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Cidades pelo mundo sofrem diariamente com a interrupção da energia devido a falhas, manutenção precária ou fenômenos da natureza.

Em 11 de outubro, a cidade de São Paulo foi castigada por ventos que atingiram 100 km/h em uma tempestade que derrubou cerca de 400 árvores, segundo dados da Prefeitura de São Paulo, e deixou pelo menos 1,6 milhão de residências <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/por-que-os-estados-unidos-estao-ficando-sem-energia-eletrica" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sem energia elétrica</a>. Três dias depois do apagão, o problema ainda afetava a vida de 400 mil pessoas na metrópole.Em comunicado à imprensa, a companhia Enel disse que parte da sua área de concessão foi atingida por chuvas e fortes ventos, mas que a empresa acionou imediatamente o plano de emergência e reforçou suas equipes em campo para reconstruir trechos danificados da rede. Essa foi a terceira vez no ano que São Paulo testemunhou um apagão. Em novembro, os moradores da capital e da região metropolitana ficaram uma semana sem energia após um forte temporal atingir o estado.Para além da aparente incompetência, falhas no atendimento e na rede por parte da concessionária de energia – e demais problemas administrativos do governo do estado –, esses momentos de crise faz muitas pessoas se indagarem: diante de chuvas cada vez mais fortes, por que a rede elétrica subterrânea não se populariza?<h2>Um problema antigo</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/10/10134153612094.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Apesar de todos os benefícios de uma rede elétrica subterrânea, a instalação e manutenção são extremamente custosas e de difícil reparo. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Em linhas gerais, não é barato e nem fácil uma rede elétrica subterrânea. O escritor e engenheiro britânico Arthur Vaughan Abbott já dizia isso em seu livro The Electrical Transmission of Energy, publicado em 1888, uma das primeiras obras a abordar detalhadamente os princípios e as práticas da transmissão de energia elétrica que estava em rápida evolução no final do século XIX.Abbott reclamava que a rápida multiplicação de circuitos elétricos havia aumentado o número de fios aéreos a tal ponto que havia se tornado uma obstrução insuportável nas ruas. Os primórdios da eletrificação estão associados a um trabalho desleixado de engenharia, visando um desejo ingênuo de economizar quanto às demandas de tráfego.<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/10/10140734568105.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>No início da história da eletrificação urbana já se falava sobre uma rede subterrânea de energia. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Lá no comecinho do século passado se discutia sobre a possibilidade de colocar a distribuição de corrente alternada no subsolo, mas os obstáculos eram maiores do que o desejo estético – e ainda são, de certa forma. Abbott observou, por exemplo, que até mesmo os melhores cabos blindados poderiam ser arruinados por um único golpe de uma picareta. Era quase impossível a tarefa de construir um cabo que fosse autoprotetor contra influências destrutivas em constante ação, sendo a água subterrânea uma delas.A transmissão aérea de energia elétrica nunca esteve isenta de problemas. Abbott escreveu extensamente sobre como a resistência do isolamento da linha varia de tempos em tempos, dependendo da limpeza das superfícies isolantes e do número de pontos de fixação do condutor aos isoladores. Portanto, é impossível prever ou calcular, exceto dentro de limites muito amplos, a resistência de isolamento dessas linhas.&nbsp;Mais de 100 anos depois, não mudou muito a maneira como os circuitos aéreos são afetados por cargas incomuns de neve ou granizo, ventos fortes e abrasão de galhos de árvores.<h2>Caro demais</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/10/10140857879107.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O custo de uma rede elétrica subterrânea é o principal empecilho para sua popularização. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Em 2017, o então prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), prometeu enterrar cerca de 52 km de fios em 117 vias do centro da cidade, e Ricardo Nunes (MDB) subiu a previsão para 65 km de cabos aterrados. No entanto, até o momento, a cidade possui somente 40 km deles, segundos dados da Prefeitura. Não há uma data certa para que o plano de Nunes se concretize.Tanto no Brasil como em vários países pelo mundo, quando os especialistas são indagados sobre o porquê a eletricidade subterrânea ainda não é a maioria, a resposta é unânime: custo. Não é a segurança ou a continuidade do serviço elétrico colocado em questão pelas concessionárias de energia. Nos Estados Unidos, as empresas têm sido oponentes ferozes dos esforços para padronizar o aterramento de cabos de energia, alegando que o preço para executar um cabo de alimentação aéreo padrão é de US$ 100 mil por milha (cerca de 1,6 km) e que o preço para enterrar esses mesmos fios aumentaria dez vezes.<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/10/10140926468108.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Por ano, São Paulo registra 2 mil quedas de árvores em áreas urbanas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>A Comissão de Serviços Públicos da Carolina do Norte concluiu em uma pesquisa que a transição para fios subterrâneos levaria 25 anos e aumentaria as tarifas de eletricidade em 125%. Os advogados de defesa das empresas de serviços públicos de energia apontam também que a rede elétrica subterrânea não é completamente viável em algumas áreas geográficas/geológicas dos EUA devido a condições naturais, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128434-aquecimento-global-rio-de-janeiro-podera-ser-inundado-ate-2100.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inundações previsíveis</a> e locais com subsolo especialmente rochoso.Edval Delbone, engenheiro elétrico e professor do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), respondeu à BBC Brasil que o tempo de obras para concretizar uma transformação na rede de eletricidade não é só extenso como também implica em longas paralisações das ruas para obras, podendo causar problemas substanciais em metrópoles como São Paulo.“A logística é complicada. Avenidas e centros comerciais teriam que ser interditados por dias para cavas as valas – e pode ser que por muito tempo”, disse ele.

Apesar de todos os benefícios de uma rede elétrica subterrânea, a instalação e manutenção são extremamente custosas e de difícil reparo. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Popular Science

Untill

Exame

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Por que a rede elétrica subterrânea não se populariza?

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O trabalho sempre foi essencial para a identidade, tanto na Roma Antiga quanto hoje.

