Imagem de 5 equívocos comuns sobre voar de avião no megacurioso

Saiba quais são os mitos mais comuns ditos e acreditados pelas pessoas sobre as viagens aéreas 

<head></head><body>Voar de avião é de longe uma das invenções mais extraordinárias já criadas pelos seres humanos. Por meio desse tipo de criação, fomos capazes de encurtar distâncias e de viajar longas jornadas em menores períodos. Entretanto, até hoje ainda existem diversos mitos que rodeiam as viagens aéreas e até mesmo causam medo nas pessoas.Pensando nisso, nós separamos uma lista com cinco dos equívocos mais comuns sobre o ato de voar de avião e qual toda a verdade pro trás dessas informações. Olha só!<h2>1. Um buraco de tiro consegue despressurizar o avião inteiro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/01/01091014985019.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Se você é do tipo de pessoa que acompanha os filmes de ação de Hollywood, já deve ter notado que um vilão armado dentro de uma aeronave é sempre motivo de terror. Nas películas, qualquer buraco de tiro seria capaz de despressurizar o avião inteiro. Mas até que ponto essa informação está correta?A verdade é que um único buraco pequeno não seria capaz de desestabilizar a situação controlada no ar. Provavelmente, o vazamento de ar seria tão pequeno que o sistema de pressurização conseguiria compensá-lo tranquilamente. Por outro lado, a destruição de uma das <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106490-saiba-porque-as-janelas-do-aviao-sao-ovais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">janelas</a> causaria um problema muito maior.<h2>2. Nós entendemos como voar funciona</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/01/01091041172020.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Quando Santos Dumont voou pela primeira vez, os calendários apontavam para o ano de 1906. Desde então, nós aprendemos completamente como um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109379-o-que-acontece-com-avioes-que-voam-muito-alto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">avião</a> funciona, certo? Acredite ou não, ainda não existem explicações simples para como as naves conseguem planar no ar.&nbsp;Em 1738, antes mesmo de voar ser um conceito de verdade, o matemático Daniel Bernoulli descobriu que o ar viajando pela parte superior de uma asa curva é mais rápido do que o ar viajando pela parte inferior, resultado em uma pressão menor e na decolagem. Entretanto, nada explica como algumas aeronaves voam de cabeça para baixo, onde esse efeito é inverso.&nbsp;<h2>3. Turbulência é sinal de preocupação</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/01/01091103609021.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Qualquer mínimo sinal de turbulência durante uma viagem de avião é suficiente para que os passageiros fiquem preocupados e acreditem estar nos últimos minutos das suas vidas. Por mais perigoso que esse "fenômeno" pareça, ele é bastante comum durante os voos.Para se ter ideia, ele é tão normal que a maioria dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115898-piloto-heroi-impediu-11-de-setembro-brasileiro-em-1988.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pilotos</a> consegue prever uma turbulência com antecedência e os aviões são projetados para trabalhar sobre uma enorme carga de estresse. As causas podem variar entre a proximidade com montanhas ou diferenças na velocidade do vento, mas tudo deve permanecer nos conformes se você manter o cinto de segurança afivelado.<h2>4. O avião voa por conta própria</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/01/01091554996027.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)É verdade que as aeronaves modernas são equipadas com os mais tecnológicos modelos de engenharia e são muito mais seguras que suas versões no passado. Entretanto, não é verdade que tudo é feito através do piloto-automático enquanto o comandante permanece sentado tirando um cochilo ou tomando um café.Por mais automatizado que os sistemas sejam, ainda é papel do piloto decolar, pousar e dizer como a nave deve funcionar. Sendo assim, as novas tecnologias trabalham para que esses funcionários não precisem estar com a mão no volante o tempo todo, mas que continuem monitorando tudo durante esse tempo.<h2>5. Máscaras de oxigênio fornecem oxigênio</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/01/01091606683029.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Na teoria, as máscaras de plástico que caem do teto do avião quando a nave está despressurizada fornecem uma fonte de oxigênio para que os passageiros não desmaiem nesse processo. Às vezes, essas máscaras fornecem oxigênio de tanques pressurizados, mas outras fornecem uma espécie de oxigênio sob medida.As máscaras liberam produtos químicos como peróxido de bário, clorato de sódio e clorato de potássio, que juntos formam a receita para o oxigênio respirável. O problema com os tanques de oxigênio é que eles deixam a aeronave muito pesada e geram um risco de incêndio.</body>

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5 equívocos comuns sobre voar de avião

Imagem de O que podemos aprender com o estudo de OVNIs? no megacurioso

Estamos sozinhos no universo? O estudo a partir de OVNIs pode ajudar na resposta para essa pergunta.

