo de manter um &uacute;nico cavaleiro medieval, era poss&iacute;vel equipar uma d&uacute;zia de soldados ou arqueiros ou, ainda, contratar soldados de cavalaria pesada pela metade.
<h2>3 &ndash; A falta de lideran&ccedil;a militar</h2>
N&atilde;o &eacute; que os cavaleiros medievais n&atilde;o tivessem l&iacute;deres. O problema &eacute; que, muitas vezes, os homens que lideravam os ex&eacute;rcitos n&atilde;o tinham experi&ecirc;ncia b&eacute;lica &mdash; e, frequentemente, n&atilde;o passavam de membros da nobreza em busca de fama e gl&oacute;ria. Assim, era comum que os guerreiros fossem enviados para as batalhas sem que detalhes como estrat&eacute;gias, terreno ou at&eacute; o resultado de combates anteriores fossem considerados.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/07/07150225730367.jpg" />
Al&eacute;m disso, outra quest&atilde;o problem&aacute;tica era a estrutura de comando, porque os reis dependiam financeiramente de nobres poderosos, e esses, por sua vez, muitas vezes levavam seu pr&oacute;prio grupo de cavaleiros para as guerras. Assim, nem sempre era poss&iacute;vel controlar as tropas como uma entidade &uacute;nica, e n&atilde;o era raro que determinados nobres resolvessem agir por conta, gerando uma s&eacute;rie de conflitos entre os integrantes de um mesmo ex&eacute;rcito.
De acordo com Gleb, em alguns casos, os soldados tinham a sorte de ter como l&iacute;der figuras como o Rei Eduardo III da Inglaterra, que transformou o pa&iacute;s em uma das maiores pot&ecirc;ncias militares da Europa. Mas, no geral, esse n&atilde;o era o caso, n&atilde;o!
<h2>4 &ndash; A falta de padr&atilde;o</h2>
Os cavaleiros medievais eram o equivalente aos soldados profissionais que temos hoje em dia e passavam boa parte do tempo desenvolvendo e treinando suas habilidades &mdash; como usar os mais diversos tipos de armas, dominar t&eacute;cnicas de montaria, lutar com armaduras etc. Al&eacute;m disso, os cavaleiros participavam de torneios quando n&atilde;o estavam guerreando, o que permitia que eles mantivessem suas aptid&otilde;es em dia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/07/07150246462368.jpg" />
Contudo, segundo Gleb, apesar de tanta pr&aacute;tica, n&atilde;o existia um sistema de treinamento padr&atilde;o para &ldquo;habilitar&rdquo; cavaleiros, e, uma vez que um sujeito conquistasse esse t&iacute;tulo, ele era o respons&aacute;vel por dar continuidade ao seu desenvolvimento militar. Portanto, quando os soldados eram reunidos para partir para as guerras, al&eacute;m de terem diferentes estilos de luta e especialidades, os n&iacute;veis de habilidades eram muito distintos.
Isso podia ser um grande problema no caso de um grupo de cavaleiros precisar enfrentar um ex&eacute;rcito que tivesse seguido um regime de treinamento estrito e sido preparado para combater e funcionar como uma unidade. Afinal, esse tipo de pr&aacute;tica era&nbsp;n&atilde;o s&oacute; vital para o desenvolvimento de habilidades militares, mas tamb&eacute;m garantia de que os soldados mantivessem um mesmo n&iacute;vel e pudessem trabalhar juntos.
<h2>5 &ndash; Os malditos arqueiros</h2>
Embora os cavaleiros medievais fossem imponentes, pomposos e partissem para as batalhas equipados com suas indument&aacute;rias reluzentes, os arqueiros &mdash; aqueles caras que &ldquo;custavam&rdquo; muito mais barato para os ex&eacute;rcitos &mdash; eram seus pesadelos. Isso porque, apesar de toda a parafern&aacute;lia que eles vestiam, os cavaleiros eram extremamente vulner&aacute;veis &agrave;s flechas lan&ccedil;adas por seus colegas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/07/07150401936370.jpg" />
De acordo com Gleb, as cotas de malha (que voc&ecirc; pode ver na imagem a seguir), por exemplo, podiam ser perfuradas por flechas lan&ccedil;adas a 180 metros e, considerando que um arqueiro habilidoso era capaz de disparar uma m&eacute;dia de 12 flechas por minuto, isso significa que os cavaleiros podiam ser abatidos muito antes de se aproximarem do inimigo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/07/07150345228369.jpg" />
Sem falar que, mesmo quando n&atilde;o atingiam os cavaleiros, os arqueiros ainda podiam acertar os cavalos. Tudo bem que a introdu&ccedil;&atilde;o das armaduras ajudou bastante, mas, mesmo assim, os cavaleiros continuaram sendo alvos fr&aacute;geis &mdash; principalmente depois que uma nova arma entrou em cena: a besta.
As bestas eram capazes de atravessar as chapas de metal que compunham as armaduras; assim, n&atilde;o &eacute; a toa que os cavaleiros n&atilde;o fossem nem um pouco f&atilde;s dos arqueiros e se referissem &agrave;s suas armas como sendo covardes e desonrosas. Ademais, nenhum homem &ldquo;bem nascido&rdquo; curtia a ideia de ser morto por um cidad&atilde;o qualquer que soubesse manejar o arco e flecha, e nos s&eacute;culos 11 e 12 a nobreza inclusive tentou banir o uso dessas armas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/07/07150422590371.jpg" />
Bem nascidos ou n&atilde;o, o fato &eacute; que esses guerreiros eram letais e extremamente eficazes &mdash; e os arqueiros ingleses que lutaram durante a Guerra dos Cem Anos na Fran&ccedil;a se tornaram especialmente famosos. Apesar de serem numericamente inferiores &agrave;s tropas francesas (refor&ccedil;adas por incont&aacute;veis cavaleiros), as for&ccedil;as brit&acirc;nicas conseguiram conquistar importantes vit&oacute;rias gra&ccedil;as aos habilidosos arqueiros, como foi o caso da Batalha de Cr&eacute;cy, Poitiers e de Agincourt.
*Publicado em 7/1/2016

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5 aspectos que tornavam os cavaleiros medievais guerreiros pouco eficientes

