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A ciência ainda busca explicações para a chamada 'amnésia infantil'

<head></head><body>Talvez você nunca tenha ouvido falar sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122255-memoria-fotografica-afinal-essa-habilidade-existe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">amnésia infantil</a>. Mas, provavelmente, já deve ter se perguntando porque você (ou seu filho) não consegue se lembrar de coisas marcantes de quando era criança&nbsp;como, por exemplo, os primeiros passos, as primeiras palavras, do que tinha medo ou a festinha de aniversário de um ano de vida.O fenômeno de não termos memória da primeira infância é o que a ciência chama de amnésia infantil, ou seja, a perda gradual e natural das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121006-esquecer-pode-ser-sinal-de-uma-memoria-saudavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">memórias obtidas nos primeiros anos de vida</a>.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Getty Images)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto/happy-indian-mother-having-fun-with-her-daughter-imagem-royalty-free/1325578537"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/21/21184819541702.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)<h2>Por que perdermos nossas memórias?</h2>Para estudiosos da psicologia, a amnésia infantil constitui uma parte importante e normal do desenvolvimento do cérebro, em que aquelas memórias que não são reforçadas ou repetidas se perdem com o tempo.Quando consideramos a memória, geralmente a ligamos a capacidade humana de recordar experiências vividas. Essas experiências pontuais são chamadas memórias episódicas e tem relação com o hipocampo, uma parte de nosso cérebro situada no lobo temporal.A questão é que a área do hipocampo não está desenvolvida por completo no nascimento. Já faz algum tempo que a neurociência sabe que o hipocampo se forma, ou melhor, se desenvolve por volta dos 4 anos, período em que as crianças tendem a se lembrar de coisas de forma mais consistente. &nbsp;Isso pode ajudar a entender porque não lembramos de quase nada de nossos primeiros anos de vida.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/21/21184904807703.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)<h2>O papel da linguagem</h2>Pesquisas feitas nos últimos tempos também demonstraram que a linguagem tem um papel importante no nosso processo de formação de memórias. Entre um e seis anos, na chamada primeira infância, saímos do estágio de pronunciar apenas uma palavra para o patamar de nos tornamos fluentes em nossa língua nativa.Sendo assim, quanto mais velha a criança fica, melhor ela vai se lembrar de suas experiências, já que as mudanças em sua habilidade verbal são significativas e se sobrepõem ao período de amnésia infantil (antes dos 4 anos).Em 2005, uma equipe de pesquisadores conduziu um trabalho, publicado posteriormente no American Psychological Association, tentando elucidar alguns aspectos entre a linguagem e a memória infantil.Eles entrevistaram crianças que sofreram alguma lesão típica da infância, como um machucado no joelho. Segundo os dados levantados, aquelas com cerca de 3 anos que conseguiam verbalizar sobre o ocorrido na época em que ele aconteceu, conseguiam se lembrar do evento até cinco anos depois.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/21/21185019432704.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Já aquelas com menos de 3 anos que não conseguiam verbalizar sobre o incidente, não se lembravam de nada ou de muito pouca coisa. Ou seja, existe a possibilidade de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118691-quais-os-tipos-de-memoria-usados-pelo-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perdermos nossas memórias infantis</a> porque não conseguimos traduzi-las em palavras.<h2>Mesmo assim, as experiências são importantes</h2>A doutora Rachael Elward, especialista em neurociência cognitiva da memória e amnésia infantil, afirma que ela não deve ser motivo para os pais não criarem memórias com seus filhos pequenos. Segundo a especialista, mesmo que não se lembrem mais tarde, as experiências ajudam as crianças a aprender mais sobre o mundo.&nbsp;Por exemplo, embora uma criança não se recorde de uma visita específica a um zoológico, ela ter ido pode ajudar com que se lembre dos nomes dos animais ou do que é um zoológico. Além disso, existe o aspecto fundamental da criação de laços entre os pais os filhos pequeninos e do aprendizado sobre as interações sociais.</body>

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Por que não nos lembramos do nascimento e da primeira infância?

Imagem de 6 alimentos mortais se não forem preparados corretamente no megacurioso

A maneira como manipulamos os alimentos é caso sério, especialmente aqueles que se não forem bem preparados se tornam mortais

