Febre do Nilo: o que é, quais são os sintomas e o tratamento?

24/04/2021 às 04:002 min de leitura

A Febre do Nilo é uma doença relativamente nova no Brasil, pois o primeiro caso foi registrado em 2014 na cidade de Picos, no Piauí, estado que apresentou ainda outras seis ocorrências até 2020.

Também conhecida como doença do Nilo ocidental, ela foi registrada pela primeira vez no continente africano, de onde se expandiu para a Ásia e a Europa, chegando posteriormente às Américas, perto do final do século XX.

Causada por um vírus RNA da família Flaviviridae, a Febre do Nilo ocidental raramente mata, mas a falta de cuidados adequados pode levar ao agravamento do quadro, principalmente em pessoas com mais de 50 anos de idade.  

Transmissão e sintomas

A principal forma de transmissão é a picada de mosquitos do gênero Culex infectados pelo vírus causador da Febre do Nilo, o que coloca em risco principalmente quem mora em áreas rurais e silvestres.

No entanto, também existe a possibilidade, mais rara, de que ela seja transmitida por meio de transplante de órgãos, transfusão de sangue, aleitamento materno e através da placenta (de uma gestante infectada para seu filho).

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

Em torno de três a 14 dias após o contágio, surgem os primeiros sintomas da Febre do Nilo. De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sinais são:

  • Febre aguda e mal-estar
  • Dor muscular
  • Dor de cabeça
  • Dor nos olhos
  • Náusea
  • Vômito
  • Erupções na pele (exantema)
  • Falta de apetite
  • Inchaço nos linfonodos

Ainda conforme o órgão, um em cada 150 infectados pode desenvolver doença neurológica severa, como meningite, poliomielite ou encefalite, além da síndrome de Guillain Barré.

Tratamento e prevenção

O tratamento para a Febre do Nilo, em suas formas mais brandas, envolve o uso de medicamentos como antitérmicos e analgésicos para combater os sintomas, pois não há vacina ou tratamento viral específico. Eles devem ser recomendados por um médico após o diagnóstico, dado por meio de exames como IgM, LCR, ELISA e PCR.

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

Já para preveni-la, a melhor alternativa é reduzir a presença dos insetos que podem transmitir a doença, evitando acumular água parada e lixo. O uso de telas nas janelas e portas, repelentes e roupas compridas ao andar em zonas rurais e áreas de mata também são recomendados.

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