Imagem de Brasil tem maior percentual de publicações científicas com acesso aberto no megacurioso

O “acesso verde” às pesquisas contribui para mais difusão de informação científica e maiores índices de citação

Para maior difus&atilde;o da informa&ccedil;&atilde;o e da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">ci&ecirc;ncia</a>, &eacute; relevante tirar do caminho os obst&aacute;culos para o acesso das publica&ccedil;&otilde;es na internet. Do material publicado aqui no Brasil, encontra-se o maior percentual de pesquisas com acesso aberto e gratuito a qualquer interessado. O dado &eacute; da pesquisa divulgada agora em janeiro pela&nbsp;Science-Metrix, uma empresa dos Estados Unidos que trabalha no monitoramento e na avalia&ccedil;&atilde;o do cen&aacute;rio cient&iacute;fico e tecnol&oacute;gico.
Com rela&ccedil;&atilde;o ao volume de artigos cient&iacute;ficos produzidos, o &uacute;ltimo ranking colocou o Brasil no 13&ordm; lugar. De 2000 para c&aacute;, passamos da 22&ordf; posi&ccedil;&atilde;o no ranking, para a 15&ordf; em 2007, at&eacute; chegar &agrave; coloca&ccedil;&atilde;o de agora.&nbsp;Segundo relat&oacute;rio da&nbsp;American Journal Experts, em 2016 foram publicados mais de 2 milh&otilde;es de artigos no mundo, tendo maior destaque: Estados Unidos, China, Reino Unido, Alemanha e &Iacute;ndia.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/01/1-01132702164002.jpg" alt="1" />
Das publica&ccedil;&otilde;es brasileiras, do per&iacute;odo de 2008 a 2014, tr&ecirc;s quartos est&atilde;o com acesso aberto e gratuito &agrave; popula&ccedil;&atilde;o. Isso se deve, em grande parte, ao portal SciELO, segunda principal fonte para artigos cient&iacute;ficos no Brasil, quase empatando com <a href="https://www.megacurioso.com.br/sobrenatural/85648-5-explicacoes-cientificas-e-curiosas-para-a-aparicao-de-fantasmas.htm" target="_blank" title="5 explica&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas e curiosas para a apari&ccedil;&atilde;o de fantasmas ">ResearchGate</a>, mais relevante mundialmente. Nos Estados Unidos, pa&iacute;s com maior produ&ccedil;&atilde;o de publica&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas, dois ter&ccedil;os est&atilde;o abertos para acesso gratuito. De maneira mais ampla, a maioria dos pa&iacute;ses com maior quantidade de artigos publicados t&ecirc;m pelo menos 50% de seus artigos de 2010 a 2014 dispon&iacute;veis livremente para download.&nbsp;
Para se ter uma ideia da diferen&ccedil;a,&nbsp;<a href="http://www.science-metrix.com/sites/default/files/science-metrix/publications/science-metrix_open_access_availability_scientific_publications_report.pdf">no relat&oacute;rio</a>&nbsp;da Science-Metrix, uma tabela mostra a quantidade de publica&ccedil;&otilde;es relativas ao ano de 2014, quando o Brasil teve em torno de 41 mil, enquanto os Estados Unidos t&ecirc;m um pouco menos de 400 mil publica&ccedil;&otilde;es. Entretanto, mais uma vez o Brasil se destaca no acesso livre dos artigos. Um total de 74% est&aacute; livre para download e acesso, gra&ccedil;as &agrave; presen&ccedil;a do SciELO, uma plataforma eficiente em difundir artigos do pa&iacute;s e de outros, especialmente os de l&iacute;ngua latina.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/01/2-01132733101003.jpg" alt="2" />
Existem duas formas de se deixar uma pesquisa com acesso aberto. A primeira &eacute; chamada de acesso dourado (gold access), quando ela &eacute; disponibilizada diretamente pelos pesquisadores; a segunda &eacute; quando os pesquisadores usam intermedi&aacute;rios como portais institucionais, tem&aacute;ticos e espa&ccedil;os acad&ecirc;micos: o acesso verde (green access). Al&eacute;m da maior difus&atilde;o da informa&ccedil;&atilde;o, as pesquisas com acesso verde e dourado t&ecirc;m &iacute;ndices maiores de cita&ccedil;&otilde;es, especialmente o verde.
De modo geral, algumas &aacute;rea da ci&ecirc;ncia t&ecirc;m maior produ&ccedil;&atilde;o e tamb&eacute;m maior quantidade em acesso aberto. Com rela&ccedil;&atilde;o ao tipo de publica&ccedil;&otilde;es que est&atilde;o sendo mais disponibilizadas abertas, em primeiro lugar est&atilde;o aquelas relacionadas &agrave; sa&uacute;de (59% est&aacute; aberto) e em segundo lugar, ci&ecirc;ncias naturais (55% aberto). Os artigos cient&iacute;ficos em artes e humanidades t&ecirc;m o menor percentual. No Brasil, as principais &aacute;reas de estudo, s&atilde;o: Medicina; Ci&ecirc;ncias Agr&iacute;colas e Biol&oacute;gicas; Bioqu&iacute;mica, Gen&eacute;tica e Biologia Molecular; F&iacute;sica/Astronomia e Qu&iacute;mica.<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/126770-brasil-tem-maior-percentual-publicacoes-cientificas-acesso-aberto.htm">Brasil tem maior percentual de publicações científicas com acesso aberto</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Brasil tem maior percentual de publicações científicas com acesso aberto

Imagem de São Jorge, o santo que ao mesmo tempo é católico, umbandista e corintiano no megacurioso

Hoje é Dia de São Jorge! Então, que tal conhecer um pouco da história desse icônico padroeiro?