Uma dieta equilibrada e feita com bons alimentos &eacute; importante, mas tamb&eacute;m &eacute; preciso estarmos atentos &agrave; forma como preparamos e manipulamos estes itens. Existem produtos que se forem mal preparados podem se tornar mortais para o ser humano.
H&aacute; diferentes raz&otilde;es para esse risco, como falta de limpeza dos itens com origem do campo, que podem vir com <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237946-agrotoxicos-matam-pessoa-cada-2-dias-brasil-diz-relatorio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">agrot&oacute;xicos</a> em suas camadas superficiais. Contudo, h&aacute; tamb&eacute;m alguns tipos de comidas, como peixes, que cont&ecirc;m subst&acirc;ncias que s&atilde;o naturalmente t&oacute;xicas ao nosso organismo.
&Eacute; importante n&atilde;o criar p&acirc;nico, mas estar atento &agrave;s melhores pr&aacute;ticas de manipula&ccedil;&atilde;o dos alimentos, evitando qualquer acidente fatal. Conhe&ccedil;a seis alimentos que se n&atilde;o forem bem preparados podem ser mortais.
<h2>1. Sabugueiro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/11/11104637547200.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Um das plantas medicinais mais utilizadas no mundo, o sabugueiro &eacute; muito comum em regi&otilde;es da Europa e do norte da &Aacute;frica. Contudo, apesar de seu potencial curativo, &eacute; muito importante estar atento aos riscos que a planta tamb&eacute;m pode trazer &agrave; sa&uacute;de.
Sem o devido cuidado, a casca, o fruto e as sementes do sabugueiro cont&ecirc;m lectina em pequenas quantidades, subst&acirc;ncia que pode causar s&eacute;rios problemas estomacais.
Outro risco s&atilde;o os glicos&iacute;deos cianog&ecirc;nicos contidos no sabugueiro, que podem liberar cianeto no corpo, um poderoso veneno, cujas doses, apesar de n&atilde;o serem superiores a 3% da quantidade fatal, pode trazer problemas como n&aacute;useas e diarreia.
<h2>2. Batata</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/11/11104717734201.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Quem n&atilde;o &eacute; f&atilde; de batata frita? Ou pur&ecirc; de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122108-6-usos-inusitados-para-as-batatas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">batata</a>? Ou sopa de batata? Pratos com este ingrediente s&atilde;o abundantes e nosso continente &eacute; rei neste assunto. Por&eacute;m, o cuidado com sua manipula&ccedil;&atilde;o &eacute; fundamental, como n&atilde;o consumi-la antes que esteja madura.
Sua folha, caule e broto cont&eacute;m glicoalcal&oacute;ides, que podem causar diarreia, c&atilde;ibras e, em grandes quantidades, levar &agrave; morte. Outro ponto a ficar atento no caso das batatas &eacute; se elas est&atilde;o brilhando excessivamente, ou borbulhando como se estivessem fermentando. Batatas nestes casos devem ser jogadas fora.
<h2>3. Mandioca</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/11/11104819720202.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Uma boa por&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110873-nova-mandioca-modificada-promete-elevar-indices-de-ferro-e-zinco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mandioca</a>, frita ou cozida, &eacute; um prato que poucas pessoas em s&atilde; consci&ecirc;ncia recusariam. E est&atilde;o certas, j&aacute; que &eacute; um alimento rico em carboidratos. No entanto, quem deseja prepar&aacute;-la deve ficar atento, j&aacute; que sua forma crua cont&eacute;m uma toxina que, se metabolizada no corpo, pode produzir cianeto &ndash; veneno poderoso capaz de matar uma vaca adulta na hora.
Por este motivo, &eacute; um alimento que n&atilde;o deve ser consumido cru em hip&oacute;tese alguma. O ideal &eacute; descasc&aacute;-la e deix&aacute;-la de molho por 24h antes de cozinh&aacute;-la. Conduzida de maneira adequada, &eacute; s&oacute; alegria.
<h2>4. R&atilde;-touro-africana</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/11/11104946362203.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
A r&atilde;-touro-africana &eacute; mais conhecida por seu apetite voraz do que como uma iguaria, mas na &Aacute;frica, especialmente na Nam&iacute;bia, &eacute; um prato muito t&iacute;pico. Contudo, se encaixa na safra dos produtos que n&atilde;o podem ser preparados de qualquer forma.
Um chef que decida servi-la como prato principal precisa estar atento para n&atilde;o usar uma esp&eacute;cie muito jovem. A raz&atilde;o &eacute; que as r&atilde;s-touro-africanas que ainda n&atilde;o acasalaram secretam um veneno capaz de causar insufici&ecirc;ncia renal, que se agravada leva quem a consumiu &agrave; morte.
<h2>5. Feij&atilde;o-vermelho</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/11/11105128380204.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Assim como ocorre com gr&atilde;os de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122284-6-alimentos-que-quase-nunca-expiram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">soja</a>, o feij&atilde;o-vermelho &eacute; daqueles alimentos que podem ser perigosos. Como outros gr&atilde;os da fam&iacute;lia, ele &eacute; uma excelente fonte de prote&iacute;nas, fibras, vitaminas e minerais, por&eacute;m, quando cru, cont&eacute;m um tipo de lectina capaz de causar graves dores estomacais.
A lectina de dif&iacute;cil nome (&eacute; s&eacute;rio: fitohemaglutinina) pode fazer com que voc&ecirc; tenha diarreia, v&ocirc;mito e n&aacute;useas, fruto da intoxica&ccedil;&atilde;o. Vale a dica de deixar de molho por longo per&iacute;odo antes de cozinh&aacute;-lo.
<h2>6. Castanha de caju</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/11/11105550601208.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Desconfie se chegar em um mercado p&uacute;blico e encontrar uma placa sobre castanhas com uma mensagem dizendo que comercializam <a href="https://www.megacurioso.com.br/plantas-e-frutas/42610-voce-sabe-por-que-as-castanhas-de-caju-nao-podem-ser-consumidas-cruas-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">castanha de caju crua</a>. A raz&atilde;o &eacute; uma s&oacute;: nesta forma, a castanha cont&eacute;m uma subst&acirc;ncia qu&iacute;mica chamada urushiol, muito semelhante ao veneno contido na planta conhecida como hera venenosa.
Toda castanha de caju, antes de ser levada &agrave; venda, &eacute; cozida no vapor antes de ser tostada, de modo a retirar o usuhiol. Logo, s&oacute; fa&ccedil;a o consumo dela desta maneira e nunca saia comendo a parte superior de um caju.

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6 alimentos mortais se não forem preparados corretamente

Imagem de 5 criaturas bizarras que viviam junto dos dinossauros no megacurioso

Conheça mais sobre algumas das espécies mais interessantes que andaram pela Terra na mesma época dos dinossauros

