Estilo de vida
14/12/2023 às 11:00•2 min de leitura
O ano de 2023 testemunhou uma série de avanços científicos que ecoarão positivamente no futuro da saúde e medicina. Apesar dos desafios impostos pela persistente pandemia da covid-19, diversas descobertas científicas promissoras iluminaram o cenário da pesquisa médica. Conheça sete avanços médicos que alimentam nossa esperança em um futuro mais saudável.
(Fonte: Getty Images/Reprodução)
Um destaque deste ano foi a aprovação da primeira terapia genética baseada em CRISPR, denominada CASGEVY. Essa inovação revolucionária aborda doenças genéticas como a doença falciforme e a talassemia beta, oferecendo a perspectiva de cura para pacientes por toda a vida. Com Emmanuelle Charpentier e Jennifer Doudna, laureadas com o Prêmio Nobel de Química em 2020, este é apenas o primeiro passo de uma jornada que promete tratamentos para diversas doenças genéticas, câncer e até mesmo infertilidade.
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A aprovação do Leqembi pela FDA dos EUA representa uma esperança significativa para aqueles que sofrem da doença de Alzheimer. Embora não cure a doença em estágio avançado, este medicamento reduz o declínio da memória e do pensamento em cerca de 30% quando administrado precocemente. Atuando nas placas amiloides, características distintivas da doença, o Leqembi oferece uma abordagem inovadora no tratamento do Alzheimer.
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Pesquisadores japoneses surpreenderam o mundo ao apresentar evidências de que é possível produzir ratos saudáveis e férteis sem a necessidade de um óvulo feminino. Esse avanço desafia as normas tradicionais da reprodução, utilizando células-tronco derivadas da pele de camundongos machos para criar embriões saudáveis. Embora ainda em estágios iniciais, essa pesquisa abre portas para novas possibilidades na reprodução assistida.
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Cientistas alcançaram um marco ao produzir o primeiro diagrama completo da fiação cerebral de uma larva de mosca-das-frutas. Esse avanço, embora aparentemente modesto, revela mais de 3 mil neurônios e meio milhão de conexões, fornecendo informações cruciais para compreender o funcionamento cerebral. As semelhanças com as redes neurais usadas no aprendizado de máquina abrem portas para avanços futuros na compreensão do cérebro humano e no desenvolvimento de inteligência artificial.
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Pesquisadores da Universidade de Nova York descobriram que as células produtoras de pigmento ficam "presas" em um estado imaturo, levando ao envelhecimento dos cabelos. Essa descoberta pode revolucionar os cuidados capilares, proporcionando uma compreensão mais profunda das mudanças relacionadas à idade nos cabelos e levando a novas abordagens de tratamento.
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A relação entre certas bactérias presentes em tumores gastrointestinais e a agressividade das células cancerígenas revelou-se significativa, segundo estudo. Essas bactérias não apenas colaboram para a progressão do câncer, mas também facilitam sua disseminação, comprometendo a eficácia do tratamento. A compreensão dessa interação pode abrir novos horizontes no tratamento do câncer, oferecendo uma abordagem mais abrangente e eficaz.
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Uma ferramenta de inteligência artificial desenvolvida para analisar registros médicos revelou-se capaz de prever o câncer de pâncreas até três anos antes do diagnóstico convencional. Essa inovação tem o potencial de salvar vidas, identificando padrões específicos de condições nos registros de saúde que indicam um maior risco. Comparável à precisão de testes genéticos, essa abordagem oferece uma esperança crucial na detecção precoce de uma doença notoriamente letal.