Ao longo do tempo elas desmoronaram ou foram demolidas, mas algumas ainda existem como símbolo da cidade

Hoje, estamos acostumados ao visual cada vez mais verticalizado de cidades, com pr&eacute;dios sendo constru&iacute;dos o tempo todo. Acontece que essa solu&ccedil;&atilde;o s&oacute; foi poss&iacute;vel gra&ccedil;as ao avan&ccedil;o da tecnologia, que tornou poss&iacute;vel a exist&ecirc;ncia de edif&iacute;cios cada vez mais altos, de maneira segura e com execu&ccedil;&atilde;o eficiente.
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A ideia n&atilde;o &eacute; nova, mas antigamente as condi&ccedil;&otilde;es prec&aacute;rias tornavam a constru&ccedil;&atilde;o de torres cara e pouco segura, ainda mais durante a Idade M&eacute;dia. Mesmo assim, a cidade de Bolonha, na It&aacute;lia, ficou conhecida na &eacute;poca pela grande quantidade dessas estruturas, demonstrando o poder econ&ocirc;mico da regi&atilde;o.
<h2 dir="ltr">Cidade elevada</h2>
No per&iacute;odo entre os s&eacute;culos 12 e 13, a cidade abrigou cerca de 180 torres, utilizadas como ponto de observa&ccedil;&atilde;o, lojas, resid&ecirc;ncias e at&eacute; mesmo pris&otilde;es. Elas foram constru&iacute;das por ricas fam&iacute;lias da regi&atilde;o, mas a precariedade de execu&ccedil;&atilde;o fez com que grande parte desmoronasse ou fosse demolida antes de desabar, sendo utilizadas por per&iacute;odos relativamente curtos.
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As &uacute;ltimas, que resistiram ao tempo e a outros fatores, foram demolidas em 1917 durante um plano de reestrutura&ccedil;&atilde;o da cidade. Atualmente, existem apenas 20 torres erguidas durante a Idade M&eacute;dia, sendo a Asinelli e a Garisenda as duas com mais significado para o local, mesmo com suas inclina&ccedil;&otilde;es. Elas foram batizadas em homenagem &agrave;s fam&iacute;lias respons&aacute;veis pela constru&ccedil;&atilde;o.
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A Torre Asinelli &eacute; a mais alta, com 97 metros, contra os 48 metros da Torre Garisenda. Essa &uacute;ltima possui a inclina&ccedil;&atilde;o mais acentuada, com uma diferen&ccedil;a horizontal de 3,2 metros entre a base e o topo. Ambas foram constru&iacute;das com a mesma altura, algo entre 60 e 70 metros, mas a Garisenda come&ccedil;ou a afundar e inclinar no s&eacute;culo 14, alcan&ccedil;ando a configura&ccedil;&atilde;o que possui at&eacute; hoje.
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Exatamente o contr&aacute;rio do que aconteceu com a Asinelli, que na mesma &eacute;poca ganhou altura adicional, com um aumento aproximado de 30 metros, para que servisse como pris&atilde;o e uma pequena fortaleza. Nessa &eacute;poca, foi feita uma passarela em madeira ligando as duas torres, mas ela foi consumida por um inc&ecirc;ndio em 1398. Atualmente, &eacute; poss&iacute;vel chegar at&eacute; o topo das estruturas atrav&eacute;s de uma escada de madeira, ganhando uma vista privilegiada da cidade.
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Durante a Idade Média, Bolonha já abrigou mais de 180 torres

Segundo indícios encontrados em escavações, ela provavelmente quebrou diversos padrões da época

Maria Madalena &eacute; uma das personagens mais controversas da B&iacute;blia. Ela &eacute; descrita no Novo Testamento como uma das disc&iacute;pulas mais dedicadas de Jesus Cristo e, ao contr&aacute;rio do que muitos acreditam e propagam, em nenhuma passagem do Livro ela &eacute; apontada como prostituta&nbsp;&mdash; &eacute;&nbsp;classificada apenas como pecadora.
Organizada pela Igreja Cat&oacute;lica, a B&iacute;blia foi escrita por pessoas que, segundo religiosos, registraram as mensagens de Deus, dentro de suas limita&ccedil;&otilde;es e sob influ&ecirc;ncia divina. Sendo assim, nem todos os textos foram inclu&iacute;dos nela, e atualmente diversos pesquisadores analisam os chamados Ap&oacute;crifos do Novo Testamento&nbsp;&mdash; material n&atilde;o aprovado no Primeiro Conc&iacute;lio de Niceia, que buscou unificar a Igreja Cat&oacute;lica.
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Utilizando essas informa&ccedil;&otilde;es como base, a pesquisadora Jennifer Ristine escreveu um livro intitulado &ldquo;Mar&iacute;a Magdalena: percepciones desde la antigua Magdala&rdquo;, lan&ccedil;ado em 22 de julho e sem tradu&ccedil;&atilde;o para o portugu&ecirc;s. Nele, a autora busca desvendar o mist&eacute;rio da mulher que foi taxada por s&eacute;culos pela Igreja como ad&uacute;ltera e prostituta.
<h2 dir="ltr">Maria Madalena, mulher de posses</h2>
Atrav&eacute;s da integra&ccedil;&atilde;o de refer&ecirc;ncias b&iacute;blicas e hist&oacute;ricas, com recentes descobertas arqueol&oacute;gicas, Ristine, que &eacute; diretora do Instituto <a href="http://www.magdala.org/">Magdalena</a>, conseguiu reconstruir parte do perfil dela. Escava&ccedil;&otilde;es feitas em Magdala nos anos 1970 j&aacute; forneciam informa&ccedil;&otilde;es importantes sobre a localidade, que, segundo dados apontam, foi onde Maria Madalena nasceu.
Segundo a pesquisadora, "durante a &eacute;poca de Maria Madalena, Magdala j&aacute; era uma cidade pr&oacute;spera na ind&uacute;stria de peixes". Contudo, apenas em 2009 foi descoberta a parte norte da cidade, onde existia "uma sinagoga do primeiro s&eacute;culo, uma representa&ccedil;&atilde;o do templo de Jerusal&eacute;m em pedra (a pedra de Magdala), banhos rituais de purifica&ccedil;&atilde;o, casas dom&eacute;sticas e um porto", explicou Ristine.
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Os achados arqueol&oacute;gicos de Magdala mostram que a cidade era rica, colaborando com a suposi&ccedil;&atilde;o de que Maria Madalena era uma mulher de posses. Por isso, Ristine acredita que houve muitos mal-entendidos na hist&oacute;ria dela, pois at&eacute; mesmo utilizando a pr&oacute;pria B&iacute;blia &eacute; poss&iacute;vel deduzir que ela era "uma mulher rica, de um grupo economicamente bem posicionado", e n&atilde;o necessariamente uma prostituta, segundo a autora.
Como exemplo, nos versos de Lucas VIII:1-3, a ideia &eacute; reafirmada: &ldquo;E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele. E algumas mulheres que haviam sido curadas de esp&iacute;ritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual sa&iacute;ram sete dem&ocirc;nios; E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens&rdquo;.
Reconhecida como Santa, Maria Madalena tamb&eacute;m foi nomeada em 2016 como apostola apostolurum, ou "o ap&oacute;stolo dos ap&oacute;stolos", por ter sido a primeira testemunha da ressurrei&ccedil;&atilde;o de Jesus Cristo. Mas, muito antes disso, no ano 591, o Papa Greg&oacute;rio Magno foi um dos indultores da &ldquo;prostituta&rdquo;, dizendo em sua homilia 33 que: "Aquele que o evangelista Lucas chama de mulher pecadora &eacute; a Maria dos quais os sete dem&ocirc;nios s&atilde;o expulsos e o que esses sete dem&ocirc;nios significam, sen&atilde;o todos os v&iacute;cios".
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Movimentos feministas sempre tentaram libert&aacute;-la do estigma de ser ou n&atilde;o uma prostituta, mas para Ristine ela foi, acima de tudo, &ldquo;um modelo de lideran&ccedil;a para as mulheres". Segundo a pesquisa que realizou e apresentou em seu livro, Ristine afirma que Maria Madalena foi revolucion&aacute;ria, pois &rdquo;era uma mulher influente econ&ocirc;mica e socialmente; economicamente porque ela era uma mulher rica, e socialmente porque, apesar de crescer e viver em uma sociedade religiosa rigorosa, ela decide quebrar o molde e seguir Jesus".
Ainda existe muita informa&ccedil;&atilde;o soterrada, j&aacute; que apenas 15% da cidade foi escavada e se tornou dispon&iacute;vel para pesquisas como essa. Futuros achados arqueol&oacute;gicos podem revelar outros detalhes que esclare&ccedil;am cada vez mais a posi&ccedil;&atilde;o de Maria Madalena na sociedade da &eacute;poca, elucidando fatos sobre uma das personagens mais importantes e misteriosas dos Evangelhos.
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Novas evidências apontam que Maria Madalena teria sido rica e influente