<head></head><body>No final de junho, o governo dos Estados Unidos vai divulgar um relatório contendo dados sobre dez anos de observações de fenômenos para os quais não há explicações. A maioria dos registros — vídeos e fotos — foram feitos por pilotos da marinha-americana e mostram objetos que se movem pelos céus.&nbsp;Muitas pessoas acreditam que o reconhecimento da existência de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) é a validação de que há vida extraterrestre. O que não é verdade.&nbsp;Além disso, os OVNIs não necessariamente são <a href="https://www.megacurioso.com.br/ovnis/31190-disco-voador-os-eua-tentaram-construir-um-mas-nao-deu-muito-certo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">discos voadores</a>. Por definição, como o próprio nome já diz, é um objeto ou luz avistado no céu, terra ou mar e que o homem não consegue explicar baseado nas suas experiências.&nbsp;A maioria dos relatos pode ser explicado como fenômenos naturais ou uso tecnologias humanas, mas 25% a 30% dos casos relatados não há uma explicação.<h2 style="text-align: justify;">O debate sobre a existência dos OVNIs e a ciência</h2>Embora o estudo sobre os <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/119155-estamos-proximos-de-conhecer-os-primeiros-casos-reais-de-ovnis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">OVNIs</a> tenha extrema relevância, de acordo com Rizwan Virk, graduado do Instituto de tecnologia de Massachusetts (MIT), há uma profunda falta de curiosidade sobre o tema no meio acadêmico, sobretudo pelos tabus e preconceitos criados.Um dos fatos históricos que pode ter contribuído para o descrédito sobre o assunto foi a icônica situação ocorrida no dia 30 de outubro de 1938, nos EUA, quando um programa de rádio fez uma leitura do livro de ficção científica A Guerra dos Mundos, sem avisar a audiência que era uma dramatização. O resultado foi um pânico geral na costa leste dos Estados Unidos, pois a população acreditou que centenas de marcianos estavam chegando a bordo de naves extraterrestres no estado de Nova Jersey.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/25/25144940529225.jpg" alt="Fotografia supostamente tirada por um passageiro de avião na Cidade do México na década de 1950. &nbsp;(Fonte: Alamy)">Fotografia supostamente tirada por um passageiro de avião na Cidade do México na década de 1950. &nbsp;(Fonte: Alamy)&nbsp;Depois desse fato, há centenas de relatos de situações de experiências inexplicáveis, que acabaram sendo desmentidas posteriormente e que afastam ainda mais o interesse científico sobre esses temas. Há ainda parte que considera que os OVNIs são feitos pelo homem, inclusive construído pelo governo americano.&nbsp;Contudo, é difícil acreditar que novas tecnologias seriam inventadas, e que governos e empresas pudessem esconder esses avanços por tanto tempo, ignorando as vantagens comerciais que isso poderia trazer.<h2 style="text-align: justify;">Afinal, o que podemos aprender ao estudar os OVNIs?</h2>O relatório do Pentágono e de outras agências de inteligência dos Estados Unidos já foi entregue ao Congresso e conclui que a maioria dos cerca de 120 incidentes nos últimos 20 anos não tem nada a ver com o desconhecido. Mas a investigação não explica, por exemplo, o que os pilotos da Marinha Americana viram quando filmaram objetos voando em velocidades quase hipersônicas, que giravam e desapareciam misteriosamente.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/25/25145243872226.png" alt="Imagem de captura de vídeo gravado por pilotos da Marinha dos EUA (Fonte: Pentágono/Divulgação)">Imagem de captura de vídeo gravado por pilotos da Marinha dos EUA (Fonte: Pentágono/Divulgação)Para Avi Loeb, físico teórico israelita-estadunidense que trabalha com astrofísica e cosmologia, e é ex-presidente do departamento de astronomia da Universidade de Harvard, o estudo dos OVNIs tem a potência de redefinir toda a ciência e levar uma nova compreensão de nosso lugar no universo, trazendo avanços na biologia, física quântica, cosmologia e ciências sociais.&nbsp;Se esses objetos representam uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/46817-10-objetos-misteriosos-de-suposta-origem-alienigena.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologia alienígena</a> — natural de outro país, forasteiro — há uma possibilidade de serem objetos robóticos, com equipamentos autônomos projetados por uma espécie de inteligência diferente da conhecida na terra. Mesmo que a nossa tecnologia tenha evoluído exponencialmente nos últimos 100 anos, com a internet e todas as aplicações que ela trouxe, uma tecnologia extraterrestre poderia trazer inovações que aos nossos olhos pareceriam mágica.&nbsp;Como a maioria das estrelas se formou a bilhões de anos, é concebível que existam civilizações que surgiram a mais tempo que nós e tenham tido tempo suficiente para desenvolver a ciência e tecnologia. Avi acredita que mesmo depois das publicações do Pentágono muitas pessoas continuarão ignorando os fatos, acreditando que somos a única espécie inteligente da Via Láctea.&nbsp;O pesquisador reforça que o governo americano tem muito mais dados do que publica, portanto, é um momento oportuno para que a comunidade científica olhe mais de perto os OVNIs na tentativa de coletar, analisar e entender os dados. Para isso, há uma instrumentação necessária que deve envolver câmeras de última geração e telescópios de campo que varrem o céu, além de sistemas que processem esse fluxo de dados.&nbsp;Mas independentemente da origem dos OVNIs serem terrestres ou não, com um novo estudo científico e com evidências reproduzíveis, seria possível entender a natureza e tecnologia dos OVNIs, aumentando a confiança pública sobre os avanços desse tema.</body>

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O que podemos aprender com o estudo de OVNIs?

Imagem de Airlander 10: conheça o interior da maior aeronave do mundo no megacurioso

O Airlander 10 é um híbrido de avião, dirigível e helicóptero, e mede 91 metros de comprimento por 34 metros de largura

<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112575-dirigivel-moderno-pode-ser-o-futuro-do-frete-sustentavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Os dirig&iacute;veis</a> est&atilde;o de volta. Ap&oacute;s um terr&iacute;vel <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110895-16-fotos-raras-que-revelam-como-o-dirigivel-hindenburg-era-por-dentro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">acidente em 1937</a>, a ideia foi retomada em 2010 sob encomenda do ex&eacute;rcito norte-americano. Por&eacute;m, depois de muitas idas e vindas, o projeto foi assumido pela Hybrid Air Vehicles (HAV) do Reino Unido.
Recentemente, a HAV divulgou imagens conceituais do seu pr&oacute;ximo <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/117671-11-objetos-que-ja-foram-confundidos-com-ovnis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dirig&iacute;vel</a>, o Airlander 10, que tem 91 metros de comprimento e 34 metros de largura, com capacidade para acomodar confortavelmente 100 pessoas. E conforto aqui quer dizer janel&otilde;es do ch&atilde;o at&eacute; o teto, e espa&ccedil;o para as pernas como se estivessem todos na classe executiva.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/09/09153950931214.webp" alt="Fonte: Hybrid Air Vehicles/Divulga&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Hybrid Air Vehicles/Divulga&ccedil;&atilde;o
A expectativa &eacute; de que a aeronave, que &eacute; um h&iacute;brido entre avi&atilde;o, dirig&iacute;vel e helic&oacute;ptero, possa estar totalmente operacional at&eacute; 2025. A HAV garante j&aacute; ter um cliente interessado, a empresa de viagens sueca OceanSky Cruises, que ir&aacute; oferecer viagens ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117369-11-fatos-curiosos-e-inusitados-sobre-o-polo-norte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Polo Norte</a>.
Falando ao site Live Science, o diretor t&eacute;cnico da HAV, Mike Durham, explica que o grande diferencial do Airlander 10 &eacute; a redu&ccedil;&atilde;o da pegada de carbono em at&eacute; 10 vezes quando comparado a um voo convencional. E o tempo que voc&ecirc; fica a mais no ar &eacute; compensado pela qualidade da viagem, garante ele.
<h2>Veja como funciona o Airlander 10</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/14/a-14133424565151.jpg" alt="a" />Fonte: Hybrid Air Vehicles/Divulga&ccedil;&atilde;o
A promessa da HAV &eacute; real: embora os avi&otilde;es gerem um forte impulso na decolagem, o Airlander revela-se muito mais ecol&oacute;gico do que um avi&atilde;o de passageiros comum, pois depende apenas de um bal&atilde;o gigante de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/99745-7-fatos-inusitados-sobre-o-gas-helio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">g&aacute;s h&eacute;lio</a> para se manter no ar.
E uma vez que isso acontece, o dirig&iacute;vel necessita apenas de quatro h&eacute;lices, uma em cada canto da aeronave, para ser empurrado. Nessa primeira gera&ccedil;&atilde;o, duas dessas h&eacute;lices ser&atilde;o movidas por motores a querosene, e as outras duas, por dois motores el&eacute;tricos, que prevalecer&atilde;o em uma vers&atilde;o futura do Airlander.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/09/09155816118230.jpeg" alt="Fonte: Hybrid Air Vehicles/Divulga&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Hybrid Air Vehicles/Divulga&ccedil;&atilde;o
Se voc&ecirc; considerar as janelas panor&acirc;micas do ch&atilde;o ao teto, e a altitude de cruzeiro (3 mil metros), perceber&aacute; que as paisagens s&atilde;o espetaculares. E, como o casco gigante cheio de h&eacute;lio separa totalmente os motores da cabine, h&aacute; pouqu&iacute;ssima vibra&ccedil;&atilde;o e quase nenhum ru&iacute;do. Sem contar que essa aeronave &nbsp;n&atilde;o &eacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105858-25-coisas-sobre-voar-que-voce-provavelmente-nao-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">afetada pela turbul&ecirc;ncia</a>. &Eacute; s&oacute; paz.

