Imagem de As 6 maiores e mais insanas festas promovidas na história da humanidade no megacurioso

Você consegue acreditar em algumas dessas loucuras que os humanos cometeram em festas?

H&aacute; algum tempo o Mega Curioso apresentou <a href="https://www.megacurioso.com.br/feitos-absurdos/75480-conheca-a-historia-do-dia-em-que-a-russia-ficou-sem-vodka.htm" target="_blank" title="Conhe&ccedil;a a hist&oacute;ria do &lsquo;Dia em que a R&uacute;ssia Ficou sem Vodka&rsquo;">a hist&oacute;ria do &ldquo;Dia em que a R&uacute;ssia Ficou Sem Vodka&rdquo;, que voc&ecirc; pode conferir clicando aqui</a>. Sem d&uacute;vidas, e n&atilde;o para menos, foi uma festa com propor&ccedil;&otilde;es inimagin&aacute;veis em comemora&ccedil;&atilde;o ao fim da Segunda Guerra Mundial. Voc&ecirc; pode pensar que, para ter acabado com todo o estoque de vodka da R&uacute;ssia, deve ter sido a festa mais louca do mundo. Mas ser&aacute; que houve outras festas como essa na hist&oacute;ria da humanidade?
Bom, na verdade h&aacute; uma lista com mais seis festas extremamente insanas da Hist&oacute;ria publicada pelo site Cracked. Ela mostra que h&aacute; pelo menos seis eventos com maior grau de loucura nos anos de civiliza&ccedil;&atilde;o. Isso mesmo, &ldquo;terminar com o estoque de vodka na R&uacute;ssia&rdquo; deixou a comemora&ccedil;&atilde;o p&oacute;s-guerra apenas na s&eacute;tima coloca&ccedil;&atilde;o. N&oacute;s vivemos em uma &eacute;poca boa, mas a&nbsp;lista nos mostra que ainda ficamos devendo para nossos ancestrais quando o assunto &eacute; grandes comemora&ccedil;&otilde;es. Veja:
<h2>6. Andrew Jackson, o presidente que teve um grande come&ccedil;o&hellip; e um grande final!</h2>
Voc&ecirc; se torna presidente dos Estados Unidos e o que voc&ecirc; faz? A) d&aacute; in&iacute;cio aos trabalhos como l&iacute;der da na&ccedil;&atilde;o mais poderosa do planeta; B) recebe a imprensa para a primeira coletiva como presidente eleito; ou C) promove uma festa convidando muitas pessoas para um open bar de inaugura&ccedil;&atilde;o da sua nova resid&ecirc;ncia. Se voc&ecirc; for igual ao presidente Andrew Jackson, nem precisa responder&hellip;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/27/27130228380277.jpg" height="699" width="576" />O 7&deg; presidente dos Estados Unidos, Andrew Jackson
O cara tomou posse em 4 de mar&ccedil;o de 1829 e sua primeira atitude foi promover uma festa, na qual mais de 20 mil pessoas compareceram, no melhor estilo &ldquo;Open House&rdquo; na Casa Branca. Com tudo liberado, como voc&ecirc; pode imaginar, a bagun&ccedil;a tomou conta da resid&ecirc;ncia oficial dos EUA de forma que o presidente teve que sair por uma janela. A baderna s&oacute; foi diminuir quando um iluminado ser teve a ideia de levar os barris de u&iacute;sque para o jardim da Casa Branca.
<h3>Mas uma boa hist&oacute;ria n&atilde;o &eacute; feita s&oacute; de um grande come&ccedil;o&hellip;</h3>
Andrew Jackson foi deixar o cargo de presidente em 1837, mas, antes disso, em 1835, ganhou uma enorme roda de queijo com mais de 600 kg. Ap&oacute;s dois anos com o "petisco" parado para fermenta&ccedil;&atilde;o, ele convidou quase o pa&iacute;s inteiro para sua despedida e o convite era claro: &ldquo;Venha me ajudar a comer o queijo&rdquo;. Mais de 10 mil estadunidenses levaram cerca de duas horas para terminar a incr&iacute;vel pe&ccedil;a derivada do leite. O resultado: uma bagun&ccedil;a nos tapetes e nos sof&aacute;s, al&eacute;m de um cheiro de queijo que levou semanas para ser totalmente retirado do ambiente, incomodando at&eacute; o sucessor de Jackson no cargo, Martin Van Buren.
<h2>5. Henrique VIII e Francis I: que dupla...</h2>
Duas potenciais na&ccedil;&otilde;es agressivas e ambiciosas por poder n&atilde;o conseguiriam promover uma festa sem confus&atilde;o, correto? Sim, mas poderiam tentar, e foi o que de fato aconteceu quando o rei Henrique VIII, da Inglaterra, resolveu se juntar a Francisco I, da Fran&ccedil;a, a fim de &ldquo;liberar geral&rdquo; os tesouros das na&ccedil;&otilde;es e promover uma festa de pelos menos tr&ecirc;s semanas de orgias e extravag&acirc;ncias.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/27/27130707030280.jpg" height="543" width="309" />Henrique VIII
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/27/27130916776282.jpg" height="389" width="301" />Francisco I
O local do evento ficou conhecido como &ldquo;O Campo do Pano de Ouro&rdquo;, no qual o pavilh&atilde;o principal era uma tenda pintada como um castelo com mais de 1,1 mil metros quadrados de &aacute;rea. Foi um absurdo com fontes de vinho, jogos, tendas com tecidos de pano de ouro (por isso o nome), m&uacute;sica e, entre outras coisas, lutas e batalhas. Pois ent&atilde;o, falando em lutas...
<h3>A&iacute; &eacute; que o &ldquo;baguio&rdquo; ficou louco...</h3>
Os dois reis, no &ecirc;xtase de sua festan&ccedil;a, em discuss&atilde;o sobre suas contraven&ccedil;&otilde;es, acabaram por disputar uma batalha de wrestling, estilo do qual faz parte a famosa "luta ol&iacute;mpica" ou "greco-romana". Henrique desafiou Francisco e acabou se dando mal quando o franc&ecirc;s o deixou no ch&atilde;o. Chateado, o rei ingl&ecirc;s acabou com a festa. Como se n&atilde;o bastasse, seu rancor era tamanho que resolveu se aliar com um dos rivais de Francisco I, o Sacro Imperador Romano-Germ&acirc;nico Carlos V.
O que aconteceu? Em um m&ecirc;s, os tr&ecirc;s estavam em guerra.
<h2>4. A festa da Constitui&ccedil;&atilde;o americana</h2>
Cerca de cinco meses de reuni&atilde;o na Filad&eacute;lfia, com grandes nomes intelectuais dos Estados Unidos, se passaram para que a constitui&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s fosse conclu&iacute;da. Se algumas reuni&otilde;es que duram cerca de uma ou duas horas j&aacute; conseguem ser entediantes, imaginem como foi a conven&ccedil;&atilde;o que deu origem &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o americana. Diante disso, segundo o site Cracked, em 15 de setembro de 1787, dois dias antes de assinarem o documento, George Washington, Benjamin Franklin e os outros 53 delegados participantes deram in&iacute;cio a uma grande festa.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/27/27131030830283.jpg" />Os 55 delegados representados na cena do momento da assinatura da Constitui&ccedil;&atilde;o dos Estado Unidos, por Howard Chandler Christy
E a vontade de beber foi grande, pois na conta constavam mais de 100 garrafas de vinho, 12 de cerveja, 22 garrafas de cerveja porter, 8 barris de whiskey, 8 de cidra e mais 7 jarras de ponche. Com certeza h&aacute; mais &aacute;lcool aqui do que o que a ci&ecirc;ncia presume ser o limite para que 55 humanos bebam sem risco de morte, ou seja...
<h3>L&oacute;gico que ia dar m&hellip; coisa errada&hellip;</h3>
O que exatamente aconteceu n&atilde;o est&aacute; bem claro, mas provavelmente uma grande confus&atilde;o se iniciou na festa. Al&eacute;m do alto valor da conta em fun&ccedil;&atilde;o de todo o &aacute;lcool consumido, o hoteleiro respons&aacute;vel pelo local do encontro cobrou uma taxa de 2 % pelos danos causados, que inclu&iacute;am garrafas, mesas, jarras de ponche, al&eacute;m de penicos (isso mesmo, penicos&hellip;) quebrados.
<h2>3. Os jogos de inaugura&ccedil;&atilde;o do Coliseu</h2>
Toda a arquitetura e hist&oacute;ria por tr&aacute;s do Coliseu engrandecem a import&acirc;ncia deste monumento perante a sociedade. O local &eacute; uma das mais impressionantes constru&ccedil;&otilde;es humanas que perduram at&eacute; hoje. O hist&oacute;rico de batalhas e competi&ccedil;&otilde;es do Coliseu n&atilde;o &eacute; l&aacute; tranquilo, mas, com certeza, &agrave; altura de sua grandeza foi a sua festa de inaugura&ccedil;&atilde;o. Os cidad&atilde;os de Roma participaram do evento com mais de 9 mil animais sacrificados e celebra&ccedil;&otilde;es regadas a grande quantidade de vinho durante mais de tr&ecirc;s meses de comemora&ccedil;&atilde;o.
<h3>As consequ&ecirc;ncias&hellip;</h3>
Nessa festa n&atilde;o foram as consequ&ecirc;ncias propriamente ditas que a fizeram ser considerada insana. Sem d&uacute;vida, a loucura no per&iacute;odo em que milhares de gladiadores participaram de orgias com bebida e derramamento de sangue foi enorme, mas foi um adicional promovido pelo imperador Tito que realmente deixou esse evento t&atilde;o inconsequente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/27/27131548307284.jpg" />A representa&ccedil;&atilde;o das naum&aacute;quias
N&atilde;o satisfeito com os mais de 100 dias de festa, o imperador promoveu duas grandes simula&ccedil;&otilde;es de batalha naval em pleno Coliseu. Ao contr&aacute;rio das batalhas entre gladiadores, as quais raramente terminavam em morte, as &ldquo;naumaquias&rdquo;, como eram conhecidos os combates navais, eram batalhas em que os participantes lutavam at&eacute; a morte. Muitos lutadores morreram no enorme oceano artificial montado na arena.
<h2>2. A vez em que Alexandre, o Grande, ficou b&ecirc;bado e acabou com uma cidade</h2>
Junto de seu ex&eacute;rcito maced&ocirc;nio, Alexandre, o Grande, conquistou Pers&eacute;polis, o antigo centro do imp&eacute;rio Aquem&ecirc;nida. Em virtude do grande significado da conquista, eles resolveram fazer uma grande comemora&ccedil;&atilde;o, que seria uma das mais loucas da Hist&oacute;ria. Foi considerada um simp&oacute;sio, como eram chamadas algumas celebra&ccedil;&otilde;es na Gr&eacute;cia Antiga que envolviam bebedeira ap&oacute;s um banquete.
<h3>Bebe e perde a no&ccedil;&atilde;o&hellip;</h3>
Segundo fontes citadas pelo Cracked, os guerreiros de Alexendre, bem como o seu pr&oacute;prio l&iacute;der, eram b&ecirc;bados sem controle emocional. Conflitos e discuss&otilde;es aconteceram at&eacute; que, em certo momento, o conquistador terminou sua garrafa de vinho, quebrou na cabe&ccedil;a de um de seus companheiros e teve a brilhante ideia de se vingar de Pers&eacute;polis, por causa da Gr&eacute;cia, e botar fogo na cidade.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/27/27132000920285.jpg" />Est&aacute;tua de Alexandre Magno (o Grande)
A cidade, objeto de desejo de Alexandre durante boa parte de suas batalhas, foi destru&iacute;da logo ap&oacute;s ser conquistada. No dia seguinte, sobraram o remorso e a vergonha pela a&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de, &eacute; claro, uma enorme ressaca.
<h2>1. O funeral da civiliza&ccedil;&atilde;o Wari</h2>
A civiliza&ccedil;&atilde;o Wari promoveu uma celebra&ccedil;&atilde;o t&atilde;o misteriosa quanto a sua exist&ecirc;ncia. Eles simplesmente deram uma festa sem explica&ccedil;&otilde;es antes de partirem para a extin&ccedil;&atilde;o de seu povo. Em certo ponto de suas vidas, os membros Wari se separaram para seguir individualmente na luta com outros reinos e, aos poucos, deixaram de existir. Depois de mais de mil anos, tudo o que se sabe sobre essa na&ccedil;&atilde;o est&aacute; baseado na descoberta de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/37076-tumulo-peruano-revela-segredos-de-um-imperio-desaparecido.htm" target="_blank" title="T&uacute;mulo peruano revela segredos de um imp&eacute;rio desaparecido">um grande t&uacute;mulo coletivo, aberto em 2013, no qual havia milhares de objetos feitos de cer&acirc;mica, ouro e bronze, pertencentes ao imp&eacute;rio Wari.</a>
<h3>Um inexplic&aacute;vel adeus</h3>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/27/27132943381298.jpg" />Imagem da escava&ccedil;&atilde;o da tumba Wari
Mais de mil anos depois da exist&ecirc;ncia e do fim da civiliza&ccedil;&atilde;o Wari, s&oacute; se tem informa&ccedil;&otilde;es de que, por algum motivo, alguns membros desse povo se juntaram e promoveram uma celebra&ccedil;&atilde;o com mais de mil litros de bebida alco&oacute;lica. Eles mesmos produziram a bebida para a festa e depois de beberem muito, at&eacute; alcan&ccedil;arem n&iacute;veis de estupor, botaram fogo nos estoques restantes, antes de se separarem para o resto das vidas. Acredita-se que esse tenha sido um ritual para se despedir de sua misteriosa cultura.
E a&iacute;, o que voc&ecirc; achou das festas hist&oacute;ricas e mais insanas da humanidade? Concorda com a ordem da lista? N&atilde;o deixe de participar nos coment&aacute;rios.
*Publicado em 27/08/2015