A vida da classe trabalhadora no Império Romano frequentemente fica à sombra das grandes figuras históricas, como imperadores e generais. No entanto, a verdadeira essência de Roma estava nas mãos dos trabalhadores comuns.Foi refletindo sobre o trabalho nas sociedades antigas que Jordan Rogers e Del Maticic começaram a desenvolver a ideia do livro Working Lives in Ancient Rome, lançado em 2024. A obra oferece uma nova perspectiva sobre o dia a dia dos trabalhadores na Roma Antiga, mostrando como o trabalho moldava tanto a vida individual quanto a estrutura social do império.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123204-5-grandes-herois-da-roma-antiga.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">5 grandes heróis da Roma Antiga</a></li></ul><h2>Entre a escravidão e a liberdade</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/06/06221918815002.jpg" alt="O trabalho na Roma Antiga refletia a identidade social. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O trabalho na Roma Antiga refletia a identidade social. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Na Roma Antiga, o trabalho não era apenas uma atividade para sustentar a vida. Ele estava profundamente ligado à identidade pessoal e à estrutura social. Embora existissem trabalhadores livres, muitos romanos viviam sob a sombra da escravidão.<ul><li>Veja também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/como-era-ser-uma-pessoa-escravizada-na-roma-antiga" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como era ser uma pessoa escravizada na Roma Antiga?</a></li></ul>A relação entre trabalho e identidade era complexa, especialmente para recém-libertados, que se viam forçados a redefinir seu lugar no mundo romano. Além disso, o trabalho evidenciava as grandes diferenças regionais, com práticas e condições de trabalho variando consideravelmente entre as diferentes partes do império.Por exemplo, profissões como médicos, professores e arquitetos transcendiam fronteiras, mas suas condições de trabalho variavam conforme a região e a cultura local. A legislação romana também teve um impacto importante, pois proporcionava contratos de trabalho que eram reconhecidos em todo o império, embora as realidades de vida dos trabalhadores fossem diversas.<h2>Lições para o mundo moderno</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/06/06222353460003.jpg" alt="O legado das relações de trabalho na Roma Antiga ainda ressoa no mundo moderno. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O legado das relações de trabalho na Roma Antiga ainda ressoa no mundo moderno. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Um aspecto intrigante sobre a relação entre trabalho e sociedade que permanece até hoje é a maneira como o trabalho define quem somos.Conceitos como “trabalho/vida pessoal” e “identidade profissional” começaram a ser explorados de novas maneiras, especialmente à luz de debates modernos sobre as condições de trabalho e a crescente obsessão por questões como o quiet quitting e as mudanças no ambiente corporativo.De maneira surpreendente, os autores descobriram que, apesar das enormes diferenças entre as épocas, a diversidade de atitudes em relação ao trabalho não mudou tanto assim. Muitos romanos viam o trabalho como uma maneira de se expressar e garantir sua posição social, enquanto outros o viam como uma imposição divina ou até mesmo como uma forma de escravidão.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/126798-5-misterios-nao-desvendados-sobre-a-roma-antiga.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">5 mistérios não desvendados sobre a Roma Antiga</a></li></ul>Para os romanos, como para muitos de nós hoje, o trabalho era uma parte central da vida, moldando suas identidades e relações com o poder. Então, de certa forma, as questões que afligem os trabalhadores romanos ainda ecoam no mundo moderno.Ao compreender melhor como as pessoas lidavam com as complexidades do trabalho na Antiguidade, podemos aprender lições valiosas para enfrentar os desafios contemporâneos, buscando um equilíbrio entre nossa vida pessoal e profissional.<h2>Cupom Amazon</h2>Quer conhecer mais sobre a história de Roma? Encontre dezenas de livros na Amazon e economize aplicando o <a href="https://www.tecmundo.com.br/cupons/lojas/amazon">cupom Amazon</a> em suas compras.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

O trabalho na Roma Antiga refletia a identidade social. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Futurity

NCSU

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Como viviam os trabalhadores na Roma Antiga?

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Tem dificuldade em se enturmar em festas? Esse truque pode ajudar.

Boa parte das pessoas tem alguma dificuldade em se sentir confortável em eventos com muitas pessoas, como festas. Para alguns de nós, o medo de passar por essas situações pode se tornar até patológico.Essa questão não passou batida para a psicologia. Agora, um estudo propôs sugestões de como lidar com isso de forma mais leve e conseguir ser mais agradável em eventos sociais sem sofrer.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/traicao-amorosa-pode-levar-a-serios-problemas-de-saude-diz-a-ciencia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Traição amorosa pode levar a sérios problemas de saúde, diz a ciência</a></li><li><a rel="noopener noreferrer" target="_blank" href="https://www.tecmundo.com.br/produto/402699-cupom-amazon-com-ate-80-off.htm?ab=true&amp;">Compre livros com desconto aplicando o cupom Amazon e desvende os comportamentos humanos!</a><a rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;</a></li></ul><h2>A dificuldade em eventos sociais</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/15/15202758087016.jpg" alt="Eventos sociais nem sempre são fáceis para boa parte das pessoas. (Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Eventos sociais nem sempre são fáceis para boa parte das pessoas. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>O estudo partiu de um experimento que observava situações sociais meio constrangedoras, como aquelas em que somos praticamente obrigados a socializar com colegas ou amigos de amigos com os quais não temos muita familiaridade. A partir daí, os pesquisadores da Universidade de Harvard começaram a fazer perguntas a indivíduos que passavam por esses eventos, questionando se eles se sentiam menos agradáveis nesses momentos.No estudo, os pesquisadores escreveram: "imagine este cenário: você conhece um novo colega pela primeira vez em uma festa da empresa. Vocês começam uma conversa, e o colega começa a lhe contar uma história engraçada. Você está interessado e engajado, e faz várias perguntas que encorajam o colega a elaborar os detalhes da história. Depois que a história termina, vocês trocam gentilezas e se separam.Mais tarde, você percebe que seu colega não fez nenhuma pergunta sobre você, e você não teve a oportunidade de revelar muitas informações sobre si mesmo. Quem causou a melhor impressão?"<ul><li>Conheça mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/jovens-chinesas-recorrem-a-ia-para-conseguir-um-namorado-perfeito" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jovens chinesas recorrem à IA para conseguir um "namorado perfeito"</a></li></ul>Os participantes então respondiam que acreditavam que os colegas haviam deixado impressões melhores. Em seguida, a equipe emparelhava os participantes com um parceiro de conversa na vida real e por meio de um bate-papo online.Nessa situação, o parceiro nos bate-papos era solicitado a fazer uma série de perguntas ao outro participante, sem que ele soubesse que isso era proposital. Depois, eles foram solicitados a classificar seu parceiro de conversa, bem como quantas perguntas eles achavam que o outro parceiro havia feito.O que a equipe notou corroborou a sua hipótese de que "as pessoas gostam mais de seus parceiros quando eles fazem mais perguntas, porque as pessoas que fazem mais perguntas são vistas como mais receptivas".<h2>O que se conclui?</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/15/15202629540015.jpg" alt="Primeiros encontros podem ser particularmente constrangedores para algumas pessoas. (Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Primeiros encontros podem ser particularmente constrangedores para algumas pessoas. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Na sequência, os pesquisadores executaram uma última etapa no estudo analisando artigos sobre speed dating (eventos de encontros amorosos rápidos), o qual consideraram uma situação ideal devido à motivação dos participantes em causar uma boa primeira impressão no interlocutor.&nbsp;"Treinamos um algoritmo de processamento de linguagem natural como um 'detector de perguntas de acompanhamento' que aplicamos aos nossos dados de&nbsp;speed dating (e pode ser aplicado a quaisquer dados de texto para entender mais profundamente a dinâmica de perguntas)", explicou a equipe no artigo.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/poliamor-novo-estudo-faz-descobertas-surpreendentes-sobre-o-tema" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Poliamor – novo estudo faz descobertas surpreendentes sobre o tema</a></li></ul>O que eles descobriram pode ser bastante útil para pessoas tímidas. "A taxa de perguntas de acompanhamento estabelecida pelo algoritmo mostrou que os participantes de speed dating que fazem mais perguntas durante seus encontros têm mais probabilidade de obter concordância para segundos encontros de seus parceiros, um indicador comportamental de gosto. Também descobrimos que, apesar dos efeitos persistentes e benéficos de fazer perguntas, as pessoas não antecipam que fazer perguntas aumente o gosto interpessoal", diz o artigo.Ou seja, caso você tenha dificuldades em encontros iniciais e quer causar uma boa impressão em seu interlocutor, pode fazer uso de um truque bem simples: mostre-se interessado e faça perguntas para a pessoa. Isso vai torná-lo receptivo e quem sabe até um pouco mais simpático.

