Artes/cultura
07/04/2017 às 02:01•6 min de leitura
Existem muitas pessoas ao redor do globo terrestre que não acreditam em nenhum tipo de vida extraterrestre, muito menos que ela seja mais inteligente que a nossa — alguns acham isso um absurdo, coisa do capiroto. Por outro lado, o volume da galera que não apenas acredita, mas também afirma que formas de vida alienígenas visitaram o Planeta Azul ao longo das eras, tem crescido a cada dia.
Essas teorias mirabolantes começaram a surgir depois do incidente do famoso Caso Roswell — uma das pautas mais conhecidas da ufologia mundial —, em que um OVNI teria sofrido um acidente e caído em um rancho na localidade de Roswell (Novo México, Estados Unidos), no dia 8 de julho de 1947. De acordo com o jornal Roswell Daily Record, o 509º Grupo de Bombardeiros da então Força Aérea do Exército americano havia tomado posse dos destroços de um suposto disco voador e até mesmo de uma criatura estranha.
Contudo, foi somente a partir do final da década de 60, época em que o movimento hippie invadiu os veículos de mídia (TV, rádio, revistas periódicas e jornais), que algumas teorias mais sérias sobre os “astronautas de outros mundos” e a visita de aliens em nosso planeta ganharam força, fazendo com que alguns autores se consagrassem com livros que abordavam o assunto — alguns são verdadeiros clássicos e best-sellers. Além disso, o homem estava para chegar à Lua, e obviamente isso também contribuiu para transformar o assunto na moda.
Entre os escritores e pesquisadores mais famosos desse período, estão: Erich von Däniken (Eram os Deuses Astronautas?), Zecharia Sitchin (O 12º Planeta), Michael Cremo (A História Secreta da Raça Humana), Graham Hancock (As Digitais dos Deuses), Klaus Dona (um dos grandes pesquisadores de objetos arqueológicos), Bill Ryan (Projeto Camelot e Avalon), entre outros caras menos conhecidos, como David Icke (fanático por Teoria da Conspiração) e Nassim Haramein (historiador, filósofo e líder do projeto Resonance).
Segundo a teoria que eles têm em comum, a trajetória dos seres humanos na Terra não só tem sido influenciada por “antigos astronautas”, como, de acordo com muitos estudiosos de plantão, nós somos os filhos deles — é isso mesmo. Ou seja, os extraterrestres teriam vindo ao planeta e moldado o ser humano como ele é hoje, alterando o DNA da raça que eles encontraram por aqui no momento de sua chegada. No entanto, ainda é impossível provar tais alegações.
Mas, e se os viajantes estelares realmente deixaram algo para trás? Uma coisa é certa: existem muitos objetos suspeitos e enigmáticos no mundo — vários deles sem nenhuma explicação plausível até hoje —, e outros que foram feitos pelo homem, mas supostamente provam a existência de vida extraterrestre. Confira alguns:
Essa tapeçaria foi criada em Bruges, na Bélgica, em torno de 1538. Atualmente, ela está em exposição no Museu Nacional Bayerisches. Ela é famosa entre os teóricos da conspiração porque mostra claramente discos voadores pairando no céu.
De acordo com alguns estudiosos, a intenção do tapete era conectar os OVNIs ao governante como uma espécie de símbolo de uma intervenção divina, deixando a seguinte pergunta no ar: como os belgas do século XVI conheciam discos voadores e mentalmente os conectavam com uma divindade?
Ao fuçar em um meteorito caído há alguns anos no Sri Lanka, alguns estudiosos no assunto descobriram algo além da estrutura típica de um cometa. Trata-se do que podem ser micróbios fossilizados e algas de origens extraterrestres.
De acordo com o professor Chandra Wickramasinghe, os fósseis fornecem evidência convincente da panspermia (a hipótese de que a vida existe em todo o Universo, sendo disseminada por meteoritos e outros detritos espaciais sólidos), mas sua reputação não ajuda muito a confirmar essa informação.