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As 6 maiores e mais insanas festas promovidas na história da humanidade

Imagem de Drops Históricos #24: celebre a comunicação e a inovação! no megacurioso

Nesta edição, você acompanha alguns detalhes importantes da história do Brasil e da trajetória de exploração espacial da União Soviética!

Nesta edi&ccedil;&atilde;o da coluna Drops Hist&oacute;ricos, voc&ecirc; vai acompanhar os acontecimentos que se passaram na Terra&nbsp;&mdash; e fora dela! &mdash;&nbsp;entre 10 e 16 de setembro. Nesse per&iacute;odo, temos um dos epis&oacute;dios mais importantes da hist&oacute;ria recente: o <a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/45613-alguns-fatos-que-voce-provavelmente-desconhecida-sobre-o-11-de-setembro.htm">11 de setembro</a> de 2001, quando ocorreu o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/103939-15-fotos-impressionantes-do-11-de-setembro-e-que-voce-ainda-nao-viu.htm">ataque &agrave;s Torres G&ecirc;meas,</a> em Nova York, nos Estados Unidos.
A gente n&atilde;o vai falar dele, no entanto. Nesta semana, selecionamos alguns fatos mais ligados a avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos, de comunica&ccedil;&atilde;o, inova&ccedil;&atilde;o e sustentabilidade que eternizaram na mem&oacute;ria os dias em que aconteceram. Jornais, r&aacute;dios, cinema, a descoberta da penicilina e a explora&ccedil;&atilde;o espacial dos Estados Unidos e da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica est&atilde;o entre os fatos lembrados a seguir. Confira!
<h2>10 de setembro</h2>
1808:&nbsp; Gazeta do Rio de Janeiro &eacute; o primeiro jornal impresso no Brasil
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A popula&ccedil;&atilde;o das col&ocirc;nias portuguesas era privada de uma s&eacute;rie de benef&iacute;cios a que apenas os "donos" do peda&ccedil;o tinham acesso; um deles era ler publica&ccedil;&otilde;es impressas, como os jornais. Mas tudo isso mudou quando, em 1808, a Fam&iacute;lia Real veio para terras tupiniquins, fugindo de Napole&atilde;o.
Entre os tantos avan&ccedil;os civilizat&oacute;rios ocorridos naquele ano, houve a cria&ccedil;&atilde;o do primeiro jornal impresso brasileiro: a Gazeta do Rio de Janeiro, publicada logicamente na mesma cidade que era ent&atilde;o capital do pa&iacute;s e onde os monarcas se hospedariam.
Editada por Frei Tib&uacute;rcio Jos&eacute; da Rocha com um &uacute;nico jornalista, Manuel Ferreira de Ara&uacute;jo Guimar&atilde;es, ela era publicada duas vezes por semana e se tratava de um ve&iacute;culo de comunica&ccedil;&atilde;o oficial, voltado para a vida cortes&atilde;.
<h2>11 de setembro</h2>
1997: Sonda Mars Global Surveyor entra em Marte
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/06/06084449301241.jpg" alt="" />
Pouco mais de 10 meses depois de seu lan&ccedil;amento da Esta&ccedil;&atilde;o de For&ccedil;a A&eacute;rea de Cabo Canaveral, no estado norte-americano da Fl&oacute;rida, a sonda orbitadora Mars Global Surveyor finalmente chegou &agrave; &oacute;rbita de <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/">Marte</a>. Sua atua&ccedil;&atilde;o foi essencial para contribuir com um conhecimento maior sobre o planeta, durante todos os quase 10 anos em que esteve por l&aacute;.
A Mars Global Surveyor era equipada com c&acirc;mera de alta resolu&ccedil;&atilde;o para fotografar a superf&iacute;cie do planeta, com alt&iacute;metro laser, espect&ocirc;metro de emiss&otilde;es t&eacute;rmicas, magnet&ocirc;metro, reflect&ocirc;metro eletr&ocirc;nico e um oscila&ccedil;dor ultraest&aacute;vel para medir o efeito Doppler do planeta.
Em 2 de novembro de 2006, ela parou de responder aos sinais e comandos, e tr&ecirc;s dias depois constatou-se que a sonda havia entrado em modo de repouso.
<h2>12 de setembro</h2>
1936: Inaugurada a R&aacute;dio Nacional do Rio de Janeiro
Na semana passada, falamos sobre a primeira transmiss&atilde;o oficial via r&aacute;dio, que aconteceu no Rio de Janeiro. Desta vez, no entanto, temos o lan&ccedil;amento da primeira rede de emissoras p&uacute;blica do pa&iacute;s, ligada &agrave; Empresa Brasileira de Comunica&ccedil;&atilde;o.
O r&aacute;dio continua sendo at&eacute; hoje um dos principais meios de comunica&ccedil;&atilde;o do Brasil, e as esta&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas fizeram hist&oacute;ria em coberturas de grandes eventos nacionais, como a &eacute;poca da <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/42681-ditadura-no-brasil-conheca-alguns-fatos-que-deixaram-cicatrizes-no-pais.htm">Ditadura Militar</a>, as Copas do Mundo e tantos outros
1939: Estreia de&nbsp;O M&aacute;gico de Oz, pioneiro do cinema em cores
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No mesmo dia, tr&ecirc;s anos depois, o mundo via estrear o filme que foi o pioneiro do cinema colorido. Em Technicolor, "O M&aacute;gico de Oz", de Victor Fleming, foi lan&ccedil;ado pela Metro-Goldwyn-Mayer, com elenco formado por <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108727-tres-escandalos-que-abalaram-hollywood.htm">Judy Garland</a>, Frank Morgan e Ray Bolger. N&atilde;o foi o primeiro filme colorido j&aacute; lan&ccedil;ado, mas &eacute; considerado o mais importante daquele per&iacute;odo, em virtude do uso das cores e do conjunto da obra.
<h2>13 de setembro</h2>
1959: Lan&ccedil;amento do sat&eacute;lite Luna 2 em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Lua
O projeto de explora&ccedil;&atilde;o espacial foi um dos focos da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica durante a Guerra Fria, talvez o mais intenso do pa&iacute;s. E entre os grandes avan&ccedil;os alcan&ccedil;ados pelas tentativas sovi&eacute;ticas estava o <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/58789-astronautas-provocaram-colisao-na-lua-que-a-fez-vibrar-como-um-sino.htm">Programa Luna</a>, que em 13 de setembro de 1959 fez o lan&ccedil;amento do Luna E-1A N&ordm; 2, cujo objetivo, claro, era alcan&ccedil;ar a Lua.
Com 390 quilos, ele era equipado com sensores que visavam obter um mapeamento inicial sobre o sat&eacute;lite natural da Terra. Sua chegada permitiu compreender, por exemplo, que a Lua n&atilde;o possui campo magn&eacute;tico mensur&aacute;vel e, provavelmente, nem an&eacute;is de radia&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/06/06084800830243.jpg" alt="" />
<h2>14 de setembro</h2>
1959: A sonda sovi&eacute;tica Luna 2 se choca com a Lua
Um dia ap&oacute;s ter sido lan&ccedil;ada, a Sonda Luna 2 se chocou com o solo lunar na regi&atilde;o a leste do Mare Imbrium, perto das crateras Aristillus.&nbsp;A grande frustra&ccedil;&atilde;o dos norte-americanos &eacute; justamente o fato de Luna ter sido o primeiro objeto feito pelo homem a alcan&ccedil;ar a superf&iacute;cie lunar, um grande feito para a humanidade.&nbsp;N&atilde;o foi uma aterrissagem de sucesso, j&aacute; que o sat&eacute;lite se chocou diretamente com o ch&atilde;o, mas pelo menos Luna esteve l&aacute;.
<h2>15 de setembro</h2>
1928: O cientista Alexander Fleming anuncia a descoberta da penicilina
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/06/06085904109000.jpg" alt="" />
Alexander Fleming era bacteriologista do hospital St. Mary's, em Londres, quando passou boa parte do seu tempo dedicado a tentar encontrar alguma subst&acirc;ncia que conseguisse conter a a&ccedil;&atilde;o das bact&eacute;rias ou apenas impedir seu crescimento. Esses esfor&ccedil;os come&ccedil;aram a dar resultado quando, em 1922, ele descobriu e nomeou uma subst&acirc;ncia chamada Lisozima, antibacteriana e presente na l&aacute;grima e na saliva.
Sete anos depois, em 1929, ele estava desenvolvendo uma pesquisa completamente diferente, sobre estafilococos, quando descobriu a penicilina gra&ccedil;as a uma s&eacute;rie de desdobramentos inesperados.
Quando saiu de f&eacute;rias, em 1928, ele esqueceu algumas placas com culturas de microrganismos em seu laborat&oacute;rio. No retorno, ele reparou que uma delas tinha sido contaminada por um bolor, mas que em volta das col&ocirc;nias dele n&atilde;o havia mais bact&eacute;rias. E foi assim que foi descoberto o fungo Penicillium, que deu origem ao bactericida mais famoso do mundo, a penicilina.
<h2>16 de setembro</h2>
1987: Assinado o Protocolo de Montreal
H&aacute; d&eacute;cadas, a destrui&ccedil;&atilde;o da <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra/40341-nasa-diz-que-o-buraco-na-camada-de-ozonio-so-se-recuperara-em-2070.htm">camada de oz&ocirc;nio</a>, que protege a Terra dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol, &eacute; uma preocupa&ccedil;&atilde;o global&nbsp;&mdash; o que &eacute; justo, uma vez que foi nossa pr&oacute;pria polui&ccedil;&atilde;o que criou nela um verdadeiro buraco.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/06/06092017141262.jpg" alt="" />
Essa preocupa&ccedil;&atilde;o se tornou mais evidente na d&eacute;cada de 1980, quando diversos pa&iacute;ses se reuniram em Montreal, no Canad&aacute;, em 1987, para discutir as subst&acirc;ncias que mais afetavam a camada de oz&ocirc;nio e como diminuir ou substituir seu uso.
O chamado Protocolo de Montreal entrou em vigor em janeiro de 1989 e &eacute; considerado um dos mais bem-sucedidos acordos internacionais, com a ades&atilde;o de 150 pa&iacute;ses.&nbsp;Gra&ccedil;as a isso, o dia 16 de setembro passou a ser celebrado internacionalmente como o Dia Internacional para a Preserva&ccedil;&atilde;o da Camada de Oz&ocirc;nio, e <a href="https://www.megacurioso.com.br/mundo-verde/99438-estudo-mostra-que-tratados-globais-ajudaram-a-recuperar-a-camada-de-ozonio.htm">o tratado realmente vem ajudando a recuperar a camada</a>.
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Drops Históricos #024: Sua dose semanal de História aqui no Mega

Imagem de 12 coisas muito normais na era pré internet  e que estão quase extintas no megacurioso

Com a Internet cada vez mais acessível, é possível encontrar diversos assuntos em alguns cliques. Veja a lista de 12 coisas que eram feitas pré internet que hoje parecem quase absurdas

