Imagem de Você conhece a história do pêndulo de Foucault? no megacurioso

Na época de sua descoberta, o experimento se tornou popular e foi replicado em diversas ocasiões

Dentre os diversos pante&otilde;es que existem pelo mundo, est&aacute; o de Paris. Ele foi constru&iacute;do no s&eacute;culo 18 como uma igreja, em homenagem a Santa Genoveva, mas atualmente serve como mausol&eacute;u para grandes personalidades francesas, como Marie e Pierre Curie, Voltaire, Jean Jacques Rousseau e Victor Hugo. Hoje o local se parece muito mais com um museu, sem altar mas com um grande p&ecirc;ndulo preso no centro de sua c&uacute;pula&nbsp;&mdash; o qual foi utilizado por Foucault para provar que a Terra gira em torno de seu pr&oacute;prio eixo.
<h2 dir="ltr">P&ecirc;ndulo de Foucault</h2>
A discuss&atilde;o sobre qual dos modelos do Sistema Solar era o real&nbsp;&mdash; geoc&ecirc;ntrico (com o Sol se movendo ao redor da Terra) ou helioc&ecirc;ntrico (a Terra se movendo ao redor do Sol) &mdash;&nbsp;durou alguns s&eacute;culos. Junto com a falta de tecnologia e conhecimento, existia a Igreja, que n&atilde;o aceitava as novas teorias e tentava com todas as for&ccedil;as manter a sua vis&atilde;o de mundo.
Para ela, a Terra era o centro de tudo, fato que foi aceito por um longo do tempo. Apenas com a pesquisa e o esfor&ccedil;o de grandes nomes da ci&ecirc;ncia, como Nicolau Cop&eacute;rnico e Galileu Galilei, o modelo aceito foi alterado para o heliocentrismo. Essa quest&atilde;o foi debatida exaustivamente, mas a busca por provas da rota&ccedil;&atilde;o da Terra em torno do pr&oacute;prio eixo foi deixada de lado.
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Quem encontrou uma forma de provar esse movimento foi o f&iacute;sico experimental e astr&ocirc;nomo franc&ecirc;s Jean Bernard L&eacute;on Foucault. O m&eacute;todo foi descoberto de modo acidental, quando ele percebeu que o p&ecirc;ndulo de um rel&oacute;gio n&atilde;o era influenciado pelo movimento da estrutura ao seu redor, desde que o ponto de apoio se mantivesse fixo.
<h2 dir="ltr">Rota&ccedil;&atilde;o livre</h2>
Foucault percebeu que ao deixar um p&ecirc;ndulo oscilando, al&eacute;m do movimento esperado, ele realizava um movimento de rota&ccedil;&atilde;o&nbsp;&mdash; causado pelo movimento da Terra em torno do pr&oacute;prio eixo. Atrav&eacute;s de c&aacute;lculos, ele determinou que o per&iacute;odo dessa rota&ccedil;&atilde;o era influenciado diretamente pela latitude do local onde a medi&ccedil;&atilde;o fosse feita.
Nos polos, o movimento levaria exatas 24 horas e exatamente na linha do Equador n&atilde;o existiria movimento circular, com o p&ecirc;ndulo indo e voltando sempre na mesma linha. Em janeiro de 1851, o f&iacute;sico realizou uma demonstra&ccedil;&atilde;o da sua descoberta pela primeira vez para membros da Academia de Ci&ecirc;ncia de Paris. O fato chamou a aten&ccedil;&atilde;o do l&iacute;der franc&ecirc;s na &eacute;poca, Napole&atilde;o Bonaparte, que ordenou a execu&ccedil;&atilde;o de um experimento p&uacute;blico no Pante&atilde;o de Paris.
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Na ocasi&atilde;o, foi fixado no centro da c&uacute;pula um p&ecirc;ndulo de 28 quilos, preso por um cabo medindo 67 metros. O grande p&uacute;blico que prestigiou o evento conseguiu visualizar o movimento atrav&eacute;s de uma gradua&ccedil;&atilde;o posicionada no centro, tornando a descoberta popular por toda a Europa.
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A possibilidade de provar algo t&atilde;o grandioso ati&ccedil;ou a imagina&ccedil;&atilde;o da sociedade, tanto que o experimento foi replicado ao redor do globo, em eventos p&uacute;blicos e privados, por pesquisadores e pessoas comuns. Em um <a href="https://www.researchgate.net/publication/249096284_The_Popular_and_Scientific_Reception_of_the_Foucault_Pendulum_in_the_United_States">artigo</a> que escreveu sobre a repercuss&atilde;o da descoberta nos EUA, Michael Conlin disse que &ldquo;a popularidade do p&ecirc;ndulo de Foucault foi resultado de seu efeito altamente visual, sua ilustra&ccedil;&atilde;o de um princ&iacute;pio da f&iacute;sica, seu uso de aparatos prontamente dispon&iacute;veis e sua capacidade de fascinar observadores&rdquo;.
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Considerando que havia uma grande resist&ecirc;ncia da Igreja em aceitar as novas descobertas sobre a intera&ccedil;&atilde;o entre planetas e estrelas, utilizar um local sagrado para a demonstra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica do teste foi algo bastante simb&oacute;lico. Hoje o assunto n&atilde;o &eacute; mais um problema, tanto que existem v&aacute;rias igrejas onde se pode ver um p&ecirc;ndulo de Foucault em movimento, como a Catedral de Santo Isaac, na R&uacute;ssia, ou a Igreja de S&atilde;o Pedro e S&atilde;o Paulo, na Pol&ocirc;nia.
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Você conhece a história do pêndulo de Foucault?

Imagem de Como Roma acabou com sua própria república após 500 anos? no megacurioso

Imperador Augusto Cesar foi o homem que acabou com a república de Roma, fazendo-a voltar a ser uma ditadura