Imagem de Drops Históricos #022: paz, igualdade e preservação animal no megacurioso

“I have a dream”: o discurso histórico de Martin Luther King comemora 55 em uma semana marcada por tentativas de tornar o mundo um lugar melhor

Na semana passada, voc&ecirc; acompanhou uma coluna inteira somente com fatos relacionados a grandes conflitos que o mundo j&aacute; viveu. Nesta, a palavra-chave &eacute; diversidade! Uma data importante para a luta por paz e igualdade racial abre o Drops Hist&oacute;ricos #22, com um dos momentos mais marcantes da milit&acirc;ncia antirracismo de Martin Luther King.
Nessa transi&ccedil;&atilde;o entre agosto e setembro, um Papa foi escolhido pelo Vaticano, uma guerra terminou, e o Qu&ecirc;nia tenta colocar um basta &agrave; ca&ccedil;a indiscriminada de elefantes para a extra&ccedil;&atilde;o de marfim. Quando agosto termina, afinal, o mundo clama por paz.
Confira estes e outros fatos importantes da hist&oacute;ria da humanidade na coluna de hoje!
<h2>28 de agosto</h2>
1963: Martin Luther King faz seu discurso mais famoso
"I have a dream". Essa frase, tamb&eacute;m eternizada na m&uacute;sica do Abba, se consagrou mesmo no discurso que Martin Luther King, militante contra o racismo nos Estados Unidos, fez no Lincoln Memorial, em Washington, D.C., em 28 de agosto de 1963.
Em pleno per&iacute;odo de luta pela igualdade racial, em um momento em que o mundo inteiro lutava contra a segrega&ccedil;&atilde;o por ra&ccedil;a e o preconceito, a Marcha de Washington por Empregos e Liberdade foi decisiva para colocar press&atilde;o sobre os governantes norte-americanos quanto aos direitos de pessoas negras. Poderoso e inspirador, o discurso &eacute; at&eacute; hoje considerado um dos momentos mais importantes da hist&oacute;ria.
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<h2>29 de agosto</h2>
1825: Portugal reconhece a independ&ecirc;ncia do Brasil
Aprendemos na escola que o Brasil conquistou sua independ&ecirc;ncia de Portugal com o famoso grito de Dom Pedro em 1922, &agrave;s margens do Ipiranga, no dia 7 de setembro. Mas isso n&atilde;o significa que, logo em seguida, o Brasil j&aacute; era capaz de andar com as pr&oacute;prias pernas &mdash; afinal, o colonizador havia explorado ao m&aacute;ximo nosso territ&oacute;rio.
Como se isso n&atilde;o bastasse, a Coroa portuguesa tamb&eacute;m se recusou a reconhecer a independ&ecirc;ncia nos anos seguintes. Foi somente quando a Inglaterra entrou na negocia&ccedil;&atilde;o que o vizinho europeu concordou em entregar de vez as chaves do pa&iacute;s, depois que o Brasil topou assumir parte da d&iacute;vida portuguesa com a Inglaterra.
<h2>30 de agosto</h2>
1973: O Qu&ecirc;nia pro&iacute;be o com&eacute;rcio do marfim
Todos os anos, cerca de 50 mil elefantes morrem no mundo gra&ccedil;as a um tipo de com&eacute;rcio que &eacute; totalmente nocivo &agrave; preserva&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies: o do marfim. Mas o preju&iacute;zo era ainda maior at&eacute; 45 anos atr&aacute;s, quando a transa&ccedil;&atilde;o era permitida no Qu&ecirc;nia e a ca&ccedil;a aos elefantes ainda era autorizada. Em 1973, no entanto, a atividade se tornou proibida no pa&iacute;s.
Infelizmente, mesmo assim a ca&ccedil;a continua e, no ano passado, o pa&iacute;s queimou toneladas de marfim como protesto contra a ca&ccedil;a ilegal.
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<h2>31 de agosto</h2>
1888: Primeiro assassinato de Jack, o Estripador
Nem tudo &eacute; paz e preocupa&ccedil;&atilde;o ambiental, no entanto. Agosto n&atilde;o podia deixar de terminar em trag&eacute;dia e, no dia 31, em 1888, o corpo de Mary Ann Nichols foi encontrado &agrave;s 3h40 da madrugada em Londres, na Inglaterra.
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Ela mostrava sinais de ter sido golpeada no peito e tinha dois cortes profundos na garganta, al&eacute;m de v&aacute;rios outros no peito e no lado direito do corpo. Ela foi a primeira de uma s&eacute;rie de&nbsp;mulheres assassinadas &mdash;&nbsp;crimes que assolaram a capital inglesa naquele ano. Ao todo, cinco mortes s&atilde;o atribu&iacute;das a um criminoso que ficou conhecido como <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/108711-voce-conhece-a-teoria-de-que-jack-o-estripador-pode-ter-sido-uma-mulher.htm">Jack, o Estripador</a>: al&eacute;m de Mary Ann, foram v&iacute;timas Annie Chapman, Elizabeth Stride, Catherine Eddowes e Mary Jane Kelly.
Jack nunca foi preso, e v&aacute;rios outros crimes em 1891 tamb&eacute;m foram atribu&iacute;dos a ele, mas o caso permanece um mist&eacute;rio at&eacute; hoje.
<h2>1&ordm; de setembro</h2>
1804: Descoberto o asteroide Juno 3
O astr&ocirc;nomo alem&atilde;o Karl Harding &eacute; o respons&aacute;vel por ter descoberto, em 1804, o terceiro asteroide da fam&iacute;lia Juno, que tamb&eacute;m foi nomeado Juno por ser um dos maiores de sua leva, com cerca de 234 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro.
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Lotado na Universidade de G&ouml;ttingen, Harding foi assistente de Carl Friedrich Gauss, um dos maiores matem&aacute;ticos que j&aacute; existiram.
<h2>2 de setembro</h2>
1870: Napole&atilde;o III &eacute; capturado na Guerra Franco-Prussiana
Na semana passada, <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/108681-drops-historicos-021-o-homem-em-guerra-nao-quer-guerra-com-ninguem.htm">a gente contou aqui na coluna Drops Hist&oacute;ricos</a> um pouco sobre uma das derrotas do ex&eacute;rcito franc&ecirc;s em Portugal. Acontece que as fronteiras francesas continuaram indefinidas por muitas d&eacute;cadas al&eacute;m disso.
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No mesmo ano em que a Fam&iacute;lia Real Portuguesa vinha para o Brasil, nascia Napole&atilde;o III, sobrinho de Napole&atilde;o Bonaparte que viria a se tornar o primeiro presidente da 2&ordf; Rep&uacute;blica do pa&iacute;s, entre 1848 e 1852, e depois imperador, desse mesmo ano at&eacute; 1870, quando foi capturado durante a Batalha de Sedan, na Guerra Franco-Prussiana.&nbsp;O conflito durou quase 1 ano e marcou disputas territoriais e pela hegemonia sobre a Europa.
<h2>3 de setembro</h2>
1914: Papa Bento XV &eacute; nomeado
Giacomo della Chiesa era o nome dele at&eacute; ser escolhido pelo Vaticano como Papa, em 3 de setembro de 1914, passando a ser chamado de Papa Bento XV. Foi o &uacute;ltimo Bento antes de Joseph Aloisius Ratzinger, atuando como Papa at&eacute; 1922, quando faleceu em Roma.
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Foi um dos pont&iacute;fices mais altamente educados, j&aacute; que estudou Direito antes de ser padre. Com 21 anos, j&aacute; possu&iacute;a doutorado na &aacute;rea, mas seu verdadeiro desejo era o sacerd&oacute;cio, que alcan&ccedil;ou logo depois de seu doutoramento.
Seu grande desafio era atuar nas fun&ccedil;&otilde;es de Papa justamente no per&iacute;odo da Primeira Guerra Mundial, quando os pa&iacute;ses isolaram a Igreja cat&oacute;lica de qualquer poss&iacute;vel negocia&ccedil;&atilde;o pela paz.
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Drops Históricos #022: Sua dose semanal de História aqui no Mega