Caso voc&ecirc; n&atilde;o seja cat&oacute;lico, umbandista ou corintiano, talvez n&atilde;o saiba que hoje &eacute; comemorado o Dia de S&atilde;o Jorge. No entanto, isso n&atilde;o &eacute; motivo para n&atilde;o conhecer um pouco melhor a hist&oacute;ria desse ic&ocirc;nico e respeitado santo, n&atilde;o &eacute; mesmo?
Conhecido como &ldquo;Grande M&aacute;rtir&rdquo; &mdash; e por ser o Santo que matou o drag&atilde;o! &mdash;, Jorge nasceu na Capad&oacute;cia, na Turquia, no s&eacute;culo 3, e lutou como tribuno militar ao lado de soldados romanos a servi&ccedil;o do Imperador Diocleciano perseguindo crist&atilde;os.
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Contudo, em um dado momento, Jorge se tornou avesso &agrave; ideia de lutar por um imp&eacute;rio opressor &mdash; que promovia o massacre dos seguidores do cristianismo &mdash;, e decidiu abandonar a carreira militar e se converter &agrave; nova religi&atilde;o. Por conta disso, Jorge foi amea&ccedil;ado, preso e torturado, e ao se negar a renunciar &agrave; sua f&eacute; e adorar os deuses do imp&eacute;rio, foi condenado &agrave; morte.
Dizem que durante o per&iacute;odo em que esteve sob o poder de seus carrascos, Jorge nunca se queixou e suportou a todo o sofrimento ao que foi submetido com coragem e f&eacute; inabal&aacute;veis &mdash; o que teria levado a pr&oacute;pria esposa do imperador se converter ao cristianismo. Assim, no dia 23 de abril do ano 303, Jorge foi condenado a ser arrastado por toda a cidade de Lida, na Palestina, e finalmente decapitado.
<h2>Consolida&ccedil;&atilde;o de um m&aacute;rtir</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/23/23181147886434.jpg" />Eduardo III
No ano de 313, o imperador romano Constantino se converteu ao cristianismo e construiu uma igreja em honra a S&atilde;o Jorge. Um s&eacute;culo mais tarde j&aacute; existiam diversas igrejas em seu nome espalhadas pela Europa, e s&oacute; no Egito havia por volta de 40 templos dedicados ao m&aacute;rtir.
O culto a S&atilde;o Jorge teve in&iacute;cio na Palestina praticamente junto com o pr&oacute;prio cristianismo, e o local onde o m&aacute;rtir foi sepultado se tornou um importante centro de peregrina&ccedil;&atilde;o durante a &eacute;poca das Cruzadas. Infelizmente, a igreja que abrigava sua tumba foi destru&iacute;da no s&eacute;culo 12 a mando do sult&atilde;o Saladino.
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A festa em sua homenagem foi estabelecida pelo Conc&iacute;lio Regional de Oxford, na Inglaterra, no s&eacute;culo 13 e, no s&eacute;culo 14, o Rei Eduardo III adotou S&atilde;o Jorge como santo padroeiro do pa&iacute;s &mdash; tanto que a cruz do m&aacute;rtir forma a bandeira inglesa e faz parte da bandeira do Reino Unido. No in&iacute;cio do s&eacute;culo 15, o arcebispo de Canterbury decretou que a comemora&ccedil;&atilde;o deveria ser t&atilde;o festiva quanto o Natal. Mas a coisa n&atilde;o parou por a&iacute;...
<h2>Padroeiro internacional... e &ldquo;corintiano&rdquo;</h2>
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S&atilde;o Jorge &eacute; santo padroeiro de uma cole&ccedil;&atilde;o de cidades &mdash; como Roma, G&ecirc;nova e Moscou&mdash; e at&eacute; de regi&otilde;es inteiras de Portugal, da Espanha, Litu&acirc;nia, &Iacute;ndia, Egito, Alemanha, Bulg&aacute;ria, S&iacute;ria e B&eacute;lgica, para mencionar algumas. E com respeito ao nosso pa&iacute;s, como o Brasil fazia parte do Imp&eacute;rio Portugu&ecirc;s, n&oacute;s acabamos &ldquo;herdando&rdquo; a devo&ccedil;&atilde;o a S&atilde;o Jorge.
Mas, al&eacute;m de ser um santo pra l&aacute; de internacional, S&atilde;o Jorge tamb&eacute;m &eacute; padroeiro de incont&aacute;veis organiza&ccedil;&otilde;es, universidades, institui&ccedil;&otilde;es e... times de futebol. Voc&ecirc; duvida? Ent&atilde;o pergunte para a torcida corintiana para voc&ecirc; ver! Ali&aacute;s, hoje tamb&eacute;m &eacute; comemorado o Dia do Torcedor Corintiano.
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O m&aacute;rtir &eacute; o padroeiro da equipe paulista, e tamb&eacute;m &eacute; ele quem d&aacute; o nome &agrave; sede social do time e ao bairro no qual ela se encontra &mdash; Parque S&atilde;o Jorge. Ali&aacute;s, o endere&ccedil;o oficial do tim&atilde;o &eacute; &ldquo;Rua S&atilde;o Jorge, n&ordm; 777&rdquo;, e inclusive existe uma capela em homenagem ao santo nas depend&ecirc;ncias do clube.
De acordo com o pessoal da Joven Pan, existem duas hist&oacute;rias sobre a elei&ccedil;&atilde;o de S&atilde;o Jorge como padroeiro do Corinthians. Uma delas, seria por conta do endere&ccedil;o da sede do clube, e a outra, mais interessante, estaria relacionada com o clube ingl&ecirc;s Corinthian Football Club, que tinha o santo como padroeiro e deu origem ao Sport Club Corinthians Paulista.
<h2>Santo umbandista?</h2>
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Calma, calma... S&atilde;o Jorge n&atilde;o &eacute; umbandista, nem praticante de candombl&eacute; &mdash; mas sua rela&ccedil;&atilde;o com essas religi&otilde;es &eacute; fascinante! Com a chegada dos escravos africanos no Brasil, esses povos encontraram muita resist&ecirc;ncia para praticar suas pr&oacute;prias religi&otilde;es e rituais por aqui.
Para contornar essa situa&ccedil;&atilde;o, os escravos come&ccedil;aram a adotar alguns santos da Igreja Cat&oacute;lica para poder exercer suas cren&ccedil;as e, isso acabou por criar um sincretismo entre algumas divindades africanas e figuras do catolicismo. Segundo as lendas, os africanos criavam seus altares e colocavam as est&aacute;tuas dos santos cat&oacute;licos sobre eles, ao passo que guardavam representa&ccedil;&otilde;es de suas divindades sob essas estruturas.
Al&eacute;m disso, muitas vezes os donos das fazendas eram devotos de um santo determinado, e obrigavam seus escravos a adorar o mesmo personagem. Sendo assim, &eacute; por isso que &eacute; poss&iacute;vel encontrar v&aacute;rias diferen&ccedil;as entre o sincretismo de santos e divindades pelo pa&iacute;s. Uma delas &eacute; S&atilde;o Jorge que, em alguns locais onde a Umbanda e o Candombl&eacute; s&atilde;o praticados, ele corresponde a Ogum, o orix&aacute; da guerra, muitas vezes invocado para abrir caminhos.
<h2>E a lenda do drag&atilde;o?</h2>
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Como voc&ecirc; deve ter percebido nas imagens que ilustram esta mat&eacute;ria, S&atilde;o Jorge muitas vezes &eacute; retratado usando armadura e montado sobre um cavalo branco. Al&eacute;m disso, ele tamb&eacute;m aparece empunhando uma lan&ccedil;a e matando um drag&atilde;o. Mas, de onde &eacute; que surgiu essa representa&ccedil;&atilde;o?
Segundo a f&aacute;bula, existia uma caverna nas imedia&ccedil;&otilde;es de um lago pr&oacute;ximo &agrave; cidade de Silena, na L&iacute;bia, de onde um tem&iacute;vel drag&atilde;o sa&iacute;a para atacar as muralhas da localidade &mdash; aproveitando para &ldquo;torrar&rdquo; um bocado de gente com suas chamas. Como os guerreiros do local n&atilde;o conseguiam se livrar do monstro, o povo, desesperado, come&ccedil;ou a sortear pessoas para que elas fossem oferecidas como sacrif&iacute;cios para que o drag&atilde;o poupasse o resto da popula&ccedil;&atilde;o.
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No entanto, um belo dia a filha do Rei foi selecionada como v&iacute;tima e, enquanto o pai a acompanhava desconsolado at&eacute; a margem do lago, um valente cavaleiro apareceu. Vindo da Capad&oacute;cia, Jorge partiu com seu cavalo para cima do drag&atilde;o e,&nbsp;com sua lan&ccedil;a em punho, amansou o assombroso bicho.
Aliviada por ter sobrevivido, a princesa levou o monstro preso a uma corrente at&eacute; o interior da cidade, enquanto a popula&ccedil;&atilde;o apavorada se trancava em suas casas. Foi ent&atilde;o que o corajoso cavaleiro assegurou a todos que tinha vindo em nome de Cristo para derrotar o drag&atilde;o, e que todos deveriam se converter ao cristianismo e ser batizados.
*Publicado em 23/4/2015

