Imagem de 30 dias de terror: o massacre de Nanquim no megacurioso

O Japão ainda nega que suas tropas tenham estuprado milhares de mulheres e assassinado 300 mil pessoas, entre civis e soldados, num dos piores extermínios da história

<p style="margin-bottom: 11px;">N&atilde;o &eacute; nenhuma surpresa para as pessoas a rivalidade e o &oacute;dio interin&aacute;veis que ainda prevalecem entre China e Jap&atilde;o. Mas de onde v&ecirc;m e por qual motivo?</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Ao longo de um extenso hist&oacute;rico de guerras, invas&otilde;es e acontecimentos b&aacute;rbaros nos quais ambas as na&ccedil;&otilde;es se envolveram, a revolta do povo chin&ecirc;s &eacute; com o fato de que os japoneses preferiram fechar os olhos para tudo o que fizeram, chegando a passar uma borracha, queimar e atenuar os eventos de seus livros hist&oacute;ricos s&oacute; para preservarem a imagem que gostariam de apresentar para o mundo e para as gera&ccedil;&otilde;es futuras.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">De tudo o que j&aacute; aconteceu, um dos epis&oacute;dios que representa o n&iacute;vel mais dantesco e perca de humanidade da Hist&oacute;ria e que at&eacute; hoje o Jap&atilde;o contesta e omite a sua veracidade&nbsp;ficou conhecido como O Massacre de Nanquim, tamb&eacute;m referido como O Estupro de Nanquim.</p>
<h2>Antes da queda</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="405" src="https://www.reconciliationsofnations.com/wp-content/uploads/2018/10/Communist-Soldiers-Second-Sino-Japanese-War--780x405.jpg" width="780" /> <figcaption>(Fonte: Reconciliations of Nation/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">Em 1937, o conflito entre soldados japoneses e chineses num dos acontecimentos denominado como O Incidente na Ponte de Marco Polo, foi o pretexto necess&aacute;rio para que o Jap&atilde;o colocasse em pr&aacute;tica os seus projetos expansionistas. Valendo-se do estado de vulnerabilidade em que a China estava por conta da guerra civil das for&ccedil;as nacionalistas, o imp&eacute;rio do Sol Nascente deu in&iacute;cio a uma invas&atilde;o agressiva e em larga escala que foi fulminante.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Apesar de inferiores em equipamentos e treinamento, Xangai resistiu bastante durante os ataques at&eacute; que tivesse a sua queda oficial decretada em novembro do mesmo ano, depois de um cerco sangrento realizado pelo Jap&atilde;o. Com o avan&ccedil;o mortal das tropas nip&ocirc;nicas, milhares de civis e soldados chineses recuaram para a cidade-capital de Nanquim, que tamb&eacute;m pereceu em poucos dias, incapaz de ser p&aacute;rea aos bombardeamentos e o apoio a&eacute;reo dos japoneses.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">No dia 13 de dezembro de 1937, um horror impar&aacute;vel teve in&iacute;cio.</p>
<h2>A marcha da morte</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="822" src="https://66.media.tumblr.com/cdf00903a6649d2f2b9c290b075d2d94/tumblr_mexp2dd2sZ1r65o3qo2_1280.jpg" width="1176" /> <figcaption>(Fonte: This Day In History/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">Naquela segunda-feira do dia 13 de dezembro, &agrave;s 5h da madrugada, os 300 mil soldados que compunham o ex&eacute;rcito japon&ecirc;s comandado por Asaka Yasuhiko, avan&ccedil;aram contra 500 mil pessoas que n&atilde;o haviam conseguido escapar de Nanquim.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">N&atilde;o houve distin&ccedil;&atilde;o de quem era do esquadr&atilde;o chin&ecirc;s ou quem era apenas civil. Os japoneses foram fuzilando todos os que encontravam pelo caminho. Nas Montanhas Wudang, cerca de 57 mil pessoas foram executadas a queima roupa. Os soldados invadiram casas, arrastaram fam&iacute;lias para fora e as assassinaram indiscriminadamente.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Homens foram&nbsp;pendurados, degolados e estripados para que sangrassem at&eacute; a morte em varais que lotaram as ruas da cidade-capital. Desesperados, muitos dos cidad&atilde;os que tentaram escapar pelas &aacute;guas trai&ccedil;oeiras do rio Yangtse, n&atilde;o venceram a correnteza e se afogaram, tendo os seus corpos empilhados &agrave;s margens. Todos os cad&aacute;veres eram lavados com &oacute;leo ou querosene e incendiados, erguendo uma nuvem f&eacute;tida e preta nos c&eacute;us de Nanquim.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Haviam competi&ccedil;&otilde;es b&aacute;rbaras de homic&iacute;dio entre os guerrilheiros, como a exposta pelo Japan Adviser, que confirmou que os suboficiais Mukai e Noda, apostavam qual deles alcan&ccedil;aria a primeira centena de cabe&ccedil;as decepadas em apenas um dia de massacre. Um deles atingiu a margem de 106 e o outro de 105. Todas as v&iacute;timas eram civis.</p>
<figure class="image"><img alt="" src="https://thenanjingmassacre.files.wordpress.com/2015/07/nankingmarch02.png?w=690" /> <figcaption>(Fonte: The Nanking Massacre/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">Ao longo de todo o massacre, milhares de soldados e civis chineses foram arrastados para grandes covas onde foram mortos, jogados l&aacute; e enterrados. A maior das sepulturas ficou conhecida como A Vala dos Dez Mil Cad&aacute;veres, embora estima-se que naquele buraco de cinco metros de largura e 300 metros de comprimentos, tenham sido colocados mais ou menos 12 mil corpos.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Em 10 minutos, batalh&otilde;es de homens armados executavam 200 pessoas que faziam filas enormes &agrave; espera pela morte. Se n&atilde;o eram aniquiladas ali mesmo, os soldados simplesmente a for&ccedil;avam a cavar as pr&oacute;prias sepulturas e depois as enterravam vivas.</p>
<h2>O corrompimento das mulheres</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="440" src="http://warfarehistorynetwork.com/wp-content/uploads/Q-Nanking-011.jpg" width="652" /> <figcaption>(Fonte: Warfare History Network/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">As mulheres chinesas foram submetidas aos piores horrores durante os 30 dias que sucederam a invas&atilde;o &agrave; cidade. Estima-se que por volta de 80 mil delas foram estupradas pelas ruas, em suas casas ou dentro das bases montadas pelo ex&eacute;rcito. Antes de matar ou violent&aacute;-las, muitas delas tinham suas vaginas penetradas com baionetas, varas de bambu, facas e outros objetos. Milhares delas foram mantidas como escravas sexuais que serviam os japoneses dia e noite.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Numa esp&eacute;cie de campo de conten&ccedil;&atilde;o para mulheres onde continham cerca de 200 a 300 soldados, eles as despiam, estimulavam as pr&aacute;ticas de incesto quando estavam acompanhadas por suas filhas, e as estupravam em coletivo. Faziam o mesmo com crian&ccedil;as e jovens. As gr&aacute;vidas eram esfaqueadas na barriga, tinham os seios arrancados e milhares eram pregadas nas paredes como que crucificadas e deixadas para morrer, isso quando n&atilde;o eram fuziladas.</p>
<h2>Os filhos de Nanquim</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="470" src="https://s3.amazonaws.com/s3.timetoast.com/public/uploads/photos/2621666/tumblr_ltenxraMZO1qb53jco1_500%5B1%5D.jpg" width="640" /> <figcaption>(Fonte: Timetoast/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">A popula&ccedil;&atilde;o chinesa foi for&ccedil;ada a testemunhar a total falta de humanidade e miseric&oacute;rdia quando nem mesmo as crian&ccedil;as foram poupadas. Os pelot&otilde;es sanguin&aacute;rios de oficiais empilhavam os corpos de centenas de crian&ccedil;as e ateavam fogo nelas enquanto vivas. Muitos foram espancados at&eacute; serem mutilados, perderem a vis&atilde;o e os movimentos f&iacute;sicos. Eram baleados, esfaqueados em frente de suas pr&oacute;prias m&atilde;es. Gangues de japoneses arrancavam os beb&ecirc;s das mulheres, os jogavam para o ar e tentavam perfur&aacute;-los com as baionetas, numa esp&eacute;cie de esporte maligno e doentio.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Existem relatos de que garotos eram explodidos com granadas ou feitos de bomba-rel&oacute;gio e tamb&eacute;m lan&ccedil;ados dentro de cubas com &aacute;gua ou &oacute;leo fervente diante de suas fam&iacute;lias antes de serem executadas.</p>
<h2>Fogo, fuma&ccedil;a e escombros</h2>
<figure class="image"><img alt="" src="https://images.squarespace-cdn.com/content/v1/57205b34f85082c489b5c332/1495779898095-YI8TBJEHULGUMYR4PVOP/ke17ZwdGBToddI8pDm48kL3VKmwKI3leYB51VJjLFB8UqsxRUqqbr1mOJYKfIPR7LoDQ9mXPOjoJoqy81S2I8N_N4V1vUb5AoIIIbLZhVYxCRW4BPu10St3TBAUQYVKcgK5SGg9Ovb1yloBBOHcruw_mYLfAhRzzgArFCB07Dw0L8n4JypuoE5Tg6Wg5Oyvs/Victims_300000%2C_Nanjing_massacre_memorial.jpg?format=1000w" /> <figcaption>(Fonte: Warmap/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">At&eacute; o fim de fevereiro de 1938, a cidade de Naquim teve um ter&ccedil;o de sua composi&ccedil;&atilde;o reduzida a cinzas. Milhares de casas, aldeias e pr&eacute;dios foram incendiados durante todos os dias de invas&atilde;o. As estradas tamb&eacute;m tiveram o mesmo destino que quase todos os distritos comerciais mais importantes da cidade.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Uma vez um dos centros industriais mais pr&oacute;speros e crescentes de toda a China, Nanquim levou d&eacute;cadas para se recuperar da destrui&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica causada pelos japoneses, enquanto socialmente jamais se reergueu. Por volta de 300 mil chineses foram brutalmente exterminados pelas tropas, entre soldados e civis. E, apesar de tudo, at&eacute; hoje o Jap&atilde;o d&aacute; a outra face diante os eventos, alegando que os n&uacute;meros e os fatos foram manipulados ou aumentados, sendo que nunca mostraram ao mundo a maioria de seus documentos da guerra.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Passados 83 anos do massacre, o ressentimento da China ainda permanece em seus elos pol&iacute;ticos, t&atilde;o vermelho quanto a sua bandeira.</p>