Eventos sociais nem sempre são fáceis para boa parte das pessoas. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

IFL Science

Ciência ensina como parecer mais agradável em eventos sociais

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Uma pesquisa inovadora investigou o interior dessas pedras gigantes, que podem pesar mais de um quilo, e trouxe descobertas fascinantes.

Imagine estar no meio de uma tempestade e, de repente, uma bola de gelo do tamanho de uma laranja cair do céu. Assustador, não? Agora imagine se ela pesasse mais de um quilo! Foi exatamente isso que aconteceu em Gopalganj, no Bangladesh, em 1986. A tempestade de granizo que atingiu a região deixou 92 mortos e produziu pedras de até 1 kg, estabelecendo um recorde mundial sombrio.Mas, como essas bolas de gelo crescem tanto? Um estudo recente realizado na Catalunha, na Espanha, trouxe respostas surpreendentes. A pesquisa foi publicada na Frontiers in Environmental Science.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/como-saber-se-vai-chover-apenas-olhando-para-as-nuvens" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como saber se vai chover apenas olhando para as nuvens?</a></li><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/402758-cupom-mercado-livre-70-off.htm?ab=true&amp;">Procurando aquecedores, climatizadores e mais eletros com desconto? Aproveite o cupom Mercado Livre!</a>&nbsp;</li></ul><h2>Impacto devastador</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/20/20222524910002.jpg" alt="Pedras de granizo gigantes mostraram a força imprevisível da natureza. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Pedras de granizo gigantes mostraram a força imprevisível da natureza. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>A tempestade de granizo que atingiu Gopalganj, em 1986, deixou marcas profundas. Devido ao tamanho das pedras, o episódio se tornou um dos mais extremos já registrados. Embora eventos como esse sejam raros, eles destacam o impacto devastador do granizo gigante, especialmente em regiões vulneráveis.Avançando para 30 de agosto de2022, na Catalunha, uma tempestade lançou pedras de granizo de até 12 cm de diâmetro — quase do tamanho de uma bola de tênis! O cenário não foi menos dramático: casas destruídas, linhas elétricas danificadas, moradores feridos e a morte de um bebê de 20 meses atingido na cabeça.Algumas dessas pedras foram preservadas pelos moradores em freezers, e o que parecia um ato aleatório acabou sendo essencial para a ciência quando os pesquisadores da Universidade de Barcelona aproveitaram a oportunidade para estudar mais profundamente essas pedras.<ul><li>Veja:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/128765-como-as-nuvens-permanecem-flutuando-no-ceu-mesmo-com-o-peso-da-agua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como as nuvens permanecem flutuando no céu mesmo com o peso da água?</a></li></ul><h2>O que os cientistas descobriram</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/20/20222651514003.jpg" alt="O granizo pode causar danos significativos e deixar marcas duradouras. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O granizo pode causar danos significativos e deixar marcas duradouras. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Usando equipamentos de tomografia computadorizada os cientistas examinaram algumas das pedras recolhidas. Foram produzidas mais de 500 imagens 3D de cada pedra, mostrando detalhes impressionantes, como as camadas de crescimento, os diferentes níveis de densidade e até como a gravidade influencia na forma final.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112051-radiacao-e-a-humanidade-de-chernobyl-a-tomografia-computadorizada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Radiação e a humanidade: de Chernobyl à tomografia computadorizada</a></li></ul>Um ponto curioso é que o núcleo das pedras, chamado de embrião, nem sempre está no centro. Isso significa que as bolas de gelo crescem de forma imprevisível, dependendo das condições dentro da nuvem durante a tempestade. Em alguns casos, o lado mais grosso da pedra indicava o lado que estava voltado para baixo durante a queda — um detalhe fascinante, mas que também reforça o quão perigosas elas podem ser.A ciência por trás dessas descobertas pode parecer complexa, mas tem um propósito direto: desvendar como o granizo se forma para prever e mitigar os danos de futuras tempestades. Com o aquecimento global, eventos extremos como os de Bangladesh e Catalunha tendem a se intensificar.Felizmente, os avanços tecnológicos estão nos ajudando a compreender melhor esses fenômenos e a nos preparar para o que está por vir. Enquanto isso, da próxima vez que uma tempestade se formar, talvez seja bom olhar para o céu e torcer para que as nuvens estejam apenas carregadas de água, e não de projéteis de gelo!