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São Jorge, o santo que ao mesmo tempo é católico, umbandista e corintiano

Imagem de Conheça Clemente V, o Papa que extinguiu a Ordem dos Cavaleiros Templários no megacurioso

Descubra quem foi o pontífice responsável por acabar com essa famosa organização e o que o levou a fazer isso

Bem, ao ler o t&iacute;tulo acima, &eacute; praticamente imposs&iacute;vel n&atilde;o criar uma imagem supernegativa de Clemente V, o Papa &ldquo;respons&aacute;vel&rdquo; pela extin&ccedil;&atilde;o da Ordem dos Cavaleiros Templ&aacute;rios. No entanto, apesar de ser f&aacute;cil imagin&aacute;-lo como um tirano sanguin&aacute;rio e maluco, a verdade &eacute; que esse pont&iacute;fice n&atilde;o passou de um fantoche manipul&aacute;vel nas m&atilde;os de um rei ganancioso.
Clemente V &mdash; ou Raymond Bertrand de Got, como era o seu nome de batismo &mdash; nasceu em Villandraut, na Fran&ccedil;a, em 1264, e sua trajet&oacute;ria est&aacute; intimamente ligada &agrave; do Rei Filipe IV da Fran&ccedil;a, tamb&eacute;m conhecido como &ldquo;Filipe, o Belo&rdquo;. Portanto, que tal come&ccedil;ar com a hist&oacute;ria do bonito para voc&ecirc; entender como &eacute; que esses dois acabaram se envolvendo?
<h2>O Belo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/08/08145918504732.jpg" />Filipe, o Belo (belo?)
Filipe passou as primeiras d&eacute;cadas de seu reinado gastando todo o dinheiro que podia para embelezar a corte e em guerras contra os ingleses. No in&iacute;cio do s&eacute;culo 14, a grana come&ccedil;ou a ficar curta, e o rei adotou v&aacute;rias medidas para tentar reestabelecer os cofres da coroa, como desvalorizar a moeda, expulsar os judeus da Fran&ccedil;a e se apossar de suas economias, e confiscar os bens de banqueiros italianos e abades ricos &mdash; medida que deu in&iacute;cio a uma bela briga com o Papa da &eacute;poca, Bonif&aacute;cio VIII.
Mas, como nada disso estava trazendo os resultados esperados, Filipe teve a brilhante ideia cobrar impostos sobre metade do rendimento anual do clero &mdash; e imagine como o pessoal de Roma recebeu essa not&iacute;cia! Pois, como esperado, isso gerou uma baita confus&atilde;o, e os cardeais inclusive chegaram a tramar a derrubada do monarca franc&ecirc;s. Al&eacute;m disso, alian&ccedil;as perigosas come&ccedil;aram a se formar entre a Igreja e os v&aacute;rios grupos rivais ao Rei na Fran&ccedil;a.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/08/08145954884735.jpg" />
No entanto, o bonito tamb&eacute;m era esperto e, al&eacute;m de comandar uma tentativa de depor o Papa, ele come&ccedil;ou a buscar um substituto que fosse facilmente manipul&aacute;vel &mdash; e &eacute; aqui que Clemente V entra em cena. Raymond pertencia a uma fam&iacute;lia nobre e o que ele gostava mesmo de fazer era produzir vinho e apreciar obras de arte. Mas, como era de costume entre os abastados da &eacute;poca, ele adquiriu um bispado e entrou para a Igreja para se ocupar.
Depois de um tempo, o pr&oacute;prio Papa Bonif&aacute;cio VIII &ldquo;promoveu&rdquo; Raymond ao posto de cardeal &mdash; provavelmente com o objetivo de ganhar um aliado e dar uma freada na crescente influ&ecirc;ncia dos cardeais franceses &mdash;, e isso n&atilde;o foi uma boa ideia. Bonif&aacute;cio morreu em 1303, e Filipe, que desejava se livrar do poder da Igreja, come&ccedil;ou a se intrometer no conclave e tentar a influenciar a escolha do novo pont&iacute;fice.
<h2>Tramoias</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/08/08150030249736.jpg" />
Em um primeiro momento, os cardeais resistiram &agrave; press&atilde;o e elegeram Bento XI como Papa. Contudo, o pont&iacute;fice foi envenenado alguns meses ap&oacute;s assumir o posto, criando o maior clima em Roma. Para piorar, Filipe aproveitou o momento de instabilidade para for&ccedil;ar uma ruptura entre os cardeais italianos e franceses, resultando na interrup&ccedil;&atilde;o dos tr&acirc;mites para uma nova elei&ccedil;&atilde;o papal por quase um ano.
E quando o conclave finalmente aconteceu, Raymond &mdash; a &ldquo;marionete&rdquo; de Filipe &mdash; foi o escolhido gra&ccedil;as &agrave;s tramoias do rei. O novo Papa escolheu o nome Clemente V, e come&ccedil;ou bem o pontif&iacute;cio, se recusando a ir at&eacute; Roma para ser coroado e insistindo que a cerim&ocirc;nia fosse realizada na Fran&ccedil;a. Depois, ele ainda transferiu a corte papal para Avignon e, depois que assumiu o posto, a coisa s&oacute; piorou...
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/08/08150132260744.jpg" />Pal&aacute;cio Papal de Avignon, na Fran&ccedil;a