<head></head><body>Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117910-como-os-dinossauros-foram-extintos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dinossauros</a> tiveram um reinado longo na Terra. Foram cerca de 165 milhões de anos dominando todos os continentes do planeta, deixando para trás marcas que são estudadas pelos seres humanos até hoje. Inclusive, se não fosse pelo meteorito que deixou um grande rastro de destruição, é possível que eles estivessem vivos nos tempos modernos.Porém, o que pouco se fala é que os dinossauros não eram as únicas criaturas que vagavam pelo mundo naquele tempo. Curioso para conhecer quais espécies dividiam o mesmo espaço com esses seres colossais? Veja só essa lista que nós separamos com cinco das criaturas mais bizarras que viveram junto dos dinossauros!<h2>1. Megazostrodon</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/12/12010221894000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Há 200 milhões de anos, uma minúscula criatura vagava pelo solo árido da atual França no Triássico Superior. Esse animal chamava-se megazostrodon, uma forma de transição entre os cinodontes mamíferos e os verdadeiros mamíferos, mas que se parecia mesmo com um rato ou um musaranho.Os megazostrodons são vistos como criaturas super relevantes para o entendimento da evolução dos mamíferos, mas seu local exato na árvore genealógica da classe permanece sendo controverso. Pequeninos desse jeito, a dieta favorita desses bichinhos eram insetos que vagavam pela região.<h2>2. Stenopterygius</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/12/12010303113001.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Praticamente uma mistura de lagarto e peixe, os ictiossauros eram um grupo muito diversificado de répteis marinhos que surgiram há 250 milhões de anos. Entre eles, um dos que mais chama atenção é o Stenopterygius, um animal bastante parecido com o golfinho.Embora não seja uma criatura de sangue quente, esses ictiossauros conseguiam regular suas próprias temperaturas corporais em algum grau — algo muito relevante para um réptil que nadava nas profundezas do oceano. De acordo com pesquisas, os ictiossauros foram extintos há 90 milhões de anos, 25 milhões de anos antes dos dinossauros não-aviários.<h2>3. Castorocauda</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/12/12010444895002.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Muitos dos animais que vivem no nosso planeta atualmente evoluíram de ancestrais que andaram pela Terra junto dos dinossauros. O Castorocauda lutrasimilis, por exemplo, é uma prova como a natureza parece repetir alguns padrões. Essa era uma espécie que apresentava muitas características dos castores modernos, desde os pés palmados até a cauda achatada.No entanto, os Castorocauda tinham um crânio estreito e equipado com dentes afiados como agulhas — perfeito para a captura de peixes. Nesse ponto, pode-se dizer que esses animais também tinham um pouco da lontra moderna em seu DNA. Ao contrário da maioria dos mamíferos modernos, porém, eles provavelmente colocavam ovos e tinham um estilo de vida mais parecido com o de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116784-ornitorrincos-brilham-na-luz-negra-e-ninguem-sabe-o-porque.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ornitorrinco</a>.<h2>4. Ornitorrinco antigo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/12/12010638457003.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Falando em ornitorrincos, essas criaturas bizarras também mostraram seu charme no passado. No entanto, eles não eram exatamente como nós conhecemos agora. Os ornitorrincos modernos descendem de uma linhagem muito antiga, sendo o seu parente mais antigo conhecido como Teinolophos trusleri.Apesar da maioria dos fósseis desses animais estarem incompletos, tudo sugere que os traços que tornaram o ornitorrinco uma criatura tão única começaram há cerca de 120 milhões de anos.&nbsp;<h2>5. Primatas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/12/12010743598004.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Enquanto os dinossauros vagavam pela Terra, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116332-primatas-com-cerebros-maiores-nao-sao-mais-inteligentes-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">primatas</a> não tinham tanto papel de dominância. Logo, sobrava para os nossos ancestrais se esconderem no topo de árvores ou em buracos no chão. Estudos indicam que o Purgatorius janisae — um dos primeiros primatas ou predecessores diretos — viveu há 81 milhões de anos.Porém, essa espécie parecia muito uma mistura de esquilo com furão, só que com articulações flexíveis no tornozelo e pulso. Com a extinção dos dinos, os primatas ganharam mais espaço para dominar pela terra e tiveram mais espaço para evoluir, chegando até o que nós sabemos hoje.</body>

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5 criaturas bizarras que viviam junto dos dinossauros

Imagem de Conheça a origem destes 4 personagens de lendas infantis no megacurioso

Esses personagens são muito cultuados pelas crianças. Mas de onde eles vieram?