Em um universo cada vez mais tecnol&oacute;gico e conectado, &agrave;s vezes &eacute; dif&iacute;cil imaginar como eram feitas algumas tarefas em um mundo offline. O crescimento do acesso &agrave; internet, as melhorias dos servi&ccedil;os e da velocidade tanto de aparelhos mobile como da <a href="https://netvirtuainternet.com/" target="_blank">banda larga</a> tamb&eacute;m trazem uma gama de facilidades que talvez passem despercebidas no dia a dia. Separamos aqui uma lista com 12 coisas que eram muito comuns na era pr&eacute; internet que deve fazer voc&ecirc; ficar espantado ou se sentindo meio velho. &nbsp;
<h3 dir="ltr">1 - Fazer pesquisas escolares</h3>
Houve um per&iacute;odo em que o Google n&atilde;o existia, acredite se quiser. Computadores n&atilde;o eram comuns, a internet n&atilde;o era disseminada e para fazer trabalhos e pesquisas era necess&aacute;rio visitar bibliotecas e buscar informa&ccedil;&otilde;es em livros. Consultar enciclop&eacute;dias era algo bem comum, sen&atilde;o a &uacute;nica op&ccedil;&atilde;o. Se hoje em dia ter um notebook de &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o pode ajudar nas pesquisas, em d&eacute;cadas passadas quem possu&iacute;a uma cole&ccedil;&atilde;o da Barsa ou Larousse era visto como uma pessoa com muitos recursos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/30205224511257.jpg" alt="" />
<h3 dir="ltr">2 - Escrever cartas</h3>
Se escrever depoimentos no Orkut j&aacute; &eacute; algo que muita gente n&atilde;o lembra, imagine escrever cartas de pr&oacute;prio punho e enviar para algu&eacute;m?! Em uma &eacute;poca em que linhas telef&ocirc;nicas custavam valores de terrenos, enviar cartas era algo bem normal. Aguardar avidamente para trocar correspond&ecirc;ncias que levavam semanas para chegar ao seu destino era a maneira de falar com o moz&atilde;o que morava longe. Igualzinho ao mundo com e-mail e WhatsApp.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/30205257948246.jpg" alt="" />
<h3 dir="ltr">3 - Procurar emprego</h3>
Sem LinkedIn ou grupos com vagas de emprego no Facebook, a maneira de procurar era via classificados no jornal. Isso mesmo, o processo era comprar o jornal, ir &agrave; sess&atilde;o de classificados e buscar &nbsp;algo que combinasse com suas habilidades.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/30205333307258.jpg" alt="" />
<h3 dir="ltr">4 - Rede de contatos</h3>
Falando em LinkedIn, a maneira antiga de ter e ampliar a sua rede contatos era, acredite se quiser, conhecendo pessoas. Indo em eventos, clubes, socializando e ampliando seus contatos profissionais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/30205410213259.jpg" alt="" />
<h3 dir="ltr">5 - Relacionamentos</h3>
Voc&ecirc; sabia que antes de termos aplicativos de relacionamentos era necess&aacute;rio sair pra conhecer pessoas? Olha que absurdo! Ter de ir a um bar ou uma balada para tentar conhecer algu&eacute;m. S&eacute;rio, muito p&eacute;ssimo isso.
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<h3 dir="ltr">6 - Ir ao banco</h3>
Cada vez mais as pessoas preferem usar aplicativos a ir aos bancos, por v&aacute;rios motivos, seja praticidade, comodidade e at&eacute; seguran&ccedil;a. Por&eacute;m houve uma &eacute;poca em que a &uacute;nica op&ccedil;&atilde;o era entrar na ag&ecirc;ncia e falar com o caixa ou gerente. N&atilde;o importava se a inten&ccedil;&atilde;o fosse realizar uma simples consulta ao seu saldo ou fazer transfer&ecirc;ncias, pagamentos ou verificar um extrato. Tudo era presencial.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/30205511791261.jpg" alt="" />
<h3 dir="ltr">7 - Lista Telef&ocirc;nica</h3>
Consultar um telefone era muito mais complicado antigamente. Encontrar o n&uacute;mero de uma pizzaria? Somente nas P&aacute;ginas Amarelas. E l&aacute; ganhava quem tinha o melhor e maior an&uacute;ncio, tudo organizado alfabeticamente. Um mundo completamente diferente.
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<h3 dir="ltr">8 - Ouvir m&uacute;sica</h3>
Pr&eacute; internet, ouvir qualquer m&uacute;sica era algo bem complicado e trabalhoso. Primeiro, poder&iacute;amos ouvir nas r&aacute;dios ou tendo algum disco de vinil. Depois, com a chegada das fitas, era poss&iacute;vel gravar (quando tocava na r&aacute;dio, o que infelizmente tamb&eacute;m inclu&iacute;a as poss&iacute;veis propagandas nas melhores partes da m&uacute;sica), rebobinar suas fitas e levar para qualquer lugar. Com a chegada do Walkman com pilhas, ganhamos liberdade mas s&oacute; enquanto as pilhas durassem (e elas n&atilde;o duravam muito tempo). Depois vieram os CDs, que &eacute;poca de ouro! Era poss&iacute;vel comprar um &aacute;lbum inteiro por causa de uma m&uacute;sica, ouvir tranquilamente sentados, j&aacute; que discmans eram muito sens&iacute;veis. Ouvir m&uacute;sica era um trabalh&atilde;o.
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<h3 dir="ltr">9 - Tirar e revelar fotos</h3>
Antes de termos infinitos &aacute;lbuns no Facebook, Instagrams bombando de fotos e muitas selfies, para ter uma foto pra chamar de sua era necess&aacute;rio uma c&acirc;mera, um filme e algu&eacute;m para tirar fotos. Nada de selfie no celular. Aparelhos para tirar fotos eram caros e ai de quem riscasse a lente! Os filmes, de 12, 24 ou 36 poses pediam cuidado na hora de trocar o rolo para n&atilde;o queimar o filme com a exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; luz, o que acarretava em perder todas as suas fotos. E depois de tirar, era preciso mandar revelar, esperar quase uma semana caso voc&ecirc; n&atilde;o tivesse o tempo e o dinheiro para revelar em (pasme!) at&eacute; uma hora. Com as fotos em m&atilde;os, era hora de fazer aqueles maravilhosos &aacute;lbuns de fam&iacute;lia, excelentes para passar vergonha quando adulto.
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<h3 dir="ltr">10 - Usar mapas</h3>
Nem sempre houve o Google Maps para nos indicar o melhor caminho ou o Waze mostrando os acidentes e engarrafamentos. Para saber como chegar em um determinado lugar, caso ningu&eacute;m conhecesse o caminho, era preciso utilizar um mapa. Sim, um mapa impresso, enorme, vendo as ruas, as sa&iacute;das, se era pra virar na segunda rua &agrave; esquerda. A esquerda &eacute; a m&atilde;o do rel&oacute;gio? Uma grande confus&atilde;o.
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<h3 dir="ltr">11 - Comparar pre&ccedil;os</h3>
Sim, comparar pre&ccedil;os para qualquer item que se desejava comprar era complicado na era offline. Era preciso ir de loja em loja, perguntando qual o melhor produto aos vendedores, anotando os valores, entregas, condi&ccedil;&otilde;es de pagamento (que em sua maioria era &agrave; vista ou no cheque pr&eacute; datado). Tamb&eacute;m era poss&iacute;vel tentar fazer isso por telefone, mas a&iacute; era preciso confiar (cegamente) no vendedor do outro lado da linha.
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<h3 dir="ltr">12 - Assistir filmes e s&eacute;ries</h3>
Mas calma n&atilde;o &eacute; bem assim. Antes de termos Netflix e seus cat&aacute;logos repletos de op&ccedil;&otilde;es &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o, era necess&aacute;rio acompanhar o hor&aacute;rio da televis&atilde;o para assistir algum programa. Na outra m&atilde;o, ter qualquer spoiler era muito dif&iacute;cil. Para assistir filmes tamb&eacute;m era necess&aacute;rio um bom empenho. Seja por ir at&eacute; a locadora emprestar o filme ou comprar um jornal para saber quais filmes est&atilde;o passando em cada local e hor&aacute;rio.
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E a&iacute;, ficou espantado? N&atilde;o? Ent&atilde;o bem-vindo ao clube da melhor idade! :)
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12 coisas muito normais na era pré internet  e que estão quase extintas

Imagem de Especialistas finalmente descobriam a causa da derrota de Napoleão! no megacurioso

Um fator totalmente inesperado influenciou diretamente nas guerras napoleônicas, e ninguém sabia disso até agora

&Eacute; junho de 1815 e um Napole&atilde;o ensopado sacode a cabe&ccedil;a de um lado para o outro enquanto olha para a lama que se acumula no terreno &agrave; sua frente e discute com seus generais.
"N&atilde;o vai ter jeito, vamos ter que segurar um pouco as tropas", deve ter dito o imperador franc&ecirc;s uma noite antes da sua derrota na Batalha de Waterloo. O ex&eacute;rcito de Napole&atilde;o estava em plena guerra com a Pr&uacute;ssia, que na &eacute;poca era aliada da Inglaterra, em uma regi&atilde;o pertencente &agrave; B&eacute;lgica. Em pleno ver&atilde;o europeu, tudo o que eles n&atilde;o esperavam durante a batalha eram chuvas ininterruptas e torrenciais.
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Mas, com medo de tornar seus agrupamentos lentos por conta da lama, a decis&atilde;o do imperador era cautelosa e s&aacute;bia, diriam. No entanto, foi justamente esse atraso que permitiu &agrave;s tropas prussianas avan&ccedil;ar e surpreender os inimigos, causando morte ou ferimento de 25 mil soldados franceses e a consequente derrota desse ex&eacute;rcito.
Corte aqui a cena; vamos agora para a Indon&eacute;sia de 2 meses antes. No dia 1&ordf; de abril de 1815, a popula&ccedil;&atilde;o da ilha de Sumbawa percebe que algo est&aacute; errado, mas j&aacute; &eacute; tarde e n&atilde;o h&aacute; muito que se possa fazer. O Monte Tambora est&aacute; oficialmente entrando em <a href="https://www.megacurioso.com.br/desastres-naturais/98001-7-maiores-explosoes-vulcanicas-da-historia-da-humanidade.htm">erup&ccedil;&atilde;o</a>, em uma ocorr&ecirc;ncia que durou 4 meses e expeliu 180 km&sup2; de lava, tirando a vida de mais de 60 mil pessoas.
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Al&eacute;m da lava, a erup&ccedil;&atilde;o gerou uma quantidade gigantesca de cinzas que chegaram &agrave; estratosfera, prejudicando o clima da Europa inteira durante quase 1 ano, tanto que 1816 <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107635-1816-o-ano-em-que-a-europa-nao-teve-verao.htm">foi conhecido no continente como o ano sem ver&atilde;o</a>.
<h2>Eureka!</h2>
O detalhe descoberto recentemente &eacute; que essa <a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/98977-6-erupcoes-vulcanicas-que-mudaram-o-mundo.htm">erup&ccedil;&atilde;o</a> pode tamb&eacute;m ter sido a causadora das tais chuvas que impediram as tropas de Napole&atilde;o de avan&ccedil;ar, j&aacute; que elas n&atilde;o haviam sido muito distantes da explos&atilde;o &mdash;&nbsp;em outras palavras, n&atilde;o se sabia que os efeitos do Monte Tambora tivessem sido t&atilde;o imediatos.
Outra quest&atilde;o apresentada agora em um artigo publicado pela Sociedade Geol&oacute;gica da Am&eacute;rica &eacute; que, diferente do que se acreditava, as cinzas vulc&acirc;nicas podem ultrapassar a estratosfera e chegar at&eacute; mesmo &agrave; ionosfera, a camada superior.
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Um dos respons&aacute;veis pelo achado &eacute; o Dr. Matthew Genge, professor do Col&eacute;gio Imperial Londres. Ele postula que as cinzas vulc&acirc;nicas eletricamente carregadas podem repelir for&ccedil;as el&eacute;tricas negativas, deixando as cinzas levitando na atmosfera, de maneira a influenciar diretamente o clima de diferentes regi&otilde;es do planeta.
Por se tratar de uma das mais impactantes erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas da hist&oacute;ria da humanidade, o caso do Monte Tambora revela um alto &iacute;ndice de 7, em uma escala de 0 a 8 em Explosividade Vulc&acirc;nica, podendo ser um dos casos em que a cinza vulc&acirc;nica gerou nuvens de chuva que impactaram o destino de Napole&atilde;o.
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Especialistas finalmente descobriram a causa da derrota de Napoleão!

Imagem de Drops Históricos 23: sua dose semanal de História aqui no Mega no megacurioso

Princesa Diana, motim no Brasil, assinatura de tratado territorial e muito mais!