Em 509 a.C., Roma decidiu deixar para tr&aacute;s a monarquia e abra&ccedil;ar a rep&uacute;blica. Junto disso come&ccedil;ou seu processo de expans&atilde;o; os plebeus, trabalhadores e soldados de Roma, parte do povo e respons&aacute;veis &ldquo;bra&ccedil;ais&rdquo; por essa expans&atilde;o, passaram a exigir mais direitos&nbsp;&mdash; e conseguiram. Eles adquirem o direito de votar, possuir terras e at&eacute; casar com membros da elite, os chamados &ldquo;patr&iacute;cios&rdquo;. Esses direitos tamb&eacute;m serviriam como um bom incentivo para que tais membros do povo lutassem com mais fervor pelo progresso de Roma, afinal a partir de ent&atilde;o eles lutariam para aumentar um peda&ccedil;o do pr&oacute;prio patrim&ocirc;nio.
Por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, o problema aumentou conforme Roma prosperava. Enquanto os homens plebeus ficavam anos em outros pa&iacute;ses lutando pela grandiosidade romana, suas fam&iacute;lias tinham que se virar para sobreviver, o que levou a um &ecirc;xodo rural: fam&iacute;lias inteiras passavam a se acumular nas cidades, especialmente em Roma, desencadeando superpopula&ccedil;&atilde;o e caos. Ao mesmo tempo, os patr&iacute;cios n&atilde;o pensavam duas vezes antes de comprar a pre&ccedil;o de banana as terras abandonadas, utilizando m&atilde;o de obra escrava e deixando os plebeus &agrave; pr&oacute;pria sorte.
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<h2>O primeiro assassinato pol&iacute;tico na rep&uacute;blica</h2>
At&eacute; ent&atilde;o, a rep&uacute;blica romana consistia em um sistema pol&iacute;tico bastante pac&iacute;fico: n&atilde;o havia pena de morte nem viol&ecirc;ncia pol&iacute;tica; se um grande problema surgisse, o governo faria o poss&iacute;vel para resolv&ecirc;-lo da melhor forma poss&iacute;vel. Foi a&iacute; que surgiram os irm&atilde;os Graco,&nbsp;marcando esse momento como o divisor de &aacute;guas.
Em 133 a.C., Tib&eacute;rio e Caio Graco sugeriram resolver a crise que afligia Roma doando as terras dos campos aos plebeus. Essa ideia n&atilde;o agradou nada aos patr&iacute;cios, que estavam lucrando bastante com o trabalho escravo que ocorria justamente nessas terras, e a&iacute; aconteceu o inesperado: o primeiro assassinato pol&iacute;tico. Os senadores espancaram Tib&eacute;rio e 300 de seus seguidores at&eacute; a morte.
Embora o protagonista desse rompimento, Augusto, s&oacute; tenha dado fim &agrave; rep&uacute;blica em 27 a.C., acredita-se que todo o processo tenha come&ccedil;ado com esse &ldquo;pequeno&rdquo; passo em 133 a.C. A partir disso, a viol&ecirc;ncia e assassinatos, tanto arbitr&aacute;rios quanto pol&iacute;ticos, aumentaram drasticamente; terras eram roubadas; e se empregavam as mais diversas artimanhas pol&iacute;ticas que em nada ajudavam o povo, como decretar feriados durante um ano inteiro apenas para encerrar os neg&oacute;cios p&uacute;blicos.
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Em 44 a.C. Julio C&eacute;sar, tio-av&ocirc; de Augusto, foi assassinado pelos senadores ap&oacute;s se declarar ditador vital&iacute;cio. No entanto, deixou um testamento em que nomeava Augusto como seu filho adotivo e herdeiro leg&iacute;timo.
<h2>A ascens&atilde;o de Augusto</h2>
Augusto assumiu o poder em um momento perfeito para que seu discurso o levasse aonde queria. A viol&ecirc;ncia e o caos j&aacute; assolavam Roma havia tanto tempo que os s&uacute;ditos j&aacute; n&atilde;o se lembravam de per&iacute;odos de paz pol&iacute;tica, quando n&atilde;o precisavam ter medo de ter suas terras roubadas ou de serem executados sem motivo.
A popula&ccedil;&atilde;o estava desesperada e traumatizada, e Augusto levou o discurso de que s&oacute; ele poderia restaurar a paz em Roma. Para essas pessoas, n&atilde;o havia problema em entregar todo o controle nas m&atilde;os de Augusto, contanto que ele lhes desse a tranquilidade prometida.
Em teoria, ainda havia certa flexibilidade no governo de Augusto: os romanos livres podiam votar em outras autoridades, o que trazia a sensa&ccedil;&atilde;o de liberdade pol&iacute;tica, mas existia um por&eacute;m: s&oacute; poderiam concorrer os que fossem aprovados por Augusto, nada de opositores! A&iacute; ficava f&aacute;cil, n&eacute;?
E foi assim, com Augusto, que a famosa rep&uacute;blica romana, com seus 500 anos de relativa democracia, viu seu fim. J&aacute; o Imp&eacute;rio Romano sobreviveu, mesmo como uma ditadura, pelos 1,5 mil anos seguintes.
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Como Roma acabou com sua própria república após 500 anos?

Imagem de Conheça os antigos "Homens de Sal" do Irã no megacurioso

Conhecidas como “Homens de Sal”, múmias naturalmente preservadas, encontradas em minas no Irã, guardam mistério de mais de 2 mil anos

Na prov&iacute;ncia de Zanjan, no noroeste do Ir&atilde;, a regi&atilde;o das aldeias de Hamzehli, Mahrabad e Chehrabad abriga &mdash; al&eacute;m de muitas minas de sal &mdash; um mist&eacute;rio de mais de 2 mil anos. De 1993 a 2018, restos mortais de pelo menos 8 indiv&iacute;duos foram encontrados naturalmente mumificados, preservados pelo sal e pelas condi&ccedil;&otilde;es extremas da regi&atilde;o. A primeira descoberta aconteceu por mero acaso, durante uma opera&ccedil;&atilde;o rotineira de minera&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Os mineiros acharam uma cabe&ccedil;a desmembrada t&atilde;o bem conservada que a orelha inclusive carregava um brinco de ouro, e ainda hoje &eacute; poss&iacute;vel observar os longos cabelos e a barba do primeiro &ldquo;Homem de Sal&rdquo;. Posteriormente, uma bota de couro, ainda com partes da perna e do p&eacute; mumificados tamb&eacute;m foi encontrada. Junto ao corpo, foram descobertos outros artefatos, como facas de ferro, uma cal&ccedil;a de l&atilde;, uma agulha de prata, um estilingue, alguns peda&ccedil;os de cer&acirc;mica e fragmentos de tecido e ossos.
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Passaram-se 10 anos at&eacute; que um segundo corpo fosse encontrado nas minas com mais artefatos hist&oacute;ricos. A m&uacute;mia estava a apenas 15 metros de dist&acirc;ncia da primeira e, a partir de 2005, uma escava&ccedil;&atilde;o arqueol&oacute;gica teve in&iacute;cio com o objetivo de recuperar mais Homens de Sal. De l&aacute; para c&aacute;, estima-se que as expedi&ccedil;&otilde;es tenham encontrado pelo menos outros 6 indiv&iacute;duos, entre eles, a m&uacute;mia de um garoto de 16 anos e diversas partes de outros corpos.&nbsp;
<h2>M&uacute;mias misteriosas</h2>
Datados por radiocarbono, os restos mortais dos Homens de Sal t&ecirc;m idades variadas: do Primeiro Imp&eacute;rio Persa, dos Aquem&ecirc;nidas, cerca de 2,2 mil anos atr&aacute;s, at&eacute; 1,7 mil e 1,5 mil anos, passando pelo &uacute;ltimo imp&eacute;rio Persa, at&eacute; o auge do Imp&eacute;rio Sasaniano. Tantos as m&uacute;mias quanto os artefatos forneceram informa&ccedil;&otilde;es hist&oacute;ricas valiosas sobre as diferentes &eacute;pocas &agrave;s quais pertenceram. Cientistas puderam constatar, por exemplo, como se vestiam, se organizavam e at&eacute; mesmo como se alimentavam os trabalhadores das minas.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/16/mumia-de-sal-16185931477309.jpg" alt="M&uacute;mia de sal" />
Extremamente bem preservados pela salinidade e baixa umidade da caverna, cabelo, carne, ossos e mesmo &oacute;rg&atilde;os internos foram encontrados intactos. Um dos corpos, por exemplo, continha ovos de t&ecirc;nia em seu intestino &mdash; uma das mais antigas evid&ecirc;ncias da exist&ecirc;ncia desses parasitas na Antiguidade. Mas, se por um lado, a Ci&ecirc;ncia aponta respostas; por outro, levanta ainda mais mist&eacute;rios: o brinco de ouro e a bota encontrados com a cabe&ccedil;a, em 1993, s&atilde;o ind&iacute;cios de que o primeiro Homem de Sal era algu&eacute;m de mais poses e de posi&ccedil;&atilde;o social elevada. O que ele estaria fazendo ali, em meio &agrave; mina?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/16/mumia-de-sal-16185954336310.jpg" alt="M&uacute;mia de sal" />
Al&eacute;m disso, os pesquisadores descobriram que seu cr&acirc;nio apresentava uma fratura ao redor do olho e vest&iacute;gios de um forte golpe, respons&aacute;vel por sua morte. Teria sido o primeiro Homem de Sal v&iacute;tima de um acidente na mina, como os demais, ou de um assassinato? Ainda sem respostas definitivas, a cabe&ccedil;a mumificada pode ser vista compondo o cat&aacute;logo do Museu Nacional do Ir&atilde;, na capital Teer&atilde;.&nbsp;
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Sinistro: conheça os antigos 'Homens de Sal' do Irã

Imagem de A história do farol que mais causou acidentes do que ajudou marinheiros no megacurioso

“Feita nas coxas”, como diriam os brasileiros, a estrutura confundia os navios e os atraía para zonas perigosas, o que causou uma série de naufrágios

