Saúde/bem-estar
08/10/2022 às 07:00•2 min de leitura
A monogamia é a forma de relacionamento mais conhecida pelos seres humanos no mundo todo: nesse tipo, o indivíduo possui apenas um parceiro, seja sexual ou romântico, durante a sua vida ou um determinado período — normalmente algo estabelecido por um relacionamento firme ou casamento.
Inclusive, esse também é o termo usado para o comportamento social de alguns animais que só possuem um parceiro sexual por vez, como os pinguins. No entanto, na história humana e animal, os relacionamentos monogâmicos estão longe de serem os únicos existentes. Veja só outros seis tipos de relações que são diferentes da monogamia!
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Combinando as origens do grego e do latim para "muitos" e "amores", a palavra "poliamor" é utilizada para descrever o modelo de relacionamento baseado na ideia de que é possível desenvolver o amor romântico por mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Pessoas poliamorosas recusam a ideia de que exista um único e verdadeiro amor.
Nessa visão, buscar uma pessoa limitaria as vidas humanas na busca incessante por um ser humano ideal. Sendo assim, esse indivíduo pode desenvolver mais de um relacionamento sério simultaneamente, sempre sendo aberto sobre suas visões com seus parceiros e parceiras.
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Na mesma base do poliamor, o conceito de "trisal" tende a ser a primeira imagem que as pessoas tem em mente em um relacionamento não-monogâmico. Em um trio tradicional, todos os parceiros são romanticamente e sexualmente atraídos um pelos outros.
Portanto, um trisal acaba operando como um relacionamento em quatro vias: a conexão única entre duas pessoas do trio em um momento único entre as partes e também o relacionamento dos três parceiros ao mesmo tempo.
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Os relacionamentos fechados chamados de "V" são uma forma de descrever a dinâmica poliamorosa de relacionamento onde duas pessoas dividem romanticamente e sexualmente conexões com um terceiro elemento, mas não entre elas. É possível compreender?
Por esse motivo, essa terceira pessoa seria o ponto central do V que conectaria as duas extremidades. Nessas relações não-monogâmicas, os parceiros que não estão envolvidos tendem a possuir um nível de proximidade decente, mas não sexual— caso contrário estariam em um trisal.
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Em um trisal ou quadrisal, normalmente podemos assumir que todas as pessoas envolvidas ainda estão abertas para conhecer mais pessoas e se relacionar livremente. No entanto, a polifidelidade traz uma camada diferente para essas relações. Nesse caso, os membros do grupo funcionam como um casal monogâmico fechado — só que em número diferente.
Grupos polifiéis podem viver juntos, criar filhos e até mesmo ajustar suas práticas sexuais para se ajustar ao funcionamento do acordo entre eles.
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O termo "relacionamento aberto" é de longe o mais utilizado para englobar pessoas não-monogâmicas. Na maioria dos casos, isso envolve um casal que está comprometido romanticamente, mas abre portas para que cada um deles possa ter outras relações sexuais no meio do caminho.
Porém, muitos indivíduos envolvidos em relacionamentos abertos também acham confortável a ideia de desenvolver outra conexão romântica enquanto aproveitam o sexo casual.
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A prática sexual do swing, como é popularmente chamado, envolve pessoas que praticam o chamado "sexo recreativo" com outras pessoas, mas não necessariamente buscam relações românticas dentro dessas atividades. Embora a falta de conexão amorosa diferencie os swingers dos poliamorosos, isso não significa que quem pratica swing não forme conexões sociais intensas com seus outros parceiros.
Muitos swingers costumam funcionar em dois pares, sendo dois casais de amigos que fazem sexo sem compromisso entre si.