Se voc&ecirc; n&atilde;o conhece a hist&oacute;ria, pode achar que estamos ficando loucos. A atra&ccedil;&atilde;o tur&iacute;stica mais famosa de Lucerna, na Su&iacute;&ccedil;a, &eacute; a escultura de um le&atilde;o ferido, colocada dentro de uma abertura escavada no pared&atilde;o de uma antiga pedreira de arenito.
A homenagem foi constru&iacute;da honrando os Guardas Su&iacute;&ccedil;os que perderam a vida durante a Revolu&ccedil;&atilde;o Francesa, enquanto defendiam o Pal&aacute;cio das Tulherias, em 1792. O animal simboliza a coragem dos soldados, que preferiram morrer a abandonar seu juramento de servi&ccedil;o.
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A hist&oacute;ria &eacute; muito valorosa, mas onde o porco se encaixa? Apesar do grande n&uacute;mero de visitantes, poucos percebem a exist&ecirc;ncia dos dois animais no monumento.
<h2 dir="ltr">Tradi&ccedil;&atilde;o da Guarda Su&iacute;&ccedil;a</h2>
Reconhecidos pela sua lealdade, mercen&aacute;rios su&iacute;&ccedil;os possu&iacute;am tradi&ccedil;&atilde;o em servir governos estrangeiros. Eles foram requisitados de forma extensiva pela Fran&ccedil;a e pela Espanha no per&iacute;odo entre a Idade M&eacute;dia e a Revolu&ccedil;&atilde;o Industrial. O incidente que culminou na constru&ccedil;&atilde;o do monumento aconteceu no dia 10 de agosto de 1792, quando um grupo de trabalhadores atacou o pal&aacute;cio, matando todos os guardas enquanto a fam&iacute;lia real fugia pelos jardins.
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A &eacute;poca n&atilde;o era das mais tranquilas, e os que n&atilde;o morreram durante o confronto, ou pelos ferimentos adquiridos nele, acabaram como v&iacute;timas dos diversos massacres que ocorreram em setembro daquele ano. Por sorte, o segundo tenente Carl Pfyffer von Altishofen estava de folga na data, mas o fato n&atilde;o saiu de seus pensamentos.
Quando seu regimento foi dissolvido, em 1801, ele voltou para Lucerna e deu in&iacute;cio aos planos para a constru&ccedil;&atilde;o de um monumento em homenagem a seus companheiros. Era o m&iacute;nimo que ele podia fazer por ter sobrevivido ao massacre. A Su&iacute;&ccedil;a estava sob dom&iacute;nio da Fran&ccedil;a na &eacute;poca, ent&atilde;o tudo precisou ser feito de forma sigilosa, pois uma est&aacute;tua em homenagem aos defensores da monarquia n&atilde;o seria vista com bons olhos. Ap&oacute;s a independ&ecirc;ncia da Su&iacute;&ccedil;a, em 1815, os planos come&ccedil;aram a ser executados.
<h2 dir="ltr">Nunca provoque seu escultor</h2>
Pela magnitude da homenagem, Pfyffer procurou o famoso escultor dinamarqu&ecirc;s Bertel Thorvaldsen. Apesar da divulga&ccedil;&atilde;o do projeto, com o intuito de arrecadar fundos, o antigo tenente n&atilde;o obteve o dinheiro suficiente para pagar o artista de qualidade. Mesmo assim, ele conseguiu convencer Thorvaldsen a iniciar os trabalhos, mantendo&nbsp;em segredo o fato de que n&atilde;o possu&iacute;a recursos suficientes para o pagamento.
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Durante o per&iacute;odo da entrega da escultura, a rela&ccedil;&atilde;o entre os dois come&ccedil;ou a se deteriorar, pois o artista acabou atrasando. Apesar disso, quando Thorvaldsen soube que n&atilde;o receberia o valor integral pelo trabalho, decidiu realizar pequenas modifica&ccedil;&otilde;es de &uacute;ltima hora no projeto.
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A escultura se manteve intacta, em respeito aos homens que morreram em combate, com o le&atilde;o empalado por uma lan&ccedil;a. Uma das patas do animal cobre um escudo com a flor-de-lis da monarquia francesa, enquanto outro escudo ao lado mostra o bras&atilde;o de armas su&iacute;&ccedil;o. Como forma de demonstrar sua insatisfa&ccedil;&atilde;o com o mau pagador, ele alterou o formato da abertura que acomodaria o le&atilde;o, deixando-a com o contorno de um porco. Agora que voc&ecirc; viu, provavelmente s&oacute; vai conseguir reparar nisso.
Durante a execu&ccedil;&atilde;o da abertura, o escultor su&iacute;&ccedil;o Pankraz Eggenschwyler caiu do andaime e morreu; na sequ&ecirc;ncia, foi substitu&iacute;do pelo alem&atilde;o Lucas Ahorn, que finalizou o monumento somente em 1821. Aparentemente, ningu&eacute;m suspeitou do formato inusitado da abertura at&eacute; que ela estivesse pronta, mas agora &eacute; poss&iacute;vel ver com clareza o que um artista pode fazer caso n&atilde;o seja pago da forma combinada.
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Você conhece a história do porco de Lucerna?