<head></head><body>As crianças costumam acreditar em certos personagens que os auxiliam a passar por momentos difíceis ou a marcar datas importantes. Mas você já imaginou de onde vieram as histórias da fada do dente e do coelhinho da Páscoa? Neste texto, contamos a origem de quatro destes mitos.<h2>1. Fada do dente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22161137849519.jpg" alt="(Fonte: iStock/Getty Images Plus)">(Fonte: iStock/Getty Images Plus)A lenda da fada do dente é mais recente do que talvez você imagine. A primeira menção à personagem data de 1908, em um artigo encontrado no jornal Chicago Tribune, que recomendava que os pais mencionassem esta generosa fada aos seus filhos para facilitar a troca dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103933-3-dicas-para-que-os-dentes-de-leite-de-seus-filhos-sejam-fortes-e-saudaveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dentes de leite</a>.Acredita-se que a tradição da fada do dente remeta à cultura dos povos nórdicos, e tenha surgido no século X. Nos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121379-da-mitologia-a-literatura-a-origem-historica-dos-elfos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Eddas</a>, a coletânea de textos sagrados nórdicos, há o registro de uma tradição chamada "tand-fe" (que pode ser traduzida para "taxa do dente"). Segundo este costume, os pais pagavam uma taxa às crianças quando elas perdiam o primeiro dente de leite.O primeiro dente, aliás, era considerado valioso e capaz de trazer boa sorte. Inclusive, os guerreiros faziam colares dos dentes para protegê-los e ostentá-los para os outros.<h2>2. Bicho papão</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;iStock/Getty Images Plus&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto/black-and-white-portrait-boy-in-bed-with-his-eyes-imagem-royalty-free/1301037743"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22161235943520.jpg" alt="(Fonte: iStock/Getty Images Plus)">(Fonte: iStock/Getty Images Plus)O assustador <a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/85570-canibal-e-serial-killer-saiba-a-historia-macabra-do-verdadeiro-bicho-papao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bicho papão</a> faz parte de uma série de mitos que costumam ser usados para manter o comportamento das crianças. Ele aparece com outros nomes em diferentes culturas – como Boogie Man, Krampus, El Coco, Old Hag, <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121971-baba-yaga-a-historia-da-bruxa-que-come-criancinhas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Baba Yaga</a> – mas basicamente é a mesma criatura em várias versões. Sua origem estaria na folclore ibérico, mas também é visto em outros lugares.Entre as crianças, ele funciona como a personificação do medo - por isso, ao conhecê-lo, fica mais fácil dominá-lo e ser protegido. O "papão" do nome deixa claro: ele seria um monstro comedor de crianças, e só desistiria de fazer isto quando se depara com pequenos bem obedientes.<h2>3. Coelho da Páscoa</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Archive Photos/FPG&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornalistica/circa-1930-two-stuffed-rabbits-in-aprons-carry-a-foto-jornalistica/82581224"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22161342286521.jpg" alt="(Fonte: Archive Photos/FPG)">(Fonte: Archive Photos/FPG)Agora uma das lendas mais queridas das crianças: a do lindo coelhinho de orelhas compridas e cauda de algodão que visita suas casas no domingo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/pascoa/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Páscoa</a> para deixar ovos coloridos. Mesmo que esteja associado a uma data religiosa, o coelho da Páscoa tem origens pagãs.Quem conhece a Bíblia sabe que não tem nenhuma menção a um coelho que aparece no dia da ressurreição de <a href="https://www.megacurioso.com.br/religiao/37509-o-que-jesus-estava-celebrando-durante-a-ultima-ceia-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jesus Cristo</a>. O animal deriva do festival de Eostre, uma tradição pagã em que se louvava a deusa Ostera, símbolo da fertilidade e da primavera nas mitologias anglo-saxã, nórdica e germânica.A deusa era representada pelo símbolo do coelho, que, por sua vez, é associado à fertilidade por conta de sua alta taxa de reprodução. O coelho da Páscoa teria chegado à América em 1700, junto a imigrantes alemães que vieram para a Pensilvânia, nos Estados Unidos, e passaram a cultuar o mito.<h2>4. Papai Noel</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Hulton Archive/Topical Press Agency&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornalistica/santa-claus-tells-a-story-to-three-young-children-at-foto-jornalistica/3348942"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22161605568522.jpg" alt="(Fonte: Hulton Archive/Topical Press Agency)">(Fonte: Hulton Archive/Topical Press Agency)Já o amado <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/58742-confira-algumas-curiosidades-interessantes-sobre-o-papai-noel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Papai Noel</a> remete ao século III, quando viveu <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/104218-papai-noel-esta-morto-a-real-tumba-de-sao-nicolau-pode-ter-sido-encontrada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">São Nicolau</a>, o padroeiro das crianças. Acredita-se que ele tenha nascido por volta de 280 d.C., na Turquia. Muito admirado por sua piedade e bondade, ele seria de família rica, mas teria doado todos os seus bens e passado a viajar para ajudar os doentes e os pobres.Sua popularidade se espalhou com o tempo e ele passou a ser conhecido como protetor das crianças e dos marinheiros. Sua data comemorativa é 6 de dezembro, dia de sua morte. O culto a São Nicolau sobreviveu à <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104465-500-anos-da-reforma-protestante-ato-de-lutero-pode-ter-sido-bem-diferente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Reforma Protestante</a>, período em que a veneração aos santos foi fortemente desencorajada.<div data-ad-size="adhesion" data-google-query-id="CMnux57Z5vgCFWazlQIdRR4JbQ">Já o nome em inglês do Papai Noel, Santa Claus, deriva do apelido holandês de São Nicolau, que era "Sinter Klaas", forma abreviada do seu nome "Sint Nikolaas". Já o Noel que usamos no Brasil vem do francês, língua em que "Noël" é a palavra usada para Natal.</div></body>

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Conheça a origem destes 4 personagens de lendas infantis

Imagem de 6 conexões entre Jesus, cristianismo e o Egito Antigo no megacurioso

Entenda como a vida real de Jesus Cristo poderia estar conectada com o Egito Antigo, de acordo com a história religiosa

<head></head><body>Jesus Cristo, o filho de Deus, é uma das figuras mais emblemáticas da história religiosa. Inclusive, seu nome é tão importante que existem diversas alegações e conspirações a respeito da sua vida verdadeira — aquela que acontece fora da Bíblia — e suas potenciais conexões com o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117424-paleta-de-cores-do-egito-antigo-desperta-curiosidade-na-internet.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Egito Antigo</a>.E como esses dois tópicos estão relacionados? Há quem diga que existe uma probabilidade de Jesus ter tido descendência faraônica e o legítimo faraó escondido em Jerusalém. O quão válidas são essas informações ainda é questão de debate, mas nos forçam a pensar mais sobre a história. Veja só essa lista com seis conexões aparentes entre Jesus, <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121702-como-o-cristianismo-transformou-curandeiras-em-bruxas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cristianismo</a> e Egito Antigo!<h2>1. Estudos no Egito</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/Ressurreicao_de_Lazaro#/media/Ficheiro:Vincent_van_Gogh_-_The_raising_of_Lazarus_(after_Rembrandt)_-_Google_Art_Project.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/15/15103337208068.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)É amplamente aceito por muitos historiadores que Jesus passou dois anos de sua vida aprendendo antigos ensinamentos com sacerdotes egípcios. Ele teria feito isso nas escolas de mistérios de Heliópolis, mas os ensinamentos que ele recebeu permanecem sendo uma grande dúvida.Muitos sugerem que Jesus aprendeu sobre o movimento das estrelas e dos planetas, ou até mesmo rituais de iniciação, talvez semelhantes aos da maçonaria moderna. A ressurreição de Lázaro, por exemplo, é vista em algumas partes como apenas mais um ritual maçônico provavelmente aprendido em Heliópolis.<h2>2. Príncipe egípcio</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/15/15103414349070.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)De acordo com vários pesquisadores, parte da razão pela qual Jesus foi ensinado nas escolas de mistérios de Heliópolis é por causa de sua herança egípcia. Alguns sugerem que o filho de Deus era muito provavelmente um faraó ou príncipe a espera em sua vida real.E como isso é possível? Por descendência, Jesus era membro de uma família egípcia rica com direito à realeza. Entre vários argumentos, alguns dizem que José de Arimatéia, uma pessoa com altas regalias entre os sacerdotes judeus e governantes romanos, era tio de Jesus. Isso significaria uma família de riqueza e influência significativas.<h2>3. Feitiçaria</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/15/15103523068072.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Uma das conexões mais bizarras entre Jesus, o futuro cristianismo e o Egito Antigo é que alguns escritos falam sobre Jesus ser um feiticeiro que conhecia os costumes dos sumos sacerdotes egípcios — possivelmente sendo até mesmo um metamorfo. Logicamente, a validade dessas histórias permanece bastante contestada.Mesmo assim, só o fato de Jesus ser mencionado nos antigos escritos egípcios é mais uma conexão entre os dois mundos aparentemente muito diferentes.&nbsp;<h2>4. Lendas de Hórus</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/15/15103633193079.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Uma das alegações mais controversas da história é que Jesus seria apenas uma releitura da história do deus egípcio Hórus — principalmente pelo fato de ambos terem 12 discípulos.Assim como Jesus, Hórus também teria andado sobre a água, realizava milagres constantemente e foi executado por ladrões, ressuscitando após a morte e subindo aos céus.&nbsp;<h2>5. Noção de divindade</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/15/15103706505084.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Uma coisa que une o cristianismo ao Egito Antigo é a noção de divindade sobre algumas pessoas e o fato de Jesus ser Divino. Em sua forma mais básica, Jesus é tanto Deus quanto humano, e ele existe como ambos simultaneamente. Por sua vez, os faraós egípcios eram vistos pela sociedade da mesma forma — humanos e reencarnações de Hórus.Portanto, seria essa mais uma pista sutil de que a história de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121755-qual-era-a-altura-real-de-jesus-cristo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jesus Cristo</a> está atrelada com as crenças do Egito Antigo? É de se questionar.<h2>6. Adoração ao Sol</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/15/15103803865086.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Mesmo que o Egito Antigo posse politeísta, a adoração ao deus Sol, Aton, sempre foi muito forte. Inclusive, muitos sugerem que esse teria sido o motivo do Êxodo, quando as pessoas se converteram a venerar um único Deus. Porém, é possível que a adoração ao Sol tenha continuado mesmo em Jerusalém.Apesar do cristianismo moderno ser completamente distante desse conceito, existe uma probabilidade de que seus primórdios ainda traziam alegorias sobre adorar o Sol.</body>