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Airlander 10: conheça o interior da maior aeronave do mundo

Imagem de Alexander Kliuyev: o piloto que fez uma aposta mortal com um avião no megacurioso

Aparentemente, ele não levou em consideração a vida dos 97 passageiros a bordo

<head></head><body>Em 20 de outubro de 1986, a aeronave Tu-134-A que transportava o voo 6502 da companhia Aeroflot da União Soviética, era operada pelo piloto Alexander Kliuyev, com o copiloto Gennady Zhirnov, o oficial de navegação Ivan Mokhonko, o engenheiro de voo Kyuri Khamzatov e mais 3 comissários de bordo.Com 97 passageiros, o voo doméstico saiu de Koltsovo, em Ecaritemburgo (Rússia), em direção à Grósnia. Quando o piloto Kliuyev estava se aproximando do aeroporto, ele decidiu fazer uma aposta mortal e estúpida com o copiloto Zhirmov: pousar o avião sem qualquer contato visual com o solo.<h2>A catástrofe</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/19/19183916222534.jpg" alt="Alexandre Kliuyev. (Fonte: Daily Mail/Reprodução)">Alexandre Kliuyev. (Fonte: Daily Mail/Reprodução)Para isso, o piloto ordenou que Zhirmov fechasse as cortinas das janelas da cabine a apenas 2 minutos da aterrissagem, dizendo que usaria o método por instrumentos para pousar a aeronave.Os alarmes dispararam e o controlador de tráfego aéreo sugeriu mudar o método de pouso, com a Atualização de Tráfego Aéreo (ATC) alertando para que o piloto tomasse as devidas precauções, uma vez que não estava seguindo uma abordagem NDB (rádio orientação) com o avião já a menos de 100 metros de altura.Ignorando os alertas, Kliuyev pousou a uma velocidade de 280 km/h, com o aparelho totalmente instável, fazendo-o virar de cabeça para baixo após ultrapassar o fim da pista e explodir em chamas, matando instantaneamente 70 passageiros que não sabiam de nada do que estava acontecendo. Entre os 24 sobreviventes, 14 deles eram crianças.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/19/19184058191538.png" alt="(Fonte: Facts WT/Reprodução)">(Fonte: Facts WT/Reprodução)Por incrível que pareça, Kliuyev não morreu e foi condenado a 15 anos de prisão, mas foi libertado após 6 anos cumprindo a pena. O copiloto Zhirmov fez o possível para tentar salvar o máximo de pessoas que conseguiu, ficando gravemente ferido e morrendo de ataque cardíaco a caminho do hospital.Como característico do comportamento do governo soviético, a tragédia foi encoberta e os relatórios oficiais maquiados para parecer que a situação não foi tão grave assim. De acordo com o que consta nos documentos do então Primeiro-ministro da União Soviética, Nikkolai Fyzhkov, apenas 53 passageiros teriam morrido no acidente.</body>

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Alexander Kliuyev: o piloto que fez uma aposta mortal com um avião

Imagem de Como e por que um voo internacional é interceptado por militares?  no megacurioso

A interceptação de um avião comercial irlandês pelo governo da Bielorrússia foi um ato de pirataria e está sendo condenado pela comunidade internacional