Pedras de granizo gigantes mostraram a força imprevisível da natureza. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Science Media Exchange

Frontiers in Environmental Science

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Por que (e como) algumas pedras de granizo ficam tão grandes?

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Confira os grandes lançamentos de 2024 que prometem facilitar a nossa vida.

Desde 1988, a revista Popular Science divulga todo ano o Best of What's New Awards. Trata-se de um prêmio que destaca “as coisas que tornam nossas vidas mais confortáveis, mais gratificantes, mais emocionantes e mais divertidas”, conforme declarou o então editor Grant A. Burnett.O prêmio reconhece as tecnologias e invenções promissoras, e que prometem ser muito desejadas pelos consumidores nos próximo anos. Veja a seguir 5 vencedores da láurea neste ano.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128653-6-tecnologias-inovadoras-que-prometem-revolucionar-2024.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6 tecnologias inovadoras que prometem revolucionar 2024</a></li></ul><h2>1. Vision Pro da Apple</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/10/10202155291000.png" alt="(Fonte: Apple / Reprodução)"><figcaption>O Apple Vision Pro proporciona um mergulho na realidade virtual. (Fonte: Apple / Reprodução)</figcaption></figure></figure>O Apple Vision Pro é uma espécie de computador de realidade virtual que combina o mundo físico com o conteúdo digital, permitindo que o usuário navegue com os olhos, mãos e voz.Trata-se de um headset com uma tela de 23 milhões de pixels, e que distribui mais de qualidade 4K para cada olho. Suas câmeras externas bombeiam uma visão em tempo real do mundo externo para a tela. Na prática, ele oferece outro tipo de experiência de realidade virtual. “O entusiasmo pelo Apple Vision Pro está sendo extraordinário, e é um grande prazer levar a magia da computação espacial a mais clientes de todo o mundo”, disse Tim Cook, CEO da Apple.<h2>2. Câmera A9 III da Sony</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/10/10202322530004.jpg" alt="(Fonte: Sony / Reprodução)"><figcaption>A &nbsp;câmera A9 III da Sony captura o movimento com muito mais detalhes. (Fonte: Sony / Reprodução)</figcaption></figure></figure>A câmera A9 III da Sony é um equipamento capaz de capturar objetos em movimento com uma qualidade extra. Ela faz isso por meio de um obturador global, que dispara todos os pixels simultaneamente.&nbsp;<ul><li>Conheça mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124139-as-5-maiores-inovacoes-esperadas-para-2023.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">As 5 maiores inovações esperadas para 2023</a></li></ul>Assim, a câmera consegue captar imagens em velocidades de obturador de até 1/80.000 de segundo, sem distorcer objetos no quadro. Isso é feito por meio de um sensor empilhado recém-projetado, o que significa que o mesmo chip que captura a luz também tem um hardware de computação integrado. Deste modo, ela consegue operar muito mais rapidamente que uma câmera normal.<h2>3. BOOX Palma</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/10/10202401854005.jpg" alt="(Fonte: Amazon / Reprodução)"><figcaption>O BOOX Palma é o possível novo concorrente do Kindle. (Fonte: Amazon / Reprodução)</figcaption></figure></figure><div data-attrid="wa:/description" data-hveid="CCAQAA">O BOOX Palma é um novo dispositivo móvel e-paper, feito principalmente para a leitura de livros. Ele funciona por meio de um visor E-Ink, com um design do tamanho do telefone, permitindo que você o coloque facilmente dentro do bolso.</div>A ideia é justamente que ele seja um equipamento voltado ao estímulo à leitura. Embora rode Android completo, você não consegue rolar a tela para começar a navegar, mas pode usar aplicativos e widgets. Tudo isso faz com que ele se torne um objeto desejável por todo mundo que está querendo desconectar um pouco da internet para dedicar seu tempo a atividades mais legais.<h2>4. MW75 Neuro da Master &amp; Dynamic</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/10/10202619850008.jpg" alt="(Fonte: Yanko / Reprodução)"><figcaption>O MW75 monitora sua atividade cerebral e sugere quando é melhor dar uma parada. &nbsp;(Fonte: Yanko / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Para quem curte bons fones de ouvido, que tal um que monitora a sua atividade cerebral? Este fone, que surge como uma colaboração entre a empresa de áudio de luxo Master &amp; Dynamic e a Neurable, usa tecnologia EEG para registrar a atividade cerebral a partir de impulsos elétricos causados por neurônios conforme são disparados.&nbsp;<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/6-experimentos-de-fisica-que-transformaram-nossa-compreensao-do-mundo?utm_term=Autofeed&amp;utm_medium=Social&amp;utm_source=Facebook#Echobox=1729977047" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6 experimentos de física que transformaram nossa compreensão do mundo</a></li></ul>Essas informações são utilizadas então para sugerir quando os cérebros dos usuários estão trabalhando na capacidade máxima e é melhor dar uma parada. E, se você desligar o EEG, ele ainda funciona como ótimos fones de ouvido grandes que bloquearão as distrações do local de trabalho.<h2>5. Sistema de saúde bucal Custom-Jet</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/10/10202818732009.png" alt="(Fonte: Proclaim / Reprodução)"><figcaption>O Proclaim Custom-Jet Oral Health System é um dispositivo bucal projetado sob medida. (Fonte: Proclaim / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Muita gente tem preguiça de usar fio dental. E é para essas pessoas que o Proclaim Custom-Jet Oral Health System foi pensado. Ele parece um irrigador oral à primeira vista, mas é muito mais do que isso.&nbsp;O dispositivo possui um bocal moldado sob medida — escaneado em 3D no consultório de um dentista e depois fabricado pela Proclaim — que coloca até 60 jatos de água nos pontos certos para limpar entre os dentes e abaixo da linha da gengiva. Isso leva a uma lavagem elétrica de 360 graus que dura apenas alguns segundos. A ideia é que sua boca e dentes fiquem limpos como nunca.&nbsp;

O Apple Vision Pro proporciona um mergulho na realidade virtual. (Fonte: Apple / Reprodução)

A  câmera A9 III da Sony captura o movimento com muito mais detalhes. (Fonte: Sony / Reprodução)

O BOOX Palma é o possível novo concorrente do Kindle. (Fonte: Amazon / Reprodução)

O MW75 monitora sua atividade cerebral e sugere quando é melhor dar uma parada.  (Fonte: Yanko / Reprodução)

O Proclaim Custom-Jet Oral Health System é um dispositivo bucal projetado sob medida. (Fonte: Proclaim / Reprodução)

Popsci

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As 5 maiores inovações tecnológicas de 2024

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Anthony Senter e Joey Testa podem ter se envolvido com mais de 200 assassinatos.