Imagem de Índios isolados na Amazônia são registrados por drone no megacurioso

De acordo com a Funai, não houve contato direto com os locais — o drone apenas sobrevoou a região

<a href="http://www.funai.gov.br/index.php/comunicacao/noticias/5016-expedicao-da-funai-constata-evidencias-de-indios-isolados-e-inibe-a-presenca-de-infratores-nas-terras-indigenas-vale-do-javari-e-mawetek2?limitstart=0" target="_blank">Um drone da Funda&ccedil;&atilde;o Nacional do &Iacute;ndio (Funai) captou imagens</a> de uma etnia isolada na Terra Ind&iacute;gena Vale do Javari, no estado do Amazonas. De acordo com a Funai, n&atilde;o houve contato direto com os locais &mdash; o drone apenas sobrevoou a regi&atilde;o, encontrando os &iacute;ndios pela regi&atilde;o perto dos afluentes dos rios Juta&iacute; e Juruazinho.
A equipe da Funai &ldquo;percorreu mais de 180 quil&ocirc;metros em embarca&ccedil;&otilde;es pelos rios, caminhonetes por estradas de terra, motos em trilhas fechadas e outros 120 quil&ocirc;metros a p&eacute;, dentro da mata densa&rdquo; para chegar pr&oacute;ximo ao local de dif&iacute;cil acesso. A Funai garante que a miss&atilde;o tem como meta proteger os &iacute;ndios de l&aacute;.
A vigil&acirc;ncia e a fiscaliza&ccedil;&atilde;o devem ser intensificadas na regi&atilde;o para coibir a a&ccedil;&atilde;o de infratores e garantir a posse plena do territ&oacute;rio pelos ind&iacute;genas
No local, existem 16 registros em estudo de &iacute;ndios isolados, 11 deles j&aacute; confirmados. Ainda, a Funai afirma que entrou em contato com os seguintes povos: mats&eacute;s, matis, marubos, kanamaris, korubos, kulina-panos e tsohom djapas.
"Essa &eacute; a terceira expedi&ccedil;&atilde;o terrestre de monitoramento dos &iacute;ndios isolados em menos de 1 ano nessa regi&atilde;o. Outros dois sobrevoos tamb&eacute;m foram realizados nesse per&iacute;odo. A proposta &eacute; manter um trabalho cont&iacute;nuo da FPEVJ, a partir de Eirunep&eacute; (AM), ampliando-o para outras &aacute;reas de circula&ccedil;&atilde;o dos &iacute;ndios isolados no alto curso dos rios Juta&iacute; e Itaqua&iacute;. A vigil&acirc;ncia e a fiscaliza&ccedil;&atilde;o devem ser intensificadas na regi&atilde;o para coibir a a&ccedil;&atilde;o de infratores e garantir a posse plena do territ&oacute;rio pelos ind&iacute;genas", afirmou Vitor G&oacute;is, servidor da Funai que coordenou os trabalhos em campo.
As atividades contaram com apoio local da Coordena&ccedil;&atilde;o Regional do Juru&aacute;/Funai, em Cruzeiro do Sul (AC), e da Coordena&ccedil;&atilde;o T&eacute;cnica Local da Funai em Eirunep&eacute; (AM).
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/a63rMds-D50?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/133530-indios-isolados-amazonia-registrados-drone-video.htm">&Iacute;ndios isolados na Amaz&ocirc;nia s&atilde;o registrados por drone [v&iacute;deo]</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Índios isolados na Amazônia são registrados por drone