thumb-image-2024-02-29T14:04:25.897Z

30 dias de terror: o massacre de Nanquim

Imagem de Príncipe Harry e esposa deixam a família real: o que isso significa? no megacurioso

O duque e duquesa de Sussex planejam se tornar financeiramente independente e dividir seu tempo entre o Reino Unido e a América do Norte

<p style="margin-bottom: 11px;">Na quarta-feira passada (08), o pr&iacute;ncipe Harry e sua esposa, Meghan Markle, fizeram um an&uacute;ncio que surpreendeu o mundo. O duque e duquesa de Sussex decidiram deixar de serem membros seniores da realeza brit&acirc;nica. Em um comunicado atrav&eacute;s do Instagram, o casal afirmou que planejam trabalhar para tornar-se &ldquo;financeiramente independente&rdquo; e &ldquo;construir gradualmente um novo papel dentro desta institui&ccedil;&atilde;o&rdquo;.</p>
<blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/B7EaGS_Jpb9/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="12" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);">
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<div style="color: #3897f0; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: 550; line-height: 18px;">Ver essa foto no Instagram</div>
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<p style="margin: 8px 0 0 0; padding: 0 4px;"><a href="https://www.instagram.com/p/B7EaGS_Jpb9/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style="color: #000; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none; word-wrap: break-word;" target="_blank">&ldquo;After many months of reflection and internal discussions, we have chosen to make a transition this year in starting to carve out a progressive new role within this institution. We intend to step back as &lsquo;senior&rsquo; members of the Royal Family and work to become financially independent, while continuing to fully support Her Majesty The Queen. It is with your encouragement, particularly over the last few years, that we feel prepared to make this adjustment. We now plan to balance our time between the United Kingdom and North America, continuing to honour our duty to The Queen, the Commonwealth, and our patronages. This geographic balance will enable us to raise our son with an appreciation for the royal tradition into which he was born, while also providing our family with the space to focus on the next chapter, including the launch of our new charitable entity. We look forward to sharing the full details of this exciting next step in due course, as we continue to collaborate with Her Majesty The Queen, The Prince of Wales, The Duke of Cambridge and all relevant parties. Until then, please accept our deepest thanks for your continued support.&rdquo; - The Duke and Duchess of Sussex For more information, please visit sussexroyal.com (link in bio) Image &copy; PA</a></p>
<p style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;">Uma publica&ccedil;&atilde;o compartilhada por <a href="https://www.instagram.com/sussexroyal/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px;" target="_blank"> The Duke and Duchess of Sussex</a> (@sussexroyal) em <time style="font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px;" datetime="2020-01-08T18:33:31+00:00">8 de Jan, 2020 &agrave;s 10:33 PST</time></p>
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</blockquote>
<h2 style="margin-bottom: 11px;">O que pode estar por tr&aacute;s desta decis&atilde;o?</h2>
<p style="margin-bottom: 11px;">Em outubro de 2019, por meio de um document&aacute;rio de TV durante a tour dos dois na &Aacute;frica, ambos revelaram as dificuldades que enfrentavam diante do escrut&iacute;nio intenso na m&iacute;dia. Markle afirmou que n&atilde;o estava preparada para isso, mesmo depois de todos os alertas dados por seus amigos. J&aacute; o pr&iacute;ncipe disse que cuidar de sua sa&uacute;de mental e lidar com as press&otilde;es de sua vida exigem cuidados constantes. Ele chegou at&eacute; comparar a situa&ccedil;&atilde;o com o que aconteceu com sua m&atilde;e, a princesa Diana. &ldquo;J&aacute; vi o que acontece quando algu&eacute;m que amo &eacute; t&atilde;o comercializado a ponto de n&atilde;o ser tratado como uma pessoa de verdade&rdquo;.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Jonny Dymond, correspondente de assuntos da realeza da BBC, acredita que estava muito claro que havia partes do trabalho que os dois n&atilde;o suportavam. De acordo com ele, Harry odeia as c&acirc;meras e fica entediado pelos cerimoniais. Meghan consegue ser mais profissional nesse ponto, talvez por j&aacute; ter sido atriz, mas sua impaci&ecirc;ncia com as fun&ccedil;&otilde;es cotidianas tamb&eacute;m transparecia.</p>
<h2 style="margin-bottom: 11px;">A fam&iacute;lia aceitou?</h2>
<figure class="image"><img alt="" height="351" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/14/14104616809081.jpg" width="624" /> <figcaption>(Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p style="margin-bottom: 11px;">A BBC descobriu que nenhum membro da realeza foi consultado antes da divulga&ccedil;&atilde;o do comunicado, nem mesmo a rainha Elizabeth 2&ordf; ou o pr&iacute;ncipe William. Um porta-voz do pal&aacute;cio disse at&eacute; que a fam&iacute;lia estava &ldquo;decepcionada&rdquo;.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Mas na segunda-feira (13), a rainha brit&acirc;nica afirmou em um comunicado apoiar plenamente o desejo do casal, mesmo preferindo que continuassem membros em tempo integral, trabalhando pela fam&iacute;lia real.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">O pr&iacute;ncipe Harry tamb&eacute;m reagiu a relatos de uma briga com seu irm&atilde;o, e disse que eles est&atilde;o seguindo &ldquo;caminhos diferentes&rdquo;.</p>
<p style="margin-bottom: 11px;">Mesmo com o apoio, essa ainda &eacute; uma decis&atilde;o sem precedentes, salvo por uma vez em 1936, quando o rei Edward 8&ordm; abdicou o trono para se casar com Wallace Simpson, uma norte-americana divorciada.</p>
<figure class="image"><img alt="" height="351" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/14/14104656090082.jpg" width="624" /> <figcaption>Wallace e Edward. (Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2 style="margin-bottom: 11px;">E o que acontece agora?</h2>
<p style="margin-bottom: 11px;">A transi&ccedil;&atilde;o ainda precisa ser muito discutida e existem assuntos complexos envolvendo o tema. O duque e a duquesa disseram que pretendem dividir seu tempo entre o Reino Unido e a Am&eacute;rica do Norte. &ldquo;Esse equil&iacute;brio geogr&aacute;fico nos permitir&aacute; criar nosso filho com apre&ccedil;o pela tradi&ccedil;&atilde;o na qual nasceu, mas tamb&eacute;m dar&aacute; espa&ccedil;o a nossa fam&iacute;lia para nos concentrarmos em nossos pr&oacute;ximos passos, incluindo o lan&ccedil;amento de uma nova entidade beneficente&rdquo;, eles afirmaram.</p>
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Reis de outro reino?</h2>
<p style="margin-bottom: 11px;">&Eacute; claro que todo esse rebuli&ccedil;o ia gerar algumas piadas na internet, e o Burger King da Argentina n&atilde;o ficou de fora. Em uma parceria com a ag&ecirc;ncia HOY, criaram um post com uma oferta de emprego para o casal real, afinal, como diz a publica&ccedil;&atilde;o, eles n&atilde;o precisam largar a coroa para conseguir um trabalho.</p>
<p><iframe width="500" height="632" style="border: none; overflow: hidden;" src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2FBurgerKingArgentina%2Fphotos%2Fa.378094782200580%2F3637127826297243%2F%3Ftype%3D3&amp;width=500" scrolling="no" frameborder="0" allowtransparency="true" allow="encrypted-media"></iframe></p>
<div id="gtx-trans" style="position: absolute; left: -22px; top: 3280.13px;">
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</div>