Hoje n&atilde;o tem <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/101111-5-guerras-que-comecaram-por-motivos-idiotas.htm">guerra</a>, mas sim motim! Quem acompanha a coluna Drops Hist&oacute;ricos j&aacute; percebeu que a gente costuma trazer v&aacute;rios acontecimentos centrados na Europa e na &Aacute;sia e mostrar desdobramentos dos principais conflitos b&eacute;licos que marcaram os &uacute;ltimos s&eacute;culos nesses dois continentes.
Hoje, no entanto, reunimos um pouco sobre meios de comunica&ccedil;&atilde;o aqui no Brasil, o papel deles em um importante fato hist&oacute;rico na Inglaterra na d&eacute;cada de 1990 e a cria&ccedil;&atilde;o da principal institui&ccedil;&atilde;o de ensino superior nos Estados Unidos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/30130004051026.jpg" alt=" />
No entanto, para n&atilde;o ficar tudo muito na paz, tamb&eacute;m tem um pouquinho sobre uma das principais revoltas feministas j&aacute; presenciadas em solo nacional: o Motim da Mulheres, que come&ccedil;ou no Rio Grande do Norte e se espalhou por todo o pa&iacute;s em 1875. E &eacute; com ele que a gente abre a coluna desta semana!
<h2>4 de setembro</h2>
1875: Motim das Mulheres
Nem s&oacute; de queima de suti&atilde;s se faz o movimento feminista, e nem toda revolta provocada por mulheres se apresenta como feminista. A prova disso &eacute; a guerra que ficou conhecida no Brasil como Motim das Mulheres e come&ccedil;ou em 4 de setembro de 1875 em Mossor&oacute;, no Rio Grande do Norte.
O fato &eacute; t&atilde;o importante que, todos os anos, grupos de teatro revivem e reencenam o motim em alguns teatros e ruas do Nordeste brasileiro.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/M0x_r2ir2Cs?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Joaquina de Souza, Maria Filgueira e Anna Rodrigues Braga lideraram um grupo de 300 mulheres que simplesmente n&atilde;o aguentavam mais enviar seus homens para as guerras. Elas ent&atilde;o empunharam pedras e peda&ccedil;os de pau e rumaram para o centro da cidade, invadiram delegacias e reparti&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas e exigiram que seus maridos parassem de ser alistados no Ex&eacute;rcito e na Marinha.
<h2>5 de setembro</h2>
1494: Ratifica&ccedil;&atilde;o do Tratado de Tordesilhas por Portugal
Era o fim do s&eacute;culo XV, e o Novo Mundo descoberto por Crist&oacute;v&atilde;o Colombo precisava ser explorado e colonizado. Assim pensavam os portugueses e espanh&oacute;is.
Para definir quem iria dominar quem, os dois pa&iacute;ses enviaram representantes ao povoado de Tordesilhas, onde foi firmado um tratado que definia o meridiano a 370 l&eacute;guas a oeste da ilha de Santo Ant&atilde;o, no arquip&eacute;lago de Cabo Verde, como a demarca&ccedil;&atilde;o entre as terras cab&iacute;veis a cada na&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/30125752692025.jpg" alt=" />
O Tratado de Tordesilhas foi assinado em 7 de junho, ratificado pela Coroa de Castela, atual Espanha, em 2 de julho e por Portugal em 5 de setembro.
<h2>6 de setembro</h2>
1997: Princesa Diana e seu funeral
Uma das mortes mais pol&ecirc;micas da d&eacute;cada de 1990, a de Diana, Princesa de Gales, &eacute; at&eacute; hoje considerada um verdadeiro case da Sociedade do Espet&aacute;culo. Tudo come&ccedil;ou com o acidente que tirou a vida da princesa, causado quando o carro em que ela estava tentou despistar um paparazzo.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/SBggRJQF_8Q?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A batida, considerada um acidente apesar das <a href="https://www.megacurioso.com.br/teorias-da-conspiracao/100948-teorias-da-conspiracao-5-coisas-suspeitas-sobre-a-morte-da-princesa-diana.htm">teorias da conspira&ccedil;&atilde;o que a cercam</a>, ocorreu dentro do t&uacute;nel da Ponte de l'Alma, em Paris, na Fran&ccedil;a, quando o motorista do autom&oacute;vel, Henri Paul, perdeu o controle do carro. Al&eacute;m do pr&oacute;prio condutor e de Diana, morreu o ent&atilde;o namorado dela, Dodi Al-Fayed. O &uacute;nico sobrevivente foi o guarda-costas de Fayed, Trevor Rees-Jones.
Mesmo depois de sua morte, a imprensa n&atilde;o deixou a princesa em paz e manteve o falat&oacute;rio e a cobertura midi&aacute;tica. Seu funeral, televisionado, foi assistido por 2,5 bilh&otilde;es de pessoas ao redor do mundo, e as 5 horas de <a href="https://www.youtube.com/watch?v=pCp1PPx_TfE">filmagem disponibilizadas pela CNN est&atilde;o at&eacute; hoje no YouTube</a>.
<h2>7 de setembro</h2>
1922: Primeira transmiss&atilde;o de r&aacute;dio no Brasil
Cem anos depois da declara&ccedil;&atilde;o da Independ&ecirc;ncia do Brasil, o pa&iacute;s recebeu tamb&eacute;m sua primeira transmiss&atilde;o de r&aacute;dio! Ela aconteceu com discurso do ent&atilde;o presidente Epit&aacute;cio Pessoa e marcou o in&iacute;cio de toda uma nova era de comunica&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica do pa&iacute;s.
A fala foi feita por meio de um transmissor de 500 watts da Westinghouse instalado em um lugar pra l&aacute; de glamouroso: o alto do morro do Corcovado.&nbsp;Na &eacute;poca, o Rio de Janeiro ainda era a capital do Brasil, e a transmiss&atilde;o foi em comemora&ccedil;&atilde;o ao centen&aacute;rio da Independ&ecirc;ncia.
Em um primeiro momento, apenas a capital do Rio de Janeiro e as cidades de Niter&oacute;i e Petr&oacute;polis receberam a transmiss&atilde;o, por meio de 80 receptores espalhados pela regi&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/30125711707024.jpg" alt=" />
Al&eacute;m do discurso do presidente, a primeira transmiss&atilde;o contou ainda com a apresenta&ccedil;&atilde;o da &oacute;pera "O Guarani", de Carlos Gomes.
<h2>8 de setembro</h2>
1636: Funda&ccedil;&atilde;o da Universidade de Harvard
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/30125638316023.jpg" alt=" />
Primeira institui&ccedil;&atilde;o de ensino superior dos Estados Unidos, Harvard foi fundada na cidade de Cambridge, no estado de Massachusetts, com o mesmo prop&oacute;sito das principais institui&ccedil;&otilde;es de ensino superior brasileiras: criar uma oportunidade de estudo para os filhos da alta sociedade, de forma que n&atilde;o precisassem rumar &agrave; Europa para buscar uma gradua&ccedil;&atilde;o.
Nomeada em homenagem a John Harvard, a universidade &eacute; privada e recebe anualmente 22 mil estudantes de gradua&ccedil;&atilde;o.
<h2>9 de setembro</h2>
1932: Batalha do Boquer&oacute;n
Boa parte dos conflitos b&eacute;licos recentes de deram por disputas por petr&oacute;leo ou territ&oacute;rios de onde ele pode ser extra&iacute;do. Aqui na Am&eacute;rica do Sul, n&atilde;o foi diferente quando surgiram&nbsp;suspeitas de que havia petr&oacute;leo no sop&eacute; da Cordilheira dos Andes, na regi&atilde;o conhecida como Chaco Boreal, que pertencia ao Paraguai. Em uma profunda crise econ&ocirc;mica, a Bol&iacute;via enviou soldados para tentar tomar o lugar, iniciando em 1932 uma disputa que duraria quase 4 anos.
Em 9 de setembro de 1932, aconteceu o epis&oacute;dio conhecido como Batalha do Boquer&oacute;n, quando soldados paraguaios empreenderam esfor&ccedil;os para recuperar o forte do Boquer&oacute;n, ponto importante para o controle da regi&atilde;o. Ao final de sete tentativas, eles finalmente se apossaram novamente do forte. Contudo, a guerra n&atilde;o acabou ali, e os dois pa&iacute;ses continuaram o embate at&eacute; a interven&ccedil;&atilde;o dos Estados Unidos. A &uacute;ltima batalha ocorreu em 1935; tr&ecirc;s anos depois, os dois pa&iacute;ses assinaram um tratado de paz.
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Drops Históricos #023: Sua dose semanal de História aqui no Mega

Imagem de O diário de Tanya Savicheva: conheça a história da Anne Frank soviética no site Mega Curioso

A menina russa que registrou os terrores da guerra hoje representa a memória de todos aqueles que foram vítimas das batalhas