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6 conexões entre Jesus, cristianismo e o Egito Antigo

Imagem de Gás lacrimogêneo: proibido em guerra e permitido em civis no megacurioso

A história do agente químico é tão longa e conturbada quanto o debate sobre seu uso pelas mãos de policiais contra civis

<head></head><body>Provavelmente o gás lacrimogênio é um termo familiar que, apesar de se referir como gás, é uma espécie de pó sólido aerossolizado que causa latência ao atacar as membranas mucosas. Ele também é conhecido como “gás lacrimal” (tear gas) em inglês, visto que quando atinge o ar, se acumula em qualquer umidade ao seu alcance, inclusive nas lágrimas.Além disso, é bem possível que também esteja familiar com o quanto todos os <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119981-segundo-inventor-spray-de-pimenta-nao-era-para-ser-usado-como-arma.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tipos de gases</a>, inclusive o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114774-o-que-e-gas-lacrimogeneo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lacrimogênio</a>, foram usados em larga escala pelo exército de alguns países, principalmente dos Estados Unidos, como arma durante períodos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122387-5-historias-fascinantes-de-guerra-ao-longo-dos-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guerra</a>.Mas para que esses agentes químicos fossem funcionais, eles foram usados primeiramente contra civis que não possuíam nenhum tipo de envolvimento com a guerra.<h2>O início de tudo</h2><span class="img-fc" data-fonte="Bettmann/Getty Images" data-fonte-url="https://www.gettyimages.pt/detail/fotografia-de-not%C3%ADcias/gas-masks-worn-by-german-soldiers-and-their-fotografia-de-not%C3%ADcias/515384172"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/14/14110911216102.jpg" alt="(Fonte: Bettmann/Getty Images)">(Fonte: Bettmann/Getty Images)Foi do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119826-bioterrorismo-qual-a-sua-origem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">programa de produção de agentes químicos</a> para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119905-como-teria-sido-o-mundo-sem-a-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>, lançado pelo químico alemão Fritz Haber em abril de 1915, usando o cloro como arma, que o gás lacrimogêneo teve origem sob o nome cloroacetofenona.O objetivo era que o gás fosse usado para desmoralizar, ferir e matar inimigos nas trincheiras da guerra ao se acumular em uma nuvem estática ou de dispersão muito lenta. No entanto, isso não deu muito certo, visto que os efeitos nocivos do gás são a longo prazo. Uma alta dose, se lançada em uma área fechada, pode imediatamente começar uma insuficiência respiratória.As forças aliadas e os alemães usaram o gás lacrimogêneo em grande escala como arma até que o cloro e o gás de mostarda se mostrassem mais efetivos, após testes militares realizados em 1915. A polícia francesa já experimentava o produto para capturar criminosos quando os Estados Unidos decidiram também usá-lo como aplicação da lei sem uso de força letal, aprimorado pelos cientistas Ben Corson e Roger Stoughton, em 1928.<span class="img-fc" data-fonte="Amanda Snyder/The Seattle Times/Reprodução" data-fonte-url="https://www.seattletimes.com/seattle-news/watchdog-groups-to-seattles-mayor-and-police-chief-spd-should-stop-using-tear-gas-on-demonstrators/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/14/14111046638105.jpg" alt="(Fonte: Amanda Snyder/The Seattle Times/Reprodução)">(Fonte: Amanda Snyder/The Seattle Times/Reprodução)O primeiro grande teste nas mãos das autoridades americanas aconteceu em 1921, quando 3 mil policiais armados com gás lacrimogêneo enfrentaram 10 mil mineiros durante uma revolta trabalhista, em West Virginia. Naquele dia, os efeitos foram tão dramaticamente bem-sucedidos que não demorou muito para que o gás se popularizasse a ponto do governo americano gastar toneladas de dinheiro com a arma.Entre 1933 e 1937, mais de US$ 1,25 milhão em gás lacrimogêneo foi comprado pelo governo em preparação para greves. A Lake Erie Chemical Company, fundada pelo tenente-coronel Byron Goss, veterano da Primeira Guerra Mundial, foi a maior produtora do século XX nos EUA, encarregando seus vendedores a convencer forças policiais locais em lugares de alta criminalidade a adquirirem o máximo de gás possível, prometendo resolução dos problemas durante motins, tumultos, revoltas ou greves.Até a entrada do país na <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/112268-entenda-como-comecou-a-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, centenas de forças policias já estavam armadas com o produto para usar contra civis sem inspeção do Exército.<h2>A grande problemática</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/14/14111234029106.jpg" alt="(Fonte: Flickr/Reprodução)">(Fonte: Flickr/Reprodução)Desde esse momento, forças policiais não pararam mais de usar o gás lacrimogêneo para reprimir multidões de civis, embora a Convenção de Armas Químicas de 1993 tenha proibido o uso de qualquer tipo de agente de controle de distúrbios. Então seu uso contra civis, no mínimo, não faz sentido.É por este motivo que existe muito debate sobre o comportamento do produto na mão de oficiais, com opositores argumentando que o gás mata as pessoas ao incitar o pânico, causando atropelamentos e pisoteamentos, além de sua exposição estar vinculada a abortos, cegueira e queimaduras das vias aéreas e outros tipos de mucosas. Os apoiadores, por outro lado, alegam que, se as autoridades não puderem usar essas armas "menos severas" para controlar distúrbios, terão que recorrer a opções, de fato, mais letais e nocivas.O uso doméstico em civis ainda não é regulamentado em vários países, que não divulgam publicamente com que frequência usam o gás. Não há obrigação legal em nenhum país de registrar e publicar a quantidade de mortes ou lesões atribuídas ao produto.Com isso, também não existe dados públicos suficientes sobre a quantidade de gás que os países enviam ou armazenam regularmente, muito embora existam restrições às vendas internacionais, com alguns países exigindo que os fabricantes obtenham licenças de exportação, visando impedir que esse tipo de produto chegue às forças de segurança repressivas.&nbsp;Ao mesmo tempo, a falta de inspeção da lei e suas lacunas permitem que o Reino Unido e os EUA exportem gás lacrimogêneo para regimes que violam os <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121266-o-que-a-declaracao-universal-dos-direitos-humanos-diz-sobre-guerras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">direitos humanos</a>, o que, consequentemente, significa o uso de maneira letal.</body>

