Ciência
14/06/2019 às 06:00•2 min de leitura
Os incas formaram um povo pré-colombiano que ocupava a América do Sul em regiões do Peru, Bolívia, Chile e Equador. Em seu ápice, por volta do ano 1500, existiam aproximadamente 14 milhões de pessoas vivendo sob o comando fixado na cidade de Cusco. Com a chegada dos colonizadores espanhóis, a comunidade inca foi praticamente dizimada.
Apesar de ser um símbolo da cultura sul-americana, muitos rituais incas fariam os povos atuais da região – incluindo nós, brasileiros – ficar de cabelo em pé! Principalmente se considerarmos a maneira como as crianças e adolescentes eram tratados nessa sociedade.
Para começo de conversa, os menores serviam de oferenda humana para os deuses incas. Era comum que bebês fossem envenenados com álcool e folhas de coca e posteriormente abandonados na cordilheira dos Andes, onde morriam congelados. E seus pais sequer sofriam com isso, já que era um privilégio ceder as crianças em sacrifícios para a tribo.
Múmias congeladas de crianças são encontradas nos Andes
Outra curiosidade era a forma como as mães faziam os filhos pequenos pararem de chorar: como elas carregavam a prole para todos os lados, quando alguém soltava o berreiro, a mãe o mergulhava nas águas geladas de um rio. Assim, ou eles calavam a boca ou morriam de hipotermia.
Aos 2 anos de idade, ocorria o primeiro corte de cabelo e a criança ganhava seu nome, em um ritual chamado Rutuchicoy. A partir daí, elas já faziam parte da sociedade e tinham tarefas que incluíam cuidar dos animais, tear ou preparar cerveja. Já os filhos dos incas mais nobres podiam estudar a partir dos 8 anos, desde que, é claro, fossem considerados bonitos!
Esse sufoco todo só acabava aos 14 anos, quando a criança passava a ser considerada adulta e recebia uma festança que durava até 3 semanas!
Desde cedo elas faziam parte da distribuição de tarefas da tribo
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