Imagem de 'Dragões' pré-históricos foram os primeiros répteis planadores  no megacurioso

Evolução foi necessária devido a alterações no habitat do réptil

At&eacute; hoje, s&oacute; conseguimos encontrar tr&ecirc;s esp&eacute;cimes de f&oacute;sseis do Coelurosauravus elivensis ou <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122065-dragao-da-morte-nova-especie-de-pterossauro-e-encontrada-na-argentina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&ldquo;drag&atilde;o planador&rdquo;</a>, &nbsp;como tamb&eacute;m &eacute; conhecido. Esse r&eacute;ptil &eacute; da &eacute;poca final do Per&iacute;odo Permiano, isso significa que ele viveu e desapareceu entre 260 e 252 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s.
Ele era acostumado a viver nas florestas e zonas &uacute;midas de Madagascar. Mas o que o torna diferente de v&aacute;rios outros r&eacute;pteis &eacute; o pat&aacute;gio, uma esp&eacute;cie de retalho membranoso de pele que se estendia entre seus membros posteriores e inferiores.
Essa caracter&iacute;stica permitia ao Coelurosauravus elivensis &ldquo;deslizar&rdquo; como forma de locomo&ccedil;&atilde;o. Ou seja, o C. elivensis&nbsp;&eacute; o r&eacute;ptil planador mais antigo do mundo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/10/10231749543085.jpg" alt="(Fonte: Charl&egrave;ne Letenneur/ Live Science/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Charl&egrave;ne Letenneur/Live Science/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Os tr&ecirc;s exemplares f&oacute;sseis foram encontrados entre os anos de 1906 e 1907, mas apenas em 1926 a esp&eacute;cie foi descrita pela primeira vez. Dessa &eacute;poca at&eacute; os dias atuais, os cientistas tentavam descobrir como e porque o pat&aacute;gio se desenvolveu.
Recentemente, um grupo de pesquisadores conseguiu analisar esses f&oacute;sseis de maneira muito mais detalhada, al&eacute;m de uma s&eacute;rie de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121831-6-tipos-de-dragao-que-realmente-existem-na-vida-real.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esp&eacute;cimes relacionados ao r&eacute;ptil</a>, todos integrantes da mesma fam&iacute;lia, na tentativa de sanar a d&uacute;vida citada que j&aacute; perdurava por d&eacute;cadas.
Por meio de uma reconstru&ccedil;&atilde;o esquel&eacute;tica quase perfeita, as novas pesquisas trouxeram luz sobre os h&aacute;bitos e morfologia desse tetr&aacute;pode, al&eacute;m da principal: como ele conseguiu se tornar o primeiro r&eacute;ptil planador.
<h2>A pesquisa</h2>
O estudo em quest&atilde;o foi realizado por meio de uma parceria entre pesquisadores do Staatliches Museum f&uuml;r Naturkunde Karlsruhe, na Alemanha, e do Museu Nacional Franc&ecirc;s de Hist&oacute;ria Natural, em Paris. Os resultados foram publicados no Journal of Vertebrate Paleontology.
Conforme as an&aacute;lises feitas pelos cientistas, o que provocou a evolu&ccedil;&atilde;o do drag&atilde;o planador pr&eacute;-hist&oacute;rico h&aacute; 260 milh&otilde;es de anos foram altera&ccedil;&otilde;es ocorridas nas copas das &aacute;rvores. Ou seja, nada de predadores ou sobreviv&ecirc;ncia do mais forte e, sim, uma simples quest&atilde;o de mobilidade e praticidade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/10/10233859871086.jpg" alt="(Fonte: Wikipedia/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Os restos f&oacute;sseis sugerem que o desenvolvimento do pat&aacute;gio surgiu para facilitar o voo do Coelurosauravus elivensis. Os cientistas chegaram a essa conclus&atilde;o ap&oacute;s focarem as an&aacute;lises na parte p&oacute;s-craniana do animal, isto &eacute;, em todas as partes de seu corpo, &nbsp;a exemplo dos membros inferiores e superiores, bem como o tronco. Apenas a cabe&ccedil;a ficou de fora.
Sobre o pat&aacute;gio, vale ressaltar que existem muito animais populares que contam com esse recurso, a exemplo dos esquilos voadores e os morcegos.
<h2>Adapta&ccedil;&atilde;o</h2>
A aquisi&ccedil;&atilde;o evolutiva do pat&aacute;gio permitiu que os drag&otilde;es planadores continuassem a viver em seu habitat quando as &aacute;rvores das florestas passaram de densamente compactadas para &aacute;rvores mais distantes.
Dado que as &aacute;rvores se afastavam uma das outras, o Coelurosauravus elivensis deixou de conseguir se movimentar entre os galhos, logo, a solu&ccedil;&atilde;o foi desenvolver essa adapta&ccedil;&atilde;o para que pudesse planar e deslizar entre elas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/14/14143125873109.jpg" alt="Lagarto Draco, tamb&eacute;m conhecido como drag&atilde;o-voador. (Fonte: Shutterstock)" />Lagarto Draco, tamb&eacute;m conhecido como drag&atilde;o-voador. (Fonte: Shutterstock)
Os cientistas respons&aacute;veis por esse estudo afirmam que as hastes &oacute;sseas do drag&atilde;o planador eram flex&iacute;veis. Al&eacute;m disso, o enrolar e desenrolar da membrana para o voo, era provavelmente controlada pelos m&uacute;sculos abdominais do r&eacute;ptil.
Isso porque, se os ossos do C. elivensis fossem uma gastr&aacute;lia (grupo de ossos chamado de costela abdominal encontrado em v&aacute;rios r&eacute;pteis) modificada, como a pesquisa sugere, eles estariam mais posicionados na superf&iacute;cie lateral inferior do corpo do r&eacute;ptil e n&atilde;o para o lado dorsal, como &eacute; poss&iacute;vel observar nos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120577-6-curiosidades-sobre-o-dragao-de-komodo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lagartos Draco</a> modernos.