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Príncipe Harry e esposa deixam a família real: o que isso significa?

Imagem de Ação T4: o Holocausto dos esquecidos no megacurioso

Crianças, jovens e adultos com deficiência física, síndrome de Down e problemas neurológicos foram os primeiros aniquilados para não 'manchar' a linhagem alemã

<p>&ldquo;Esquecidos&rdquo;, &ldquo;sobras&rdquo; ou &ldquo;diferentes&rdquo;. Esses eram os termos usados para classificar os grupos de doentes mentais, portadores de s&iacute;ndromes e deficientes f&iacute;sicos que, na verdade, foram abandonados &agrave; periferia da sociedade, mas que foram &uacute;teis para as garras do nazismo.</p>
<p>Foi durante a primavera e o ver&atilde;o de 1939 &mdash; cerca de dois anos antes do terror que seria o Holocausto &mdash; que o diretor da chancelaria de Adolf Hitler, Phillip Bouhler, come&ccedil;ou a trabalhar na idealiza&ccedil;&atilde;o do projeto que futuramente daria vida ao conceito dos campos de concentra&ccedil;&atilde;o.</p>
<h2>A origem letal</h2>
<div>
<figure><img alt="" height="433" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/79/Karl_Brandt_SS-Arzt.jpg/340px-Karl_Brandt_SS-Arzt.jpg" width="340" /> <figcaption>(Fonte: Wikiwand/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<p>Desenvolvido com a ajuda de Karl Brandt, o m&eacute;dico assistente de Hitler, o intuito era criar um sistema de medidas baseadas no conceito da eugenia &mdash; purifica&ccedil;&atilde;o da ra&ccedil;a &mdash; para &ldquo;curar&rdquo; a cadeia heredit&aacute;ria alem&atilde;. Seriam assassinados todos aqueles que possu&iacute;am defici&ecirc;ncias f&iacute;sicas, sofressem de problemas psiqui&aacute;tricos, neurol&oacute;gicos ou qualquer outro que pudesse &ldquo;descaracterizar&rdquo; toda uma linhagem gen&eacute;tica. Eles eram considerados &ldquo;pessoas de vida indigna&rdquo;, sendo que judeus, homossexuais, sem-teto, pessoas fracas e delinquentes tamb&eacute;m faziam parte dessa soma. Qualquer coisa que demonstrasse um "fardo gen&eacute;tico" para a sociedade alem&atilde; e monet&aacute;rio para o Estado&nbsp;teria que ser tirado de cena.</p>
<p>Originada do grego, a palavra eutan&aacute;sia significa &ldquo;boa morte&rdquo; ou &ldquo;morte sem sofrimento&rdquo;,&nbsp;e&nbsp;foi partindo desse princ&iacute;pio&nbsp;que, em outubro de 1939, Hitler assinou uma nota que dava plenos poderes para Karl Brandt e Phillipp Bouhler darem in&iacute;cio &agrave;&nbsp;implementa&ccedil;&atilde;o do Programa Eutan&aacute;sia. O quartel-general ficava no distrito central de Berlim, no n&uacute;mero 4 da vila de escrit&oacute;rios da chancelaria chamada Tiergartenstrasse. No p&oacute;s-guerra, o programa de exterm&iacute;nio passou a ser referido com a abrevia&ccedil;&atilde;o T4, embora haja amplas discuss&otilde;es se os nazistas realmente usaram esse termo. O que se sabe &eacute; que tamb&eacute;m o nomearam como &ldquo;Aktion&rdquo;: A&ccedil;&atilde;o.</p>
<h2>A primeira A&ccedil;&atilde;o</h2>
<div>
<figure><img alt="" src="https://p5.focus.de/img/fotos/crop7377489/2211158702-w800-h400-o-q75-p5/abtransport-1937-3.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Focus/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<p>Por ordens de Hitler, alguns m&eacute;dicos alem&atilde;es foram autorizados a recrutar pacientes considerados incur&aacute;veis ap&oacute;s exames m&eacute;dicos intensos e definitivos, permitindo que lhes fossem administrada&nbsp;uma dose de uma &ldquo;morte misericordiosa&rdquo;. O gabinete do Minist&eacute;rio Interior do Reich expediu um decreto que exigia que todos os m&eacute;dicos, enfermeiras e parteiras reportassem &agrave;s autoridades o nascimento de crian&ccedil;as&nbsp;que demonstrassem sinais de alguma anormalidade, fosse f&iacute;sica ou mental.</p>
<p>O Comit&ecirc; do Reich para Registro Cient&iacute;fico de Doen&ccedil;as Heredit&aacute;rias e Cong&ecirc;nitas come&ccedil;ou enviando tropas de seus funcion&aacute;rios para os hospitais, orfanatos e&nbsp;escolas especiais para que preenchessem formul&aacute;rios e fizessem avalia&ccedil;&otilde;es quanto ao estado dos rec&eacute;m-nascidos, em busca de qualquer &ldquo;m&aacute; funcionalidade&rdquo;. Os m&eacute;dicos apenas revisavam essa papelada sem ao menos prestar&nbsp;um exame presencial nos pacientes. No final das contas, na maioria das vezes, a decis&atilde;o de que&nbsp;a crian&ccedil;a seria morta ou n&atilde;o (o que j&aacute; &eacute; uma crueldade extrema) era determinada com base num achismo e em crit&eacute;rios previstos nas linhas de estudos eug&ecirc;nicos.</p>
<div>