Uma de suas primeiras medidas como Papa foi nomear nove novos cardeais &mdash; todos amiguinhos do rei &mdash; para que a fac&ccedil;&atilde;o francesa se tornasse bem mais numerosa do que a italiana. Depois, o monarca fez que Clemente V revisasse a Clericis Laicos, uma bula criada por Bonif&aacute;cio VIII que proibia qualquer governante laico de cobrar impostos do clero, livrando Filipe do veto.
Al&eacute;m disso, Filipe levou Clemente a anular outra bula criada por Bonif&aacute;cio, a Unam Sanctam, que definia a autoridade suprema da Igreja. E n&atilde;o satisfeito com todas essas concess&otilde;es, Filipe ainda for&ccedil;ou o Papa a declarar que Bonif&aacute;cio VIII havia sido um herege e usurpador. A Igreja evidentemente reagiu, e uma revolta teve in&iacute;cio em Veneza, obrigando o rei franc&ecirc;s a se endividar ainda mais para conter os &acirc;nimos.
<h2>Gan&acirc;ncia</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/08/08150216860745.jpg" />
Como mencionamos anteriormente, Filipe IV era bem criativo na hora de arrecadar dinheiro. Pois, desta vez, ele voltou sua aten&ccedil;&atilde;o para a Ordem de Malta (ou Cavaleiros Hospital&aacute;rios) e a Ordem dos Templ&aacute;rios que, como voc&ecirc; sabe, foram fundadas durante as Cruzadas para defender os crist&atilde;os na Terra Santa.
Acontece que depois que os mu&ccedil;ulmanos conquistaram a Palestina, as duas organiza&ccedil;&otilde;es &mdash; que haviam se tornado extremamente ricas gra&ccedil;as &agrave;s doa&ccedil;&otilde;es que receberam ao longo dos anos e ao com&eacute;rcio de rel&iacute;quias &mdash; acabaram retornando para a Europa. Filipe, por sua vez, viu nelas uma mina de ouro, e usou Clemente para conseguir o que queria.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/08/08150702888752.jpg" />
Assim, gra&ccedil;as &agrave;s falcatruas do rei, Clemente V intimou os l&iacute;deres das duas ordens para responder a uma lista de acusa&ccedil;&otilde;es, que inclu&iacute;am ofensas como blasf&ecirc;mia, a pr&aacute;tica do paganismo, cuspir na cruz, negar Cristo etc. Jacques de Molay, o gr&atilde;o-mestre Templ&aacute;rio foi o primeiro a se apresentar, seguido de Foulques de Villaret, gr&atilde;o-mestre Hospital&aacute;rio.
<h2>Trai&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/08/08150258560747.jpg" />
Villaret foi mais esperto, e logo se ligou que o Papa estava, na verdade, tentando arrancar dinheiro dele com as acusa&ccedil;&otilde;es. Ent&atilde;o, ele desembolsou uma fortuna como propina e ainda acusou de Moley de comandar uma ordem sat&acirc;nica. O gr&atilde;o-mestre dos Templ&aacute;rios, por outro lado, em vez de ceder tamb&eacute;m e se vender, optou por manter a integridade e se declarou inocente.
Pois, conforme j&aacute; contamos em uma mat&eacute;ria aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/historia-e-geografia" target="_blank">Mega Curioso</a> sobre Jacques de Molay &mdash; que voc&ecirc; pode acessar atrav&eacute;s <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/56653-conheca-jacques-de-molay-ultimo-grao-mestre-da-ordem-dos-templarios.htm" target="_blank">deste link</a> &mdash;, a relut&acirc;ncia do gr&atilde;o-mestre dos Templ&aacute;rios acabou dando origem a uma verdadeira guerra contra a ordem. No fim, a organiza&ccedil;&atilde;o foi extinta, quase todos os membros foram capturados e muitos foram queimados na fogueira como hereges, incluindo o coitado do de Molay.
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Filipe IV &mdash; que deveria ter ficado conhecido como &ldquo;o Picareta&rdquo; em vez de &ldquo;o Belo&rdquo; &mdash; conseguiu o dinheiro que queria, e Clemente V, o &ldquo;pau-mandado&rdquo;, conseguiu desestabilizar o poder da Igreja, e abrir precedente para que muitos outros reis europeus conquistassem a independ&ecirc;ncia da suprema autoridade papal.
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Al&eacute;m disso, as a&ccedil;&otilde;es de Clemente V &mdash; arquitetadas por Filipe IV &mdash;, deram origem a uma sucess&atilde;o de seis padres franceses como chefes supremos da Igreja. O rei da Fran&ccedil;a morreu cerca de um ano depois da execu&ccedil;&atilde;o de de Moley, assim com o Papa, que faleceu enquanto dormia tranquilamente em seu pal&aacute;cio de Avignon.
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Mas n&atilde;o se preocupe, pois o gr&atilde;o-mestre templ&aacute;rio lan&ccedil;ou uma maldi&ccedil;&atilde;o sinistra contra os dois antes de ir para a fogueira, e Dante Alighieri fez quest&atilde;o de colocar o Papa Clemente V em um dos c&iacute;rculos do inferno que ele descreve em sua Divina Com&eacute;dia.
*Publicado em 8/7/2015