<head></head><body>No domingo (23), uma aeronave da companhia irlandesa Ryanair, que voava de Atenas Para Vilnius, capital da Lituânia, foi interceptada por um caça de combate da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117395-artista-faz-cidades-abandonadas-florescerem-em-montagens.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bielorrússia</a>. Alegando uma ameaça de bomba a bordo, o Boeing 707-800 foi escoltado até o aeroporto de Minsk, por ordem do presidente e Aleksandr Lukashenko.No entanto, o que se viu no aeroporto da capital bielorrussa foi a invasão do avião por autoridades do país, para prenderem o jornalista Roman Protasevich, que é perseguido pelo regime de Lukashenko e se encontrava a bordo. O bizarro acidente e a prisão do blogueiro causaram indignação internacional e já começam a provocar algumas reações.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Sergei Grits/AP&nbsp;" data-fonte-url="https://imagens.brasil.elpais.com/resizer/1W2Php-puo1Fxq6GI34CvMNSLv0=/828x0/filters:focal(1538x414:1548x424)/cloudfront-eu-central-1.images.arcpublishing.com/prisa/E2CUOZBXCUBB5M2GVVI4KJJ7GU.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/24/24153459201025.webp" alt="Polícia bielorrusa prende Roman Protasevich &nbsp;em um protesto em Minsk (Fonte: Sergei Grits/AP/Reprodução)">Polícia bielorrusa prende Roman Protasevich &nbsp;em um protesto em Minsk (Fonte: Sergei Grits/AP/Reprodução)A ação foi denunciada como “sequestro” pela líder da oposição na Bielorrússia, Svetlana Tsikhanouskaya. Os 170 passageiros de 12 nacionalidades ficaram retidos por quase sete horas em Minsk, até prosseguir viagem, deixando para trás Protasevich e também sua namorada, que pode ter sido presa de acordo com a oposicionista ao regime do presidente.Protasevich, de 26 anos, é o criador de dois canais do Telegram, o Nexta e o Nexta Live, com 1,2 milhão e 2 milhões de assinantes respectivamente, baseados na Polônia. Acompanhados por oposicionistas de Lukashenko, as duas redes organizaram os protestos pela democracia ocorridos no ano passado na Bielorrússia, e são tachadas de “extremistas” pelo presidente.&nbsp;<h2>Quando um voo comercial pode ser interceptado por militares?</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Air &amp; Space Magazine&nbsp;" data-fonte-url="https://thumbs-prod.si-cdn.com/7UlhFRUSPTm6b7NwMZLbOrHqE-Q=/800x600/filters:no_upscale()/https://public-media.si-cdn.com/filer/7a/ae/7aae5717-b944-408b-b9a8-ca9bdf13a29a/f-16_arizona_national_guard.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/24/24153757734026.jpg" alt="UM F-16 da Guarda Nacional do Arizona fazendo uma abordagem (Fonte: Air &amp; Space Magazine/Reprodução)">UM F-16 da Guarda Nacional do Arizona fazendo uma abordagem (Fonte: Air &amp; Space Magazine/Reprodução)As interceptações de voos ocorrem quando aviões de passageiros <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118686-a-conspiracao-de-rudolf-hess-o-nazista-em-territorio-inimigo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">entram no espaço aéreo</a> de um determinado país, e não respondem, ou não se comunicam com os controladores de tráfego aéreo. Sem resposta, e temendo atentados terroristas como o de 11 de setembro nos EUA, os órgãos de defesa geralmente enviam para o local um par de aviões de combate, com uma carga útil de combate ar-ar.Normalmente, o que se segue é uma abordagem de alerta com uma mensagem em alto volume avisando, por exemplo: “Este é um F-16 armado da Força Aérea dos Estados Unidos. Você está violando o espaço aéreo restrito. Você precisa de alguma ajuda?”.Se mesmo assim não ocorrer nenhuma resposta, os caças irão retornar minutos depois, desta vez com uma “cabeçada”, que consiste em surgir à frente do nariz do intruso a pouco mais de um quilômetro, com mensagem mais incisiva: “Você foi interceptado. Por favor, reconheça ou balance suas asas”.<h2>O que ocorreu na Bielorrússia?</h2>Mas não foi isso o que ocorreu com o avião da Ryanair. A ação realizada tem poucos precedentes até hoje, e foi definida por Simon Covency, ministro das Relações Exteriores da Irlanda, à agência Reuters: "Isto foi de fato pirataria aérea patrocinada pelo Estado".O chefe do Comitê das Relações Exteriores do Parlamento britânico, Tom Tugendhat, foi além. Destacando tratar-se de um voo entre dois países membros da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o diplomata resumiu: "Se não é um ato de guerra, certamente é como um ato de guerra".A Bielorrússia se defendeu, afirmando que reagia a uma possível ameaça de bomba no voo, que se revelou falsa. Nesta segunda-feira (24), um porta-voz do governo declarou que os seus controladores de voo deram apenas orientações ao avião e que em momento algum ordenaram que ele pousasse.<h2>A reação da comunidade internacional</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/24/24154529318027.jpg" alt="Fonte: EU Council Press/Twitter/Reprodução">Fonte: EU Council Press/Twitter/ReproduçãoNo entanto, os líderes da União Europeia, bem como os Estados Unidos, fizeram uma condenação veemente à atitude do governo da Bielorrússia. Segundo a Reuters, o primeiro-ministro belga Alexander de Croo afirmou que "a reação deve ser rápida e severa", pouco antes da reunião entre 27 líderes nacionais, que estão reunidos em Bruxelas para discutir um pacote para discutir temas urgentes pós-pandemia.&nbsp;Além de sanções econômicas ao país do leste europeu, o incidente já está mudando os padrões de tráfego aéreo na Europa, com diversas linhas anunciando que não mais irão sobrevoar o espaço aéreo bielorrusso.&nbsp;Nesse sentido, o gabinete do presidente francês, Emmanuel Macron, disse ter enviado um pedido oficial à Organização da Aviação Civil Internacional (Icao) para suspender todos os voos sobre a Bielorrússia, bem como solicitando o banimento da companhia aérea estatal do país de todos os aeroportos europeus.&nbsp;O chefe da Ryanair, Michael O'Leary, também se referiu sobre o incidente como um sequestro com patrocínio estatal. Segundo o executivo, alguns agentes de segurança <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=KGB#gsc.tab=0&amp;gsc.q=KGB&amp;gsc.page=1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">da KGB</a> (a Bielorrússia mantém o nome da antiga agência de espionagem soviética) estavam no fatídico voo e desembarcaram em Minsk.</body>

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Como e por que um voo internacional é interceptado por militares? 

Imagem de Piloto consegue pousar avião quase partido ao meio nos EUA no megacurioso

Duas aeronaves de pequeno porte colidiram em um aeroporto regional de Denver (Colorado), mas todos conseguiram pousar, apesar de tudo