<figure><img alt="" height="450" src="https://www.planet-schule.de/typo3temp/pics/08cd445e4c.jpg" width="600" /> <figcaption>(Fonte: Planet Schule/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<p>Depois das crian&ccedil;as e dos beb&ecirc;s, quando o sistema j&aacute; "estava nos eixos", foi a vez dos adolescentes at&eacute;&nbsp;17 anos de idade e os adultos entrarem para a peneira assassina. Como ainda estavam desenvolvendo seus m&eacute;todos, a princ&iacute;pio, as pessoas eram mortas com uma inje&ccedil;&atilde;o letal de morfina e outras subst&acirc;ncias t&oacute;xicas. Alguns m&eacute;dicos, no entanto, logo implementaram seus pr&oacute;prios meios, considerados mais &ldquo;naturais&rdquo;, como deixar os pacientes morrerem de fome&nbsp;em vez de pic&aacute;-los com agulhas. Era um processo trabalhoso, mas, dessa forma, ficava mais f&aacute;cil falsificar as causas das mortes nos atestados de &oacute;bitos para as fam&iacute;lias. S&oacute; nessa fase &ldquo;experimental&rdquo;, estima-se que cerca de 5 mil pessoas morreram pelas inje&ccedil;&otilde;es.</p>
<h2>A segunda A&ccedil;&atilde;o</h2>
<div>
<figure><img alt="" src="https://static4.evangelisch.de/get/?daid=000100017tZAl76k0N4W2PlH6XKvEQ82kqs1TJXzOBXt6_aSv_zt000000207798&amp;dfid=i-311" /> <figcaption>(Fonte: Evangelisch/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<p>Quando a lista de pessoas altamente recomendadas para serem assassinadas aumentou, Phillip Bouhler,&nbsp;diretor da chancelaria do&nbsp;F&uuml;hrer,&nbsp;ordenou que fossem constru&iacute;das seis instala&ccedil;&otilde;es de g&aacute;s para que a demanda fosse cumprida. Os centros de eutan&aacute;sia ficavam em Brandemburgo, Baden-Wurttember, Linz, Sax&ocirc;nia, Sax&ocirc;nia-Anhalt e em Hesse.</p>
<p>Em janeiro de 1940, os guardas nazistas embarcaram em sua expedi&ccedil;&atilde;o de marchar para dentro de casas e institui&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas ou de ensino, remover milhares de pessoas e transport&aacute;-las&nbsp;de &ocirc;nibus ou trem para esses primeiros centros de genoc&iacute;dio. Uma vez l&aacute;, as pessoas eram despidas e colocadas nas c&acirc;maras de mon&oacute;xido de carbono puro disfar&ccedil;adas de chuveiros. Depois de mortos, em certas ocasi&otilde;es, os m&eacute;dicos coletavam os c&eacute;rebros de crian&ccedil;as para estudo, que chegaram a ficar preservados em formol por 70 anos na cl&iacute;nica.</p>
<p>Ent&atilde;o, os funcion&aacute;rios&nbsp;ficavam encarregados de jogar os corpos e os pertences das v&iacute;timas nas fornalhas situadas&nbsp;ao lado das c&acirc;maras de g&aacute;s e queim&aacute;-los. Outros oper&aacute;rios do centro removiam as cinzas cremadas e as colocavam em urnas que seriam enviadas aos parentes das pessoas. A causa da morte era forjada e o p&oacute; dentro dos recipientes de barro equivalia&nbsp;a mais de 10 pessoas juntas.</p>
<p>Entre janeiro de 1940 e agosto de 1941, cerca de 70 mil pessoas institucionalizadas foram mortas nas seis&nbsp;unidades de eutan&aacute;sia.</p>
<h2>Por onde come&ccedil;a</h2>
<div>
<figure><img alt="" src="https://4.bp.blogspot.com/-MYin8nbo-UU/WRJ7kyowIyI/AAAAAAABQHI/UCpi9biel2ISBOIpUNXf6k4KNrhg8W7zQCLcB/s1200/10.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Taringa/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<p>Nas cidades onde eram localizados os centros de matan&ccedil;a, os rolos de fuma&ccedil;a quase constante saindo das chamin&eacute;s dos cremat&oacute;rios e&nbsp;os &ocirc;nibus esmagando cascalho sem parar rumo ao destino final de milhares de pessoas vistas como quebradas e indignas de viverem,&nbsp;os habitantes&nbsp;come&ccedil;aram a desconfiar da&nbsp;movimenta&ccedil;&atilde;o. As pessoas que trabalhavam nos locais tamb&eacute;m comentavam sobre o que acontecia para al&eacute;m dos altos muros.</p>
<p>Por isso n&atilde;o demorou muito para que as pr&aacute;ticas de exterm&iacute;nio viessem &agrave; p&uacute;blico e horrorizasse a sociedade, causando grandes protestos, inclusive das igrejas alem&atilde;s. Sendo assim, no final de agosto de 1941, por conta das repres&aacute;lias, Hitler interrompeu as atividades de eutan&aacute;sia.</p>
<p>No entanto, a campanha de assassinatos continuou de uma maneira completamente discreta, fazendo uso dos m&eacute;todos de inje&ccedil;&atilde;o, sem envolver os centros de aniquila&ccedil;&atilde;o ou transporte das v&iacute;timas. Eles passaram a agir mais regionalmente, deixando que as autoridades locais determinassem o ritmo dos assassinatos para que n&atilde;o levantassem suspeitas.</p>
<p>A A&ccedil;&atilde;o T4 continuou at&eacute; os &uacute;ltimos dias da Segunda Guerra Mundial, ceifando a vida de mais de 300 mil pessoas. A opera&ccedil;&atilde;o de eutan&aacute;sia serviu como uma esp&eacute;cie de ensaio para o regime de morte que viria a seguir, representando os anos mais sombrios e grotescos da Hist&oacute;ria, com cheiro de pele queimada e desespero das primeiras v&iacute;timas esquecidas do mundo.</p>