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Conheça Clemente V, o Papa que extinguiu a Ordem dos Cavaleiros Templários

Imagem de Veja o que acontece quando um celular explode dentro de um avião no megacurioso

Imagens feitas na Rússia mostram a ação da tripulação para conter o fogo antes que um grande acidente fosse causado

Em 2016, muitas companhias a&eacute;reas ficaram em alerta, e autoridades dos EUA <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/39443-fique-ligado-saiba-o-que-nao-fazer-para-ser-expulso-de-um-aviao.htm" target="_blank" title="Fique ligado! Saiba o que n&atilde;o fazer para ser expulso de um avi&atilde;o">chegaram a proibir</a>&nbsp;que passageiros embarcassem munidos de um Galaxy Note 7, o smartphone da Samsung com <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/105538-nao-morda-o-seu-smartphone-nem-a-bateria-risco-de-explosao.htm" target="_blank" title="N&atilde;o morda o seu smartphone nem a bateria: risco de explos&atilde;o">bateria explosiva</a>. Muita gente, por&eacute;m, pode ter se perguntado desde ent&atilde;o o que acontece quando um telefone explode durante o voo, e um v&iacute;deo vindo diretamente da R&uacute;ssia mostra exatamente isso.
As imagens foram feitas por um passageiro de um voo da Aeroflot, que fazia o trajeto entre as cidades de Moscou e Volgogrado, no &uacute;ltimo dia 30. Apesar de a companhia a&eacute;rea afirmar que n&atilde;o houve fogo, mas apenas fuma&ccedil;a, as imagens deixam bem claro que um pequeno inc&ecirc;ndio come&ccedil;ou e precisou ser contido com um extintor.
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Por sorte, a tripula&ccedil;&atilde;o agiu rapidamente para evitar uma trag&eacute;dia.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/126806-veja-acontece-celular-explode-aviao.htm">Veja o que acontece quando um celular explode dentro de um avi&atilde;o</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Veja o que acontece quando um celular explode dentro de um avião

Imagem de 10 mentiras sobre a Idade Média que os livros e filmes nos ensinaram no megacurioso

Os cavaleiros eram quase inúteis, os servos podiam ser lordes e as tavernas eram bem diferentes do que você pensa