Aos 12 anos, Tatyana &ldquo;Tanya&rdquo; Nikolayevna Savicheva come&ccedil;ou a fazer suas anota&ccedil;&otilde;es antes mesmo de Anne Frank. Elas tinham praticamente a mesma idade e o motivo que as levava a escrever era o mesmo: relatar os terrores da guerra que acontecia diante de seus olhos.
Enquanto o di&aacute;rio de Anne Frank traz relatos dram&aacute;ticos e foi publicado em todo o mundo, o di&aacute;rio de Tanya Savicheva se resume apenas a algumas anota&ccedil;&otilde;es breves e diretas sobre a morte de seus parentes. Mas uma prova da import&acirc;ncia do caderno &ndash; que foi encontrado pouco depois de sua morte &ndash; &eacute; que ele foi apresentado como documento nos julgamentos de Nuremberg.
Atualmente, o di&aacute;rio de Tanya Savicheva faz parte do acervo do Museu de Hist&oacute;ria de S&atilde;o Petersburgo (como pode ser visto nos primeiros minutos do v&iacute;deo abaixo) e uma c&oacute;pia dele se encontra no Memorial do Cemit&eacute;rio de Piskaryovskoye, onde est&atilde;o enterradas milhares de pessoas que morreram durante o Cerco a Leningrado (1941 - 1944).
<iframe width="600" height="450" src="https://www.youtube.com/embed/WALTUyoTb3E" frameborder="0"></iframe>
<h2>O di&aacute;rio de Tanya Savicheva</h2>
Originalmente, o caderno em que a pequena Tanya fazia suas anota&ccedil;&otilde;es pertencia a Nina, uma de suas irm&atilde;s que desapareceu durante a guerra e nunca mais voltou. Com o sumi&ccedil;o da filha, Mariya Ignatievna Savicheva deu o caderno de Nina &agrave; Tanya.
Com uma caligrafia infantil e tr&ecirc;mula, que perdia cada vez mais for&ccedil;a por causa da fome e da condi&ccedil;&atilde;o de vida que se instalava, Tanya registrou &ndash; com poucas palavras e de forma direta &ndash; o dia e o hor&aacute;rio em que cada um de seus parentes mais pr&oacute;ximos veio a falecer.
A maneira carinhosa com que ela se refere &agrave;s pessoas e a frieza com que anota os fatos nos permite imaginar a dimens&atilde;o do terror e do sofrimento pelo qual a menina passava. Em ordem cronol&oacute;gica, as anota&ccedil;&otilde;es encontradas eram as seguintes:
<ul>
<li>Sobre sua irm&atilde;: Jenia morreu - 28 de dezembro &agrave;s 12h30 da tarde - 1941</li>
<li>Sobre sua av&oacute;: Vov&oacute; morreu - 25 de janeiro - 3h da tarde - 1942</li>
<li>Sobre seu irm&atilde;o: Leka morreu - 17 de mar&ccedil;o &agrave;s 5h da tarde - 1942</li>
<li>Sobre seu tio: Tio Vasia morreu em 13 de abril - 2h da manh&atilde; - 1942</li>
<li>Sobre seu tio: Tio Lesha morreu - 10 de maio &agrave;s 4h da tarde - 1942</li>
<li>Sobre sua m&atilde;e: Mam&atilde;e em 13 de maio &agrave;s 7h30 da tarde - 1942</li>
<li>Sobre sua fam&iacute;lia: Os Savichevs morreram</li>
<li>Sobre si mesma: S&oacute; restou Tatyana</li>
</ul>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/730413382416310.jpg" alt=" />Memorial reproduz as p&aacute;ginas do di&aacute;rio de Tanya Savicheva na Estrada da Vida, na R&uacute;ssia. Fonte da imagem: <a href="http://poezhaika.ru/Memorial-Dnevnik-Tani-Savichevoy" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Poezhaika</a>
<h2>Um fim tr&aacute;gico</h2>
Depois de ficar sozinha no mundo, Tanya foi encontrada por brigadas especiais que fizeram buscas nas casas do entorno de Leningrado (atual S&atilde;o Petersburgo). A menina estava extremamente abatida. Junto com mais 140 crian&ccedil;as no mesmo estado, Tanya foi levada para Shakti, um vilarejo da regi&atilde;o.
A popula&ccedil;&atilde;o ajudou as crian&ccedil;as como podia e, em pouco tempo, muitas delas come&ccedil;aram a melhorar. Mas Tanya n&atilde;o. Os m&eacute;dicos trabalharam na recupera&ccedil;&atilde;o da menina por dois anos, mas n&atilde;o conseguiam reverter seu quadro, que era marcado por tremores e fortes dores de cabe&ccedil;a. Tanya Savicheva faleceu de tuberculose no dia 1&ordm; de julho de 1944, com 14 anos.
O que a menina russa nunca soube &eacute; que nem todos os Savichevs haviam morrido. Sua irm&atilde; Nina foi retirada da linha de frente e salva. Quando ela finalmente voltou para casa, em 1945, encontrou o di&aacute;rio da irm&atilde; &ndash; que um dia havia sido seu &ndash; em meio a ru&iacute;nas. Mikhail, outro irm&atilde;o de Tanya, tamb&eacute;m havia sobrevivido depois de sofrer v&aacute;rios ferimentos causados pela guerra.
Tanya Savicheva acabou se tornando uma representante de todos os inocentes que morreram no Cerco a Leningrado. Em sua homenagem, existe um memorial na Estrada da Vida &ndash; que &eacute; um local onde muitos sovi&eacute;ticos morreram e hoje &eacute; considerado um Patrim&ocirc;nio da Humanidade pela ONU. Ainda, a jovem garota ganhou uma m&uacute;sica chamada &ldquo;A Balada de Tanya Savicheva&rdquo;, que fala sobre o amor e a mem&oacute;ria que ficaram registrados no di&aacute;rio da menina russa.
<iframe width="600" height="450" src="https://www.youtube.com/embed/mWuVslJ9NTc" frameborder="0"></iframe>&nbsp;
*Publicado originalmente em 24/02/2014.
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O diário de Tanya Savicheva: conheça a história da Anne Frank soviética

Imagem de 10 coisas que talvez você ainda não sabia sobre múmias egípcias no megacurioso

Confira a lista que preparamos para saciar o Indiana Jones que mora em você

A civiliza&ccedil;&atilde;o eg&iacute;pcia &eacute; fascinante por diversos motivos. Desde as constru&ccedil;&otilde;es realizadas na &eacute;poca, planta&ccedil;&otilde;es, toda a tecnologia desenvolvida e at&eacute; as pinturas, tudo tem um simbolismo e um significado. Os rituais f&uacute;nebres s&atilde;o um grande exemplo, por isso listamos 10 fatos que voc&ecirc; provavelmente n&atilde;o saiba sobre esse povo.
<h3 dir="ltr">10 - O pre&ccedil;o</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/29/29212926506017.jpg" alt="" />
Somente nobres eg&iacute;pcios passavam pelo processo de mumifica&ccedil;&atilde;o. Isso acontecia n&atilde;o s&oacute; pelo t&iacute;tulo, mas tamb&eacute;m pelo valor da brincadeira. De acordo com escritos de um viajante de 60-57 a.C., cerca de 30 quilos de prata eram o pre&ccedil;o da mumifica&ccedil;&atilde;o mais cara em uma das &eacute;pocas de poss&iacute;vel infla&ccedil;&atilde;o.
Atualmente, os custos dos suprimentos usados no processo somam cerca de R$ 15,5 mil, mas as empresas especializadas cobram cerca de US$ 70 mil (cerca de R$ 289 mil) para mumificar desde entes queridos a animais de estima&ccedil;&atilde;o.
<h3 dir="ltr">9 - M&uacute;mias medicinais</h3>
Entre 400 d.C. e o s&eacute;culo XIX, aparentemente m&uacute;mias eram usadas como rem&eacute;dios! Os europeus acreditavam que elas eram embalsamadas com betume natural, o que poderia ter efeitos medicinais, segundo a cren&ccedil;a da &eacute;poca. No entanto, isso era in&uacute;til, j&aacute; que os eg&iacute;pcios usavam resina, na verdade&nbsp;&mdash; o que &eacute; igualmente inefetivo.
Na Idade M&eacute;dia, a ideia de que corpos mumificados tinham poderes medicinais ainda era forte e, na falta de m&uacute;mias, corpos desidratados de criminosos eram usados. H&aacute; ind&iacute;cios hist&oacute;ricos de um processo chamado melifica&ccedil;&atilde;o, que consistia em mumificar corpos em mel para depois serem usados como medicamentos.