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Ação T4: o Holocausto dos esquecidos

Imagem de Navio romano de 2 mil anos é encontrado na costa da Grécia no megacurioso

Embarcação naufragada pode fornecer novas informações sobre as rotas utilizadas pelos comerciantes romanos para atravessar o Mediterrâneo

<p>Uma embarca&ccedil;&atilde;o romana da &eacute;poca de Jesus Cristo foi descoberta neste m&ecirc;s por historiadores gregos. O <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/36726-cemiterios-de-navios-ao-redor-do-globo.htm">navio</a> romano foi encontrado ao longo da costa da cidade de Kefalonia, no oeste da Gr&eacute;cia, junto de uma carga de 6 mil &acirc;nforas, vasilhas utilizadas pelos romanos para transportar alimentos e bebidas nas embarca&ccedil;&otilde;es.</p>

<p>Os destro&ccedil;os do navio naufragado foram descobertos atrav&eacute;s da utiliza&ccedil;&atilde;o de sonares, que permitiram aos pesquisadores identificarem a embarca&ccedil;&atilde;o de 33 metros e pr&oacute;xima ao&nbsp;porto de pesca de Fiskardo. Os historiadores gregos apontam que o navio data entre 1 a.C. e 1 d.C.</p>

<h2><strong>Novas descobertas sobre o passado romano</strong></h2>

<figure><img alt="" height="395" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/17/17002128707461.jpg" width="634" />
<figcaption>(Fonte: Ionian Aquarium)</figcaption>
</figure>

<p>A descoberta dos destro&ccedil;os de um grande navio romano perto da regi&atilde;o do atual porto de Fiskardo pode ser de grande utilidade para que os pesquisadores compreendam mais sobre as rotas utilizadas pelos antigos povos romanos no com&eacute;rcio de mercadorias. Recentemente, casas antigas, um teatro, um complexo de banheiros e um cemit&eacute;rio com t&uacute;mulos datando o per&iacute;odo romano entre 146 a.C.&nbsp;e 330 d.C.&nbsp;foram encontrados na regi&atilde;o.</p>

<p>Segundo os estudos publicados pelos pesquisadores no Jornal de Ci&ecirc;ncia Arqueol&oacute;gica, Fiskardo deveria ser um importante porto na &eacute;poca, localizado ao longo da rota utilizada pelos <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/36059-confira-5-herancas-que-nos-foram-deixadas-pelos-antigos-romanos.htm">romanos</a> para o com&eacute;rcio de mercadorias pelo Mediterr&acirc;neo. Al&eacute;m disso, as diversas &acirc;nforas bem preservadas encontradas junto aos destro&ccedil;os indicam que as embarca&ccedil;&otilde;es carregavam bens como vinho, cereais e &oacute;leos para serem comercializados antes de atingirem a destina&ccedil;&atilde;o final em Roma.</p>

<h2><strong>Aprofundamento dos estudos</strong></h2>

<figure><img alt="" height="423" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/17/17002217503462.jpg" width="634" />
<figcaption>(Fonte: Ionian Aquarium)</figcaption>
</figure>

<p>A embarca&ccedil;&atilde;o naufragada em Fiskardo &eacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112249-barco-romano-afundado-ha-1-8-mil-anos-e-achado-no-mediterraneo.htm">uma das quatro maiores</a> j&aacute; encontradas no Mar Mediterr&acirc;neo e a maior j&aacute; encontrada no leste europeu. De acordo com o l&iacute;der das pesquisas, George Ferentinos, da Universidade de Patras, metade do navio se encontra sedimentado. Por isso, o grupo de pesquisadores est&aacute; esperan&ccedil;oso de encontrar partes da casca de madeira da embarca&ccedil;&atilde;o em futuras escava&ccedil;&otilde;es.</p>

<p>Por&eacute;m, a equipe ainda n&atilde;o sabe se os destro&ccedil;os ser&atilde;o erguidos do fundo do mar. A utiliza&ccedil;&atilde;o dos sonares deve apontar a vulnerabilidade do material para a a&ccedil;&atilde;o humana, assim como levantar informa&ccedil;&otilde;es sobre poss&iacute;veis causas para o navio ter afundado.</p>


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Navio romano de 2 mil anos é encontrado na costa da Grécia

Imagem de Mistério nas Minas: RPG para sala de aula abre financiamento coletivo no megacurioso

Imagine viver em plena época do “ciclo do ouro” no Brasil. É exatamente essa a proposta do RPG criado para aproximar os alunos da nossa história 

<p>Algumas mat&eacute;rias acabam distante da realidade dos alunos, afinal, &eacute; uma tarefa dif&iacute;cil se colocar no lugar de quem viveu anos atr&aacute;s. &Eacute; exatamente trazer algo te&oacute;rico para a pr&aacute;tica o objetivo de muitos projetos educativos, como o Mist&eacute;rio nas Minas, do Grupo Interpretar &amp; Aprender. A proposta deles &eacute; ensinar, por meio do Role Playing Game (RPG), sobre como era a &eacute;poca do &ldquo;ciclo de ouro&rdquo;, no Brasil do s&eacute;c. XVIII.&nbsp;</p>
<p>O grupo foi formado em 2011 por Paulo Gallina, Thiago Azevedo e Daniel Aidar, desde ent&atilde;o oferecem aulas, palestras e treinamentos sobre como utilizar o jogo em sala de aula. A ferramenta escolhida foi o RPG pelas caracter&iacute;sticas que ele traz para a aula, como coopera&ccedil;&atilde;o, sociabilidade, criatividade, interatividade e interdisciplinaridade. O Mist&eacute;rio nas Minas &eacute; o resultado de toda a experi&ecirc;ncia reunida em 8 anos de trabalho.&nbsp;</p>
<h2>O que &eacute; RPG?</h2>
<p>&Eacute; um jogo inteiramente narrativo. Todos os jogadores interpretam personagens que se encaixam na hist&oacute;ria contada por um membro do grupo: o mestre. Mesmo com a condu&ccedil;&atilde;o de uma pessoa,&nbsp;s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel desenvolver a narra&ccedil;&atilde;o se todos fizerem parte, pois cada um decide suas a&ccedil;&otilde;es.</p>
<p class="image-align-center"><img alt=" height="253" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/12/15/15222322016019.jpg" width="630" /></p>
<p>A ideia &eacute; usar o RPG no aprendizado dos alunos, j&aacute; que pode&nbsp;ter os conte&uacute;dos escolares nas hist&oacute;rias contadas. Como&nbsp;quem aprende fica no centro de uma situa&ccedil;&atilde;o, ele precisa da uni&atilde;o de v&aacute;rios conhecimentos para chegar em uma resposta.&nbsp;</p>
<h2>Mist&eacute;rio nas Minas</h2>
<p>A campanha&nbsp;&mdash; que &eacute; uma hist&oacute;ria mais longa, com dura&ccedil;&atilde;o maior &mdash; foi criada pelo <a href="https://m.facebook.com/InterpretarEAprender/" target="_blank">Grupo Interpretar &amp; Aprender</a>, em uma vers&atilde;o pronta&nbsp;para a sala de aula.&nbsp;Ela tamb&eacute;m tem um sistema novo para cria&ccedil;&atilde;o dos personagens, com a jogabilidade igual a dos RPGs cl&aacute;ssicos.&nbsp;&nbsp;</p>
<p>O livro ser&aacute; disponibilizado de modo virtual e gratuitamente, assim que atingir o valor solicitado na campanha do Catarse&nbsp;<a href="https://www.catarse.me/misterio_nas_minas">aqui</a>. O financiamento coletivo ficar&aacute; aberto at&eacute; o dia 09 de fevereiro de 2020, &agrave;s 23h59m59s.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/735ZmxbBRpw?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p><span style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: 32px;">Valores e recompensas:</span></p>
<ul>
<li>R$20+:&nbsp;nome nos agradecimentos do livro.</li>
<li><span style="background-color: transparent;">R$75+: edi&ccedil;&atilde;o impressa e exclusiva de "Mist&eacute;rio nas Minas".</span></li>
<li><span style="background-color: transparent;">R$300+: Encontro virtual para conversar sobre a aplica&ccedil;&atilde;o de RPG e jogos na educa&ccedil;&atilde;o, durante 1h. Os encontros acontecer&atilde;o at&eacute; Julho de 2020. O nome tamb&eacute;m estar&aacute; nos agradecimentos.</span></li>
<li>R$750+: Leva as recompensas de n&iacute;vel 1, 2 e 3 e ter&aacute; a oportunidade de participar do projeto. Poder&aacute; escolher o nome de algum dos personagens da hist&oacute;ria.&nbsp;</li>
<li>R$1.300+: Al&eacute;m de garantir todas as recompensas anteriores, poder&aacute; juntar mais 7 pessoas para jogar uma aventura com um dos fundadores do grupo.</li>
</ul>