Mais de 100 já foram encontrados, sempre no norte da Europa


Imagine que, em um belo dia de ver&atilde;o, voc&ecirc; est&aacute; trabalhando em seu quintal, fechando um buraco deixado por uma antiga &aacute;rvore que morreu, quando de repente sente a p&aacute; bater em um objeto met&aacute;lico. Curioso, voc&ecirc; toma mais cuidado ao retirar a terra ao redor do artefato, para descobrir que se trata de um dodecaedro de bronze.
No momento, o que importa &eacute; ter seu trabalho finalizado, ent&atilde;o voc&ecirc; guarda o objeto para posteriormente o utilizar como decora&ccedil;&atilde;o na sua casa. Isso tudo realmente aconteceu com Brian Campbell, morador de Romford, nos arredores de Londres, em 1987. A grande surpresa para ele foi que, 10 anos depois, enquanto visitava um museu na Alemanha, descobriu que o item encontrado em seu quintal se tratava de um resqu&iacute;cio deixado pelos romanos na regi&atilde;o.
<h2 dir="ltr">Dodecaedro da d&uacute;vida</h2>
O primeiro dodecaedro romano foi encontrado h&aacute; 300 anos, enterrado em uma &aacute;rea rural da Inglaterra, junto de algumas moedas. Esse foi o primeiro dos mais de 100 j&aacute; registrados,&nbsp;pertencendo ao per&iacute;odo entre os s&eacute;culos 1 e 5 d.C. e sempre no norte da Europa. Todos os objetos s&atilde;o ocos e possuem 12 lados com aberturas de diferentes di&acirc;metros, variando somente seu tamanho. Os menores podem ser comparados a uma bola de golfe, enquanto os maiores a uma bola de baseball.
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Apesar do grande n&uacute;mero de amostras e de seu prov&aacute;vel valor na &eacute;poca, pois na maioria &nbsp;das vezes foram encontrados junto de moedas, n&atilde;o existe nenhum registro escrito que mencione a utilidade dos dodecaedros. Al&eacute;m disso, em uma &eacute;poca em que objetos de metal eram caros e dif&iacute;ceis de se produzir, ser o dono de um assim era algo excepcional.
Desde a descoberta do primeiro dodecaedro, surgiram diversas teorias sobre qual seria o seu uso pr&aacute;tico. Al&eacute;m de s&oacute; ter sido encontrado no norte da Europa, sempre estava em &aacute;reas de acampamentos militares, fato que levou especialistas a acreditarem que o objeto se tratava de uma arma. Eles cogitaram ser a ponta de uma clava ou algo a ser lan&ccedil;ado contra inimigos,&nbsp;mas essas possibilidades foram sendo desconsideradas pela leveza do objeto.
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As aberturas circulares com diversos tamanhos agu&ccedil;aram a curiosidade da f&iacute;sica italiana Amelia Sparavigna, fazendo-a acreditar que ele tenha sido utilizado como uma calculadora de dist&acirc;ncia. Na <a href="https://arxiv.org/abs/1206.0946">pesquisa</a> que realizou, em 2012, ela argumentou que seria poss&iacute;vel determinar a dist&acirc;ncia de um objeto de tamanho conhecido ao olhar atrav&eacute;s das aberturas. Al&eacute;m disso, as pontas salientes que existem em cada v&eacute;rtice serviriam para facilitar o manuseio em qualquer condi&ccedil;&atilde;o.
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Teoricamente isso pode ser feito, mas o historiador da Universidade de P&eacute;cs, Tibor Gr&uuml;ll, discorda da teoria levantada pela italiana. Ele aponta que n&atilde;o existem dois dodecaedros com o mesmo tamanho e, mesmo que isso n&atilde;o fosse um empecilho, caso seu uso fosse realmente militar, ele apareceria tamb&eacute;m no norte da &Aacute;frica e na Pen&iacute;nsula Ib&eacute;rica &mdash;&nbsp;n&atilde;o somente no norte da Europa.
<h2 dir="ltr">Tentar adivinhar n&atilde;o custa nada</h2>
N&atilde;o custa nada tentar encontrar o motivo da exist&ecirc;ncia dos dodecaedros, por isso existem diversas teorias para isso. Alguns estudiosos acreditam que ele pode ter sido utilizado como um brinquedo, um dado ou at&eacute; mesmo como objeto de cunho religioso, possuindo poderes m&iacute;sticos. At&eacute; uma liga&ccedil;&atilde;o entre os 12 lados do objeto com os 12 signos do zod&iacute;aco foi considerada, mas tudo n&atilde;o passa de especula&ccedil;&atilde;o.
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Enquanto todos tentam encontrar uma utilidade para o objeto, o arque&oacute;logo alem&atilde;o R&uuml;diger Schwarz acredita que na verdade havia um significado. Para ele, o dodecaedro serviria como um s&iacute;mbolo de habilidade do ferreiro, que demonstraria sua destreza moldando o objeto da forma mais precisa poss&iacute;vel.
Ainda hoje eles s&atilde;o encontrados, mas, a menos que apare&ccedil;a tamb&eacute;m um manual de instru&ccedil;&otilde;es, continuar&atilde;o levantando suspeitas e fascinando arque&oacute;logos pelo mundo todo.
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Tente adivinhar como esse dodecaedro romano era utilizado

A novidade contradiz a ideia de que suas relações conflituosas acabaram com os recursos da ilha


A Ilha de P&aacute;scoa, localizada no oceano Pac&iacute;fico, possui 163 quil&ocirc;metros quadrados de &aacute;rea e fica a 3,7 mil quil&ocirc;metros da costa chilena. Quando os primeiros europeus chegaram l&aacute;, em 1772, encontraram poucos habitantes, fato que foi justificado e popularizado por uma teoria elaborada por Jared Diamond na revista <a href="http://discovermagazine.com/1995/aug/eastersend543">Discover</a>.
Ele escreveu at&eacute; um livro sobre o assunto, explicando a hip&oacute;tese de que, desde sua chegada &agrave; ilha, os povos polin&eacute;sios mantiveram uma rela&ccedil;&atilde;o de disputa intensa, que exigiu uma explora&ccedil;&atilde;o extensiva de recursos, culminando em seu esgotamento e dizimando a popula&ccedil;&atilde;o. Apesar disso, surgem cada vez mais evid&ecirc;ncias que contradizem essa t&atilde;o divulgada teoria.
<h2 dir="ltr">Amigos mesmo nos momentos dif&iacute;ceis</h2>
O principal s&iacute;mbolo da ilha s&atilde;o os moais, est&aacute;tuas gigantes de pedra que est&atilde;o parcialmente enterradas, ficando s&oacute; com a cabe&ccedil;a de fora. N&atilde;o se sabe o motivo da exist&ecirc;ncia deles, mas suas origens mostram que talvez a teoria sobre conflitos frequentes n&atilde;o seja t&atilde;o certeira assim.
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Um novo estudo mostra que o povo Rapa Nui era muito mais sofisticado do que se imaginava, pois, assim como no caso de Stonehenge, o processo de constru&ccedil;&atilde;o desses monolitos &eacute; grande indicativo de uma sociedade colaborativa. Realizada por pesquisadores da UCLA, da Universidade de Queensland e do Museu Field de Hist&oacute;ria Natural de Chicago, a pesquisa foi <a href="http://pacificarchaeology.org/index.php/journal/article/view/230">publicada</a> no Peri&oacute;dico de Arqueologia do Pac&iacute;fico.
Atrav&eacute;s da an&aacute;lise de visibilidade, quantidade, tamanho e localiza&ccedil;&atilde;o dos moais, a coautora do estudo, Jo Anne Van Tilburg, chegou &agrave; conclus&atilde;o de que, assim como outras sociedades polin&eacute;sias tradicionais, os Rapa Nui se baseavam em rela&ccedil;&otilde;es familiares.
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Outras pesquisas j&aacute; mostravam que os moais tinham sido constru&iacute;dos com o uso de basalto, mas ainda n&atilde;o se sabia a origem do material, fato esclarecido por Van Tilburg e sua equipe. An&aacute;lises qu&iacute;micas mostraram que a origem da mat&eacute;ria-prima dos moais, em sua imensa maioria, vinha de uma &uacute;nica pedreira.
Esse pequeno detalhe levou &agrave; conclus&atilde;o de que foi necess&aacute;rio algum tipo de organiza&ccedil;&atilde;o social, onde ocorreu uma prov&aacute;vel colabora&ccedil;&atilde;o para a constru&ccedil;&atilde;o dos moais. O l&iacute;der da pesquisa, Dale Simpson Jr., falou ao <a href="https://www.inverse.com/article/48037-easter-island-head-collapse-theory">Inverse</a> que &ldquo;se considerou a hip&oacute;tese de que os membros da elite da cultura Rapa Nui controlavam os recursos e s&oacute; os usavam para eles mesmos, mas o que descobrimos foi que toda a ilha estava usando material semelhante, oriundo de um mesmo local. Isso nos levou a acreditar que houve mais intera&ccedil;&atilde;o e colabora&ccedil;&atilde;o do que a exposta na narrativa do colapso &rdquo;.
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Simpson e sua equipe continuar&atilde;o mapeando a origem dos moais, para tra&ccedil;ar um panorama mais claro sobre como a sociedade Rapa Nui funcionava. Assim que os europeus pisaram na ilha, escravid&atilde;o, doen&ccedil;as e a coloniza&ccedil;&atilde;o acabaram com os poucos habitantes que existiam, apesar do registro de sua cultura existir at&eacute; hoje. Esse fato dificulta o entendimento de como tudo funcionava, mas os pesquisadores procuram cada vez mais chegar a conclus&otilde;es definitivas.
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Novo estudo aponta que os habitantes da Ilha de Páscoa viviam em harmonia

Imagem de Drops Históricos #021: O homem em guerra não quer guerra com ninguém no megacurioso

Todo dia, uma batalha na história de humanidade!