Roy DeMeo foi um mafioso americano da família criminosa Gambino, que liderou o crime na cidade de Nova York. Ele chefiou um grupo mafioso que estava envolvido diretamente em assassinato, roubo de carros, tráfico de drogas, prostituição e pornografia.Dentre os criminosos desse grupo, destacava-se a dupla Anthony Senter e Joey Testa, dois amigos de infância que ficaram conhecidos como "Gemini Twins". Eles podem ter feito parte de até 200 assassinatos.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/43267-10-maiores-mafias-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">As 10 maiores máfias do mundo</a></li></ul><h2>Quem são Anthony Senter e Joey Testa?</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/14/14124719754003.jpg" alt="(Fonte: NY Post / Reprodução)"><figcaption>Anthony Senter e Joey Testa cresceram juntos no Brooklyn. (Fonte: NY Post / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Anthony Senter e Joseph Testa cresceram juntos no Brooklyn, e se envolveram no submundo do crime ainda na adolescência. Como os dois eram sempre vistos juntos no bar Gemini Lounge, que era um ponto de encontro do grupo do mafioso Roy DeMeo, eles ficaram conhecidos como os “Gemini Twins”.&nbsp;Os dois nasceram em 1955, com apenas dois meses de diferença. Anthony Senter nasceu em uma família de imigrantes italianos, que já tinha conexões com a máfia das famílias Gambino e Colombo. Ao lado de Joseph Testa, ele cresceu causando problemas na vizinhança, por conta das brigas e roubo de carros.<ul><li>Conheça mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/policia/89472-cacadores-da-mafia-saiba-um-pouco-mais-sobre-a-rotina-desses-policiais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Caçadores da Máfia – saiba um pouco mais sobre a rotina desses policiais</a></li></ul>Eles entraram juntos na equipe de Roy DeMeo, um famoso assassino e membro da família Gambino. Inicialmente, o papel da dupla era roubar carros, mas logo DeMeo se deu conta de que eles eram violentos e poderiam ser mais úteis para a sua gangue.Albert, filho de Roy DeMeo, descreveu em um livro biográfico a primeira impressão que teve sobre os Gemini Twins. Ele disse: "Anthony era um ladrão de carros talentoso que ganhava muito dinheiro, mas eu não gostava dele. Havia algo astuto e falso nele. Eu não confiava. Ele era um estereótipo de um jovem espertinho, que dirigia ou usava cada centavo que ganhava. O que ele não gastava em carros ou roupas, gastava em mulheres". Quanto a Testa, ele escreveu: “Joey era como uma duplicata de Anthony, exceto que seu cabelo era um pouco mais liso e ele era uma polegada mais alto”.<h2>O "Método Gemini"</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/14/14125744754004.jpg" alt="O mafioso Roy DeMeo. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)"><figcaption>O mafioso Roy DeMeo. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)</figcaption></figure></figure>A gangue de DeMeo era tão violenta que acabou elaborando o "Método Gemini", um modo para matar inimigos.. Eles atraíam suas vítimas por uma porta lateral do Gemini Lounge e os levavam a um pequeno apartamento. Alguém que estava lá dentro atirava na cabeça do infeliz à queima-roupa e enrolava rapidamente uma toalha ao redor do ferimento para evitar que sangrasse no chão. Aí aparecia uma segunda pessoa que esfaqueava a vítima no coração para interromper o fluxo de sangue.Em seguida, os membros da gangue arrastavam o corpo para o banheiro, drenavam todo o sangue, cortavam o cadáver em pedaços, colocavam as partes do corpo em sacos plásticos, embalavam os sacos em caixas e jogavam as caixas em um lixão movimentado. Provavelmente Anthony Senter e Joey Testa participaram de dezenas desses assassinatos.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/128495-5-mafiosos-que-governaram-o-submundo-do-crime-dos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">5 mafiosos que governaram o submundo do crime dos EUA</a></li></ul>A primeira vítima de Anthony Senter e Joey Testa provavelmente foi Andrei Katz, que era dono de uma oficina mecânica. Em 13 de junho de 1975, o homem foi sequestrado, levado para o açougue de um supermercado, esfaqueado no coração e esquartejado pela equipe.A queda do grupo começou quando Roy DeMeo perseguiu e matou um vendedor de aspiradores de pó após confundi-lo com um assassino de aluguel cubano, o que fez com que membros da máfia de Gambino decidissem que ele não era mais confiável. Em 10 de janeiro de 1983, DeMeo se encontrou com alguns de seus homens na oficina de Patrick Testa no Brooklyn, mas nunca voltou para casa.&nbsp;Dez dias depois, seu corpo foi encontrado no porta-malas de seu Cadillac, que havia sido abandonado no estacionamento de um clube náutico. Atrás de uma das suas orelhas, havia uma marca, o que era uma espécie de assinatura dos Gemini Twins.<h2>A prisão e o julgamento dos Gemini Twins</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/14/14130251272005.jpg" alt="(Fonte: Mirror / Reprodução)"><figcaption>Anthony Senter e Joey Testa receberam liberdade condicional depois de 35 anos presos. (Fonte: Mirror / Reprodução)</figcaption></figure></figure>A polícia federal investigava a família criminosa Gambino nos anos 1980, e foram desvendando uma rede de assassinatos relacionada à gangue DeMeo. Eles identificaram pelo menos 75 mortes e desaparecimentos ligados ao grupo, mas há quem diga que esse número pode chegar a 200.Senter e Testa foram julgados e condenados por extorsão, 10 acusações de assassinato e sentenciados à prisão perpétua. Depois de 35 anos atrás das grades, os homens receberam liberdade condicional. De acordo com a advogada de Joey Testa, o motivo de sua libertação antecipada foram os “sérios problemas médicos” com os quais ele vinha lidando há anos.&nbsp;Membros da família de Testa disseram que estavam felizes em vê-lo solto. Um fato curioso é que o seu afilhado e sobrinho, um sujeito chamado Tony Testa, tentou surfar na onda da relação do tio com a máfia, declarando que os Testas eram "os Kennedys da Cosa Nostra".Hoje soltos, imagina-se que Anthony Senter e Joey Testa possam um dia revelar mais coisas sobre a sua história no crime.