<h3 dir="ltr">8 - M&uacute;mias de estima&ccedil;&atilde;o</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/29/29213950339348.jpg" alt="" />
Al&eacute;m de nobres e fara&oacute;s, os animais de estima&ccedil;&atilde;o eram mumificados. Alguns, inclusive, eram criados especificamente para esse fim. Como os deuses eg&iacute;pcios eram representa&ccedil;&otilde;es de animais (como a deusa Bastet, que tem corpo humano e cabe&ccedil;a de um felino, por exemplo), fazia sentido embalsamar gatos, macacos, peixes, crocodilos e at&eacute; bois como oferenda e homenagem &agrave;s divindades.
<h3 dir="ltr">7 - Prepara&ccedil;&atilde;o para o p&oacute;s-vida</h3>
Composta por muitos deuses, a pr&aacute;tica religiosa dos eg&iacute;pcios &eacute; um tema &agrave; parte, e a mumifica&ccedil;&atilde;o &eacute; uma cap&iacute;tulo importante do processo, tanto para o aspecto espiritual quanto para o econ&ocirc;mico, j&aacute; que diversos profissionais eram envolvidos. Para eles, a morte era somente uma passagem para a pr&oacute;xima fase e n&atilde;o o fim, por isso era essencial manter o corpo intacto e ter os pertences essenciais consigo para essa nova fase.
Quando algu&eacute;m morria, acreditava-se que viria o julgamento, realizado pelo deus Os&iacute;ris e por 42 ju&iacute;zes. An&uacute;bis, o deus da mumifica&ccedil;&atilde;o, guiaria o morto atrav&eacute;s de sua jornada, e Thoth, o deus da sabedoria, pesava a alma do falecido, que viajaria com Ra pela vida ap&oacute;s a morte.
<h3 dir="ltr">6 - Beleza at&eacute; depois de morto</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/29/29214405752349.jpg" alt="" />
Como o processo de mumifica&ccedil;&atilde;o servia para preparar o corpo para o p&oacute;s-vida, era importante garantir uma boa impress&atilde;o. O corpo dos homens era pintado de vermelho e o das mulheres, de amarelo. Os olhos eram substitu&iacute;dos por pequenas cebolas, a princ&iacute;pio; depois, passaram a usar pedras ou vidro.
Perucas ou l&atilde; tran&ccedil;ada direto no cabelo tamb&eacute;m fazia parte da arruma&ccedil;&atilde;o. J&aacute; as unhas ganhavam pintura de henna, conforme evid&ecirc;ncias encontradas nas m&atilde;os do fara&oacute; Ramses I. Curiosamente, alguns tipos de maquiagem usadas pelo eg&iacute;pcios existem at&eacute; hoje &mdash; &eacute; o caso do kajal, l&aacute;pis de olho &agrave; base de carv&atilde;o, muito usado no Oriente.
<h3 dir="ltr">5 - Processo natural</h3>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/29/29215847464353.jpg" alt="" />
Antrop&oacute;logos acreditam que o processo longo e elaborado de mumifica&ccedil;&atilde;o usado pelos eg&iacute;pcios foi inspirado pela regi&atilde;o des&eacute;rtica, que naturalmente mumificava os mortos. Os corpos enterrados na areia eram preservados pelo clima seco e &aacute;rido; por isso, a civiliza&ccedil;&atilde;o eg&iacute;pcia come&ccedil;ou a acreditar que a decomposi&ccedil;&atilde;o era algo n&atilde;o natural e que deveria ser evitado.
No entanto, somente depois de 800 anos a remo&ccedil;&atilde;o de &oacute;rg&atilde;os foi incorporada ao processo. Estima-se que as m&uacute;mias come&ccedil;aram a ser enterradas em tumbas e sarc&oacute;fagos h&aacute; cerca de 5,5 mil anos.
<h3 dir="ltr">4 - Posi&ccedil;&atilde;o dos bra&ccedil;os</h3>
A maneira como os bra&ccedil;os da m&uacute;mia eram deixados tamb&eacute;m &eacute; importante e indica o per&iacute;odo em que o processo foi realizado. Bra&ccedil;os cruzados sobre o peito, por exemplo, foram muito usados para a realeza. A era pr&eacute;-din&aacute;stica foi marcada por m&uacute;mias que cobriam o rosto com as m&atilde;os, com bra&ccedil;os cruzados na altura dos cotovelos. J&aacute; na &eacute;poca do Imp&eacute;rio M&eacute;dio do Egito, entre 2050 a.C. e 1710 a.C., as m&uacute;mias eram enterradas com as m&atilde;os na lateral do corpo.
Durante o per&iacute;odo de Rams&eacute;s II, os mortos tinham os bra&ccedil;os cruzados sobre a parte inferior do corpo. Bra&ccedil;os cruzados com as m&atilde;os nos ombros indicam um per&iacute;odo posterior da hist&oacute;ria eg&iacute;pcia. Os bra&ccedil;os cruzados eram usados apenas no Imp&eacute;rio Novo para a realeza.
<h3 dir="ltr">3 - Op&ccedil;&otilde;es mais baratas</h3>
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No antigo Egito, as classes mais pobres n&atilde;o conseguiam bancar um processo de mumifica&ccedil;&atilde;o completo para seus entes queridos. A op&ccedil;&atilde;o era apenas enrolar o corpo e fazer o processo de desidrata&ccedil;&atilde;o sem retirar os &oacute;rg&atilde;os internos. Com o c&eacute;rebro era considerado o menos importante, era tamb&eacute;m o &uacute;ltimo a ser retirado, o que poderia ser notado caso o nariz do cad&aacute;ver estivesse intacto (sim, ele sa&iacute;a por ali).
Os muito pobres, por sua vez, s&oacute; enrolavam o corpo do morto e o deixavam no deserto para secar. As cavidades eram ent&atilde;o lavadas com solvente, e o enterro era feito em um cemit&eacute;rio. J&aacute; os nobres e ricos ganhavam o processo completo, com direito a tumbas especiais, com inscri&ccedil;&otilde;es e pinturas do Livro dos Mortos, Textos da Pir&acirc;mide e Textos do Sarc&oacute;fago.
<h3 dir="ltr">2 - Vasos canopos</h3>
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Tudo na civiliza&ccedil;&atilde;o eg&iacute;pcia tem uma raz&atilde;o e um significado, principalmente o ritual f&uacute;nebre. Com o come&ccedil;o da retirada dos &oacute;rg&atilde;os, esse procedimento tamb&eacute;m ganhou um simbolismo: os vasos canopos, onde eram armazenados cada parte removida, representavam os quatro filhos de H&oacute;rus. Cada frasco tinha uma cabe&ccedil;a diferente: babu&iacute;no, chacal, humano e falc&atilde;o. A posi&ccedil;&atilde;o deles na tumba tamb&eacute;m mostrava os pontos cardeais, associados &agrave;s deusas &Iacute;sis, N&eacute;ftis, Neit e Serket.
<h3 dir="ltr">1 - A maldi&ccedil;&atilde;o da m&uacute;mia</h3>
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Pode-se dizer que esse fato &eacute; fake news. As maldi&ccedil;&otilde;es foram inventadas muito tempo depois, para evitar a a&ccedil;&atilde;o de saqueadores de t&uacute;mulos e o desrespeito aos mortos. Cientistas que avaliaram os locais e o conte&uacute;do das tumbas j&aacute; comprovaram que n&atilde;o h&aacute; nada de perigoso.
Advert&ecirc;ncias escritas contra a abertura de tumbas eg&iacute;pcias datam da Idade M&eacute;dia e discorrem sobre as qualidades sobrenaturais das m&uacute;mias. A mais famosa &eacute; a do t&uacute;mulo do rei Tutanc&acirc;mon, e o fato de o homem que financiou a escava&ccedil;&atilde;o ter morrido de uma doen&ccedil;a transmitida por mosquito incentivou o mito. Howard Carter, que descobriu o t&uacute;mulo, morreu 16 anos depois. &nbsp;
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10 coisas que talvez você ainda não saiba sobre múmias egípcias