Os traços de vida que o objeto apresenta são, na verdade, espécies de água doce bem comuns na Terra, o que parece indicar que o objeto tenha sido contaminado durante a sua estadia em nosso planeta.
Há alguns anos, um homem encontrou um pedaço estranho de uma espécie de máquina em Vladivostok, na Rússia. O objeto se parecia com um pedaço de roda dentada e foi incorporado a um pedaço de carvão que ele estava usando para acender uma fogueira.
Embora encontrar partes de máquinas antigas seja algo bem comum no país, a curiosidade “bateu” no cara, fazendo com que ele fosse atrás de informações a respeito do objeto. Testes revelaram que a peça era de alumínio quase puro e que com certeza tinha sido feita artificialmente, há mais ou menos 300 milhões anos, sendo que a humanidade veio descobrir isso apenas em 1825.
De acordo com os cientistas, eles desejam executar novos testes, a fim de aprender mais sobre o misterioso artefato.
Por volta dos anos 30, alguns exploradores encontraram uma enorme estátua de arenito no meio de uma selva escondida na Guatemala. O rosto esculpido na pedra — com o crânio alongado e fino — não parece pertencer a nenhum povo antigo, aqueles que a gente confere em livros de História.
Muitos pesquisadores afirmam que as características originais da estátua representam um membro de uma civilização alienígena antiga, que era muito mais avançado do que qualquer uma das raças pré-hispânicas da América. Alguns até especulam que a cabeça pode ser apenas uma parte de uma construção muito maior por baixo, como ocorre com os Moais, também conhecidos como Cabeças da Ilha de Páscoa.
Infelizmente, é provável que a verdade nunca venha à tona: a cabeça foi utilizada para a prática de alvo por tropas revolucionárias, e suas características foram totalmente danificadas.
Também conhecida como "Disputa da Eucaristia", trata-se de uma pintura do século XVI, feita em três partes pelo pintor italiano Ventura Salimbeni. As duas últimas são relativamente normais, retratando autoridades religiosas e um altar — até aí, tudo bem.
No entanto, a parte de cima mostra a Santíssima Trindade (Pai, Filho e uma pomba que representa o Espírito Santo), olhando para baixo e segurando o que parece ser um satélite no espaço, muito semelhante ao velho Sputnik, com um acabamento metálico, antenas telescópicas e luzes inusitadas — nada terrestre.
Apesar de ufólogos e teóricos dos antigos astronautas afirmarem que a obra prova a existência de vida extraterrestre, especialistas em analisar esse tipo de arte foram rápidos em desmentir as opiniões dos caras. Segundo eles, o estranho objeto é uma Sphaera Mundi (uma representação do Universo, comum na arte religiosa), em que as estranhas luzes no "satélite" seriam apenas o Sol e a Lua, e as antenas, cetros representando a autoridade do Pai e do Filho. Será mesmo?
Em 1998, um andarilho chamado John J. Williams notou algo sobressalente, metálico e bem estranho no chão. Após a escavação e a limpeza do objeto, ele acabou encontrando um componente elétrico estranho ligado a ela, que teria sido feito pelo homem e pouco se assemelhava a uma tomada elétrica. Detalhe: depois de uma análise geológica, foi constatado que a pedra teria cerca de 100 mil anos de idade.
A rocha logo se tornou um mistério bastante conhecido no universo OVNI, se tornando destaque nas revistas UFO e Fortiana Times, dedicadas aos fenômenos misteriosos. De acordo com Williams (que é engenheiro), o componente eletrônico embutido na pedra não foi colado ou soldado no granito. Na verdade, a rocha provavelmente foi formada em torno do dispositivo.
Porém, muitos creem que o achado de John é uma farsa completa. Além disso, a pedra tem certa semelhança com rochas de calor, usadas para manter os lagartos de estimação aquecidos. Quer comprar o objeto? É simples: basta você desembolsar 500 mil dólares e depositar na conta de Williams.
Em 2012, o governo mexicano revelou uma série de artefatos maias que tinham sido protegidos por 80 anos como segredos de estado — aqueles lendários casos “top secret”. Esses objetos foram encontrados em uma pirâmide inexplorada na região dos locais mais investigados das antigas cidades mexicanas.