<head></head><body>Estatisticamente, aviões são meios bastante seguros de viajar. Mas, quando acontece algum acidente com eles, o estrago costuma ser bem grande, com<a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=acidentes+a%C3%A9reos#gsc.tab=0&amp;gsc.q=acidentes%20a%C3%A9reos&amp;gsc.page=1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;muitos desastres</a> em que não há sobreviventes. Pois imagine, então, um acidente de avião onde todos saíram ilesos. Tem mais: um dos pilotos conseguiu pousar um avião quase partido ao meio.&nbsp;Isso aconteceu em Denver, no Colorado, Estados Unidos, em um aeroporto secundário da região. Um avião bimotor Fairchild Metroliner e um monomotor Cirrus SR22 estavam se preparando para pousar no Aeroporto Centennial, quando colidiram em pleno ar.&nbsp;O piloto da aeronave menor percebeu a gravidade da situação e acionou o paraquedas da fuselagem para aliviar a queda — ele estava com mais um passageiro. Contudo, o comandante do bimotor acreditou que o estrondo que ouviu era uma falha no motor e pediu para fazer um pouso de emergência. Foi só quando já estava em solo e seguro que ele percebeu o rombo na fuselagem do avião. &nbsp;<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;CBS Denver/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/05/13/apos-colisao-no-ar-piloto-pousa-sem-perceber-aviao-quase-partido-ao-meio-em-denver-nos-eua.ghtml"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/13/13231408078018.jpeg" alt="Olhem o tamanho do rombo na fuselagem do avião! (Imagem: CBS Denver/Reprodução)">Olhem o tamanho do rombo na fuselagem do avião! (Imagem: CBS Denver/Reprodução)<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;CBS Denver/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/05/13/apos-colisao-no-ar-piloto-pousa-sem-perceber-aviao-quase-partido-ao-meio-em-denver-nos-eua.ghtml"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/13/13231449297022.jpeg" alt="Já o avião menor acionou um paraquedas na fuselagem e conseguiu pousar num gramado (Imagem: CBS Denver/Reprodução)">Já o avião menor acionou um paraquedas na fuselagem e conseguiu pousar num gramado (Imagem: CBS Denver/Reprodução)<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/05/13/13231921963026.jpeg" alt="Aeroporto Centennial, em Denver (Colorado/EUA), onde o acidente aconteceu (Imagem: Wikimedia Commons)">Aeroporto Centennial, em Denver (Colorado/EUA), onde o acidente aconteceu (Imagem: Wikimedia Commons)<h2>Podem apostar na loteria!</h2>As fotos são impressionantes, já que o avião praticamente partiu ao meio! <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/116078-voo-243-da-aloha-airlines-despressurizou-em-pleno-ar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Acidentes assim</a> costumam ter finais trágicos, mas o piloto do bimotor conseguiu pousar com total segurança no Aeroporto Centennial. O comandante e o passageiro que viajavam no avião menor e caíram de paraquedas também saíram sem nenhum arranhão. Nada.“Cada um desses pilotos precisa comprar um bilhete de loteria agora mesmo. Não me lembro de nada assim, especialmente com todo mundo saindo ileso. Essa é a parte incrível disso”, disse John Bartmann, xerife do condado de Arapahoe, onde fica Denver.Como não dá para dar sorte para o azar, as autoridades já estão investigando o que causou a colisão, até para evitar que mais <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/109027-conheca-a-historia-por-tras-do-pior-acidente-aereo-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">acidentes como esse</a> aconteçam. O bimotor pertence à empresa Key Lime Air, que trabalha com voos de carga e o monomotor é da empresa Independence Aviation, uma escola de aviação e locadora de aeronaves. As duas terão que prestar explicações às autoridades.&nbsp;<ul><li>Leia também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/aeronaves/75849-4-acidentes-aereos-assustadores-mas-que-tiveram-sobreviventes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">4 acidentes aéreos assustadores, mas que tiveram sobreviventes</a></li></ul> </body>

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Piloto consegue pousar avião quase partido ao meio nos EUA

Imagem de Rhinebeck: cidade abriga aviões da Primeira Guerra que ainda voam no megacurioso

Cidade no Vale do Hudson é um verdadeiro show a céu aberto onde é possível observar dezenas de aviões da 1ª Guerra sobrevoando

<head></head><body>A pitoresca cidade de Rhinebeck em Nova York, Estados Unidos, é um verdadeiro cartão-postal atemporal onde os habitantes ainda se comportam como se vivessem há cerca de 100 anos. Porém, seu grande destaque fica por conta de abrigar uma das maiores coleções mundiais de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117990-airparks-as-comunidades-onde-avioes-sao-mais-comuns-que-carros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aviões</a> do início do século XX, sendo bastante comum visitar o local e escutar sons de motores de inúmeros modelos inspirados na Primeira Guerra.Rhinebeck está localizada a várias horas de viagem de Manhattan, centro populacional mais próximo da cidade, e é conhecida por sua história e preservação de um rico centro cultural. Em uma visita, é possível observar locais centenários como o hotel Beekman Arms, que hospeda visitantes desde 1766, e aeródromo Old Rhinebeck, museu fundado por Cole Palen na década de 1930 que foi inspirado na Coleção Shuttleworth da Inglaterra.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13094801291036.jpg" alt="(Fonte: JJambien - Flickr / Reprodução)">(Fonte: JJambien - Flickr / Reprodução)O aeródromo abriga inúmeras reconstruções funcionais de aviões, desde modelos da era Wright a biplanos e monoplanos da década de 1930, totalizando aproximadamente 60 aeronaves. Segundo Michael Fisher, secretário do Conselho do museu, todos os aviões são guardados cuidadosamente em cabanas de ferro Nissan, e estão dispostos ao lado de outras relíquias como um tanque da <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/118129-criancas-lobo-os-orfaos-quase-esquecidos-da-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a> e veículos de valores inestimáveis.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13094900260037.jpg" alt="(Fonte: Old Rhinebeck Aerodrome / Reprodução)">(Fonte: Old Rhinebeck Aerodrome / Reprodução)“Queremos que as pessoas venham e vivenciem o mito e a magia dos primórdios da aviação”, explica Fisher. “Hoje, você dirige até um aeroporto que parece um shopping center, entra por um tubo em um avião que seria difícil distinguir de um ônibus ou trem e chega em outro tubo em outro <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116601-por-que-um-casal-chines-resistiu-3-anos-a-construcao-de-um-shopping.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">shopping center</a>. Parece que qualquer referência de voo está escondida.”<h2>O novo Circo Voador</h2>Cole Palen, ao lado de seu fiel Barão Vermelho de Rhineback, teve a oportunidade de voar várias vezes em shows aéreos para entreter o público e mostrar a versatilidade dos modelos do início do século XX. A ideia foi então adaptada para o museu de sua cidade natal, e hoje todos os visitantes podem não somente ver diversos aviões históricos sobrevoando e acompanhar simulações de combate, mas também subir em uma aeronave e dar voltas pelos céus.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/13/13094952198038.jpg" alt="(Fonte: Luke J. Spencer - Messy Nessy Chic / Reprodução)">(Fonte: Luke J. Spencer - Messy Nessy Chic / Reprodução)A cidade também conta com eventos sazonais e atrações temáticas que apresentam teatros em cima de aviões, atividades esportivas e muitas acrobacias, possuindo muitas referências ao lendário Circo Voador alemão.</body>