Anthony Senter e Joey Testa cresceram juntos no Brooklyn. (Fonte: NY Post / Reprodução)

O mafioso Roy DeMeo. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)

Anthony Senter e Joey Testa receberam liberdade condicional depois de 35 anos presos. (Fonte: Mirror / Reprodução)

All That's Interesting

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Conheça os "Gemini Twins", os perigosos assassinos do mafioso Roy DeMeo

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O passado se revelou de maneiras inesperadas, trazendo à tona mistérios que estavam guardados há séculos.

O ano de 2024 foi incrível para os fãs de História e Arqueologia. Graças à combinação de tecnologias avançadas e métodos tradicionais de escavação, fomos surpreendidos com revelações fascinantes.Prepare-se para embarcar em uma verdadeira viagem no tempo com essas cinco descobertas que provam que o passado ainda tem muito a nos ensinar!<h2>1. Afrescos eróticos de Pompeia</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09184245064289.jpg" alt="Afresco representando o mito de Hipólito e Fedra. (Fonte: Parque Arqueológico de Pompéia/Reprodução)"><figcaption>Afresco representando o mito de Hipólito e Fedra. (Fonte: Parque Arqueológico de Pompeia/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Pompeia não cansa de surpreender! Desta vez, uma casa de classe média revelou afrescos eróticos tão vivos que parecem ter sido pintados ontem. As cenas mostram como os romanos lidavam com a sexualidade sem os tabus de hoje, integrando-a à vida cotidiana e à arte de maneira natural.Pintados com detalhes impressionantes, os afrescos nos levam de volta a um tempo em que os muros realmente falavam, compartilhando histórias e desejos de uma sociedade vibrante... até que o Vesúvio decidiu mudar tudo.<ul><li>Veja:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121881-por-que-a-arte-erotica-era-tao-popular-na-antiga-pompeia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que a arte erótica era tão popular na antiga Pompeia?</a></li></ul><h2>2. Cidades perdidas na Amazônia</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09184656210290.jpg" alt="Mapa LiDAR de uma das cidades encontradas na Amazônia. (Fonte: Science/Reprodução)"><figcaption>Mapa LiDAR de uma das cidades encontradas na Amazônia. (Fonte: Science/Reprodução)</figcaption></figure></figure>A floresta amazônica, que já esconde jaguatiricas e lendas, agora revelou cidades inteiras! Graças à tecnologia LiDAR, pesquisadores identificaram 15 centros urbanos datados de 2.500 anos, com redes de estradas, praças e sistemas hidráulicos.E não estamos falando de vilarejos; essas cidades poderiam abrigar até 30 mil pessoas! É como se a floresta, conhecida como um ecossistema selvagem, também fosse uma biblioteca natural, cheia de histórias de civilizações que dominavam sua paisagem com sabedoria e respeito.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128565-antigas-cidades-de-2-500-anos-sao-encontradas-na-amazonia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Antigas cidades de 2.500 anos são encontradas na Amazônia</a></li></ul><h2>3. O submarino USS Harder</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09185236220295.jpg" alt="USS Harder. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)"><figcaption>USS Harder. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Nas profundezas do mar da China Meridional, o USS Harder foi finalmente localizado. O submarino, desaparecido em 1944, era conhecido por missões ousadas durante a Segunda Guerra Mundial.Sua descoberta tanto homenageia a tripulação perdida quanto oferece um vislumbre das táticas navais e da tecnologia militar da época. É como encontrar um herói esquecido, escondido no fundo do oceano.<h2>4. Arte rupestre mais antiga do mundo</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09185927789298.jpg" alt="Arte rupestre. (Fonte: Nature/Reprodução)"><figcaption>Arte rupestre de Sulawesi. (Fonte: Nature/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Uma pintura rupestre em Sulawesi, Indonésia, redefiniu o conceito de "antigo". Datada de 51.200 anos, a obra retrata figuras humanas e animais em cenas que mostram uma capacidade de narrativa impressionante.É como se os artistas pré-históricos tivessem inventado o storytelling visual muito antes de a gente sequer pensar em gravar histórias nas redes sociais.<h2>5. Navio de Shackleton</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09191044608314.jpg" alt="Navio Quest. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)"><figcaption>Navio Quest. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Pesquisadores encontraram o Quest, o navio usado por Ernest Shackleton em sua última expedição à Antártica. Embora menos famoso que o Endurance, o Quest representa a persistência de Shackleton em explorar o desconhecido.Sua descoberta traz à tona uma parte esquecida de uma história épica de aventura e desafios, mostrando que a coragem de Shackleton não se limitava a um único navio, mas a toda sua jornada.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121361-lendario-navio-endurance-e-encontrado-afundado-na-antartida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lendário navio Endurance é encontrado afundado na Antártida</a></li></ul>

Afresco representando o mito de Hipólito e Fedra. (Fonte: Parque Arqueológico de Pompeia/Reprodução)

Mapa LiDAR de uma das cidades encontradas na Amazônia. (Fonte: Science/Reprodução)

USS Harder. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)

Arte rupestre de Sulawesi. (Fonte: Nature/Reprodução)

Navio Quest. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)

Listverse

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5 descobertas arqueológicas surpreendentes de 2024

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Estudo sugere qual é a frequência ideal para que as evacuações promovam a saúde.