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Mistério nas Minas: RPG para sala de aula abre financiamento coletivo

Imagem de Cova 312: a história enterrada de um segredo da Ditadura Militar no megacurioso

Em Juiz de Fora, Minas Gerais, uma sepultura sem nome do cemitério local guarda um dos maiores segredos da Ditadura Militar: estaria enterrado ali um antigo guerrilheiro?

<p>Na sepultura 312, quadra L, do Cemit&eacute;rio Municipal Nossa Senhora Aparecida, na cidade mineira de Juiz de Fora, est&aacute; sepultado um dos maiores segredos da Ditadura Militar brasileira.</p>

<p>L&aacute;, entre t&uacute;mulos e as tradicionais jaqueiras em flor, uma cruz sem nome passaria despercebida, n&atilde;o fosse a tenacidade de uma rep&oacute;rter do jornal local, a&nbsp;Tribuna de Minas.&nbsp;Foi nesse peri&oacute;dico, no ano 2000, que a jornalista e escritora Daniela Arbex iniciou&nbsp;uma reportagem investigativa sobre a morte do guerrilheiro ga&uacute;cho Milton Soares de Castro, o suposto ocupante daquele jazigo.</p>

<h2>A guerrilha</h2>

<p>A primeira guerrilha armada do Brasil p&oacute;s-1964 ocorreu tr&ecirc;s anos ap&oacute;s a eclos&atilde;o do regime militar, na serra do Capara&oacute;, divisa entre os estados de Minas Gerais e Esp&iacute;rito Santo, onde o&nbsp;Movimento Nacional Revolucion&aacute;rio arregimentou um grupo de militares cassados do Ex&eacute;rcito brasileiro.</p>

<p>Entre os antigos soldados e oficiais, apenas um civil se destacava: o oper&aacute;rio metal&uacute;rgico Milton Soares de Castro, da cidade de Santa Maria no Rio Grande do Sul, que decidiu acompanhar um grupo de estrategistas at&eacute; a serra, onde executariam o mapeamento do local para futuras opera&ccedil;&otilde;es.&nbsp;</p>

<p>A expedi&ccedil;&atilde;o foi&nbsp;surpreendida pela Pol&iacute;cia do Ex&eacute;rcito que, em 1&deg; de abril de 1967, invadiu o acampamento e ordenou a pris&atilde;o de todos, levando-os para a Penitenci&aacute;ria Estadual de Linhares, em Juiz de Fora.</p>

<p> &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;<img alt="Fonte: UOL/Reprodução" class="image-align-right" height="300" src="https://aventurasnahistoria.uol.com.br/media/uploads/milton-soares-de-castro.jpg" width="206" /></p>

<h2>A morte</h2>

<p>A chegada &agrave; penitenci&aacute;ria foi tensa. Depoimentos obtidos com outros presos relatam uma discuss&atilde;o violenta entre Milton e o ent&atilde;o major Ralph Grunewald Filho, chefe do IPM (Inqu&eacute;rito Policial Militar) da guerrilha do Capara&oacute;.&nbsp;</p>

<p>Foi esse militar que iniciou o depoimento do guerrilheiro ga&uacute;cho, na noite do dia 27 de abril, na 4&ordf; Divis&atilde;o de Infantaria. Em seu livro, Daniela Arbex relata que o major iniciou o interrogat&oacute;rio num tom r&iacute;spido. O depoente, ap&oacute;s assinar um documento de duas p&aacute;ginas,&nbsp;foi encaminhado &agrave; solit&aacute;ria num cub&iacute;culo onde, na manh&atilde; seguinte, foi encontrado morto.&nbsp;</p>

<p>Milton estava com o len&ccedil;ol de sua cama enrolado em volta do pesco&ccedil;o. O laudo registrou como causa mortis enforcamento devido a tentativa de suic&iacute;dio. Segundo os legistas, foram observados alguns hematomas no corpo, principalmente na regi&atilde;o dos joelhos.</p>

<h2>As d&uacute;vidas</h2>

<p>A not&iacute;cia da morte causou impacto e revolta entre os presos. A cela foi lacrada e os companheiros de Milton come&ccedil;aram a contestar a tese de suic&iacute;dio. Um deles, Greg&oacute;rio Mendon&ccedil;a afirmou que havia visto o corpo do colega envolto num len&ccedil;ol quando foi posto na&nbsp; cela.&nbsp;</p>

<p>As principais d&uacute;vidas que surgiram foram: como teria sido poss&iacute;vel que um homem com mais de 1,80 m se enforcasse numa torneira de menos de 1,20 m de altura? O len&ccedil;ol, de pouco mais de 40 cm, seria suficiente para ser improvisado como forca?</p>

<p>Mesmo ap&oacute;s a conclus&atilde;o da rep&oacute;rter, de que o corpo de Milton estaria naquela obscura sepultura, os parentes dele jamais aprovaram um pedido de exuma&ccedil;&atilde;o dos restos mortais.</p>

<p>A Comiss&atilde;o Nacional da Verdade ainda considera o&nbsp;preso como desaparecido pol&iacute;tico at&eacute; os dias de hoje.</p>


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Cova 312: a história enterrada de um segredo da Ditadura Militar

Imagem de Bruxaria: você estaria condenado no século 17!!! [vídeo] no megacurioso

A paranoia das pessoas no século 17 com relação à bruxaria era tão, mas tão grande, que QUALQUER coisa era considerada bruxaria... Quer ver? Confira na nossa animação!