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Gás lacrimogêneo: proibido em guerra e permitido em civis

Imagem de 6 fatos sobre o babirussa, o mamífero empalado pelo próprio dente no megacurioso

Por uma falha no processo evolutivo, os babirussas cometem suicídio involuntariamente

<head></head><body>Você faz ideia do que é um babirussa? Criaturas endêmicas da Indonésia, podendo ser encontradas nas ilhas Sula e em Buru, esses mamíferos possuem uma aparência verdadeiramente pré-histórica e são bichinhos extremamente curiosos. Eles fazem parte da família suína, o que os torna parente dos porcos e javalis.Os babirussas são tão antigos que já foram retratados em desenhos rupestres com mais de 35 mil anos. Por viver em uma área muito limitada, essa espécie está ameaçada de <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/46807-voce-sabia-que-a-extincao-dos-dinossauros-nao-foi-a-maior-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extinção</a> e matá-los é ilegal na Indonésia — apesar da caça furtiva continuar sendo uma ameaça. Veja só seis fatos incrivelmente interessantes sobre os babirussas!<h2>1. Presas afiadas</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d4/Babyrousa_babyrussa_05_MWNH_123a.jpg/1280px-Babyrousa_babyrussa_05_MWNH_123a.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/11/11191856025753.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Os babirussas machos possuem dois conjuntos de presas impressionantes em sua anatomia. Esses dentes se curvam sobre a sua cabeça e entre os seus olhos, terminando com uma ponta extremamente afiada. Inclusive, essas são suas principais armas para se defender e mostrar dominância contra outro macho.Entretanto, o maior ataque do babirussa também é sua maior falha. Conforme esse suíno vai envelhecendo, seus dentes tornam-se grandes o suficiente para perfurar o céu da boca e sair pelo topo do focinho. Além disso, a curvatura das presas pode fazer com que eles perfurem seus próprios crânios — gerando uma morte muito dolorosa.<h2>2. Diferentes espécies</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/11/11191949009754.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Até onde a biologia conhece, existem três espécies diferentes de babirussas conhecidas atualmente: Babyrousa babyrussa, Babyrousa celebensis e Babyrousa togeanensis.&nbsp;Porém, em certo ponto da história, todas essas criaturas foram consideradas parte de uma única espécie.As mudanças foram propostas com base em onde essas criaturas vivem e pequenas diferenças na aparência. Recentemente, pesquisadores estão sugerindo que uma quarta espécie pode ter surgido: Babyrousa bolabatuensis. No entanto, ainda não houve um consenso se esses animais são suficientemente distintos para serem considerados separados.<h2>3. Vivência em grupo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/11/11191731541746.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Os babirussas machos são animais solitários e geralmente só encontram outros indivíduos para procriar ou lutar. As fêmeas, por outro lado, gostam de viver em pequenos grupos de três ou quatro indivíduos — além de seus filhotes. Porém, filhotes machos tendem a deixar o grupo assim que conseguem se defender sozinhos.Para o funcionamento do sistema de rebanho, os babirussas se comunicam através de uma série de grunhidos e gemidos. Dessa forma, eles conseguem alertar aos outros indivíduos sobre onde obter comida ou algum tipo de perigo iminente.<h2>4. Semelhança com os porcos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/11/11191823384751.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Os babirussas não só são parentes dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/36743-porcos-alimentados-com-maconha-produzem-bacon-mais-saboroso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">porcos</a>, como seus órgãos internos também compartilham algumas das mesmas funções. Por exemplo, o sistema digestivo dessas duas criaturas consegue operar para absorver o máximo de nutrientes da dieta diversa que desenvolveram ao longo do tempo.&nbsp;Porém, ao contrário dos porcos, os babirussas cavam o solo para encontrar comida. Esse animal selvagem não possui o chamado "osso rostral", uma estrutura óssea que torna o focinho rígido e estável. Sem esse osso, fica complicado farejar qualquer coisa debaixo da sujeira sólida.&nbsp;<h2>5. Dieta incomum</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/11/11192047666755.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Conforme andam pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120074-indonesia-destroi-habitat-de-dragoes-de-komodo-para-construir-resort.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Indonésia</a>, os babirussas podem ser vistos se alimentando de itens esquisitos, como grandes pedaços de terra e pedras. Embora ninguém saiba exatamente a função desse comportamento, acredita-se que comer esses materiais poderia fornecer os minerais que faltam na dieta dessas criaturas.<h2>6. Presente indonésio</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a9/Brockhaus_and_Efron_Encyclopedic_Dictionary_b57_150-1.jpg/1280px-Brockhaus_and_Efron_Encyclopedic_Dictionary_b57_150-1.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/11/11191525931745.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Conforme observado pelos biólogos, o habitat dos babirussas é marcado nas pequenas ilhas da Indonésia, que ficam entre as ilhas maiores. O motivo dessa distribuição incomum da espécie, no entanto, é ainda mais inusitado. No passado, era normal que os ilhéus se presenteassem com babirussas.Por conta dessa tradição, esses animais eram libertados em seus novos lares e rapidamente se reproduziam. Como consequência, as populações cresceram justamente nas pequenas ilhas.&nbsp;</body>