Quem mora em &mdash; ou j&aacute; visitou &mdash; cidades costeiras certamente j&aacute; teve a chance de ver um farol de perto. Para quem nunca esteve perto do mar, vale a pena ressaltar: n&atilde;o estamos falando do instrumento de ilumina&ccedil;&atilde;o veicular, mas sim daquelas gigantescas torres erguidas para auxiliar os marinheiros durante a navega&ccedil;&atilde;o.
Durante o dia, o formato e as cores ajudam as embarca&ccedil;&otilde;es a evitar zonas perigosas e encontrar o caminho at&eacute; o porto mais pr&oacute;ximo &mdash; durante a noite, essa comunica&ccedil;&atilde;o &eacute; feita por um forte facho de luz. Acontece que, entre os anos 1860 e 1886, a Austr&aacute;lia teve um farol que serviu exatamente para o contr&aacute;rio: em vez de ajudar os navegantes, ele acabou culminando em nada menos do que 23 naufr&aacute;gios.
Tudo come&ccedil;ou quando o arquiteto colonial Alexander Dawson e seu assistente E.F. Millington foram contratados para erguer uma constru&ccedil;&atilde;o no Cabo de St. George, uma regi&atilde;o particularmente perigosa localizada perto da Ba&iacute;a Jervis, na Austr&aacute;lia. Suas fal&eacute;sias j&aacute; estavam famosas por causar acidentes mar&iacute;timos, e, sendo assim, foi decidido que o local precisava de um farol para evitar mais mortes desnecess&aacute;rias, guiando as embarca&ccedil;&otilde;es pelo caminho correto.
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Infelizmente, Dawson n&atilde;o era l&aacute; um profissional muito &eacute;tico e estava mais preocupado em bolar um projeto de f&aacute;cil execu&ccedil;&atilde;o do que construir algo que fosse realmente seguro. O Conselho de Pilotos, entidade m&aacute;xima do transporte mar&iacute;timo na &eacute;poca, analisou o projeto, e as autoridades perceberam que a localiza&ccedil;&atilde;o escolhida pelo engenheiro n&atilde;o permitia a visualiza&ccedil;&atilde;o do farol em determinados &acirc;ngulos &mdash; tudo indica que Dawson queria constru&iacute;-lo ali s&oacute; pela proximidade de uma fonte de rochas que seriam usadas para ergu&ecirc;-lo.
O trabalho do arquiteto foi t&atilde;o malfeito que um membro do Conselho chegou a afirmar que seu mapa tinha &ldquo;discrep&acirc;ncias de car&aacute;ter t&atilde;o grave que &eacute; imposs&iacute;vel decidir se realmente existe alguma posi&ccedil;&atilde;o marcada no mapa&rdquo;. Mesmo com todos esses problemas, a diretoria da assembleia resolveu aprovar o projeto, e o infame farol acabou sendo constru&iacute;do. Era uma trag&eacute;dia anunciada.
<h2>Um desastre total</h2>
A edifica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o era vis&iacute;vel nem do sul e nem do norte da Ba&iacute;a Jarvis, e, com isso, mais de duas dezenas de navios acabaram se acidentando. Percebendo que havia algo de errado, o governo de Nova Gales do Sul chegou a montar uma comiss&atilde;o especial para apurar os erros do farol. Os especialistas disseram que o Conselho foi altamente negligente ao aprovar um projeto que continha tanto problemas &mdash; &ldquo;erros muito graves, altamente censur&aacute;veis, que foram cometidos durante a constru&ccedil;&atilde;o do farol&rdquo;.
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Foi s&oacute; em 1899 que um novo farol (projetado com mais carinho e cuidado) foi erguido. Trata-se do Point Perpendicular Light, que, embora desativado, existe at&eacute; hoje. J&aacute; o farol do Cabo de St. George foi destru&iacute;do &mdash; principalmente pelo fato de que, mesmo fora de funcionamento, sua estrutura feita de arenito dourado brilhava em noites de luar, o que tamb&eacute;m causava confus&otilde;es entre os marinheiros. As ru&iacute;nas da &ldquo;obra arquitet&ocirc;nica&rdquo; ainda s&atilde;o preservadas como patrim&ocirc;nio hist&oacute;rico, mas n&atilde;o podem ser visitadas.
<h2>A maldi&ccedil;&atilde;o de St. George?</h2>
Um detalhe bizarro nessa hist&oacute;ria toda &eacute; que, durante sua opera&ccedil;&atilde;o, o farol n&atilde;o fez v&iacute;timas apenas no oceano, mas tamb&eacute;m no solo. V&aacute;rios de seus oper&aacute;rios e seus familiares acabaram falecendo em circunst&acirc;ncias bizarras. Um faroleiro se afogou enquanto pescava; outro levou um coice de um cavalo na cabe&ccedil;a (morrendo na hora por traumatismo craniano); uma adolescente foi encontrada com um corte no pesco&ccedil;o em um aparente suic&iacute;dio; e outra foi morta pelo disparo acidental de uma arma de fogo.
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A história do farol que mais causou acidentes do que ajudou marinheiros

Imagem de Drops Históricos #33: Feriadão com história! no megacurioso

Aprender um pouco sobre história nunca é demais, né? 