Se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; de Dragon Age, Caverna do Drag&atilde;o e das &ldquo;Cr&ocirc;nicas do Rei Arthur&rdquo;, ent&atilde;o deve conhecer bastante sobre a Era Medieval, certo? Errado. Em geral, as narrativas dos livros, jogos e filmes de fantasia costumam criar um conceito falho sobre a &eacute;poca, refor&ccedil;ando apenas mitos e balelas.
Primeiramente, &eacute; preciso lembrar que a Idade M&eacute;dia durou um bom tempo &ndash; do s&eacute;culo 5 at&eacute; o 15 d.C &ndash; e envolveu muitos pa&iacute;ses europeus. Ao consultar a literatura &ldquo;especializada&rdquo; no assunto, voc&ecirc; percebe que a maioria dos contos se passa na Inglaterra do s&eacute;culo 14. Entretanto, o per&iacute;odo foi muito mais amplo e rico.
N&atilde;o estamos falando que a literatura est&aacute; errada em inventar mitos e fantasiar sobre a &eacute;poca, mas ler &ldquo;As Brumas de Avalon&rdquo;, &ldquo;Guerra dos Tronos&rdquo; ou jogar Dungeons &amp; Dragons n&atilde;o vai transformar voc&ecirc; em um perito no assunto.
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<h2>1. Os camponeses eram todos iguais e participavam da mesma classe social</h2>
N&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil acreditar que o povo da Idade M&eacute;dia era dividido em categorias maiores, tais como reais, nobres, cavaleiros, cl&eacute;rigos e camponeses na parte inferior da pir&acirc;mide. Entretanto, s&oacute; porque voc&ecirc; n&atilde;o tinha o prefixo &ldquo;rei&rdquo;, &ldquo;lorde&rdquo;, &ldquo;sir&rdquo; junto com o nome n&atilde;o significava que n&atilde;o fazia parte de uma classe social.
Havia uma grande variedade de pessoas que, atualmente, poder&iacute;amos considerar &ldquo;alde&otilde;es&rdquo;. Todavia, existiam diversas categorias dentro desse conjunto. Segundo Mortimer, escritor do livro &ldquo;The Time Traveler's Guide to Medieval England&rdquo;, na Inglaterra do s&eacute;culo 14, por exemplo, existiam os vassalos, pessoas que tinham terras atreladas a um senhor feudal.
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Esses indiv&iacute;duos n&atilde;o eram considerados livres e podiam ser vendidos junto com as propriedades por seus senhores. J&aacute; o povo liberto era ainda mais variado economicamente e socialmente. Um dono de terras poderia se tornar bem-sucedido o bastante para alugar uma propriedade senhorial, passando assim a agir como se fosse um lorde.
Al&eacute;m disso, em uma vila, algumas fam&iacute;lias podiam deter grande parte do poderio pol&iacute;tico, fornecendo bens para grande parte dos servidores locais. Mesmo que atualmente os consideramos simples &ldquo;camponeses&rdquo;, na &eacute;poca eles tinham jeitos muito mais complicados de se categorizarem &ndash; al&eacute;m de toda a press&atilde;o social imposta pelas classes.
<h2>2. As tavernas eram estabelecimentos p&uacute;blicos com salas comunais no andar inferior e quartos no superior</h2>
H&aacute; poucas imagens mais enraizadas na fantasia pseudomedieval do que as tavernas. Nela, os viajantes discutem os planos para a pr&oacute;xima jornada, escutam as fofocas do povo e depois sobem para tirar uma boa soneca. Embora essa vis&atilde;o n&atilde;o seja inteiramente irreal, a verdade &eacute; um pouco mais complicada.
Se voc&ecirc; combinar um hotel da cidade com um pub, provavelmente vai conseguir chegar a algo bem pr&oacute;ximo da fantasia. Na Era Medieval, existiam pousadas em que era poss&iacute;vel alugar camas (ou um espa&ccedil;o em uma delas), e esses locais realmente possu&iacute;am halls para comer e beber. Entretanto, eles n&atilde;o eram estabelecimentos p&uacute;blicos, pois os propriet&aacute;rios s&oacute; podiam servir refei&ccedil;&otilde;es para os clientes.
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Al&eacute;m disso, Mortimer informa que era mais f&aacute;cil encontrar uma sala com v&aacute;rias camas, em que cabiam at&eacute; tr&ecirc;s pessoas do que quartos reservados. S&oacute; nas pousadas mais &ldquo;chiques&rdquo; era poss&iacute;vel encontrar dormit&oacute;rios com uma ou duas camas.
Existiam estabelecimentos para beber na cidade: tavernas que vendiam vinho e pubs que serviam cerveja. Dos dois, o segundo era o mais agitado e parecido com o da fantasia medieval. Entretanto, as bebidas eram feitas em casa, sendo que as pr&oacute;prias tavernas serviam de casa para o propriet&aacute;rio.
Tamb&eacute;m havia outras op&ccedil;&otilde;es de acomoda&ccedil;&atilde;o na &eacute;poca. Um viajante podia desfrutar da hospitalidade de pessoas de classes sociais iguais ou inferiores do que a dele, comendo e dormindo em seus lares em troca de contos e gorjetas. Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m era poss&iacute;vel ficar em hospitais, que n&atilde;o serviam apenas para curar.
<h2>3. Voc&ecirc; nunca veria uma mulher no papel de um mercador ou ferreiro</h2>
Algumas hist&oacute;rias de fantasia colocam a mulher em pap&eacute;is iguais ou relativamente semelhante ao dos homens, ou seja, elas desempenham as mesmas fun&ccedil;&otilde;es que eles. Entretanto, existem filmes em que uma mo&ccedil;a que venda mercadorias ou fa&ccedil;a armaduras &eacute; vista com preconceito pela sociedade, como em &ldquo;Cora&ccedil;&atilde;o de Cavaleiro&rdquo;.
Entretanto, na Idade Medieval, era bastante comum que a vi&uacute;va assumisse o papel do falecido marido, principalmente se ele fosse mercador ou fabricante de armaduras. Na verdade, alguma delas se tornavam t&atilde;o bem-sucedidas que passavam a fazer viagens internacionais para oferecer suas mercadorias.
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Al&eacute;m disso, n&atilde;o existiam apenas &ldquo;donzelas em apuros&rdquo;. As garotas tamb&eacute;m se envolviam com atividades criminosas e roubo. Muitas gangues da Era Medieval eram formadas por marido e mulher ou irm&atilde;os e irm&atilde;s.
<h2>4. As pessoas n&atilde;o tinham modos &agrave; mesa. Jogar ossos e restos no ch&atilde;o era praticamente uma tradi&ccedil;&atilde;o</h2>
De jeito nenhum. At&eacute; mesmo na Idade M&eacute;dia, os membros da sociedade civilizada &ndash; dos reis at&eacute; os plebeus &ndash; seguiam certas regras de etiqueta e boas maneiras &agrave; mesa. Al&eacute;m disso, dependendo do lugar, de quando e de com quem voc&ecirc; comesse, era preciso seguir alguns procedimentos espec&iacute;ficos para se alimentar. Afinal, minha casa, minhas regras!
Uma dica: se um lorde passar o copo para voc&ecirc; na sala de jantar, isso &eacute; um sinal de aprova&ccedil;&atilde;o. Aceite &ndash; mesmo se estiver todo sujo e babado &ndash;, tome um gole e devolva educadamente.
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<h2>5. O povo desacreditava de toda forma de magia e as bruxas eram queimadas frequentemente</h2>
A magia sempre esteve em xeque quando o assunto &eacute; medieval. Algumas hist&oacute;rias fazem dela o centro das aten&ccedil;&otilde;es, outras preferem condenar a pr&aacute;tica, consider&aacute;-la blasf&ecirc;mia e queimar inocentes a troco de nada.