<p><span>O s&eacute;culo XVII n&atilde;o &eacute; l&aacute; muito conhecido como sendo o per&iacute;odo hist&oacute;rico mais simp&aacute;tico de todos... Ainda mais se voc&ecirc; fosse uma mulher. A paranoia das pessoas naquela &eacute;poca com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; bruxaria era t&atilde;o, mas t&atilde;o grande, que QUALQUER coisa era considerada bruxaria... Quer ver? Ent&atilde;o d&aacute; o play nessa anima&ccedil;&atilde;o a&iacute;!</span></p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/WjvLmBvKldg?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p><span>DIRE&Ccedil;&Atilde;O E ROTEIRO: Mike Ale<br /></span>ANIMA&Ccedil;&Atilde;O: Vanessa Velozo<br />NARRA&Ccedil;&Atilde;O: Douglas Ciriaco<br />ARTE DA THUMB: Gustavo Silva<br />ARTE: Lucas Alves dos Santos<br />ARTE: Gustavo Silva<br />SONORIZA&Ccedil;&Atilde;O: Pablo Mello</p>

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Bruxaria: você estaria condenado no século 17!!! [vídeo]

Imagem de AI-5: o que foi a lei que escancarou a tirania da Ditadura no Brasil? no megacurioso

A ditadura civil-militar brasileira deixou um rastro de morte e tortura institucionalizada através do AI-5. Entenda o que foi o Ato Institucional nº 5 e como endureceu a repressão

<p>Em recente coletiva de imprensa realizada nos Estados Unidos, o Ministro da Economia Paulo Guedes fala sobre a possibilidade de repress&atilde;o contra a popula&ccedil;&atilde;o que queira se manifestar nas ruas. Ele cita o Ato Institucional n&uacute;mero 5 (AI-5) que, durante a ditadura civil-militar, deu carta branca para os militares eliminarem a oposi&ccedil;&atilde;o.</p>

<p>As palavras de Guedes foram:</p>

<p><em>&quot;&Eacute; irrespons&aacute;vel chamar algu&eacute;m pra rua agora pra fazer quebradeira. Pra dizer que tem que tomar o poder. Se voc&ecirc; acredita numa democracia, quem acredita numa democracia espera vencer e ser eleito. N&atilde;o chama ningu&eacute;m pra quebrar nada na rua. Ou democracia &eacute; s&oacute; quando o seu lado ganha? Quando o outro lado ganha, com dez meses voc&ecirc; j&aacute; chama todo mundo pra quebrar a rua? Que responsabilidade &eacute; essa? N&atilde;o se assustem ent&atilde;o se algu&eacute;m pedir o AI-5. J&aacute; n&atilde;o aconteceu uma vez? Ou foi diferente?&quot;</em>, afirmou o ministro durante coletiva.</p>

<p>N&atilde;o foi a primeira vez que um membro do governo faz refer&ecirc;ncia direta &agrave; ditadura e ao AI-5. Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, tamb&eacute;m j&aacute; citou em outra ocasi&atilde;o o Ato e pode ter seu mandato cassado por isso.</p>

<h2><strong>O AI-5 e a repress&atilde;o</strong></h2>

<p>O AI-5 instaurou a &eacute;poca que ficou conhecida como os Anos de Chumbo. Ele foi assinado em 13 de dezembro de 1968 pelo ent&atilde;o presidente militar Costa e Silva. A partir dele, a ditadura se endureceu, dando plenos poderes aos militares para censurar, prender, torturar ou matar quem quer que se opusesse ao regime.</p>

<p>Com o Ato, o Congresso Nacional foi fechado, houve suspens&atilde;o do habeas corpus, institucionaliza&ccedil;&atilde;o da censura aos meios de comunica&ccedil;&atilde;o e persegui&ccedil;&atilde;o a quem reivindicasse liberdade.</p>

<h2>Os ciclos da repress&atilde;o da ditadura</h2>

<p>Alguns historiadores, como Maria Helena Moreira Alves, classificam tr&ecirc;s ciclos da repress&atilde;o durante a ditadura:</p>

<ul>
	<li>
	<p>O primeiro, a partir de 1964, foi a cassa&ccedil;&atilde;o de advers&aacute;rio pol&iacute;ticos, principalmente os que estavam ligados &agrave; Jo&atilde;o Goulart. Al&eacute;m disso, houve repress&atilde;o f&iacute;sica contra trabalhadores e camponeses a fim de acabar com a resist&ecirc;ncia nesse setor;</p>
	</li>
	<li>
	<p>O segundo ciclo, entre 1965 e 1966, com a assinatura do AI-2, objetivava cassar os advers&aacute;rios que trabalhavam para o Estado;</p>
	</li>
	<li>
	<p>O terceiro ciclo foi a partir do AI-5 e ficou marcado pelo o emprego generalizado da viol&ecirc;ncia.</p>
	</li>
</ul>

<p>Por&eacute;m, o aumento da repress&atilde;o suscitou ainda mais for&ccedil;a &agrave;s organiza&ccedil;&otilde;es contr&aacute;rias ao regime militar. Parte da esquerda brasileira adere &agrave; luta armada&nbsp;como forma de combate &agrave;s arbitrariedades do governo dos militares.</p>

<p>Com a ruptura democr&aacute;tica da Ditadura, in&uacute;meras pessoas foram torturadas e mortas, principalmente como consequ&ecirc;ncia do AI-5.</p>


thumb-image-2024-02-29T14:04:22.549Z

AI-5: o que foi a lei que escancarou a tirania da Ditadura no Brasil?

Imagem de Arqueólogo gay obcecado pelo Santo Graal fez acordo com nazistas  no megacurioso

Otto Rahn foi a inspiração para o famoso personagem Indiana Jones

<p>Otto Rahn foi um arque&oacute;logo alem&atilde;o, homossexual, filho de pais judeus e&nbsp;que era profundamente obcecado pelo Santo Graal. Sua obssess&atilde;o pelo lend&aacute;rio objeto era t&atilde;o grande que, mesmo sendo gay e antinazista, aceitou fazer uma esp&eacute;cie de acordo com os alem&atilde;es para conseguir ter maiores condi&ccedil;&otilde;es de encontrar o almejado artefato.</p>

<h2>Um&nbsp;arque&oacute;logo obcecado pelo Graal</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="675" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/22/22091623890139.jpg" width="960" />
<figcaption>Otto Rahn. Fonte: Otto Rahn Memorial</figcaption>
</figure>

<p>Um dos materiais que mais lhe instigou e que teve uma relev&acirc;ncia enorme em seus trabalhos foi um poema chamado<em> Parzival</em>, datado do s&eacute;culo XIII.&nbsp;Em raz&atilde;o desse poema, Rahn come&ccedil;ou a acreditar que os c&aacute;taros, seita crist&atilde; medieval abominada pela Igreja Cat&oacute;lica, poderiam ser a pe&ccedil;a-chave para que ele finalmente encontrasse o Graal.</p>

<h2>A alian&ccedil;a com os nazistas</h2>

<p>Ap&oacute;s ele ter conhecido&nbsp;pessoalmente o castelo que pertenceu aos c&aacute;taros, Rahn escreveu um livro chamado <em>Cruzada contra o Graal</em>, contendo diversas teorias e hip&oacute;teses sobre o assunto.</p>

<p>Posteriormente, seu livro chamou aten&ccedil;&atilde;o de algu&eacute;m do alto escal&atilde;o nazista. No ano de 1933, ele recebeu um bilhete com uma proposta para que permanecesse com suas pesquisas sobre o Graal e&nbsp;escrevesse&nbsp;um novo livro para&nbsp;ganhar 1 mil reichsmarks, o que corresponderia a R$ 15 mil atualmente.</p>

