Artes/cultura
26/11/2020 às 08:00•2 min de leitura
Entre os anos de 1650 e 1930, algumas criaturas assombrosas costumavam amedrontar os habitantes da Grécia, Romênia e Sérvia em meio às suas ruas lamacentas: os vampiros. Mas esquece a figura romantizada dessas criaturas criada pelo universo cinematográfico nos últimos anos e pense em um ser verdadeiramente pavoroso.
Na vida real, os vampiros não eram estilosos e muito menos charmosos. Apesar de nem todos serem bebedores de sangue, como reza a lenda, eles costumavam assustar as pessoas até a morte — em alguns casos, literalmente. Então dá uma olhada nessas cinco informações sobre esses seres míticos que nós separamos para você!
Por muito tempo, o “vampirismo” foi visto como uma seita comum pelas praças da Grécia e da Romênia. Apesar do que foi espalhado como verdade, eles podiam muito bem andar pelas ruas locais em plena luz do dia. Os caixões, que ficaram batizados como lar dos vampiros, só era utilizado para descanso entre as cerimônias litúrgicas de sábado a noite até domingo de manhã.
Segundo os relatos da época, essas criaturas se alimentavam de restos mortais de cadáveres e atacavam criações de gado e plantações rurais.
Segundo os contos de época, um vampiro de verdade tinha a aparência de uma pessoa morta ambulante. Para ser mais preciso, a visão se assemelhava a de um cadáver que parecia ter falhado o processo de decomposição e agora possuía uma pele esticada pela quantidade de gases contidas dentro do corpo.
Sua coloração não era exatamente pálida, mas um negro azulado resultante do processo químico da morte. Conforme os registros históricos, os vampiros tinham a capacidade de se transformar em animais além dos morcegos, como cachorros, gatos e outras espécies.
Alguns estudos sugerem que a existência de vampiros é conhecida pela humanidade há milênios. Um dos exemplos disso seria a descoberta do “esqueleto vampiro” em Mikulovice, na República Tcheca.
A tumba de 4 mil anos foi descoberta por arqueólogos em 2008, onde um homem havia sido enterrado junto de duas enormes pedras sobre seu peito e sua cabeça. Essas regiões do corpo eram vistas como locais onde a alma humana habitava e, portanto, a prática de enterrar um cadáver junto das rochas era uma tentativa de evitar que um vampiro se reerguesse.