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Rhinebeck: cidade abriga aviões da Primeira Guerra que ainda voam

Imagem de B-25: a aeronave que atingiu o Empire State Building em 1945 no megacurioso

A tragédia provocou mortes e pânico no imenso edifício

No s&aacute;bado de 28 de julho de 1945, um bombardeiro B-25 Mitchell, pilotado pelo tenente-coronel William F. Smith Jr, estava voando em uma miss&atilde;o de rotina, transportando militares do Campo A&eacute;reo do Ex&eacute;rcito de Bedford, em Massachusetts, para o Aeroporto Metropolitano de Newark, em Nova Jersey.
Quando Smith entrou na &aacute;rea de Nova York, ele se deparou com condi&ccedil;&otilde;es de visibilidade zero devido ao nevoeiro denso que cobria a cidade, dificultando para o piloto localizar o aeroporto. Visando se preparar para o pouso, Smith come&ccedil;ou a voar abaixo do nevoeiro e, consequentemente, muito perto dos arranha-c&eacute;us da regi&atilde;o metropolitana da cidade.&nbsp;
O homem era considerado um dos melhores pilotos da Segunda Guerra Mundial e aquele tipo de manobra n&atilde;o deveria ser t&atilde;o perigosa para ele &ndash; mas foi.
<h2>Em chamas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/07/07203323953410.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Smith acabou ficando desorientado pela n&eacute;voa e virou &agrave; direita em vez de &agrave; esquerda depois de passar pelo Edif&iacute;cio Chrysler e come&ccedil;ar a voar ainda mais baixo, em dire&ccedil;&atilde;o ao Aeroporto de LaGuardia.
Quando o piloto fez uma curva &agrave; direita, &agrave;s 9h40 daquela manh&atilde;, ele acabou atravessando o lado norte do <a href="https://www.megacurioso.com.br/acidentes-estranhos/36720-conheca-o-caso-da-mulher-que-pulou-do-86-andar-e-nao-morreu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Empire State Building</a>, entre os andares 78 e 80, explodindo atrav&eacute;s dos escrit&oacute;rios da War Relief Society e do National Catholic Walfare Council. Com o impacto, o combust&iacute;vel do avi&atilde;o explodiu, enchendo o interior do pr&eacute;dio com chamas que se espalharam at&eacute; o 75&ordm; andar, sendo que havia 60 turistas no deck de observa&ccedil;&atilde;o no 86&ordm; andar.
Um motor do avi&atilde;o passou direto pelo pr&eacute;dio e parou dentro de um apartamento de uma cobertura do outro lado da rua, a cerca de 270 metros de dist&acirc;ncia. O outro motor partiu o cabo do elevador com uma mulher dentro &mdash; que foi salva pelo freio autom&aacute;tico de emerg&ecirc;ncia quando a caixa bateu no fundo do po&ccedil;o do elevador.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/07/07203532048411.jpg" alt="(Fonte: Viajento/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Viajento/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O inc&ecirc;ndio durou apenas 40 minutos at&eacute; ser controlado, o que impediu que o desastre ganhasse propor&ccedil;&otilde;es ainda maiores. Naquele dia, apenas 14 pessoas morreram, sendo que 2 delas estavam no avi&atilde;o, incluindo Smith; as outras 11 trabalhavam no pr&eacute;dio. Entre os feridos que sobreviveram, a operadora Betty Lou Oliver se destacou ap&oacute;s despencar 75 andares em um dos elevadores atingidos e conseguir ser retirada com vida, apenas com contus&otilde;es na p&eacute;lvis, nas costas e no pesco&ccedil;o. At&eacute; hoje este continua sendo o recorde mundial de sobreviv&ecirc;ncia na maior queda de elevador.
Apesar dos danos estruturais do Empire State Building e dos feridos e mortos no acidente, o pr&eacute;dio foi aberto para neg&oacute;cios em v&aacute;rios andares na manh&atilde; de segunda-feira, menos de 48 horas depois do acidente. Essa atitude foi a respons&aacute;vel para que aprovassem a Lei Federal de Reclama&ccedil;&atilde;o de Responsabilidade Civil de 1946, que permitiu pela primeira vez na Hist&oacute;ria que as pessoas tivessem o direito de processar o Governo Federal por qualquer tipo de conduta inadequada com a sociedade.

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B-25: a aeronave que atingiu o Empire State Building em 1945

Imagem de Ford Flivver: o fracasso que abalou o magnata Henry Ford no megacurioso

Na época, a aeronave tinha o intuito de ser o primeiro 'carro voador' da história

