Jovem teria cortado a própria mão para receber dinheiro do seguro

16/09/2020 às 08:002 min de leitura

Na Eslovênia, uma jovem de 22 anos teria cortado a própria mão com uma serra circular apenas para receber o dinheiro do seguro. O valor chegaria a US$ 1,2 milhão (cerca de R$ 6 milhões). Consequentemente, ela foi condenada a dois anos de prisão pela suposta fraude.

Julija Adlesic afirmou às autoridades locais que sua lesão foi acidental e de nenhuma forma premeditada. Ela ainda acrescentou que ninguém com a idade dela, em sã consciência, iria preferir ficar sem um membro importante do corpo apenas para ganhar dinheiro. “Ninguém quer ser aleijado. Minha juventude foi destruída, perdi minha mão aos 22 anos”, contou ela durante o julgamento. "Só eu sei como isso aconteceu”.

Mesmo assim, segundo os investigadores do caso, unida a seu pai e namorado, o “acidente” foi friamente arquitetado.

Os promotores ainda conseguiram evidências suficientes que comprovaram o que Julija realmente teria feito. Essas provas também serviram para condenar seus ajudantes no crime. O namorado dela foi condenado a três anos de prisão, enquanto seu pai teve uma pena de um ano.

No vídeo abaixo, algumas imagens do julgamento. Confira:

Como tudo aconteceu?

No início do ano passado, a jovem Julija Adlesic foi levada às pressas por seu namorado para o pronto-socorro de um hospital na cidade de Ljubljana, capital da Eslovênia. Aos médicos, os dois afirmaram que a mão esquerda de Julija tinha sido cortada acidentalmente enquanto ela realizava a poda de uma árvore próxima de sua casa. 

A mão em questão ficou supostamente perdida no local do acidente, mas segundo os investigadores, isso tudo não passou de um truque para fazer com que a versão dos dois fosse tida como verdadeira. Deixando a mão para trás, o ferimento seria considerado permanente. No entanto, essa importante parte do corpo foi recuperada a tempo e recolocada em seu lugar de origem pelos médicos do hospital.

(Fonte: Dejan Javornik/Reprodução)(Fonte: Dejan Javornik/Reprodução)

Mesmo quando tudo parecia certo para o casal, a investigação prosseguiu. Descobriu-se que no ano anterior, Julija e seu namorado haviam feito apólices de seguro em cinco empresas diferentes. Dessa forma e com o acidente, eles poderiam ganhar uma quantia bem alta em pagamentos. 

Uma das provas mais concretas de que tudo tinha sido armado por eles constava no histórico de pesquisas do namorado de Julija. Ele havia feito uma busca na internet por mãos protéticas antes do suposto acidente ocorrer. 

A prisão de todos eles foi decretada no último final de semana e ainda não ficou claro se os condenados entrarão com recurso.

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