Jos&eacute; Saramago dizia que &eacute; mais f&aacute;cil mobilizar os homens para a guerra do que para a paz. A hist&oacute;ria do mundo prova que ele estava certo e que, diferente do anseio pela paz, &eacute; muitas vezes o cansa&ccedil;o que faz com que as guerras terminem.
Em todos os dias desta semana, algo importante aconteceu em um conflito b&eacute;lico: um ataque, um bombardeio, um decreto, um cessar-fogo. Nesta edi&ccedil;&atilde;o do Drops Hist&oacute;ricos, voc&ecirc; vai conferir a fixa&ccedil;&atilde;o do ser humano pelas guerras. Reunimos aqui sete dias com fatos sobre disputas ao longo dos &uacute;ltimos s&eacute;culos.
<h2>20 de agosto</h2>
1988: Cessar-fogo na Guerra Ir&atilde;-Iraque
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Em 22 de setembro de 1980, soldados iraquianos sob o comando do ditador Saddam Hussein invadiram o Ir&atilde;, que havia acabado de sobreviver a uma revolu&ccedil;&atilde;o e ainda se recuperava.
Contra as expectativas do ditador, no entanto, as tropas do Ir&atilde; resistiram bravamente por quase 8 anos, e a regi&atilde;o viveu um dos mais sangrentos conflitos da hist&oacute;ria recente do mundo, principalmente para a popula&ccedil;&atilde;o civil. Sem soldados suficientes, o Ir&atilde; armou seus jovens e adolescentes, e s&atilde;o comuns hoje imagens de crian&ccedil;as vestidas para o combate durante a guerra.
O conflito s&oacute; teve fim com a interven&ccedil;&atilde;o da ONU, que, em 1988, prop&ocirc;s um cessar-fogo aceito pelos dois pa&iacute;ses, j&aacute; exaustos da disputa.
<h2>21 de agosto</h2>
1808: Napole&atilde;o &eacute; derrotado em Portugal
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Quando se fala em 1808, voc&ecirc; provavelmente se lembra daquela hist&oacute;ria da Fam&iacute;lia Real portuguesa vindo para o Brasil, e &eacute; prov&aacute;vel que muita gente nem saiba o que eles vieram fazer por aqui. Naquela &eacute;poca, Napole&atilde;o Bonaparte tentava a todo custo se tornar um grande conquistador e quase conseguiu. A Fran&ccedil;a j&aacute; vinha de quase 20 anos de tentativa de domina&ccedil;&atilde;o dos pa&iacute;ses vizinhos e, nessa disputa, Portugal virou alvo 15 anos antes, em 1793.
Depois de sofrer baixas importantes em v&aacute;rias batalhas, os portugueses, sob o comando do general Arthur Wellesley, se organizaram com cerca de 2,3 mil homens. Junto com um refor&ccedil;o de aproximadamente 19 mil ingleses, conseguiram impor resist&ecirc;ncia aos franceses na disputa que ficou conhecida como "Batalha do Vimeiro".
<h2>22 de agosto</h2>
1942: Brasileiros v&atilde;o &agrave; Guerra
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N&atilde;o &eacute; segredo para os brasileiros que, embora for&ccedil;as nacionais tenham sido enviadas para lutar na Segunda Guerra Mundial ao lado dos Aliados (Estados Unidos, Inglaterra, Fran&ccedil;a, China e Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica), a vontade do ent&atilde;o presidente Get&uacute;lio Vargas era apoiar o Eixo (Alemanha, It&aacute;lia e Jap&atilde;o).
O pa&iacute;s se manteve neutro enquanto p&ocirc;de, mas em 22 de agosto de 1942 foi oficializada a participa&ccedil;&atilde;o nacional ao lado dos Aliados. Nossas primeiras for&ccedil;as armadas, os pracinhas, foram enviadas para auxiliar na liberta&ccedil;&atilde;o da It&aacute;lia, onde chegou em 1944.
A For&ccedil;a Expedicion&aacute;ria Brasileira (FEB) era composta por mais de 25 mil homens, e o apoio do Brasil foi fundamental para a vit&oacute;ria dos Aliados em terras italianas.
<h2>23 de agosto</h2>
1793: Lev&eacute;e en Masse
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Quatro anos depois da tomada da Bastilha, em 1789, a Revolu&ccedil;&atilde;o Francesa ainda estava em andamento, e se instaurou no pa&iacute;s um regime pol&iacute;tico chamado de Conven&ccedil;&atilde;o Nacional, com o objetivo de tentar colocar em ordem o que estava bagun&ccedil;ado depois da destitui&ccedil;&atilde;o de Lu&iacute;s XVI, em 1792.
O problema &eacute; que, em meio a uma total desorganiza&ccedil;&atilde;o interna, a Fran&ccedil;a tamb&eacute;m enfrentava um momento de instabilidade externa, j&aacute; que as fronteiras da Europa ainda estavam indefinidas, e diversos pa&iacute;ses batalhavam por conta de disputas territoriais. Com a Inglaterra, a Holanda e a Espanha se organizando para poss&iacute;veis e prov&aacute;veis invas&otilde;es, a Fran&ccedil;a precisava se proteger.
O Lev&eacute;e en Masse foi a alternativa encontrada pela Conven&ccedil;&atilde;o Nacional para dar aos generais mais poder de fogo nessas disputas eminentes. Trata-se de um decreto (ou uma medida) que autorizava a mobiliza&ccedil;&atilde;o da comunidade inteira a servi&ccedil;o do Estado para a guerra. Com ele, a popula&ccedil;&atilde;o francesa se colocava em permanente requisi&ccedil;&atilde;o a servi&ccedil;o do ex&eacute;rcito, e n&atilde;o escapava ningu&eacute;m: jovens, casados, mulheres, crian&ccedil;as e idosos, todos estavam obrigados a contribuir de alguma forma.
<h2>24 de agosto</h2>
1943: Frankfurt no ch&atilde;o
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Durante a Segunda Guerra Mundial, a cidade de Frankfurt, uma das mais importantes metr&oacute;poles alem&atilde;s, foi alvo de diversos bombardeios. Mais de 5,5 mil habitantes morreram, e quase 15,7 mil toneladas de bombas foram lan&ccedil;adas sobre a cidade.
Um dos maiores aconteceu em de agosto de 1943, feito pela avia&ccedil;&atilde;o dos Aliados. Ao final da guerra, a cidade teve 80% de sua estrutura destru&iacute;da, de forma que precisou reconstruir diversos pr&eacute;dios hist&oacute;ricos e monumentos.
<h2>25 de agosto</h2>
1660: Revolta da Cacha&ccedil;a, no Rio de Janeiro
Nem toda guerra &eacute; por territ&oacute;rio, no entanto! Revolta do Barbalho, da Bernarda ou da Cacha&ccedil;a &eacute; o nome dado a uma verdadeira revolu&ccedil;&atilde;o iniciada no Brasil em 1660, quando o governo mexeu nos impostos da "mardita".
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A gente j&aacute; falou em uma das colunas sobre uma Carta R&eacute;gia emitida pela Coroa Portuguesa, visando obter mais e mais lucros sobre o que era produzido no Brasil; um dos aspectos afetados foi justamente a aguardente. Acontece que n&atilde;o d&aacute; para mexer com a mangua&ccedil;a, n&atilde;o &eacute; mesmo? E depois de meses discutindo o que fazer, os produtores e senhores de engenho decidiram se rebelar contra a Coroa para pedir a redu&ccedil;&atilde;o das taxas.
Em um primeiro momento, a revolta n&atilde;o obteve sucesso, e os revoltosos foram presos &mdash;&nbsp;Jer&ocirc;nimo Barbalho foi inclusive condenado &agrave; morte e decapitado. Depois, os portugueses perceberam que n&atilde;o era para tanto e liberaram os presos, at&eacute; que em 1661 a produ&ccedil;&atilde;o da cacha&ccedil;a foi autorizada. Foi apenas em 1695, contudo, que a proibi&ccedil;&atilde;o da comercializa&ccedil;&atilde;o foi oficialmente revogada.
<h2>26 de agosto</h2>
1429: Joana d'Arc entra em Paris
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A Fran&ccedil;a protagoniza diversos momentos conflituosos na hist&oacute;ria do mundo. A&nbsp; gente j&aacute; comentou sobre a participa&ccedil;&atilde;o dela na Segunda Guerra Mundial, os anos iniciais da Revolu&ccedil;&atilde;o Francesa e a fuga da Fam&iacute;lia Real portuguesa justamente por conta das invas&otilde;es de Napole&atilde;o. Antes que tudo isso acontecesse, no entanto, a Guerra dos Cem Anos atravessou o pa&iacute;s de 1337 a 1453.
Depois de ajudar a coroar o rei Carlos VII, a hero&iacute;na Joana D'Arc estava dando por encerrada a sua trajet&oacute;ria quando conquistou Orleans. No entanto, era preciso tomar Paris, que estava sob o comando do Duque de Bourguignon. No dia 26, o ex&eacute;rcito comandado por ela fez sua primeira entrada na cidade, mas saiu derrotado.
No fim das contas, Joana D'Arc n&atilde;o chegou a ver a cidade dominada, j&aacute; que foi capturada e morta no ano seguinte.
<h2>27 de agosto</h2>
1945: Americanos tomam o Jap&atilde;o
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Um dos atos que marcaram o fim da Segunda Guerra Mundial foi <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/108550-drops-historicos-020-vinte-edicoes-de-muita-historia-pra-voce.htm">a rendi&ccedil;&atilde;o japonesa &agrave;s for&ccedil;as aliadas</a>. Isso aconteceu no in&iacute;cio de agosto, quando o imperador Hirohito anunciou a rendi&ccedil;&atilde;o e assinou uma carta junto aos norte-americanos.
No dia 27 de agosto de 1945, os soldados dos Estados Unidos entraram no Jap&atilde;o para iniciar a tomada das for&ccedil;as orientais. A inten&ccedil;&atilde;o inicial era encerrar as atividades militares, mas o pa&iacute;s acabou utilizando parte das for&ccedil;as armadas locais para guardar &aacute;reas do pa&iacute;s contra invas&otilde;es russas, coreanas e chinesas.
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Drops Históricos #021: Sua dose semanal de História aqui no Mega