<head></head><body>O magnata Henry Ford, criador da fabricante de automóveis Ford Motor Company, sempre foi um homem ambicioso – o que podemos ver em sua tentativa de criar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115032-fordlandia-a-utopia-que-virou-distopia-no-meio-da-amazonia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Fordlândia</a>, uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115982-utopia-dos-ratos-experimento-previu-a-extincao-da-humanidade-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">utopia&nbsp;</a>industrial no meio da Amazônia. Com a chegada do século XX, depois de já ter se consolidado como o responsável por criar o primeiro automóvel ao alcance da classe média, o homem entendeu que era o momento de partir para a sua próxima paixão na vida: aviões.Na época, o mercado da aviação estava em seu apogeu, principalmente por causa dos aviões bimotor para uso particular. Em 1925, Henry conseguiu lançar com sucesso o seu primeiro empreendimento aéreo: o Ford Trimotor (ou Ford T), que servia para fins comerciais e militares. No ano seguinte, Henry propôs a William Bushnell Stout, gerente da divisão de aeronaves da Ford, a criação do Ford Flivver, o sucessor ao Ford T, com o intuito de que ele fosse um avião “popular” para produção e comércio em massa.A ideia era que a aeronave monoposto (de assento único) coubesse dentro de seu escritório de tão compacta que seria. No entanto, Stout e os demais chefes de engenharia não concordaram com o projeto de Henry, mas o homem seguiu em frente mesmo assim.<h2>O pequeno desastre</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/26/26134411027137.jpg" alt="(Fonte: Jornal dos Clássicos/Reprodução)">(Fonte: Jornal dos Clássicos/Reprodução)A partir das instruções de Henry, o Ford Flivver foi construído por Otto Koppen e Helio Courir em um prédio ao lado dos laboratórios da Ford. O resultado foi uma aeronave feita com uma fuselagem inteira em metal soldado, que ressaltava o aspecto de “carro voador” – que era a verdadeira ambição de seu criador.O protótipo do avião foi apresentado no Ford National Reliability Air Tour, em 30 de julho de 1926, com a imprensa e o público ansiosos para ver a nova invenção do visionário da Ford. Charles Lindbergh foi o piloto convidado para fazer o voo inaugural, e ele descreveu que o Ford Flivver era uma das "piores aeronaves que ele já voou na vida".Henry trabalhou duro em seu Ford Flivver por mais 2 anos, até que alcançasse a terceira versão dele, considerada a mais refinada. Como era de costume, o magnata convidou o jovem Harry J. Brooks, que ele considerava como um filho, para lançar oficialmente o Flivver para a imprensa e o mundo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/26/26134611325138.jpg" alt="(Fonte: FliegerWeb/Reprodução)">(Fonte: FliegerWeb/Reprodução)No final da tarde de 25 de fevereiro de 1928, Brooks pousou na cidade de Titusville, na Flórida, após um voo de 930 milhas a bordo do Flivver, batendo um recorde para aeronaves com menos de 40 cavalos de potência. O voo fazia parte de um dos últimos testes antes do lançamento, e Henry não poderia estar mais feliz.Brooks consertou um vazamento de gás e substituiu uma hélice antes de embarcar de novo e voar em direção à Miami. Ele nunca voltou à sede da Ford, e apenas os destroços do Flivver foram encontrados no dia seguinte. O cadáver dele nunca foi localizado.A tragédia destruiu Henry Ford emocionalmente em aspectos o suficientes para que ele cancelasse a produção da aeronave. De acordo com Harold Hicks, engenheiro-chefe de aviões da companhia, o empresário nunca mais foi o mesmo, assim como o seu entusiasmo por qualquer coisa.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:05:24.502Z

Ford Flivver: o fracasso que abalou o magnata Henry Ford

Imagem de Tim Lancaster foi arrancado para fora do avião em pleno voo no Megacurioso

Um comportamento negligente teve consequências quase que fatais para o piloto e todos os passageiros!

Apelidado de &#8220;Condado de Glamorgan do Sul&#8221;, a aeronave de curto alcance do tipo BAC 1-11 foi produzida pela British Aircraft Corporation (BAC) e teve seu voo inaugural em 8 de fevereiro de 1971, mas só chegou 17 anos depois à companhia aérea British Airways.&nbsp;



No fatídico 10 de junho de 1990, um BAC 1-11 estava sendo preparado para o voo 5390 da British Airways, partindo do Aeroporto de Birmingham (Inglaterra) para o de Málaga (Espanha).&nbsp;



O capitão designado a levar 4 tripulantes e 81 passageiros era Timothy Lancaster, mais conhecido como &#8220;Tim&#8221;, então com 42 anos e detentor de mais de 11 mil horas de voo, das quais 1.075 eram em um BAC 1-11. O copiloto era Alastair Atchison, de 39 anos, com 7,5 mil horas de voo, sendo que 1,1 mil horas era só naquele tipo de aeronave.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://cdn.jetphotos.com/full/5/96616_1506021864.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/27/27215932406000.jpg" alt="(Fonte: JetPhotos/Reprodução)" /></a><figcaption>BAC 1-11. (Fonte: JetPhotos/Reprodução)</figcaption></figure>



Às 8h20 de 10 de junho, Atchison realizou a decolagem do avião e depois passou o controle para Lancaster, enquanto ainda continuavam a subida. Cerca de 13 minutos depois, ambos soltaram seus cintos de ombros, sendo que Lancaster foi o único a afrouxar o cinto abdominal. Quando eles já estavam a cerca de 5,3 mil metros de altura, a tripulação começou a organizar os preparativos para iniciar o serviço de café da manhã para os passageiros.



O comissário de bordo Nigel Ogden tinha acabado de entrar na cabine de comando para entregar o café aos pilotos, quando foi atingido por um estrondo violento: o painel do para-brisa esquerdo, do lado de Tim Lancaster, havia-se separado da fuselagem. A descompressão imediata não só arrancou tudo do lugar dentro da aeronave, em um turbilhão feroz, como também impulsionou Lancaster de seu assento e o &#8220;sugou&#8221; pela cabeça para fora do avião por meio do para-brisa destruído.



<h2>Um homem no ar</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.nzherald.co.nz/resizer/qJqFq9TM0BPO-WA505izTWG7kHU=/576x396/smart/filters:quality(70)/cloudfront-ap-southeast-2.images.arcpublishing.com/nzme/K3C7F6GVJNOXD2H5FGAO5UB4H4.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/27/27220131266003.jpg" alt="Tim Lancaster. (Fonte: NZ Herald/Reprodução)" /></a><figcaption>Tim Lancaster. (Fonte: NZ Herald/Reprodução)</figcaption></figure>



O que impediu o piloto de ser arremessado pelo céu foi suas pernas ficarem presas contra os controles de voo da cabine e o reflexo rápido o suficiente de Ogden para segurá-lo pelos tornozelos. Porém, o tronco de Lancaster dobrou para fora, colando-se ao teto da aeronave e sendo fustigado pelo vento congelante.



Além disso, eles tinham mais alguns problemas: os pés de Lancaster tinham empurrado o manche, desligando o piloto automático e, com a explosão do para-brisa, a porta da cabine de comando foi lançada contra o console central, bloqueando o acesso às alavancas do acelerador. Então, o avião mergulhou em uma queda, ganhando velocidade à medida que descia, chegando a atingir 650 km/h.



Dois comissários, Simon Rogers e John Heward, tentaram ajudar Ogden a trazer o piloto para dentro do avião, mas a força de sucção era forte demais para eles, então chegaram à conclusão de que teriam que aguentar até que um pouso emergencial fosse feito. Eles conseguiram tirar as pernas de Lancaster do painel de controle e posicioná-las sobre o encosto do assento para poder ajudar Atchison a tentar recobrar o controle do avião.