Qual é a sua "rotina" para fazer cocô? Talvez você não saiba, mas o cronograma dos movimentos do seu intestino pode influenciar muito a fisiologia e a sua saúde a longo prazo.É isso o que revela um estudo recente publicado no periódico Cell Reports Medicine. O ideal, sugere a pesquisa, seria evacuar uma ou duas vezes por dia. E o que pode ocorrer quando isso não acontece?<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/85443-as-pessoas-precisam-defecar-todos-os-dias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">As pessoas precisam defecar todos os dias?</a></li></ul><h2>A rotina da evacuação</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/06/06194245616005.jpg" alt="x"><figcaption>A frequência dos movimentos intestinais precisa ser monitorada. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>O estudo foi realizado comparando dois fatores: as fezes e amostras de plasma sanguíneo colhidas dos participantes. Além disso, foram analisadas questões como dieta, saúde e estilo de vida de cada pessoa.De acordo com um dos autores da pesquisa, o professor Sean Gibbons, do Instituto de Biologia de Sistemas, os médicos normalmente veem os problemas intestinais como meros incômodos. "Espero que este trabalho abra um pouco a mente dos médicos sobre os riscos potenciais de não controlar a frequência dos movimentos intestinais", explicou.<ul><li>Conheça mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118424-6-curiosidades-sobre-coco-que-voce-nao-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6 curiosidades sobre cocô que você não sabia</a></li></ul>Ao lado de sua equipe, Gibbons coletou dados de 1.400 voluntários adultos saudáveis, sem sinais de doenças. Foi também observada a frequência da evacuação, que foi categorizada em quatro grupos: constipação (uma ou duas evacuações por semana), normal baixa (três a seis por semana), normal alta (uma a três por dia) e diarreia.<h2>O que foi descoberto?</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/06/06194201501004.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Evacuar pouco ou muito traz consequências para a saúde. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Os resultados jogaram luz sobre alguns fatores interessantes. Um deles é que, quando as fezes permanecem muito tempo no intestino, os micróbios tendem a esgotar as fibras disponíveis, uma vez que eles fermentam em ácidos graxos de cadeia curta benéficos. Por conta disso, esses organismos fermentam proteínas, produzindo toxinas como sulfato de p-cresol e sulfato de indoxil.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/nojento/39241-saiba-o-que-significa-as-cores-e-os-formatos-de-seu-coco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Saiba o que significam as cores e os formatos de seu cocô</a></li></ul>"O que descobrimos é que mesmo em pessoas saudáveis que sofrem de constipação, há um aumento dessas toxinas na corrente sanguínea", disse Gibbons, que afirmou que essas toxinas são especialmente prejudiciais aos rins.Já nos casos de diarreia, a equipe encontrou exames clínicos indicativos de inflamação e danos ao fígado. Isso porque, durante a diarreia, o corpo excreta ácido biliar em excesso, que o fígado reciclaria para dissolver e absorver gorduras alimentares.A quantidade ideal de evacuações, diz o estudo, seria de uma a duas vezes por dia. Com essa janela de tempo, as bactérias intestinais que fermentam as fibras, e que são associadas à boa saúde, tendem a prosperar.Para atingir esse resultado, conclui a pesquisa, o recomendado é comer muitas frutas e vegetais, além de beber bastante água e praticar atividade física regularmente. Por isso, a dica é caprichar nesses quesitos para depois colher os resultados.

A frequência dos movimentos intestinais precisa ser monitorada. (Fonte: GettyImages / Reprodução)

Science Alert

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A frequência com que você faz cocô pode falar muito sobre a sua saúde

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Relatos curiosos de mudanças em receptores de órgãos desafiam nossa visão de memória e identidade.

Imagine acordar após um transplante de coração e, de repente, desenvolver um gosto insaciável por nuggets de frango — um prato que você nunca sequer gostou antes. Ou, mais impressionante ainda, começar a ter memórias ou medos que parecem não ser seus. Esses relatos, embora pareçam saídos de um roteiro de ficção científica, têm intrigado pacientes, médicos e pesquisadores por décadas.&nbsp;A ideia de que órgãos transplantados podem carregar fragmentos de personalidade, gostos ou até memórias do doador não é consenso científico, mas é um campo fascinante que mistura biologia, neurociência e até questões filosóficas.<h2 style="text-align:justify;">Memória fora do cérebro?</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/16/16091934738009.jpg" alt="Será que existe memória fora do cérebro? (Fonte: GettyImages/ Reprodução)"><figcaption>Será que existe memória fora do cérebro? (Fonte: GettyImages/ Reprodução)</figcaption></figure></figure>Desde o primeiro transplante de órgão vital, realizado em 1954, algumas pessoas que receberam órgãos relataram mudanças significativas em suas personalidades ou preferências. Por exemplo, há casos documentados de receptores que passaram a ter interesses e comportamentos associados ao doador.&nbsp;<ul><li style="text-align:justify;">Leia mais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/cerebro-armazena-3-copias-de-cada-memoria-sugere-pesquisa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cérebro armazena 3 cópias de cada memória, sugere pesquisa</a></li></ul>Um homem começou a apreciar música clássica após receber o coração de um músico, enquanto uma mulher desenvolveu uma aversão a carne depois de receber o coração de um vegetariano. Em outro relato impressionante, um menino que recebeu o coração de uma menina afogada passou a ter pavor de água, um medo que ele nunca havia manifestado antes.Mas como explicar algo tão extraordinário? Uma das hipóteses mais comentadas é a chamada "memória celular", que sugere que células fora do cérebro também poderiam armazenar memórias. Apesar de ser um conceito controverso, ele se baseia na descoberta de que o coração, por exemplo, possui uma complexa rede neural que poderia desempenhar um papel além de apenas bombear sangue.&nbsp;<ul><li style="text-align:justify;">Saiba mais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122946-6-fatos-surpreendentes-sobre-a-memoria-em-diferentes-especies.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6 fatos surpreendentes sobre a memória em diferentes espécies</a></li></ul>Esse “pequeno cérebro do coração” estaria em comunicação constante com o cérebro principal, trocando informações que poderiam impactar a identidade do receptor. Outra teoria envolve alterações epigenéticas, mudanças na maneira como os genes se expressam em resposta ao ambiente — no caso, a presença de um novo órgão no corpo.<h2 style="text-align:justify;">Sem consenso</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/16/16091321209008.jpg" alt="Será que nossa personalidade pode ser influenciada pela personalidade do órgão do doador? (Fonte: GettyImages/ Reprodução)"><figcaption>Nossa personalidade pode ser compartilhada via doação de órgãos? (Fonte: GettyImages/ Reprodução)</figcaption></figure></figure>No entanto, a ciência ainda está longe de um consenso. Muitos especialistas apontam para fatores psicológicos ou medicamentosos que poderiam explicar esses fenômenos. O uso de imunossupressores e analgésicos necessários após o transplante pode causar alterações no apetite, no humor e na percepção de si mesmo.&nbsp;Além disso, o impacto emocional de passar por uma cirurgia tão arriscada e transformadora pode levar os pacientes a reavaliarem suas vidas e, possivelmente, atribuírem essas mudanças às características do doador.<ul><li style="text-align:justify;">Veja também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125535-por-que-a-medicina-ainda-nao-e-capaz-de-realizar-transplantes-de-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que a medicina ainda não é capaz de realizar transplantes de cérebro?</a></li></ul>Ainda assim, o volume de relatos curiosos não pode ser ignorado. Estudos mostram que quase 90% dos receptores de transplantes de coração relataram mudanças de personalidade após a cirurgia, incluindo alterações em preferências alimentares, crenças religiosas e até orientação sexual.&nbsp;Embora essas experiências possam ser difíceis de medir ou comprovar, elas abrem espaço para uma investigação mais aprofundada sobre as conexões entre corpo, mente e memória.<ul><li style="text-align:justify;">Você sabia?: <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/o-que-e-o-modelo-de-lewis-e-como-ele-desvenda-as-culturas-pelo-mundo" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é o Modelo de Lewis e como ele desvenda as culturas pelo mundo?</a></li></ul>Por enquanto, a ideia de que memórias e traços de personalidade possam ser “transferidos” entre doadores e receptores de órgãos permanece um mistério. Seja por razões biológicas, psicológicas ou uma combinação das duas, é um tema que desafia nossas noções tradicionais de identidade e abre portas para uma nova compreensão da complexa interação entre os sistemas do corpo humano.&nbsp;