Al&ocirc; al&ocirc;, freguesia, &eacute; o bonde da mem&oacute;ria que est&aacute; passando! E est&aacute; passando animado, porque nessa semana tem feriado! E quem n&atilde;o gosta de curtir um dia de folga, n&atilde;o &eacute; mesmo? Por&eacute;m, voc&ecirc; sabe o que fez do dia 15 de novembro uma data festiva?
Certamente, voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar que esse dia marca a Proclama&ccedil;&atilde;o da Rep&uacute;blica, mas que tal recordar um pouquinho do que isso significou na pr&aacute;tica?&nbsp;Para a hist&oacute;ria do Brasil, esse momento foi important&iacute;ssimo, pois marcou uma das mais relevantes transi&ccedil;&otilde;es do pa&iacute;s, em termos de governo.
Al&eacute;m de entrarmos nesse t&oacute;pico, trazemos um pouco sobre o aniversariante da semana, o artista europeu Auguste Rodin; um curioso e lind&iacute;ssimo espet&aacute;culo desenhado nos c&eacute;us da Am&eacute;rica do Norte muitos anos atr&aacute;s; e outra mudan&ccedil;a aqui na economia brasileira. E, claro, aquela cl&aacute;ssica passeada por momentos significativos durante a Segunda Guerra Mundial, entre outros eventos hist&oacute;ricos.
Fique com a gente para acompanhar tudo isso na coluna Drops Hist&oacute;ricos desta semana!
<h2>12 de novembro</h2>
1840: Nasce o escultor franc&ecirc;s Auguste Rodin
Sabe aquela famosa escultura de um homem sentado e pensando com a m&atilde;o no queixo?&nbsp;
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Trata-se de uma das grandes obras assinadas pelo artista Auguste Rodin e apresentada oficialmente ao p&uacute;blico em 1904. Nascido em 12 de novembro de 1840 em Pantheon, Paris, ele foi criado tradicionalmente, em uma fam&iacute;lia conservadora, e desde cedo apresentou talentos para as artes, com seu come&ccedil;o de carreira marcado por alguns trabalhos muito similares ao estilo que figurava na &eacute;poca.
Ao longo dos anos, no entanto, n&atilde;o aceito na Escola de Artes de Paris, ele foi desenvolvendo uma assinatura muito pr&oacute;pria para suas obras, que se distinguiam das demais de tal forma que Rodin &eacute; hoje considerado o pai da escultura moderna. Al&eacute;m de "O Pensador", ele assina trabalhos como "Portas do Inferno", "Balzac", "O Beijo", "Os Burgueses de Calais", "A Idade do Bronze", entre outras.
<h2>13 de novembro</h2>
1833: Chuva de estrelas no Hemisf&eacute;rio Norte
Ora (direis) ouvir estrelas! Certo, Perdeste o senso!
Quando escreveu o poema que come&ccedil;a com esses versos, Olavo Bilac provavelmente n&atilde;o andava por a&iacute; ouvindo e vendo estrelas, literalmente. Mas meio s&eacute;culo&nbsp;&ndash;&nbsp;ou mais!&nbsp;&ndash;&nbsp;antes que o poeta brasileiro escrevesse isso, pessoas do Canad&aacute;, dos Estados Unidos e do M&eacute;xico de fato viram estrelas ca&iacute;rem pelo c&eacute;u, t&atilde;o pr&oacute;ximas que parecia que o c&eacute;u inteiro estava caindo.
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Era 13 de novembro de 1833, e quem olhou para o c&eacute;u naquela noite presenciou um verdadeiro espet&aacute;culo, quando uma chuva de meteoros dava &agrave;s pessoas a impress&atilde;o de que, realmente, choviam estrelas. Segundo alguns relatos, o c&eacute;u parecia estar pegando fogo. De acordo com outros, chovia luz. Fato &eacute; que foi a maior chuva de meteoros da hist&oacute;ria recente do planeta.
<h2>14 de novembro</h2>
1975: Criado o Programa Nacional do &Aacute;lcool
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Diferente do que muita gente pensa, o chamado "milagre econ&ocirc;mico" relatado em rela&ccedil;&atilde;o ao per&iacute;odo em que o Brasil foi governado por ditadores militares n&atilde;o &eacute; exatamente o que se deduz pelo t&iacute;tulo. Na verdade, durante boa parte desse tempo&nbsp;&ndash; e, em 1975, somente a primeira d&eacute;cada havia se passado desde o Golpe de 1964&nbsp;&ndash; a crise econ&ocirc;mica era intensa e afetava uma grande parcela da popula&ccedil;&atilde;o.
Em 1973, o pa&iacute;s passava por uma s&eacute;ria crise de petr&oacute;leo, que levou o governo nacional a implementar um programa de incentivo &agrave; utiliza&ccedil;&atilde;o do &aacute;lcool etanol como combust&iacute;vel no lugar da gasolina. O Programa Nacional do &Aacute;lcool &ndash; o Pro&aacute;lcool &ndash; nasceu em 14 de novembro de 1975, a partir de um decreto de Ernesto Geisel, com o desenho dos engenheiros Lamartine Navarro J&uacute;nior e C&iacute;cero Junqueira Franco.
Na &eacute;poca, os ve&iacute;culos precisaram passar por altera&ccedil;&otilde;es e adapta&ccedil;&otilde;es para poder circular com o &aacute;lcool. O Dodge Polara foi o primeiro modelo equipado com motor a &aacute;lcool.
<h2>15 de novembro</h2>
1889: Proclama&ccedil;&atilde;o da Rep&uacute;blica Brasileira
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A monarquia vinha desgastada no Brasil desde a Guerra do Paraguai, na d&eacute;cada de 1870, conflito em que muitos homens negros lutaram para ajudar na guerra, mas quando voltaram ao pa&iacute;s tiveram que retornar a suas posi&ccedil;&otilde;es de escravos. A falta de uma descend&ecirc;ncia masculina para o Imperador D. Pedro II n&atilde;o ajudava, j&aacute; que na &eacute;poca a lideran&ccedil;a n&atilde;o passaria &agrave; princesa Isabel, mas ao marido dela, o franc&ecirc;s Gast&atilde;o de Orl&eacute;ans.
Assim, j&aacute; era mais do que hora de romper com esse sistema pol&iacute;tico que continuava amarrando o Brasil a Portugal. Foi assim que, em 1889, no Rio de Janeiro, o Marechal Deodoro da Fonseca liderou um golpe militar por insist&ecirc;ncia de um grupo de revolucion&aacute;rios insatisfeitos com a monarquia.
<h2>16 de novembro</h2>
1940: Fechamento do Gueto de Vars&oacute;via com muros
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Muito se sabe sobre os famosos campos de concentra&ccedil;&atilde;o aos quais judeus eram enviados pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Mas existia, nos primeiros anos do governo de Hitler, outro destino que era dado a pessoas com essa cren&ccedil;a religiosa.
Os chamados guetos eram uma esp&eacute;cie de pris&atilde;o, mas que n&atilde;o respondia a esse t&iacute;tulo. Na Pol&ocirc;nia, o mais famoso era o Gueto de Vars&oacute;via, que chegou a abrigar 380 mil pessoas, quase 30% da popula&ccedil;&atilde;o da cidade, que viviam em uma situa&ccedil;&atilde;o assustadora de fome, falta de higiene e doen&ccedil;as decorrentes dessa condi&ccedil;&atilde;o. Em 16 de novembro de 1940, os alem&atilde;es mandaram fechar o gueto com muros enormes, de forma que o isolamento fosse praticamente completo.
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Boa parte dessas pessoas permaneceram ali at&eacute; come&ccedil;arem a ser enviadas para os campos de concentra&ccedil;&atilde;o. Houve resist&ecirc;ncia, no entanto. Em 1942, grupos armados iniciaram alguns empreendimentos para lutar contra o nazismo, mas n&atilde;o foram suficientes. Em 1945, Hitler mandou destruir o gueto e qualquer registro documental de como era a vida naquele espa&ccedil;o. Ao final da guerra, a maioria das pessoas que viviam no Gueto de Vars&oacute;via haviam sido mortas nas c&acirc;maras de g&aacute;s.
<h2>17 de novembro</h2>
1903: Tratado de Petr&oacute;polis
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Voc&ecirc; sabia que o territ&oacute;rio que hoje conhecemos como o Estado do Acre nem sempre pertenceu ao Brasil? Sua incorpora&ccedil;&atilde;o &agrave; geografia nacional n&atilde;o &eacute; t&atilde;o antiga assim&nbsp;&ndash; data de 1903, exatamente 115 anos atr&aacute;s, quando aquele espa&ccedil;o foi integrado &agrave; na&ccedil;&atilde;o pelo Tratado de Petr&oacute;polis.
Na &eacute;poca, o Bar&atilde;o do Rio Branco e Joaquim Francisco de Assis Brasil, representando o Brasil, e Fernando Guachalla e Cl&aacute;udio Pinilla, representando a Bol&iacute;via, concordaram em alterar a fronteira entre ambos, em troca da constru&ccedil;&atilde;o de uma estrada de ferro que conduzisse as transa&ccedil;&otilde;es comerciais entre os pa&iacute;ses. E, uma vez que o governo brasileiro concordou em pagar 2 milh&otilde;es de libras esterlinas ao vizinho, pode-se dizer que o Brasil comprou o Acre pelo que hoje equivale a cerca de 1 bilh&atilde;o de reais.
<h2>18 de novembro</h2>
1987 e 1996: Inc&ecirc;ndios no mundo
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Ao que tudo indica, o dia 18 de novembro n&atilde;o &eacute; exatamente o mais tranquilo para se acender uma fogueira por a&iacute;. Em 1987, a esta&ccedil;&atilde;o de metr&ocirc; de King's Cross&nbsp;&ndash; isso mesmo, aquela em que Harry Potter cruza a plataforma 9 3/4 para ir para Hogwarts &ndash;, em Londres, pegou fogo, matando 31 pessoas.
Um f&oacute;sforo ou uma bituca de cigarro jogado em uma lixeira foi o suficiente para, ignorado pelos funcion&aacute;rios do metr&ocirc;, escalar para um inc&ecirc;ndio de propor&ccedil;&otilde;es maiores que, alimentado pelo vento forte, se expandiu para al&eacute;m da escada rolante, subiu pelo teto do t&uacute;nel principal e alcan&ccedil;ou o hall da esta&ccedil;&atilde;o a uma velocidade impressionante de mais de 12 metros por segundo.
Nove anos depois, no mesmo dia, um inc&ecirc;ndio atingiu o Eurot&uacute;nel, &uacute;nico t&uacute;nel ferrovi&aacute;rio da Europa, com 50 metros de extens&atilde;o e que liga o Reino Unido e a Fran&ccedil;a sob o Canal da Mancha. Dessa vez, pelo menos, ningu&eacute;m se feriu!
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Drops Históricos #33: Sua dose semanal de História aqui no Mega