Todavia, parece que esses itens carecem de prova científica, assim como as imagens que vazaram na web. Existe a possibilidade de os artefatos serem falsos e terem sido feitos por um artesão local. Aliás, um documentário sobre o assunto estava em fase de produção, mas os investidores mandaram interromper tudo o que já tinha sido feito.
Quando a família Betz estava examinando os danos causados por um incêndio que dizimou 88 hectares da floresta em que eles moravam, uma estranha descoberta veio à tona: uma esfera prateada, com cerca de 20 centímetros de diâmetro, completamente lisa, exceto por um estranho triângulo alongado. Inicialmente, todos suspeitaram que pudesse ser um objeto da NASA ou até mesmo um satélite espião dos soviéticos. Na dúvida, eles guardaram o estranho objeto.
Duas semanas depois, o filho da família estava tocando guitarra na mesma sala em que a esfera estava. De repente, ela começou a reagir às músicas, emitindo um som pulsante e uma ressonância que perturbou o cão da família.
Com isso, os Betz começaram a observar a bola mirabolante e perceberam que ela parava e mudava de direção, por exemplo: quando empurrada pelo chão, a esfera acabava voltando para a pessoa que a tinha empurrado. Além disso, o artefato parecia funcionar a partir da energia solar, tornando-se visivelmente mais ativo em dias claros.
Jornais respeitados — como o New York Times, entre outros — enviaram jornalistas para testemunhar o milagre da esfera, que repetiu seus truques para todos aqueles que estavam presentes na casa dos Betz. Os cientistas e representantes dos militares ficaram impressionados, mas a família não deixou que levassem o objeto para um exame mais detalhado.
Bem, até hoje não existe explicação para a inusitada bola estranha. No entanto, muitas teorias tentam explicar a sua possível natureza, como a do artista James Durling-Jones, que há três anos antes do ocorrido estava dirigindo na área onde o objeto foi encontrado. Em seu bagageiro, havia algumas esferas de aço inoxidável, destinados a uma escultura que ele estava fazendo, mas algumas delas caíram durante o percurso. A coincidência é que essas bolas combinavam exatamente com a descrição da esfera encontrada pela família Betz.
O sítio arqueológico de Ubaid, no Iraque, é uma verdadeira mina de ouro para os arqueólogos e historiadores de plantão. Nesse local, já foram achados diversos objetos de uma época pré-suméria — chamado período Ubaid (5900-4000 a.C.), como uma série de estátuas representando lagartos humanoides, indicando que eles não eram propriamente deuses (como os deuses com cabeças de animais do Egito), mas sim como se fosse uma raça de lagartos humanos.
É óbvio que os teóricos dos “antigos astronautas” logo deduziram que elas representavam os reptilianos, que costumavam vagar pelo Planeta Azul (e talvez ainda estejam por aqui, de acordo com algumas teorias da conspiração). Embora isso pareça improvável para muita gente mundo afora, a verdadeira natureza das estátuas ainda continua um mistério.
Os incas e outros povos pré-colombianos deixaram alguns artefatos extremamente intrigantes no planeta; os mais estranhos são, provavelmente, os chamados “aviões antigos” — objetos pequenos e dourados que parecem aviões a jato. Antes, pensava-se que as estatuetas tinham sido feitas apenas para se parecerem com animais.
Contudo, com o crescimento da ufologia e suas teorias mirabolantes, as características desses objetos foram associadas aos aviões de combate — desde a cauda de estabilização até o trem de pouso. Alguns crentes do universo dos astronautas antigos até mesmo construíram modelos de aviões com as proporções desses “aviões antigos”, equipando-os com hélices e motores a jato.
Tudo isso trouxe algumas especulações de que os incas pudessem ter entrado em contato com extraterrestres ou com pessoas capazes de construir aeronaves avançadas (vindas do futuro?). Para variar, até hoje não existe nenhuma explicação plausível do que seriam essas estatuetas.
*Publicado em 30/9/2014
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