Será que existe memória fora do cérebro? (Fonte: GettyImages/ Reprodução)

IFLScience

Transplantology

Cureus

New York Post

Daily Mail

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Memórias e mudança de personalidade em transplantes: mito ou ciência?

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Pesquisas mostram que os cães podem combinar palavras usando botões sonoros para expressar desejos, necessidades e até ideias complexas.

Quando se fala em comunicação animal, os cachorros costumam ser estrelas. Quem nunca viu um cão usando o olhar para pedir comida ou a clássica pata na perna pedindo atenção? Agora, a ciência está descobrindo que eles podem ir além: alguns cães estão literalmente "falando" usando botões sonoros, juntando palavras para expressar desejos e até formular combinações criativas. Parece cena de filme, mas é real e está impressionando pesquisadores e donos ao redor do mundo.<ul><li style="text-align:justify;">Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/oxana-malaya-a-menina-abandonada-que-foi-criada-por-cachorros-1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Oxana Malaya: a menina abandonada que foi "criada por cachorros"</a></li></ul>Um estudo recente analisou 152 cães treinados para usar "soundboards", dispositivos com botões que reproduzem palavras gravadas. Durante 21 meses, os donos registraram quase 195 mil interações dos pets com os botões. O resultado? Muitos dos cães não apenas escolhiam botões de forma deliberada, mas também combinavam dois ou mais para criar mensagens como “comida” + “água” ou “ir lá fora” + “banheiro”. É como se os bichinhos estivessem aprendendo a falar nossa língua, mas com o toque de uma pata.<h2 style="text-align:justify;">Cachorros criativos e objetivos</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/10/10194541499267.jpg" alt="Cães surpreendem cientistas ao formar combinações de palavras, como "><figcaption>Cães surpreendem cientistas ao formar combinações de palavras, como "nome" + "quero", revelando uma comunicação mais complexa do que se pensava. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure>O que mais chamou atenção dos cientistas foi a habilidade dos cães de montar combinações que faziam sentido, como “nome do cão” + “quero” — um pedido bem direto. Federico Rossano, autor do estudo, explicou: “Os cães estão pressionando os botões com propósito, e as combinações não são aleatórias, mas refletem pedidos específicos”. Essa descoberta abriu um debate fascinante sobre a capacidade canina de associar sons e conceitos.<ul><li style="text-align:justify;">Saiba mais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128713-por-que-os-cachorros-abanam-o-rabo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que os cachorros abanam o rabo?</a></li></ul>Entre as palavras mais usadas pelos cães estavam “comida”, “petisco” e “ir lá fora” — prioridades bem claras, né? Mas a surpresa veio com combinações mais elaboradas, como “comida” + “água”. Isso mostra que os cães não apenas entendem as funções individuais dos botões, mas conseguem integrá-las para formar novos significados.Embora ainda estejam longe do nível de comunicação de um ser humano, esses avanços sugerem que os cães possuem habilidades cognitivas mais complexas do que se imaginava. Isso poderia mudar a forma como os donos interagem com seus pets, tornando a convivência ainda mais rica e divertida.<h2 style="text-align:justify;">Um futuro promissor para a comunicação canina</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/10/10194906564268.jpg" alt="Os cachorros escolheram botões para expressar desejos como “brincar” ou “comer”, mostrando comunicação própria e não apenas imitação humana, dizem pesquisadores."><figcaption>Os cachorros escolheram botões para expressar desejos como “brincar” ou “comer”, mostrando comunicação própria e não apenas imitação humana, dizem pesquisadores.</figcaption></figure></figure>Os pesquisadores também notaram que os cães não estão simplesmente imitando seus donos. Enquanto os humanos pressionam botões como “eu te amo” com frequência, os cachorros preferem pedidos práticos, como “brincar” ou “comer”. Isso reforça que os cães estão escolhendo palavras de acordo com suas próprias necessidades e não apenas replicando comportamentos humanos.<ul><li style="text-align:justify;">Conheça também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/128088-por-que-os-caes-nao-entendem-quando-apontamos-para-algum-lugar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que os cães não entendem quando apontamos para algum lugar?</a></li><li style="text-align:justify;"><a rel="noopener noreferrer" target="_blank" href="https://www.tecmundo.com.br/cupons/lojas/petlove">Aproveite o cupom Petlove e garanta os melhores petiscos, rações e mais com desconto para seu pet.</a><a rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;</a></li></ul>Federico Rossano acredita que essa tecnologia tem potencial para transformar a relação entre humanos e cães. Ele sugere que, no futuro, os pets possam até combinar botões para expressar ideias mais abstratas, como falar de objetos ausentes ou experiências passadas. “Se os cães forem capazes disso, isso mudaria completamente a forma como entendemos a inteligência e a comunicação animal”, comentou o pesquisador.Por enquanto, os donos estão se divertindo e aprendendo mais sobre os pensamentos e desejos de seus companheiros peludos. Com o tempo, quem sabe até onde esses botões poderão levar a conversa entre humanos e seus melhores amigos?

Cães surpreendem cientistas ao formar combinações de palavras, como "nome" + "quero", revelando uma comunicação mais complexa do que se pensava. (Fonte: Getty Images)

Cachorros aprendem a "conversar" e surpreendem cientistas

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