Imagem de Você tem ideia de quem foi Rosie the Riveter? no megacurioso

 Dica: tem a ver com a Segunda Guerra Mundial


O t&iacute;tulo desta mat&eacute;ria pergunta se voc&ecirc;, caro leitor, sabe quem foi Rosie the Riveter (&ldquo;Rosie, a Rebitadeira&rdquo;, em tradu&ccedil;&atilde;o livre). Agora, j&aacute; emendamos logo outra quest&atilde;o: qual ser&aacute; a rela&ccedil;&atilde;o entre ela e a mo&ccedil;a da foto acima? Calma, que a hist&oacute;ria &eacute; antiga, mas a gente explica.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/25/25084402191000.jpg" alt=" />
Para come&ccedil;ar, visualize a &eacute;poca da Segunda Guerra Mundial. Basicamente, a maioria das mulheres permaneciam em casa criando os filhos e dando conta dos servi&ccedil;os dom&eacute;sticos, enquanto os homens trabalhavam fora, frequentemente em f&aacute;bricas variadas. Acontece que, quando os Estados Unidos entraram no conflito, a vida cotidiana de muita gente acabou mudando. E n&atilde;o tinha como ser diferente, mesmo.
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
RIP Naomi Parker Fraley, inspiration for Rosie The Riveter of World War II <a href="https://t.co/2nmHHXxlbC">https://t.co/2nmHHXxlbC</a> <a href="https://t.co/zKia5h7EgU">pic.twitter.com/zKia5h7EgU</a>
&mdash; Brent Staples (@BrentNYT) <a href="https://twitter.com/BrentNYT/status/955829328226541569?ref_src=twsrc%5Etfw">23 de janeiro de 2018</a></blockquote>
</div>
Afinal, milh&otilde;es de rapazes se alistaram nas for&ccedil;as militares e foram enviados para lutar em outros pa&iacute;ses. Com isso, al&eacute;m de sentirem saudades, os familiares precisavam preencher os espa&ccedil;os deixados pelos combatentes &mdash; inclusive nas f&aacute;bricas, que, por sua vez, n&atilde;o podiam parar. Era preciso seguir produzindo itens como armas, muni&ccedil;&otilde;es, avi&otilde;es, tanques de guerra, entre v&aacute;rios outros.
A solu&ccedil;&atilde;o? Empregar mulheres. Para muitas delas, esse foi um passo e tanto, visto que n&atilde;o se tratava de algo comum naquela &eacute;poca. A partir disso, n&atilde;o demorou muito at&eacute; que elas come&ccedil;assem a ser chamadas de &ldquo;Rosie the Riveter&rdquo;, em refer&ecirc;ncia a uma can&ccedil;&atilde;o de 1942, de autoria de Redd Evans e John Jacob Loeb. Inspirada em uma mo&ccedil;a chamada Rosalind P. Walter, que trabalhava em uma f&aacute;brica que produzia o ca&ccedil;a F4U Corsair, a m&uacute;sica enaltece o trabalho incans&aacute;vel delas. Se voc&ecirc; n&atilde;o a conhece, ou&ccedil;a aqui embaixo:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/55NCElsbjeQ?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Pois ent&atilde;o. Com o tempo, &ldquo;Rosie the Riveter&rdquo; acabou se tornando um s&iacute;mbolo do feminismo e do poder das mulheres em uma sociedade. A can&ccedil;&atilde;o ainda foi inclu&iacute;da em um comercial a respeito do esfor&ccedil;o de guerra, o qual contou com a participa&ccedil;&atilde;o de Rose Will Monroe, que tamb&eacute;m acabou sendo bastante associada &agrave; imagem apresentada na letra.
<h2 dir="ltr">We can do it!</h2>
Dentro desse contexto, em 1942 um artista chamado J. Howard Miller foi contratado pela Coordena&ccedil;&atilde;o de Produ&ccedil;&atilde;o de Guerra da Westinghouse para elaborar uma s&eacute;rie de cartazes &nbsp;ilustrando e refor&ccedil;ando esse esfor&ccedil;o, a fim de motivar seus funcion&aacute;rios. O mais famoso se chama &ldquo;We Can Do It!&rdquo; e exibe uma mo&ccedil;a com len&ccedil;o na cabe&ccedil;a, roupa masculina e fazendo gesto de for&ccedil;a ao flexionar o b&iacute;ceps direito. Familiar?
O curioso &eacute; que, embora hoje a principal imagem associada a &ldquo;Rosie the Riveter&rdquo; seja justamente a do ic&ocirc;nico cartaz de Miller, carregando uma forte ideia de empoderamento feminino, isso s&oacute; foi ocorrer a partir da d&eacute;cada de 80.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/25/25084419566001.jpg" alt=" />
Ainda quanto a isso, outra quest&atilde;o que deu o que falar foi a identidade da mo&ccedil;a retratada pelo artista. A princ&iacute;pio, acreditava-se que fosse Geraldine Hoff Doyle. No entanto, depois de um bocado de confus&otilde;es ao longo das d&eacute;cadas, em 2015 ficou provado que se trata de Naomi Parker-Fraley. A conclus&atilde;o &eacute; de James J. Kimble, professor de Comunica&ccedil;&atilde;o da Universidade de Seton Hall, de Nova Jersey, ap&oacute;s uma <a href="https://muse.jhu.edu/article/621612/summary">pesquisa que levou 6 anos</a>.
A ex-trabalhadora faleceu no in&iacute;cio de 2018, aos 98 anos, orgulhosa. &ldquo;As mulheres deste pa&iacute;s precisam de &iacute;cones; se elas acreditam que eu sou um, fico feliz com isso.&rdquo;
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Você tem ideia de quem foi Rosie the Riveter?

Imagem de Drops Históricos #32: Toda a sorte de histórias para recordar! no megacurioso

Que tal relembrar diferentes momentos da história da humanidade?