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6 fatos sobre o babirussa, o mamífero empalado pelo próprio dente

Imagem de Dá para substituir pimenta-do-reino por semente de mamão? no megacurioso

A substituição até é possível... Mas isso não quer dizer que você vai encontrar sementes no lugar da pimenta-do-reino no supermercado

<head></head><body>De tempos em tempos, as redes sociais são invadidas por alguma "teoria da conspiração" da culinária: café com sangue de boi, cerejas de chuchu e por aí vai... A história de hoje segue no mesmo clima: será que estão vendendo sementes de mamão no lugar da pimenta-do-reino?O boato é antigo — viralizou no Twitter em 2020 —, mas como mentira não tem perna curta na internet, muita gente ainda lê essa história e acredita nela. E não, ela não é verdade.<ul><li><a href="https://www.megacurioso.com.br/teorias-da-conspiracao/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia outros textos sobre teorias da conspiração no Mega Curioso </a></li></ul><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22143035221375.jpg" alt="Fonte: Wikimedia Commons">Fonte: Wikimedia Commons<h2>Dá para substituir? Até dá, mas...</h2>O mestre em Ciência de Alimentos Vitor Hugo, do perfil <a href="https://www.instagram.com/pratofundo/?utm_source=ig_embed&amp;ig_rid=5c651287-d4c3-4608-84ae-693c28c9a7d0" rel="noopener noreferrer" target="_blank">@PratoFundo</a> do Instagram, explica que as sementes de mamão até podem ser picantes. Isso porque elas possuem glicosinolato de benzila (BG). Quando reage com a superfície da semente de mamão, o BG se transforma em isotiocianato de benzila — uma substância que, realmente, gera uma sensação picante.Acontece que é bem mais complicado causar esse efeito usando sementes de mamão: você precisa secá-las por uma semana na geladeira ou no sol, fritá-las, moê-las e peneirá-las. Além disso, precisa de uma quantidade enorme de frutas para extrair "pimenta" suficiente para fazer a substituição em larga escala.Outro detalhe: os mamões têm que estar no ponto perfeito — nem muito verdes, nem muito maduros — para a substituição dar certo.Não há nada que proíba o uso das sementes como tempero ou mesmo sua venda. O problema é que adulterar um produto ou vender uma coisa dizendo ser outra é crime — as multas podem chegar a R$ 3 milhões.<h2>BG, piperina e capsaicina</h2>A tal substância BG, presente nas sementes de mamão, gera uma sensação picante... Mas a pimenta-do-reino de verdade tem piperina, <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/42418-voce-sabe-quais-sao-os-efeitos-da-pimenta-no-seu-organismo-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">outro composto químico picante</a>, em quantidades suficientes, naturalmente.&nbsp;Ou seja: é bem mais fácil, para a indústria, produzir a pimenta original que a falsificação com sementes de mamão. O Brasil, inclusive, é um grande produtor da planta.&nbsp;É interessante observar que a piperina é o que causa o sabor na pimenta-do-reino — que pode ser verde, branca, vermelha ou preta, dependendo da maturação e do processamento. Mas há outros tipos, como chilli, malagueta, dedo-de-moça e jalapeño, que possuem outra substância picante: a capsaicina. Esses tipos de pimenta, inclusive, são feitos com outro gênero de planta.Nenhuma dessas pimentas, até onde sabemos, é feito com sementes de mamão. Porém, essa pode ser uma alternativa se você não pode (ou não quer) consumir os temperos de verdade.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/culinaria/99153-as-10-pimentas-mais-picantes-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">As 10 pimentas mais picantes do mundo</a></li></ul></body>

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Dá para substituir pimenta-do-reino por semente de mamão?

Imagem de Como os animais sabem quem são seus predadores? no megacurioso

De aprendizado ao longo da vida e inúmeras pistas sensoriais, entenda como as espécies de presas identificam suas maiores ameaças