Imagem de Desmatamento feito pelos Maias ainda impacta florestas da região no megacurioso

Mesmo com as cidades abandonadas tomadas por vegetação, o solo ainda mostra sinais da agressão que um dia sofreu

N&atilde;o se sabe, at&eacute; hoje, a causa exata do colapso da civiliza&ccedil;&atilde;o Maia, que h&aacute; aproximadamente mil anos teve sua popula&ccedil;&atilde;o reduzida de maneira dr&aacute;stica. Considerada uma das sociedades mais densamente povoadas e culturalmente din&acirc;micas de sua &eacute;poca, sua impon&ecirc;ncia deixou marcas na regi&atilde;o que perduram at&eacute; hoje e podem servir como um alerta para nossa forma de utilizar os recursos naturais do planeta.
<h2 dir="ltr">Impactos invis&iacute;veis</h2>
O estudo do carbono presente no solo &eacute; pe&ccedil;a fundamental em pesquisas sobre o clima. Quando plantas morrem, liberam o carbono que absorveram da atmosfera na regi&atilde;o onde se decomp&otilde;e. Quando esse elemento se deposita em uma rocha, pode se manter ali por milhares de anos, e esses valores podem dizer muito sobre o local no passado.
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Por meio da an&aacute;lise desse tipo de material, a equipe do geoqu&iacute;mico Peter Douglas constatou que s&eacute;culos de desflorestamento feito pelos Maias alterou drasticamente as propriedades de armazenamento de carbono no solo da regi&atilde;o. O impacto foi t&atilde;o grande que, mesmo atualmente, um s&eacute;culo ap&oacute;s as cidades que um dia foram utilizadas por eles terem sido abandonadas e tomadas pela vegeta&ccedil;&atilde;o ao longo de anos, as reservas de carbono no solo ainda n&atilde;o foram recuperadas.
O estudo foi feito por meio da an&aacute;lise de sedimentos no fundo de tr&ecirc;s lagos, extra&iacute;dos de regi&otilde;es que um dia foram habitadas pelos Maias. Ap&oacute;s identificarem mol&eacute;culas espec&iacute;ficas que aderem a minerais e se mant&ecirc;m intactas por longos per&iacute;odos, chamadas de ceras vegetais, os cientistas utilizaram a t&eacute;cnica de data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono para determinar a idade do material.
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As descobertas sugerem uma redu&ccedil;&atilde;o de 70% a 90% na idade das ceras vegetais, combinando com os padr&otilde;es de uso da terra dos antigos maias. Como consequ&ecirc;ncia, eles constataram que, ap&oacute;s o desmatamento, o carbono estava sendo armazenado nos solos por per&iacute;odos muito mais curtos.
<h2 dir="ltr">Repetiremos o mesmo erro?</h2>
Com o aumento da popula&ccedil;&atilde;o mundial, precisamos cada vez mais de recursos e terras para plantio de alimentos. As descobertas de Douglas e sua equipe n&atilde;o s&oacute; mostram o que aconteceu, como tamb&eacute;m servem como um guia para o nosso futuro. "Colocando essas coisas em perspectiva, percebemos que havia um importante conjunto de dados relacionando o desmatamento &agrave;s mudan&ccedil;as nos n&iacute;veis de carbono do solo", explica Douglas.
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Pesquisadores que analisam a atmosfera terrestre concordam que aproximadamente 12% das emiss&otilde;es de gases que prejudicam o meio ambiente t&ecirc;m como origem o desmatamento, principalmente em &aacute;reas de floresta tropical. Os resultados da pesquisa mostram que, considerando a atual taxa de desmatamento, uma das principais reservas de carbono existentes seria reduzida de forma dr&aacute;stica, aumentando as probabilidades de acelerar ainda mais o aquecimento do nosso planeta.
Outro reflexo da an&aacute;lise aparece nas &aacute;reas de reflorestamento, que, apesar de possu&iacute;rem um impacto indubitavelmente positivo, n&atilde;o conseguem repor o carbono perdido pelo solo. Esse tipo de a&ccedil;&atilde;o deve continuar sendo realizado; por&eacute;m, essa vari&aacute;vel poderia ter implica&ccedil;&otilde;es &ldquo;em como contabilizamos as compensa&ccedil;&otilde;es de carbono, que frequentemente envolvem a recomposi&ccedil;&atilde;o de &aacute;reas desmatadas, mas n&atilde;o contabilizam o armazenamento de carbono em longo prazo&rdquo;, disse Douglas.
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Os resultados empolgaram o cientista, que espera uma continua&ccedil;&atilde;o do estudo, mas agora em n&iacute;vel global. Para ele, "seria &oacute;timo analisar as florestas tropicais em outras regi&otilde;es do mundo para ver se os mesmos padr&otilde;es emergem &ndash; e para verificar se o desmatamento e a agricultura tiveram impacto sobre os reservat&oacute;rios de carbono do solo globalmente".
Existem diversas formas de compensa&ccedil;&atilde;o realizadas pela emiss&atilde;o de poluentes, fato que n&atilde;o ocorre somente com o replantio de &aacute;rvores. Apesar de a atitude mostrar que existe alguma consci&ecirc;ncia sobre os danos causados, nada substitui a diminui&ccedil;&atilde;o da utiliza&ccedil;&atilde;o de recursos, que proporcionariam ao pr&oacute;prio planeta a chance de se colocar em equil&iacute;brio novamente. Atualmente, algo assim teria pouqu&iacute;ssimo respaldo, mas talvez em longo prazo possamos planejar um planeta mais sustent&aacute;vel.
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Desmatamento feito pelos Maias ainda impacta florestas da região

Imagem de 3 fatos históricos que dificilmente você aprende na escola no megacurioso

O imperador romano Cómodo participava como gladiador e não perdeu nenhuma de suas 735 lutas – por que será?