<h2>Mayday</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://home.bt.com/images/a-reconstruction-of-pilot-tim-lancasters-legs-being-held-by-a-flight-attendant-image-credit-national-geographic-channel-136398564451002601-150609172658.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/27/27220319721005.jpg" alt="Dramatização do acidente. (Fonte: BT/Reprodução)" /></a><figcaption>Dramatização do acidente. (Fonte: BT/Reprodução)</figcaption></figure>



O copiloto reativou o piloto automático enquanto gritava Mayday! desesperadamente para o controle de tráfego aéreo, porém o ruído do vento o impediu de ser ouvido. Ele tentava descer o avião o mais rápido possível para que pudesse alcançar uma altitude com pressão de ar suficiente, porque não havia máscaras de oxigênio para todos, além de que precisava se manter longe da rota de outros aviões (visto que estava em uma das regiões com maior tráfego aéreo do mundo).



Assim que Atchison atingiu uma altitude razoável, ele começou a desacelerar o avião e a nivelá-lo. A essa altura, o corpo de Lancaster já havia deslizado para baixo, expondo seu rosto todo machucado de tanto bater na fuselagem do avião. O piloto estava com os olhos arregalados, e a pele de seu pescoço, à mostra, em um tom acinzentado. Tudo indicava que ele já estava morto, porém Ogden se recusou a soltá-lo porque seu corpo poderia atingir os motores das asas ou o estabilizador horizontal, derrubando o avião.



Até que Atchison finalmente conseguiu ouvir a autorização do controle de tráfego aéreo dando permissão para que ele realizasse um pouso de emergência no Aeroporto de Southampton, na costa sul do Reino Unido. O copiloto levou o voo 5390 até o local indicado, conseguindo fazer um pouso seguro e controlado às 8h55 do horário local.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.larazon.es/resizer/dHvJqhgdqzf1qD6mQhbE82STvlY=/840x0/smart/filters:format(jpg)/cloudfront-eu-central-1.images.arcpublishing.com/larazon/Y34VHVI66RFVTGX7TBE3MRETPA.jfif"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/27/27220556254008.jfif" alt="(Fonte: La Razón/Reprodução)" /></a><figcaption>(Fonte: La Razón/Reprodução)</figcaption></figure>



Os 81 passageiros não sofreram nenhum ferimento sequer, porém a tripulação não teve a mesma sorte. Entre os comissários Ogden, Rogers e Heward, alguns deles sofreram congelamento e tiveram o ombro deslocado. No entanto, a maior preocupação era com Lancaster, que havia sido exposto a ventos de 600 km/h e a temperaturas de até -17 °C pendurado do lado de fora da aeronave.



Alguns minutos depois que os paramédicos removeram o corpo do capitão, ele começou a mexer os olhos e a recobrar a consciência. Tim Lancaster sobreviveu com algumas ulcerações, fraturas no braço direito, no polegar esquerdo e no pulso direito, além de outros hematomas menores.



<h2>O que aconteceu no ar?</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://images.clarin.com/2020/11/16/el-capitan-sufrio-fracturas-y___yHmAZi_Fm_600x338__1.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/27/27220731474010.jpg" alt="(Fonte: Clarin/Reprodução)" /></a><figcaption>(Fonte: Clarin/Reprodução)</figcaption></figure>



O Departamento de Investigação de Acidentes Aéreos do Reino Unido (AAIB) abriu uma investigação para apurar o que havia acontecido durante o voo, considerando que um acidente como aquele é muito incomum de acontecer.



Aproximadamente 27 horas antes, às 3h, o Aerospace BAC 1-11 que seria destinado para o voo 5390 estava sendo preparado na garagem de manutenção da British Airways, em Birmingham. Uma das tarefas de revisão foi substituir o para-brisa lateral esquerdo da aeronave, onde ficava o assento do capitão. Então, em vez de o gerente de manutenção daquele turno supervisionar e fiscalizar o trabalho realizado pelos técnicos, ele mesmo decidiu que cumpriria aquela tarefa de troca, embora não fizesse isso há muitos anos. Para piorar, ele também não consultou o manual de manutenção do BAC 1-11 para saber como realizá-lo adequadamente naquele tipo de aeronave.



Enquanto soltava os parafusos do para-brisa, o homem percebeu que alguns deles apresentavam sinais de corrosão, portanto decidiu substituí-los também. No total, eram 90 parafusos do tipo A211-7D, sendo que só 6 deles estavam em perfeito estado de conservação. Ele foi até o depósito local à procura de mais parafusos, mas só encontrou 4 do mesmo tipo no estoque.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://home.bt.com/images/window-136398564463502601"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/27/27220922945012.jpg" alt="(Fonte: BT/Reprodução)" /></a><figcaption>(Fonte: BT/Reprodução)</figcaption></figure>



Antes que pudesse sair, o gerente do depósito alertou-o de que os para-brisas laterais normalmente eram presos com parafusos do tipo A211-8D, que tinham o mesmo diâmetro, mas eram cerca de um quarto mais longos, de acordo com o manual da aeronave. A pessoa que substituiu da última vez já havia feito o serviço errado, mas o gerente de turno simplesmente desconsiderou ambas as informações.



Ele foi até uma ala de autoatendimento de peças e pegou 84 parafusos do tipo A211-8C acreditando que eram do tipo A211-7D após compará-los visualmente com os que estavam em boas condições. Isso porque ambos tinham o mesmo comprimento, mas eram 0,66 cm mais estreitos. Como o espaçamento da rosca era o mesmo dos parafusos, o gerente não notou diferença durante a instalação devido ao ângulo em que ele empunhou a furadeira elétrica.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://alchetron.com/cdn/british-airways-flight-5390-132caaae-761d-42fb-9bca-d76fed0994d-resize-750.jpeg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/27/27220832616011.jpeg" alt="(Fonte: Alchetron/Reprodução)" /></a><figcaption>(Fonte: Alchetron/Reprodução)</figcaption></figure>



No dia seguinte, não havia ninguém para reavaliar o trabalho feito, pois o gerente de turno tinha sido o responsável pelos reparos e porque os para-brisas nunca foram motivo para dupla checagem. O resultado foi que os parafusos desceram nos orifícios que prendiam o para-brisa à fuselagem e não suportaram a diferença de pressão do ar entre a cabine e a atmosfera externa durante o voo.



O relatório da investigação que acusou a British Airways de negligência impôs análises de garantia de qualidade na companhia aérea, proibição de gerentes de turno autocertificarem o próprio trabalho e realização de dupla verificação em todos os setores de inspeção.&nbsp;



Além disso, foi decretado para todo o Reino Unido que os engenheiros de manutenção fossem recertificados periodicamente para renovar a licença e garantir que eles não repetissem maus hábitos que geravam insegurança.

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