Imagem de Conheça 5 teorias sobre a origem da vida no site Mega Curioso

Do surgimento da vida no mar até a vinda de outros planetas

Todos sabem que a origem da vida &eacute; composta de mist&eacute;rios, hip&oacute;teses e descobertas. Envolvendo cren&ccedil;as, religi&otilde;es e ci&ecirc;ncia, esse &eacute; um dos temas mais pol&ecirc;micos, sem respostas e que pautam os estudos dos grandes pesquisadores do mundo.
Em meio a tantas teorias, todas elas apresentam um conceito em comum: a Terra come&ccedil;ou a ser habitada h&aacute; mais de 3 bilh&otilde;es de anos por micr&oacute;bios.
Os bi&oacute;logos est&atilde;o fazendo um &oacute;timo trabalho mostrando como os organismos vivos funcionam, mas ainda n&atilde;o sabem responder muitas perguntas referentes &agrave; vida e como ela pode ter evolu&iacute;do atrav&eacute;s de um mundo praticamente desabitado. De que forma mol&eacute;culas inorg&acirc;nicas tornaram-se organismos vivos capazes de crescer e evoluir?
Com toda certeza, esse &eacute; um dos assuntos mais fascinantes e complexos que podemos debater na atualidade. Para tentar entender um pouco melhor sobre o tema, vamos conhecer algumas teorias!
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<h2>1. Teoria dos mares</h2>
Voc&ecirc; j&aacute; imaginou se a vida foi iniciada em um ambiente aqu&aacute;tico? Pois &eacute;, a teoria de que a vida surgiu nos mares indica que tudo pode ter come&ccedil;ado atrav&eacute;s de fontes hidrotermais &ndash; uma das maiores zonas de biodiversidade da Terra &ndash; que n&atilde;o necessitam de luz solar e fotoss&iacute;ntese.&nbsp;
As fontes teriam expelido mol&eacute;culas ricas em hidrog&ecirc;nio, mantendo-as concentradas em um &uacute;nico ambiente, favorecendo os minerais catalisadores. At&eacute; hoje, esse ambiente cultiva um grandioso ecossistema.&nbsp;
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<h2>2. Prim&oacute;rdios no gelo</h2>
Quando o sol n&atilde;o esquentava tanto a Terra como nos dias de hoje, o gelo pode ter dominado os oceanos. J&aacute; imaginou voc&ecirc;, indo para a praia com os amigos, quando se depara com o mar todo congelado? Assim fica dif&iacute;cil, n&eacute;?
A camada de gelo possivelmente formada no oceano h&aacute; 3 bilh&otilde;es de anos pode ter protegido alguns compostos org&acirc;nicos mais fr&aacute;geis dos raios ultravioleta. Ali&aacute;s, o frio pode ter sido um dos fatores fundamentais para ajudar as mol&eacute;culas a sobreviver por mais tempo, permitindo a prolifera&ccedil;&atilde;o.
A teoria vem sendo aprimorada ao longo dos anos por cientistas como Stanley Miller e o bi&oacute;logo molecular da Universidade Albert Einstein de Medicina em Nova York, Matthew Levy.
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<h2>3. Panspermia</h2>
Idealizada por Anax&aacute;goras no s&eacute;culo 5 a.C. na Gr&eacute;cia, Panspermia &eacute; uma das hip&oacute;teses de que a vida foi trazida &agrave; Terra por meteoritos, asteroides e planetoides.
A teoria prop&otilde;e que a vida pode sobreviver aos efeitos adversos do espa&ccedil;o; como as bact&eacute;rias extrem&oacute;filas (organismos que conseguem sobreviver a condi&ccedil;&otilde;es geoqu&iacute;micas extremas) que podem ficar presas em mat&eacute;rias para viajar por um longo per&iacute;odo at&eacute; colidir com outros planetas.
Voc&ecirc; que lembrou do Venom dos quadrinhos do Homem-Aranha, sim, a simbiose pode ser uma bact&eacute;ria extrem&oacute;fila, por que n&atilde;o? Afinal, ela sobrevive a qualquer condi&ccedil;&atilde;o.
Quando essas bact&eacute;rias extrem&oacute;filas conseguem se adaptar &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es de outros planetas, a vida come&ccedil;a! Elas v&atilde;o ser capazes de iniciar o processo de prolifera&ccedil;&atilde;o e evolu&ccedil;&atilde;o. O conceito de Panspermia tamb&eacute;m relaciona que &eacute; poss&iacute;vel existir vida em outros planetas &ndash; ser&aacute; que todos n&oacute;s somos descendentes de seres extraterrestres?
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<h2>4. Fa&iacute;scas da vida</h2>
Um famoso experimento realizado pelos cientistas Miller e Urey na Universidade de Chicago em 1953 pode indicar o in&iacute;cio de vida na Terra. A experi&ecirc;ncia consistia em simular as condi&ccedil;&otilde;es primitivas de 3 bilh&otilde;es de anos.
Para realizar todo o processo foi preciso de um recipiente fechado com um bal&atilde;o contendo &aacute;gua, metano, am&ocirc;nia, hidrog&ecirc;nio e descargas el&eacute;tricas. Depois de um tempo de exposi&ccedil;&atilde;o diante das fa&iacute;scas, alguns compostos org&acirc;nicos surgiram dentro do ambiente vedado, incluindo amino&aacute;cidos e a&ccedil;&uacute;cares.
Ao que tudo indica, o clima morno e &uacute;mido da Terra naquela &eacute;poca pode ter sido essencial para a cria&ccedil;&atilde;o de compostos b&aacute;sicos necess&aacute;rios para a vida.&nbsp;