Tem conflito religioso que quase virou explos&atilde;o? Sim, senhor(a)! E avan&ccedil;os da NASA de explora&ccedil;&atilde;o espacial? Com certeza! E uma descoberta cient&iacute;fica que mudou os rumos da medicina, tamb&eacute;m!
Nesta edi&ccedil;&atilde;o da coluna Drops Hist&oacute;ricos, voltamos &agrave; pris&atilde;o de Gandhi &ndash; sim, ele foi preso! &ndash; e at&eacute; &agrave; Revolu&ccedil;&atilde;o Bolchevique. Embarque com a gente na m&aacute;quina do tempo!
<h2>5 de novembro</h2>
1605: Conspira&ccedil;&atilde;o da P&oacute;lvora
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No come&ccedil;o do s&eacute;culo 17, a regi&atilde;o da Inglaterra sofria com conflitos relacionados &agrave; f&eacute;, principalmente depois que o Rei Jaime VI da Esc&oacute;cia e I de Inglaterra come&ccedil;ou a diminuir a toler&acirc;ncia religiosa. Para retomar seus costumes cat&oacute;licos, um grupo de insurgentes decidiu aplicar um golpe e tirar o Rei Jaime do poder, de forma que sua filha, na &eacute;poca com apenas 9 anos, herdaria o poder.
A ideia era explodir a C&acirc;mara dos Lordes durante uma cerim&ocirc;nia, mas uma carta an&ocirc;nima denunciou o que ficou conhecido como a Conspira&ccedil;&atilde;o da P&oacute;lvora, que inclu&iacute;a uma dezena de conspiradores, entre eles Guy Fawkes, um ex-soldado ingl&ecirc;s e uma das mais conhecidas figuras hist&oacute;ricas.
<h2>6 de novembro</h2>
1913: Gandhi &eacute; preso na &Aacute;frica do Sul
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Em 1913, trabalhadores indianos nas minas sul-africanas enfrentavam p&eacute;ssimas condi&ccedil;&otilde;es. Em 6 de novembro, cerca de 2 mil deles se reuniram para protestar, liderados por Mahatma Gandhi, que foi preso e condenado a trabalhar for&ccedil;ado por 3 meses.&nbsp;A pris&atilde;o aumentou a revolta, e as 2 mil pessoas se tornaram 50 mil. O epis&oacute;dio ajudou a consolidar a imagem de Gandhi como um grande pacificador, que usava seu sil&ecirc;ncio para se manifestar.&nbsp;
<h2>7 de novembro</h2>
1917: Revolu&ccedil;&atilde;o Bolchevique na R&uacute;ssia
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No come&ccedil;o do s&eacute;culo 20, a R&uacute;ssia vivia um per&iacute;odo de grande desigualdade social, fruto de um longo per&iacute;odo de explora&ccedil;&atilde;o pelos czares.&nbsp;Por reivindica&ccedil;&atilde;o do povo, que estava extremamente descontente, rebeli&otilde;es come&ccedil;aram a ocorrer e, depois de derrubar a autocracia do Czar Nicolau II em mar&ccedil;o, em novembro o Partido Bolchevique destituiu o governo provis&oacute;rio que havia se instaurado, iniciando o primeiro governo socialista do mundo.
<h2>8 de novembro</h2>
1895: Descoberta dos raios X por R&ouml;ntgen
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O objetivo do f&iacute;sico alem&atilde;o Wilhelm Conrad&nbsp;R&ouml;ntgen em 1895 era estudar a condu&ccedil;&atilde;o da eletricidade por meio de um tubo de Crookes. Em uma tarde de novembro, ele descobriu uma tecnologia que &eacute; utilizada at&eacute; hoje e se tornou quase uma ci&ecirc;ncia em si s&oacute;: a radiologia.
Surpreso com a luminosidade e a fluoresc&ecirc;ncia que sa&iacute;am do material que analisava,&nbsp;R&ouml;ntgen decidiu colocar a m&atilde;o entre o tubo e uma tela de v&aacute;cuo coberta com platinocianeto. E foi assim que ele chegou aos raios X e revolucionou a medicina!
O f&iacute;sico&nbsp;n&atilde;o sabia muito bem o que ia encontrar, mas era t&atilde;o minucioso que surpreende at&eacute; hoje os leitores de sua obra original. Assim, mesmo que a descoberta tenha sido feita quase por acidente, &eacute; fruto de um longo trabalho de testes e experi&ecirc;ncias que renderam a R&ouml;ntgen um pr&ecirc;mio Nobel de F&iacute;sica.
<h2>9 de novembro</h2>
1998: Pena de morte &eacute; abolida no Reino Unido
No s&eacute;culo 17, quase tudo era punido por morte no Reino Unido. Em 1723, o Black Act inclu&iacute;a 50 ofensas como pass&iacute;veis de puni&ccedil;&atilde;o com morte&nbsp;&mdash; pequenos furtos ou roubar ovelhas, por exemplo. No come&ccedil;o do s&eacute;culo 19, s&oacute; o fato de estar usando m&aacute;scaras escuras &agrave; noite j&aacute; abria margem para o assassinato do suspeito.
Os crimes que faziam parte do Bloody Code, como era conhecido o c&oacute;digo que regulamentava a pena de morte, foram mudando ao longo das d&eacute;cadas, at&eacute; que, na d&eacute;cada de 40, apenas ofensas mais graves como assassinato e estupro&nbsp;&mdash; e trai&ccedil;&atilde;o, por exemplo&nbsp;&mdash; eram pass&iacute;veis de morte. No entanto, a &uacute;ltima execu&ccedil;&atilde;o de que se tem registro no pa&iacute;s ocorreu em 1964, por forca, ent&atilde;o em 1998 o Reino Unido decidiu eliminar de vez essa puni&ccedil;&atilde;o, independentemente do delito.
<h2>10 de novembro</h2>
1928: Revista "O Cruzeiro" &eacute; lan&ccedil;ada
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H&aacute; 90 anos, foi lan&ccedil;ada no Rio de Janeiro a revista semanal ilustrada "O Cruzeiro", um dos mais importantes ve&iacute;culos de comunica&ccedil;&atilde;o da hist&oacute;ria do Brasil.&nbsp;Criada pelo grupo Di&aacute;rios Associados, do magnata Assis Chateaubriand, a publica&ccedil;&atilde;o inovadora, revolucion&aacute;ria e debochada chegou para quebrar paradigmas da &eacute;poca e chocar a sociedade.
De variedades e moda a pol&iacute;tica e economia, "O Cruzeiro" abordava tudo e ajudou a lan&ccedil;ar bases para o formato de revista que conhecemos hoje. Nesse contexto, ela&nbsp;acompanhou alguns dos mais importantes momentos da hist&oacute;ria do pa&iacute;s, como a ic&ocirc;nica cobertura do suic&iacute;dio de Get&uacute;lio Vargas, em 1954, quando vendeu 720 mil exemplares&nbsp;&mdash; algo impressionante para a &eacute;poca.
A revista foi publicada at&eacute; 1975, quando novos formatos come&ccedil;aram a surgir e a televis&atilde;o entrava em seu auge. Por meio do&nbsp;<a href="http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=003581&amp;pesq=">acervo da Biblioteca Nacional</a>, &eacute;&nbsp;poss&iacute;vel ler digitalmente suas edi&ccedil;&otilde;es ao longo de toda a hist&oacute;ria.
<h2>11 de novembro</h2>
1966: Projeto Gemini XII
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Depois do Projeto Mercury, o foco da NASA para fazer a explora&ccedil;&atilde;o espacial foi o Projeto Gemini, cujo objetivo era lan&ccedil;ar ao espa&ccedil;o seus primeiros voos tripulados, voltados a dois membros. O in&iacute;cio oficial do projeto foi em 1962, com a constru&ccedil;&atilde;o de uma nave com c&aacute;psula de 5,8 metros de comprimento e 3 metros de di&acirc;metro.
A &uacute;ltima nave do projeto foi a Gemini XII, que levou James Lovell e Buzz Aldrin (o mesmo que anos depois foi para a Lua com Neil Armstrong), passou 3 dias, 2 horas, 24 minutos e 31 segundos em voo e completou 59 &oacute;rbitas.
Ap&oacute;s o lan&ccedil;amento dessa nave, a NASA encerrou o projeto Gemini e come&ccedil;ou o Apollo, que tinha como miss&atilde;o chegar &agrave; Lua.
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Drops Históricos #32: Sua dose semanal de História aqui no Mega

Imagem de 5 pessoas que fizeram sucesso depois de enfrentarem a falência no megacurioso

Abraham Lincoln e Walt Disney possuem uma coisa em comum: ambos enfrentaram a falência de seus negócios

A crise est&aacute; te abatendo, e voc&ecirc; acha que n&atilde;o vai superar a instabilidade do mercado financeiro? Ent&atilde;o descubra a hist&oacute;ria de 5 pessoas que deram a volta por cima e superaram o fracasso inicial de seus neg&oacute;cios com bastante dedica&ccedil;&atilde;o e amor ao que faziam.
Nem sempre uma ideia inovadora &eacute; sin&ocirc;nimo de sucesso, por isso &eacute; preciso persistir at&eacute; voc&ecirc; conseguir se destacar naquilo que faz. At&eacute; mesmo os maiores empres&aacute;rios de todos os tempos enfrentam crises &ndash; e s&oacute; a genialidade &eacute; capaz de fazer com que ela tenha o menor impacto poss&iacute;vel ao seu bolso e &agrave; sua conta banc&aacute;ria. Mas se voc&ecirc; declarar fal&ecirc;ncia, n&atilde;o pense que tudo est&aacute; perdido! Tente outra vez!
<h2>1. Abraham Lincoln</h2>
Um dos mais famosos presidentes da hist&oacute;ria dos Estados Unidos hoje estampa as moedas de 1 centavo, mas chegou a ficar sem um tost&atilde;o no bolso. Quando era jovem, Lincoln teve uma lojinha em New Salem, Illinois, em 1832. S&oacute; que, apesar de saber administrar uma na&ccedil;&atilde;o, ele n&atilde;o se deu muito bem nos pr&oacute;prios neg&oacute;cios: depois que seu s&oacute;cio morreu, ele acumulou uma enorme d&iacute;vida e perdeu tudo que tinha &ndash; um cavalo e alguns equipamentos &ndash; em um processo judicial. Ele s&oacute; terminou de pagar tudo em 1840, duas d&eacute;cadas antes de se tornar presidente.
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<h2>2. Henry Ford</h2>
Henry Ford se tornou um dos maiores nomes do transporte mundial quando barateou os custos de fabrica&ccedil;&atilde;o dos carros ao implantar o processo de cria&ccedil;&atilde;o em s&eacute;rie do autom&oacute;vel. S&oacute; que nem sempre a vida foi tranquila: antes de criar a Ford, ele fundou a Detroit Automobile Company, que fracassou ap&oacute;s dois anos de funcionamento e apenas 20 carros fabricados. Felizmente, ele conseguiu se reerguer em tempo recorde e fundou a f&aacute;brica dos sonhos em 1903.
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<h2>3. Milton Hershey</h2>
Sabe aquela barra de chocolate que voc&ecirc; tanto adora? Foi criada por um cara que sempre soube que trabalharia com doces, mas enfrentou a fal&ecirc;ncia ainda jovem. Milton Hershey foi aprendiz em uma loja de doces at&eacute; fundar a sua pr&oacute;pria, na Filad&eacute;lfia (EUA), em 1876. O neg&oacute;cio n&atilde;o deu certo e ele faliu seis anos depois. Depois disso, voltou &agrave; sua cidade-natal, Lancaster, e foi pioneiro no uso de leite fresco para produzir caramelo. Com o sucesso da empresa, ele a vendeu por US$ 1 milh&atilde;o para poder se dedicar ao que ele mais gostava: chocolate ao leite. Deu certo!
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<h2>4. Walt Disney</h2>
Um dos maiores empres&aacute;rios do entretenimento de todos os tempos tamb&eacute;m passou por per&iacute;odos conturbados na vida. A carreira de Walt Disney no cinema come&ccedil;ou em 1922, com uma sociedade em uma empresa no Kansas. Com uma c&acirc;mera usada, criou v&iacute;deos publicit&aacute;rios e curtas-metragens, at&eacute; ser enganado por um distribuidor e enfrentar a fal&ecirc;ncia. Em 1928, Disney deu a volta por cima ao criar o Mickey Mouse e revolucionar as anima&ccedil;&otilde;es da s&eacute;tima arte.
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<h2>5. H.J. Heinz</h2>
Aos 25 anos, Heinz fundou uma empresa, junto com dois s&oacute;cios, para criar um tempero &agrave; base de raiz-forte. Essa foi a primeira das 57 variedades criadas por ele, mas n&atilde;o fez muito sucesso &ndash; tanto que levou a empresa a decretar fal&ecirc;ncia. Um ano depois, Heinz tentou novamente trabalhar com condimentos e se juntou ao seu irm&atilde;o e a um primo para montar uma nova empresa, tendo o ketchup como carro-chefe. Dessa vez, deu certo, e ele pode investir em diferentes sabores.
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*Publicado em 30/12/2016