Todavia, nem todo tipo de m&aacute;gica era considerada heresia. Segundo a especialista Anita Obermeier, durante o s&eacute;culo 10, a igreja cat&oacute;lica estava mais interessada em erradicar supersti&ccedil;&otilde;es sobre criaturas voadoras noturnas do que em queimar bruxas.
J&aacute; no s&eacute;culo 14, na Inglaterra, era poss&iacute;vel consultar um mago ou uma bruxa para encomendar alguns truques simples, como encontrar objetos perdidos. Nessa &eacute;poca, a magia sem nenhum tipo de heresia era toler&aacute;vel. S&oacute; no s&eacute;culo 15 que a Inquisi&ccedil;&atilde;o Espanhola passou a ca&ccedil;ar as feiticeiras.
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Todavia, ainda que rara, na Idade M&eacute;dia a incinera&ccedil;&atilde;o de pessoas tamb&eacute;m existiu. Obermeier explica que, no s&eacute;culo 11, a feiti&ccedil;aria foi tratada como um crime secular, mas a igreja n&atilde;o tomava a&ccedil;&otilde;es dr&aacute;sticas sobre o assunto. A primeira queima na fogueira por heresia ocorreu em Orleans, em 1022, e a segunda em Monforte, em 1028.
No s&eacute;culo 11 e 12, era muito dif&iacute;cil que algu&eacute;m fosse condenado, por&eacute;m a pr&aacute;tica se tornou muito comum no s&eacute;culo 13. Entretanto, isso tamb&eacute;m dependia do local em que voc&ecirc; fosse pego. Na Inglaterra n&atilde;o tinha tanto problema, mas na Irlanda era fogueira na certa.
<h2>6. As vestimentas masculinas eram sempre pr&aacute;ticas e funcionais</h2>
Na Era Medieval, as pessoas eram muito interessadas em moda, mas as cria&ccedil;&otilde;es nem sempre eram boas. No s&eacute;culo 14, era comum que os homens usassem corpetes e cintas-liga para mostrar o formato das pernas e dos quadris. Alguns aristocratas usavam batas com mangas t&atilde;o longas que corriam o risco de trope&ccedil;ar nos pr&oacute;prios punhos. Tamb&eacute;m era bastante comum utilizar sapatos com pontas finas e compridas.
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&Eacute; importante frisar que a moda estreava na realeza, passava para os aristocratas e terminava no povo. Sempre que uma pe&ccedil;a aparecia entre os nobres, uma vers&atilde;o mais barata surgia nas classes sociais mais baixas &ndash; o que n&atilde;o &eacute; t&atilde;o diferente das bijuterias e penteados que s&atilde;o lan&ccedil;ados pelas novelas no Brasil e n&atilde;o demoram para cair nas gra&ccedil;as do p&uacute;blico.
Em Londres, existia uma lei que evitava que as pessoas n&atilde;o se vestissem de acordo com suas castas. Por exemplo, uma camponesa no ano de 1330 era proibida de usar capuzes feitos de qualquer coisa que n&atilde;o fosse pele de coelho ou cordeiro, caso contr&aacute;rio ela perdia o acess&oacute;rio.
<h2>7. Os criados eram sempre pessoas de classe baixa</h2>
Se voc&ecirc; fosse um indiv&iacute;duo de posto mais alto, era bem prov&aacute;vel que seus servos tamb&eacute;m fossem. Um lorde costumava enviar o herdeiro para servir na casa de outro senhor &ndash; geralmente do cunhado. O garoto n&atilde;o recebia um sal&aacute;rio, mas era tratado como se fosse um filho. At&eacute; mesmo os mordomos podiam ser nobres.
O status na sociedade n&atilde;o era baseado apenas em ser um servo ou n&atilde;o, mas sim na posi&ccedil;&atilde;o familiar, em quem era seu senhor, e em quais eram suas atividades. Um fato curioso &eacute; que a maioria dos criados eram homens, mesmo nas casas em que as mulheres comandavam.
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<h2>8. A medicina era baseada apenas em supersti&ccedil;&otilde;es</h2>
Exceto em &ldquo;Game of Thrones&rdquo;, a maioria das passagens de cura encontradas em fantasias medievais n&atilde;o passa de magia. Em geral, h&aacute; o cl&eacute;rigo que invoca os poderes dos deuses ou algu&eacute;m que produz po&ccedil;&otilde;es m&aacute;gicas ou sabe manusear uma varinha. E sim, muito da medicina daquele tempo envolvia coisas que, hoje em dia, n&oacute;s consideramos baboseiras m&iacute;sticas.
Os diagn&oacute;sticos da &eacute;poca geralmente eram feitos com base em astrologia e teorias sobre o humor. Utilizar sangrias era um m&eacute;todo praticado e respeitado entre os especialistas, e muitos m&eacute;todos al&eacute;m de in&uacute;teis eram muito perigosos. Ainda que houvessem faculdades de medicina, existiam poucos profissionais para atender o povo.
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Contudo, alguns aspectos da medicina medieval continuam sendo l&oacute;gicos at&eacute; mesmo nos padr&otilde;es atuais. Tratar gota com a planta colchicum e usar &oacute;leo de camomila para dores de ouvido s&atilde;o algumas das receitas v&aacute;lidas. Al&eacute;m disso, ainda que a ideia de um barbeiro-cirurgi&atilde;o seja estranha, alguns deles eram realmente muito bons.
<h2>9. A for&ccedil;a militar mais poderosa consistia apenas de cavaleiros montados cobertos de armadura.</h2>
No artigo, <a href="http://www.the-orb.net/non_spec/missteps/ch3.html" target="_blank">The Myth of the Mounted Knight</a>, James G. Patterson explica que, embora a imagem do cavaleiro montado habite o imagin&aacute;rio medieval, ela n&atilde;o condiz com a realidade de guerra. A cavalaria armada pode ser muito &uacute;til &ndash; e devastadora &ndash; contra inimigos destreinados, mas &eacute; bem prec&aacute;ria contra uma infantaria estrangeira avan&ccedil;ada.
A pr&oacute;pria ideia dos cavaleiros andantes &eacute; um tanto in&uacute;til nas batalhas. At&eacute; mesmo durante as Cruzadas, em que o ideal cavalheiresco era sin&ocirc;nimo de gl&oacute;ria, a maioria das guerras envolveram cercos.
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No s&eacute;culo 14, a t&aacute;tica de guerra da Inglaterra consistia principalmente no arco e flecha. Um fato engra&ccedil;ado, &eacute; que Eduardo III proibiu o futebol em 1331 e novamente em 1363 em parte porque as pessoas estavam passando mais tempo jogando do que praticando a pontaria. Com muito treino, os arqueiros ingleses conseguiram repelir grande parte da cavalaria francesa.
<h2>10. S&oacute; o prazer sexual masculino era importante</h2>
Uma cren&ccedil;a comum na Idade Medieval era que as mulheres eram mais libidinosas do que os homens. O estupro era crime no s&eacute;culo 14, mas n&atilde;o entre c&ocirc;njuges. A esposa n&atilde;o podia se negar legalmente a satisfazer o marido, mas ele tamb&eacute;m n&atilde;o podia se recusar &agrave; ceder. Todavia, era comum acreditar que as mulheres estivessem sempre sedentas por sexo, e que era ruim para a sa&uacute;de delas n&atilde;o manter rela&ccedil;&otilde;es por um longo per&iacute;odo.
O orgasmo feminino tamb&eacute;m era muito importante, sendo que os medievais acreditavam que as mulheres n&atilde;o podiam engravidar sem ele. Infelizmente, isso tamb&eacute;m tornava imposs&iacute;vel comprovar o estupro em casos em que a v&iacute;tima engravidasse.
*Publicado em 9/4/2015

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