Afrodisíacos antigos eram nada eficientes e muitas vezes fatais

22/02/2023 às 02:002 min de leitura

A busca por estimulantes sexuais é algo bastante antigo. Praticamente todas as civilizações possuem algum tipo de registro que sugere que esse era um tema de interesse.

Porém, em vários casos, os meios utilizados como afrodisíacos não possuíam nenhum efeito. Em outros, era ainda pior, pois além de não funcionar, poderiam ser perigosos ou até mesmo fatais.

Do Egito à China

(Fonte: Unsplash)(Fonte: Unsplash)

Um exemplo bastante conhecido vem do Egito Antigo. Por lá, havia uma crença que a alface tinha poderes estimulantes e, por isso, eles usavam suas folhas como enfeites, acreditando que a simples presença da hortaliça poderia ajudar nas relações sexuais.

Por outro lado, gregos e romanos tinham uma opinião completamente diferente. Eles acreditavam que a alface diminuía o desejo sexual, e só a consumiam quando misturavam com algum alimento que aumentasse a libido.

Os egípcios também tinham o costume de consumir mandrágora como um afrodisíaco. Apesar disso, não há nenhum indício de que a planta tenha algum efeito estimulante. O que realmente se sabe é que ela pode causar efeitos alucinógenos, suas folhas podem causar intoxicação e, em alguns casos, são fatais.

Enquanto isso, os gregos acreditavam que o aipo era um bom remédio para curar impotência, devido o seu formato. Já para os romanos, problemas de ereção poderiam ser tratados com alguns preparos não muito apetitosos.

Um deles envolvia afogar um peixe em vinho e então ingerir a bebida. Porém, havia outro método bastante popular: a mosca espanhola. Esse é o nome de um preparo feito com a secreção de uma espécie de besouro e foi usado por imperadores e gladiadores. Por mais incrível que possa parecer, a mosca espanhola é comercializada até hoje, embora não passe de um tipo de homeopatia.

Os chineses também tinham o costume de utilizar afrodisíacos nada apetitosos — e até mesmo asquerosos — no dia a dia. Chan su é o nome de uma "poção do amor" chinesa feita com as secreções tóxicas de sapos. Atualmente sabe-se que a substância bufadienolídeos, extraída desses animais, é cardiotóxica e pode levar ao óbito — em meados da década de 1990, quatro pessoas morreram em Nova York após consumir bufadienolídeos.

Um dos efeitos colaterais do uso de bufadienolídeos é uma ereção prolongada e bastante dolorosa. Embora ele realmente possa parecer uma ajuda para pessoas com impotência, alguns relatos indicam que a dor pode ser terrível. E como a ereção pode durar alguns dias, essa não é uma solução muito eficiente.

Incas e Astecas

(Fonte: Unsplash)(Fonte: Unsplash)

Na América pré-colombiana também havia diversos métodos afrodisíacos bastante inusitados. Os astecas usavam um besouro que liberava uma secreção tóxica como um afrodisíaco. Existem relatos de espanhóis sobre um número significativo de astecas que morreram ao consumir o inseto, na busca de potência sexual.

Já entre os incas, a técnica para estimular os homens consistia em esfregar uma larva de borboleta chamada musullu em seus testículos. Em contato com a pele, essa larva causa uma forte sensação de queimação, deixando a pela bastante irritada. Suas propriedades cáusticas são tão fortes, que ela também era usada para queimar verrugas.

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