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5 pessoas que fizeram sucesso depois de enfrentarem a falência

Imagem de Conheça 9 estranhos conselheiros que apoiaram o nazismo  no megacurioso

Para chegar ao poder e vencer a Segunda Guerra Mundial, o partido nazista recorreu aos métodos mais improváveis

Uma das maiores atrocidades dos tempos modernos foi o desenvolvimento do movimento nazista. Os eventos que levaram &agrave; escalada desse terror come&ccedil;aram logo ap&oacute;s a Primeira Guerra Mundial. A derrota da Alemanha levou a uma reorganiza&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica, incluindo um novo nome: Rep&uacute;blica de Weimar. A na&ccedil;&atilde;o conseguiu bons avan&ccedil;os, mesmo com tantos danos sofridos durante a guerra, e prosperou gra&ccedil;as aos investimentos externos na metade da d&eacute;cada de 1920.
A mar&eacute; mudou um pouco com a crise econ&ocirc;mica e tornou-se um caos com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929. Um pa&iacute;s em frangalhos, sofrendo por ter sido despeda&ccedil;ado por outras na&ccedil;&otilde;es, assistia ent&atilde;o ao surgimento de um partido com discurso patriota e frases de efeito.
&ldquo;Alemanha acima de tudo&rdquo;, pregava o audacioso militar. O discurso era inflamado, e aqueles contr&aacute;rios &agrave;s suas ideias eram atacados e mortos. Com a ascens&atilde;o de Hitler ao poder, v&aacute;rias pessoas pegaram carona tentando escalar seus pr&oacute;prios interesses. Confira a lista com 9 aliados nazistas bizarros.
<h2 dir="ltr">1 - Erik Jan Hanussen</h2>
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Erik ficou famoso em meados da d&eacute;cada de 20 com suas previs&otilde;es e adivinha&ccedil;&otilde;es. Basicamente, ele enganava toda a plateia: conseguia que algu&eacute;m lhe informasse dados sobre as pessoas e depois fazia seu show logrando o p&uacute;blico.
Jan era ambicioso e, sabendo da escalada pol&iacute;tica de Adolf Hitler, buscou se aproximar do l&iacute;der militar e ganhar sua confian&ccedil;a, inclusive prevendo a ascens&atilde;o do comandante. A queda de Hanussen aconteceu quando um jornal publicou uma mat&eacute;ria afirmando sua origem semita. O charlat&atilde;o n&atilde;o conseguiu contornar as acusa&ccedil;&otilde;es e foi morto em 1933.
<h2 dir="ltr">2 - Wilhelm Gutberlet</h2>
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Conhecido como detector de judeus, ele conheceu o l&iacute;der nazista logo ap&oacute;s a Primeira Guerra Mundial. Al&eacute;m de utilizar um p&ecirc;ndulo capaz de identificar pessoas com origens judaicas, Gutberlet foi respons&aacute;vel pelas propagandas do partido. A chegada ao poder em 1933 tamb&eacute;m marcou a entrada de Goebbels como Ministro da Propaganda. Wilhelm permaneceu ao lado de Hitler at&eacute; o fim da guerra. 
<h2 dir="ltr">3 - Karl Ernst Kraff</h2>
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As utilidades de um vidente em um per&iacute;odo de guerra s&atilde;o incont&aacute;veis. Imagine prever ataques, mudan&ccedil;as de clima, escassez de alimentos&nbsp;&mdash; &eacute; prov&aacute;vel que Hitler tenha pensado nisso ao contratar Karl. Tudo come&ccedil;ou quando o sensitivo enviou uma carta a um amigo ligado &agrave; c&uacute;pula de comando nazista informando que a vida do adorado l&iacute;der correria risco se ele fizesse apari&ccedil;&otilde;es em p&uacute;blico entre 8 e 10 de novembro de 1939. Eis que uma bomba explodiu em um atentado no dia 8, e o partido resolveu contrat&aacute;-lo para ajudar no projeto de domina&ccedil;&atilde;o do mundo.
<h2 dir="ltr">4 - Dietrich Eckart</h2>
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Dentre os muitos apoios que o movimento teve em sua escalada, o dos ocultistas da Sociedade Thule foram de grande import&acirc;ncia. Com um bom poder aquisitivo somado &agrave; capacidade de converter pessoas, os integrantes do grupo foram capazes de conquistar muitas pessoas para o movimento de segrega&ccedil;&atilde;o. Isso porque afirmavam que a ra&ccedil;a ariana era superior, o que logo se espalhou com Hitler. Eckart foi um dos l&iacute;deres ocultistas respons&aacute;veis por propagar que os arianos produziriam um messias branco. N&atilde;o contente com isso, afirmou que o l&iacute;der alem&atilde;o levaria o povo &agrave; terra prometida, sendo o grande salvador da na&ccedil;&atilde;o.
<h2 dir="ltr">5 - Hanns Horbiger</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/10/10155512825149.jpg" alt="" />
Um dos meios de espalhar suas inten&ccedil;&otilde;es por todo o povo foi refutar e apagar conceitos que fossem contr&aacute;rios aos que o partido nazista pregava. Diversos livros foram banidos e queimados, intelectuais perseguidos e mortos, informa&ccedil;&otilde;es falsas disseminadas com a limpeza na literatura. Com isso, teorias absurdas surgiram e se espalharam com facilidade. Horbiger afirmava que o Universo e a Lua eram feitos de maci&ccedil;os blocos de gelo, Isaac Newton era um bobalh&atilde;o, e a Teoria da Gravidade estava errada. At&eacute; um planet&aacute;rio foi constru&iacute;do para que ele pudesse provar suas teorias. S&oacute; faltou dizer que a Terra era plana.
<h2 dir="ltr">6 - Ludwig Staniak</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/10/10155536809150.jpg" alt="" />
Os advers&aacute;rios estavam descobrindo as posi&ccedil;&otilde;es dos navios alem&atilde;es; mas como isso era poss&iacute;vel? Eles tinham um meio de comunica&ccedil;&atilde;o impenetr&aacute;vel, n&atilde;o existiam espi&otilde;es (pelo menos n&atilde;o muitos); logo, s&oacute; havia uma resposta l&oacute;gica: m&eacute;diuns brit&acirc;nicos utilizando p&ecirc;ndulos revelavam a localiza&ccedil;&atilde;o das embarca&ccedil;&otilde;es. Inclusive, foi colocado em um relat&oacute;rio que fontes confi&aacute;veis fizeram tal afirma&ccedil;&atilde;o.&nbsp;O contra-ataque? Criar a pr&oacute;pria divis&atilde;o de balan&ccedil;adores de p&ecirc;ndulos. Ludwig era um dos membros e conseguiu encontrar um navio de batalha.
<h2 dir="ltr">7 - Wilhelm Wulff</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/10/10155608372151.jpg" alt="" />
Durante muito tempo, astronomia e astrologia andaram juntas, como uma ci&ecirc;ncia &uacute;nica. Com a chegada da era das comprova&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas, a astrologia passou a ser mais uma cren&ccedil;a, mesmo com seu forte ressurgimento nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas. Para Himmler, um dos principais generais do ex&eacute;rcito nazista, ela era t&atilde;o poderosa que n&atilde;o poderia ser discutida livremente, por isso ele proibiu os estudos. No entanto, contratou Wullf para ser seu astr&oacute;logo pessoal &mdash; ele o consultava&nbsp;inclusive antes das grandes batalhas. A t&iacute;tulo de curiosidade, Himmler era de Libra.
<h2 dir="ltr">8 - Karl Wiligut</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/10/10155642012152.jpg" alt="" />
Himmler curtia uma galera estranha ao seu lado. Karl foi tamb&eacute;m um dos conselheiros do importante general e, como um dos seus legados, desenvolveu uma hist&oacute;ria inteira sobre a Alemanha, alegando que o estado-na&ccedil;&atilde;o tinha mais de 230 mil anos, Jesus era alem&atilde;o, e a Terra j&aacute; teve tr&ecirc;s s&oacute;is. 
<h2 dir="ltr">9 - Karl Haushofer</h2>
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Rudolf Hess foi um dos l&iacute;deres nazistas que tinham seu pr&oacute;prio astr&oacute;logo. Mais um Karl nesta hist&oacute;ria. Haushofer sonhou que Rudolf traria a paz, mas o &uacute;nico jeito seria ir negociar pessoalmente no Reino Unido. Ao chegar &agrave; Esc&oacute;cia, o pol&iacute;tico foi preso e teve sua carreira encerrada.
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Conheça 9 estranhos conselheiros que apoiaram o nazismo 