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<h2>5. Origem da vida e argila</h2>
Sabe a argila que voc&ecirc; usava para atirar no amigo nas aulas de Educa&ccedil;&atilde;o Art&iacute;stica na escola? Ent&atilde;o, ela pode ter sido respons&aacute;vel pelo in&iacute;cio da vida. De acordo com uma ideia elaborada pelo qu&iacute;mico Alexander Graham Cairns-Smith, da universidade de Glasgow na Esc&oacute;cia, a teoria mostra que a argila pode adsorver compostos org&acirc;nicos, desempenhando uma fun&ccedil;&atilde;o de catalisador e protetor de rea&ccedil;&otilde;es &ndash; protegendo inclusive de radia&ccedil;&atilde;o. &nbsp;
Em algumas mitologias como a grega de Prometeu e Atena, &eacute; comum encontrar refer&ecirc;ncias de que a vida foi criada atrav&eacute;s de um molde de argila.&nbsp;
<h2>Teorias, muitas teorias</h2>
&Eacute; claro que citamos apenas algumas teorias cient&iacute;ficas sobre as origens da vida. Muitas d&uacute;vidas ainda habitam a cabe&ccedil;a de todos n&oacute;s, mas uma coisa &eacute; certa: esse assunto nunca vai deixar de render d&uacute;vidas, mist&eacute;rios e discuss&otilde;es. Com diversos conceitos entre ci&ecirc;ncia e religi&atilde;o, a verdade &eacute; que cada um acredita naquilo que lhe conv&eacute;m e na forma como a nossa esp&eacute;cie chegou at&eacute; aqui.&nbsp;
*Publicado originalmente em 24/01/2014.
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Confira 5 teorias sobre a origem da vida

Imagem de Conheça a história do apartamento secreto no topo da Torre Eiffel no site Mega Curioso

O engenheiro responsável por erguer o monumento fez questão de reservar um espaço para que pudesse ficar sempre que estivesse na Cidade Luz

Idealizada por Gustave Eiffel, a Torre Eiffel &eacute; um dos monumentos mais famosos do mundo. Com sua constru&ccedil;&atilde;o finalizada em 1899, a torre alcan&ccedil;ou a marca de 324 metros de altura e garantiu durante algumas d&eacute;cadas o recorde da estrutura mais alta do mundo.
Sabe-se que ela foi constru&iacute;da para servir como arco de entrada para a Exposi&ccedil;&atilde;o Universal que aconteceu em Paris em 1899, mas os planos indicavam que ela seria derrubada pouco tempo depois. Mesmo com algumas tentativas de demoli&ccedil;&atilde;o e at&eacute; mesmo de vender a estrutura, fato &eacute; que ela segue sendo uma das principais atra&ccedil;&otilde;es tur&iacute;sticas do planeta.
Por&eacute;m, mesmo com a chance de ter sua grande obra derrubada em pouco tempo, o engenheiro franc&ecirc;s arriscou reservar um espa&ccedil;o pessoal em meio &agrave; enorme constru&ccedil;&atilde;o. Por isso, o que poucos sabem &eacute; que, em uma das partes mais altas da torre, est&aacute; localizado o apartamento de Gustave Eiffel.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/31489947525135758.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.worldtravelimages.net/Paris_Eiffel.htm" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/World Travel Images</a>
<h2>Um apartamento mais do que exclusivo</h2>
Muito diferente do visual da torre, que foi constru&iacute;da em ferro com uma estrutura de treli&ccedil;a, o apartamento do engenheiro era simples e se assemelhava &agrave;s casas mais modestas da Paris do s&eacute;culo 19 &ndash; tapetes, pap&eacute;is de parede, arm&aacute;rios de madeira e um pequeno quarto compunham o espa&ccedil;o.
E mesmo sendo humilde, ele causou inveja em muitos parisienses, que chegaram at&eacute; mesmo a fazer boas ofertas para que o engenheiro permitisse passar apenas uma noite no alto da torre. Por seu grande apego com o apartamento, algumas fontes indicam que Gustave Eiffel recusou todas as ofertas que recebeu.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/31489947525135823.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://news.cnet.com/2300-11386_3-10008345-26.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/CNet</a>
Mesmo pequeno, o espa&ccedil;o tinha seu charme e contava com um piano que servia como principal elemento das v&aacute;rias festas que o engenheiro franc&ecirc;s promoveu durante sua estadia em Paris. Entre convidados mais do que ilustres, Eiffel seguia com suas reuni&otilde;es at&eacute; altas horas da manh&atilde;.
Na noite de 10 de setembro de 1899, o principal visitante era Thomas Edison, que passou horas fumando charutos, bebendo conhaque e discutindo suas inven&ccedil;&otilde;es com o engenheiro franc&ecirc;s. Hoje, o apartamento pode ser visitados pelos turistas que passam pela torre. Atrav&eacute;s de um vidro, &eacute; poss&iacute;vel ver os manequins de Eiffel e Edison conversando, como provavelmente fizeram naquela noite que entrou para a hist&oacute;ria do monumento.
*Publicado originalmente em 25/01/2014.
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