<p>Tudo o que ele precisava fazer, antes de mais nada, era ir at&eacute; o endere&ccedil;o 7 Prinz Albrechtstrasse, em Berlim. O tal oficial da c&uacute;pula nazista que havia se interessado por seu trabalho era ningu&eacute;m menos que Himmler, o comandante da temida SS. Ap&oacute;s tr&ecirc;s&nbsp;anos de insist&ecirc;ncia, o arque&oacute;logo cedeu &agrave; press&atilde;o,&nbsp;juntou-se &agrave; SS e transformou-se em um oficial n&atilde;o-comissionado.</p>

<p>Ele fez viagens para a Fran&ccedil;a e para a It&aacute;lia, por&eacute;m n&atilde;o obteve muito sucesso em suas buscas, n&atilde;o conseguindo encontrar nada que o ajudasse a achar o Graal. Ele chegou a publicar o livro <em>A Corte de Lucifer</em>, no qual contava sobre as novas pesquisas.</p>

<h2>A morte de Rhan</h2>

<p>Entretanto, o arque&oacute;logo foi encontrado na cama com outro homem. Assim sendo, foi condenado a trabalhar como guarda no campo de concentra&ccedil;&atilde;o de Dachau por tr&ecirc;s meses.</p>

<p>Revoltado com os horrores que presenciou, pediu demiss&atilde;o de seu cargo na SS. No entanto, a SS lhe deu duas alternativas: se matar ou ser executado. Ele optou pelo suic&iacute;dio e, em 1939, se deitou na neve para morrer congelado.</p>


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Arqueólogo gay obcecado pelo Santo Graal fez acordo com nazistas 

Imagem de Sobrevivente do Holocausto reencontra bebê salva por ele e amigo no megacurioso

Os 2 meninos se escondiam dos nazistas quando encontraram a bebê e a resgataram

<p>Maxwell Smart tinha apenas 9 anos quando a Segunda Guerra Mundial iniciou, em 1939. Ele e sua fam&iacute;lia vivam na cidade de Buczacz, que na &eacute;poca era parte da Pol&ocirc;nia. Em 1941, os nazistas dominaram o local e o pai de Maxwell foi morto. Depois disso, em 1943, ele, sua m&atilde;e e sua irm&atilde; estavam prestes a serem levados do gueto onde estavam presos&nbsp;quando, por insist&ecirc;ncia de sua m&atilde;e, o menino de apenas 13 anos fugiu.</p>
<h2>Sobrevivendo ao Holocausto</h2>
<p>Para sobreviver, ele montou um esconderijo na mata onde cavou um abrigo na terra para se esconder das tropas alem&atilde;s e ucranianas que procuravam judeus. Depois de passar meses sozinho, Maxwell encontrou Janek, outro menino que tentava sobreviver na floresta, e os dois se tornaram companheiros de sobreviv&ecirc;ncia.&nbsp;</p>
<p>Um dia, ap&oacute;s ouvirem disparos, os meninos encontraram os corpos de &nbsp;sete judeus, por&eacute;m,&nbsp;do outro lado de um rio algu&eacute;m ainda&nbsp;estava se mexendo. Ent&atilde;o, eles atravessaram as &aacute;guas congelantes&nbsp;para tentar ajudar. Quando chegaram ao local, encontraram uma mulher que estava morta, mas junto dela havia um beb&ecirc; que n&atilde;o havia sofrido nenhum arranh&atilde;o.&nbsp;</p>
<figure class="image"><a href="https://www.bbc.com/news/world-us-canada-50241253?ocid=socialflow_facebook&amp;ns_campaign=bbcnews&amp;ns_mchannel=social&amp;ns_source=facebook&amp;fbclid=IwAR3ae61tyIEsZnckXMcnuaoFnmRYGKRiJOss4ggpx6-IoXPKhwidat_QnmY" target="_blank"><img alt="fam&iacute;lia morta durante o Holocausto" height="351" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/17/17200531805009.jpg" width="624" /></a> <figcaption>Janek (&agrave; esqueda) e sua fam&iacute;lia. Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption></figure>
<p>Eles levaram a beb&ecirc; para o acampamento, mas sabiam que ela era um perigo &agrave; sobreviv&ecirc;ncia dos tr&ecirc;s. Ent&atilde;o, Smart saiu em busca de algu&eacute;m que pudesse acolh&ecirc;-la. Na floresta, ele encontrou uma mulher que reconheceu a menina como sua sobrinha e a levou consigo.</p>
<h2>A morte do amigo</h2>
<p>Infelizmente, depois de atravessar o rio congelante, a sa&uacute;de de Janek, que j&aacute; estava debilitada pela desnutri&ccedil;&atilde;o, piorou e ele faleceu. Quando Smart chegou ao acampamento, encontrou o amigo morto. Em entrevista &agrave; <em>BBC</em>, o sobrevivente do Holocausto disse que at&eacute; hoje n&atilde;o conseguia aceitar a morte do companheiro de esconderijo: &ldquo;Aquela foi a maior perda da minha vida. Aquele menino era uma ajuda t&atilde;o grande para sobreviver &agrave; guerra. Minha m&atilde;e se foi, minha irm&atilde; se foi, meu pai se foi. De alguma forma eu aceitei isso. Eu ainda n&atilde;o consigo aceitar a morte de Janek&rdquo;.</p>
<p>Ele disse ainda que se sentia culpado pela morte do amigo, pois havia convencido Janek a atravessar o rio gelado para salvar o beb&ecirc; sem&nbsp;nem mesmo saber&nbsp;se a crian&ccedil;a&nbsp;havia sobrevivido.&nbsp;</p>
<figure class="image"><a href="https://www.bbc.com/news/world-us-canada-50241253?ocid=socialflow_facebook&amp;ns_campaign=bbcnews&amp;ns_mchannel=social&amp;ns_source=facebook&amp;fbclid=IwAR3ae61tyIEsZnckXMcnuaoFnmRYGKRiJOss4ggpx6-IoXPKhwidat_QnmY" target="_blank"><img alt="menina salva sobrevivente do Holocausto" height="351" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/17/17200827163011.jpg" width="624" /></a> <figcaption>Tova Barkai (&agrave; direita, de m&atilde;os dadas com outra menina). Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption></figure>
<h2>O reencontro com a beb&ecirc; salva por eles</h2>
<p>At&eacute; este ano, Smart n&atilde;o sabia qual tinha sido&nbsp;o destino da beb&ecirc; que ele e o amigo salvaram. Mas&nbsp;a documentarista Rebecca Snow resolveu contar a hist&oacute;ria de Maxwell e outros dois sobreviventes do Holocausto em um document&aacute;rio chamado <em>Cheating Hitler</em> (Enganando Hitler, na tradu&ccedil;&atilde;o) exibido pelo History Channel do Canad&aacute;. &nbsp;</p>
<p>Ent&atilde;o, gra&ccedil;as &agrave; produ&ccedil;&atilde;o do filme, Maxwell reencontrou a menina que ele e Janek salvaram. Ela se chama Tova Barkai e vive hoje na cidade de Haifa, em Israel. Assim, finalmente Smart se sentiu menos culpado pela morte do amigo, j&aacute; que a beb&ecirc; que eles salvaram do Holocausto sobreviveu e p&ocirc;de constituir uma fam&iacute;lia.</p>

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