Imagem de Conheça a história do diplomata japonês que salvou 40 mil pessoas da morte  no megacurioso

Ele pode ser considerado um genuíno herói

O holocausto n&atilde;o aconteceu em total segredo, mas a forma como as not&iacute;cias eram tratadas fez com que muita gente s&oacute; tomasse conhecimento dos fatos anos depois. Quem sabia e tinha m&iacute;nimas condi&ccedil;&otilde;es de auxiliar aquelas pessoas nem sempre fazia algo, pois isso traria muitas consequ&ecirc;ncias para suas vidas.
No meio de tanta confus&atilde;o e absurdos, no entanto, algumas pessoas n&atilde;o se importaram e se arriscaram em prol de um bem maior: a vida. O diplomata japon&ecirc;s Chiune Sugihara foi um deles, salvando milhares de judeus que estavam com seu destino tra&ccedil;ado: a morte em um campo de concentra&ccedil;&atilde;o.
<h2 dir="ltr">Vision&aacute;rio desde a juventude</h2>
Em uma sociedade em que se prezava sempre o &ldquo;normal&rdquo;, Chiune Sugihara j&aacute; mostrava desde cedo que seus ideais sa&iacute;am dos padr&otilde;es. As boas notas obtidas no col&eacute;gio fizeram com que seu pai exigisse que ele estudasse Medicina, mas uma profiss&atilde;o como essa n&atilde;o estava nos planos de Sugihara. Ele at&eacute; se inscreveu na prova de admiss&atilde;o e compareceu ao exame; por&eacute;m, apenas deixou a folha totalmente em branco.
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Seu desejo em estudar l&iacute;nguas e viajar o mundo fez com que se tornasse embaixador do Jap&atilde;o na Litu&acirc;nia, em 1939. Logo na chegada, ele foi confrontado com um grande n&uacute;mero de judeus fugindo da Pol&ocirc;nia, que j&aacute; estava ocupada pela Alemanha. Em tr&ecirc;s momentos distintos, Sugihara tentou solicitar permiss&atilde;o para a emiss&atilde;o de vistos de refugiados, mas a resposta do Minist&eacute;rio de seu pa&iacute;s era sempre negativa.
Inconformado com a situa&ccedil;&atilde;o, ele conversou com a esposa e os filhos e decidiu que colocaria sua carreira em risco, desafiando o governo japon&ecirc;s. Enquanto as autoridades viam somente multid&otilde;es de estrangeiros desesperados em busca de ref&uacute;gio, ele enxergava seres humanos tentando sobreviver &mdash;&nbsp;ent&atilde;o, fez o poss&iacute;vel para que isso acontecesse.
<h2 dir="ltr">Canetas pegando fogo</h2>
Na &eacute;poca, todo tipo de documento era redigido a m&atilde;o, e Sugihara precisou gastar muita tinta para emitir os vistos de refugiados. O trabalho se mantinha dia e noite, gerando em um per&iacute;odo de 24 horas mais vistos do que seu governo permitiria por 1 m&ecirc;s inteiro. A embaixada foi fechada em setembro de 1940, mas isso n&atilde;o impediu que ele continuasse o seu trabalho.
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Mesmo que os vistos n&atilde;o fossem autorizados pelo Jap&atilde;o, o fato de possu&iacute;rem assinatura e selo da embaixada fazia com que os refugiados fossem capazes de fugir sem grandes problemas. Aproximadamente 6 mil vistos foram emitidos por Sugihara&nbsp;&mdash; algumas fam&iacute;lias, inclusive, conseguiram um documento para cada um de seus integrantes. O destino final nem sempre era o Jap&atilde;o, mas no total mais de 40 mil pessoas foram salvas gra&ccedil;as &agrave; dedica&ccedil;&atilde;o de Chiune.
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Antes de voltar para sua terra natal, ele ainda deixou todo o material necess&aacute;rio para a confec&ccedil;&atilde;o de vistos com refugiados na Litu&acirc;nia, tornando poss&iacute;vel a emiss&atilde;o de mais documentos. Ap&oacute;s a guerra, ele foi demitido, seu filho de apenas 7 anos de idade morreu, e ele precisou realizar trabalhos bra&ccedil;ais pesados para sobreviver.
<h2 dir="ltr">Reconhecimento merecido</h2>
O reconhecimento pelo seu ato heroico veio apenas em 1968, quando o judeu Yehoshua Nishri, uma das pessoas que conseguiram fugir gra&ccedil;as aos vistos emitidos por Sugihara, identificou o ex-diplomata. Nas entrevistas que concedeu ap&oacute;s ter sua hist&oacute;ria revelada, Chiune nunca falou muito sobre os tempos de guerra. Nem mesmo pessoas pr&oacute;ximas sabiam o que ele tinha feito na Europa.
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Em uma entrevista concedida em 1977, ao ser questionado sobre os motivos que o levaram a forjar tantos vistos, o ex-diplomata respondeu que avisou o Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores que aquilo era uma quest&atilde;o humanit&aacute;ria. &ldquo;Eu n&atilde;o me importava em perder meu emprego. Qualquer outra pessoa teria feito a mesma coisa se estivesse no meu lugar.&rdquo;
Hoje, sabemos que muita gente tinha conhecimento claro do que estava acontecendo na Alemanha e, mesmo com poderes para mudar o destino de algumas pessoas, preferiu fechar os olhos para a trag&eacute;dia. Uma situa&ccedil;&atilde;o como essa exp&otilde;e de forma clara os valores de cada um, mostrando que, enquanto muitos morrem afogados na pr&oacute;pria gan&acirc;ncia, outros dedicam suas vidas a evitar que injusti&ccedil;as sejam cometidas.
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