<head></head><body>Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. A natureza é um mundo selvagem onde todos os dias diversas espécies precisam batalhar por suas chances de sobrevivência. Isso quer dizer que, enquanto <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121785-5-fatos-sobre-o-crocodilo-do-nilo-o-maior-predador-africano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">predadores</a> precisam de técnicas mirabolantes para capturar suas vítimas, as presas precisam encontrar maneiras de fugir dessas ameaças.Porém, como é que um animal consegue identificar quem são seus predadores e entender que ele representa um risco? Em termos gerais, as espécies de presas podem identificar seus inimigos com base numa mistura de instinto e experiência. Entenda mais sobre como essas interações acontecem nos próximos parágrafos!<h2>Questão de instinto</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/13/13181203392394.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Para conseguir escapar da morte iminente, muitas espécies dependem de algumas pistas sensoriais para saber que um predador está por perto. E o que isso significa? Esses sinais são divididos em quatro grandes categorias: pistas visuais, táteis, auditivas e químicas. Algumas criaturas podem apresentar comportamentos de mais de uma categoria ao mesmo tempo, mas tendem a se basear em um predominante.&nbsp;Normalmente, diferentes tipos de presa conseguem reagir a um objeto próximo por conta de sua visão — identificando movimentos súbitos e entendo eles como uma ameaça. Algumas <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/85679-por-que-as-aranhas-nao-ficam-presas-nas-suas-proprias-teias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aranhas</a> e lagartos, por sua vez, conseguem sentir as vibrações dos passos de um predador que esteja por perto.Os caracóis aquáticos, principalmente as lapas antárticas, podem distinguir o toque e assinatura química de uma estrela-do-mar predadora em qualquer pequeno resquício. Porém, as pistas não dependem só dos predadores. Muitas espécies são programadas para receber o alarme de outras presas ameaçadas, criando um comportamento de proteção em grupo para aumentar as chances de sobrevivência.<h2>Distinguindo ameaças</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/13/13181420252396.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Para alguns animais, entretanto, é preciso um pouco mais de prática para reconhecer um predador. Principalmente entre espécies que não costumam compartilhar espaço com um grande carnívoro, identificá-lo como uma ameaça torna-se mais difícil e é comum que essas presas não temam seus inimigos tanto assim.Quando os lobos foram reintroduzidos ao Parque Nacional Grand Teton, nos Estados Unidos, em 1998, os alces da região demoraram para aprender que isso era uma ameaça — achando que o animal poderia ser simplesmente um coiote maior. Foi preciso uma grande quantia de mortes até &nbsp;que o comportamento da espécie mudasse por completo e eles entendessem o que estava acontecendo.Espécies presas em locais sem predadores demonstram comportamento menos vigilante e menor probabilidade de se mudar para um lugar diferente para se defender. Portanto, esses instintos só se tornam realmente mais aguçados quando a situação mostra que é necessário.&nbsp;Esse é um problema que faz com que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119351-o-que-sao-especies-invasoras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espécies invasoras</a> consigam tomar conta de um território rápido demais, uma vez que os outros animais do ecossistema não estão preparados para tal perigo. As relações predador-presa são complicadas, especialmente quando envolve atividade humana no meio, mas a natureza parece se moldar às condições que surgem com o tempo.</body>

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Como os animais sabem quem são seus predadores?

Imagem de Sally Ride: a primeira mulher norte-americana no espaço no megacurioso

Em junho de 1983, a astronauta Sally Ride fez história ao superar o machismo e entrar a bordo do ônibus espacial Challenger 

<head></head><body>Em 1977, um anúncio publicado no jornal The Stanford Daily despertou o interesse de uma jovem chamada Sally Ride. Nas linhas do texto estava escrito que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119879-6-invencoes-da-nasa-que-usamos-todos-os-dias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, agência espacial norte-americana, procurava por astronautas do sexo feminino. Mesmo incerta de que essa empreitada daria certo, ela decidiu arriscar.Aproximadamente cinco anos depois, Ride entrou para a história como a primeira mulher norte-americana ao chegar no espaço. Durante sua trajetória, precisou superar as barreiras do sexismo e as dúvidas sobre sua capacidade de exercer a profissão de astronauta. Porém, essa é uma história de sucesso e superação. Veja só!<h2>Os primeiros passos de Sally Ride</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/13/13031750229004.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Nascida no dia 26 de maio de 1951 na cidade de Los Angeles, na Califórnia, Sally Kristen Ride cresceu em uma família saudável, onde sempre teve apoio de seus pais e irmã mais nova, Karen. Desde muito jovem, ela mostrou interesse pela matemática e pela ciência. Em entrevista à imprensa dos Estados Unidos em 1983, os pais de Sally afirmaram que "apenas deixamos que ela se desenvolvesse normalmente."Além de ser uma criança brilhante, Rider era bastante atlética. Isso fez com que ela recebesse uma bolsa de estudos para jogar tênis na Westlake School for Girls. O caminho para se tornar uma atleta profissional parecia estar traçado, mas tudo mudou quando ela conquistou seu bacharelado em física e inglês, um mestrado em física e um doutorado em astrofísica na Universidade de Stanford.Ride decidiu ignorar os estereótipos de que a ciência não era feita para meninas e arriscou-se em uma tentativa de formar carreira na NASA. Depois de ser selecionada pela agência em janeiro de 1978, ela passou por um treinamento intenso para que pudesse ser integrada em novas missões — sendo anunciada como uma das especialistas que viajaria no ônibus espacial Challenger em 1982.<h2>Ida ao espaço</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/13/13031851417005.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Sally Rider não foi a primeira <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/75585-21-mulheres-incriveis-que-mudaram-o-mundo-para-melhor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mulher</a> a viajar para o espaço, uma vez que a URSS já havia feito isso duas vezes no passado, mas seria a primeira norte-americana. Inclusive, a pressão era tanta que a imprensa local passou a confrontá-la com uma série de perguntas indevidas e questionáveis.Conforme publicado na época, Ride foi questionada sobre como lidaria com a menstruação no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122426-6-fotos-iconicas-e-importantes-feitas-do-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espaço</a>, se usaria maquiagem ou sutiã durante a viagem e se ela tinha medo de que o voo espacial afetaria sua capacidade de ter filhos. "É uma pena que isso seja tão importante. É uma pena que nossa sociedade não esteja mais adiantada", rebateu de imediato.Se a sociedade não estava pronta para ver uma mulher nessa posição, Sally estava. No dia 18 de junho de 1983, ela embarcou à bordo do Challenger e passou seis dias no espaço — implantando dois satélites. Mesmo que a missão fosse rotineira, o papel de Sally Ride nela era histórico e para sempre seria lembrado.A astronauta faleceu em 23 de junho de 2012, aos 61 anos, vítima de um câncer de pâncreas. Antes disso, porém, ela passou seus últimos anos de vida incentivando mais meninas a estudarem matemática e ciências, deixando um enorme legado para trás.&nbsp;</body>

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