<h2>1. C&oacute;modo, o imperador maluc&atilde;o</h2>
Quando pensamos em imperadores romanos fora da casinha, rapidamente nos lembramos de Cal&iacute;gula. Mas voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar de C&oacute;modo? O cara era muuuuuito lun&aacute;tico! Ele governou entre os anos de 177 e 192 d.C., e apesar do pouco tempo de mandato fez coisas bem estranhas: ele renomeou os meses conforme suas alcunhas, sendo, na ordem, Invictus, Felix, Pius, Lucius, Aelius, Aurelius, Commodus, Augustus, Herculeus, Romanus, Exsuperatorius e Amazonius. Ele tamb&eacute;m rebatizou Roma de Commodus e se autodeclarou H&eacute;rcules.
C&oacute;modo tamb&eacute;m gostava de &ldquo;brincar de gladiador&rdquo;, tendo participado de 735 batalhas p&uacute;blicas, saindo vitorioso de todas, &eacute; claro... Al&eacute;m disso, ele organizava batalhas entre an&otilde;es e aleijados para que os seres &ldquo;imperfeitos&rdquo; fossem extintos de Roma. Soa familiar?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/imperador-30190254732219.jpg" alt="imperador" />
<h2>2. A Inquisi&ccedil;&atilde;o Espanhola e a ordem de dizimar a Holanda</h2>
Filipe II foi rei da Espanha de 1554 at&eacute; sua morte em 1598. Apesar de in&uacute;meras conquistas, ele enfrentava um grave problema nos Pa&iacute;ses Baixos, que na &eacute;poca estava sob seu dom&iacute;nio. A maior parte dos habitantes de l&aacute; se converteu ao protestantismo, que era combatido pela Inquisi&ccedil;&atilde;o Espanhola.
Para piorar a rela&ccedil;&atilde;o, Filipe II imp&ocirc;s limites aos nobres holandeses, aumentando a ira da popula&ccedil;&atilde;o. Em 1567, houve uma insurrei&ccedil;&atilde;o que tentava romper com o dom&iacute;nio espanhol. Filipe enviou tropas que executaram nada menos do que 1,8 mil membros da nobreza dos Pa&iacute;ses Baixos e ainda ordenou que todos os habitantes de l&aacute; fossem executados por heresia!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/filipe-ii-30190415310220.jpg" alt="filipe ii" />
<h2>3. O gr&atilde;o-vizir persa que levava sua biblioteca particular para todo lugar</h2>
Sahib ibn Abbad nasceu na P&eacute;rsia, em 938 d.C., e se tornou gr&atilde;o-vizir do Imp&eacute;rio Bu&iacute;da quando tinha 32 anos. Al&eacute;m das fun&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas, al-Sahib, como era chamado, tamb&eacute;m era muito estudioso, interessando-se por poesia, hist&oacute;ria, teologia, gram&aacute;tica, lexicografia e muito mais. Sua dedica&ccedil;&atilde;o foi important&iacute;ssima para a manuten&ccedil;&atilde;o da cultura &aacute;rabe daquela &eacute;poca e certamente tem reflexos at&eacute; hoje.
Sua biblioteca particular era motivo de orgulho, dada a variedade de livros e assuntos que continha. Certa vez, o imperador do Imp&eacute;rio Sam&acirc;nida o convidou para uma visita, mas al-Sahib recusou por que n&atilde;o queria deixar seus livros para tr&aacute;s. Por&eacute;m, ele achou uma solu&ccedil;&atilde;o complexa: levar toda a cole&ccedil;&atilde;o com ele! Foram necess&aacute;rios mais de 400 camelos para a empreitada, sendo que cerca de 60 carregavam apenas dicion&aacute;rios!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/30/camelos-30190522825222.jpg" alt="camelos" />
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3 fatos históricos que dificilmente você aprende na escola

Imagem de Menina do napalm: conheça a história dramática por trás da imagem icônica no megacurioso

A foto de Kim Phuc fugindo após um ataque de napalm marcou a vida de todos os envolvidos

Seja nos livros de Hist&oacute;ria ou nos jornais, com certeza voc&ecirc; j&aacute; viu essa imagem e talvez saiba que ela representa um per&iacute;odo sombrio da hist&oacute;ria da humanidade, por diversas raz&otilde;es: a Guerra do Vietn&atilde;. A menina que foge desesperadamente em dire&ccedil;&atilde;o ao fot&oacute;grafo &eacute; Kim Phuc, na &eacute;poca com apenas 9 anos de idade.
Ela corria de um ataque a&eacute;reo de napalm, subst&acirc;ncia altamente inflam&aacute;vel chamada de fogo l&iacute;quido, produzida &agrave; base de gasolina gelificada. Seu corpo estava coberto pelo l&iacute;quido que queima a pele a quase 800 &ordm;C mesmo sem pegar fogo, o que explica a express&atilde;o de dor e p&acirc;nico de Kim.
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Do outro lado, Nick Ut, o fot&oacute;grafo que flagrou o momento em que dois avi&otilde;es americanos lan&ccedil;aram quatro bombas de napalm sobre a cidade, para desalojar os vietcongues. Ele estava no pa&iacute;s desde 1965, com seu irm&atilde;o jornalista que acabou falecendo. Nick ent&atilde;o ocupou seu lugar no escrit&oacute;rio da Associated Press em Saigon e aprendeu a usar uma c&acirc;mera fotogr&aacute;fica para registrar o conflito.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/08/24/24171324097143.jpg" alt="" />
<h2 dir="ltr">O dia fat&iacute;dico</h2>
No dia 8 de junho de 1972, os destinos de Nick e Kim se cruzaram, o que alterou para sempre a vida de ambos, sem contar o impacto que aquela fotografia teve na guerra. Longa, brutal e sem sentido, a Guerra do Vietn&atilde; durou cerca de 16 anos e matou milhares de pessoas no Vietn&atilde; do Norte, Vietn&atilde; do Sul, Laos e Camboja.
Somente de 1963 a 1973, 388 mil toneladas de napalm foram lan&ccedil;adas sobre o Vietn&atilde;, o que representa uma quantidade 10 vezes maior do que a usada na Coreia e 20 vezes superior &agrave; lan&ccedil;ada no Pac&iacute;fico.
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Quando Kim e v&aacute;rias outras pessoas cruzaram a espessa cortina de fuma&ccedil;a que o bombardeio causou, encontraram Nick e outros rep&oacute;rteres que cobriam o conflito. Ele contou, em entrevista &agrave; NBC News, que aquele momento o marcou para sempre. &ldquo;Vi v&aacute;rias pessoas carregando crian&ccedil;as j&aacute; mortas no colo, inclusive a av&oacute; de Kim com um menino que morreu no momento em que tirei a foto. Quando olhei no visor da minha c&acirc;mera, notei a menina correndo com os bra&ccedil;os abertos vindo em minha dire&ccedil;&atilde;o&rdquo;, descreve ele, que se questionou por que ela estava sem roupas.
Nick acompanhou a menina, tirando fotos, e foi a&iacute; que notou que seu corpo estava banhado em napalm e as roupas j&aacute; tinham sido queimadas. &ldquo;Quando vi o estado de suas costas, seus bra&ccedil;os, chorei pensando 'ela vai morrer em breve, ela n&atilde;o vai sobreviver'&rdquo;. Foi a&iacute; que ele colocou Kim na van e seguiu em dire&ccedil;&atilde;o ao hospital.
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Um ano depois daquele momento, Nick Ut ganhou o pr&ecirc;mio Pulitzer com a foto que se tornou um s&iacute;mbolo do horror da guerra e mudou o curso da hist&oacute;ria. Kim permaneceu internada por mais de 1 ano no hospital em tratamento e passou por cerca de 17 cirurgias.
<h2 dir="ltr">Supera&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s o horror</h2>
Morando&nbsp;atualmente em Toronto, no Canad&aacute;, ela lidera uma funda&ccedil;&atilde;o que leva seu nome &mdash; Kim Foundation International&nbsp;&mdash;, idealizada para ajudar crian&ccedil;as v&iacute;timas de conflitos armados, e &eacute; embaixadora da boa vontade da Unicef. Ela afirma que sempre pensa no que teria acontecido se aquela foto n&atilde;o tivesse sido tirada: &ldquo;certamente eu teria morrido&rdquo;, analisa em entrevista ao jornal El Pa&iacute;s.
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O fot&oacute;grafo, atualmente aposentado, conta que cobriu diversos bombardeios de napalm, mas nunca conseguiu uma imagem como a de Kim. Em 1977, ele saiu do Vietn&atilde; e se mudou para Hollywood, onde acompanhou momentos ic&ocirc;nicos de celebridades norte-americanas.
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