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'Dragões' pré-históricos foram os primeiros répteis planadores 

Imagem de A pequena vila na Austrália que está sendo atacada por cangurus no megacurioso

Uma mulher foi mordida por um dos animais e teve a perna quebrada durante o ataque

Moradores de Maaroom, uma pequena cidade no leste da Austr&aacute;lia, est&atilde;o precisando lidar com um problema bastante peculiar: uma invas&atilde;o de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121842-7-fatos-que-provam-como-o-canguru-e-um-animal-excentrico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cangurus</a>. At&eacute; o momento foram vistos cerca de 80 animais na cidade que possui apenas 220 habitantes.
Segundo relatos, os moradores passaram a sair de casa com paus para usarem como armas. Muitos t&ecirc;m medo de andar pela cidade e cruzar com um canguru, inclusive, em julho, uma mulher de 67 anos foi derrubada e&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/101377-homem-e-canguru-se-enfrentam-na-briga-mais-estranha-que-voce-vai-ver-hoje.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atacada por um</a>. Ela teve um f&ecirc;mur quebrado e marcas de mordida. Outro morador tamb&eacute;m foi agredido e ficou com uma les&atilde;o na coluna.
<h2>Mas o que exatamente est&aacute; acontecendo na cidade?</h2>
<span data-fonte="(Fonte: Daily Mail/Facebook/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" data-fonte-url="https://www.dailymail.co.uk/news/article-11125643/Queensland-coastal-town-Maaroom-siege-growing-mob-aggressive-kangaroos.html" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/15/daily-mail-facebook-reproducao-15160014221414.jpg" alt="Daily Mail/Facebook/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />(Fonte: Daily Mail UK/Facebook/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Especialistas n&atilde;o souberam explicar o que fez com que tantos animais decidissem aparecer na regi&atilde;o.&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/105430-confira-15-curiosidades-saltitantes-relacionadas-com-os-cangurus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank" style="background-color: transparent;">Cangurus s&atilde;o bastante comuns na Austr&aacute;lia</a>, e n&atilde;o &eacute; raro encontrar pequenos grupos, mesmo em cidades maiores. O que chama a aten&ccedil;&atilde;o neste caso &eacute; o n&uacute;mero de animais e a agressividade deles.
De maneira geral, os cangurus n&atilde;o atacam humanos. O &uacute;nico caso de morte registrado at&eacute; o momento aconteceu na Austr&aacute;lia em 1936. Al&eacute;m disso, os ataques, quando ocorrem, costumam ser de machos defendendo seus territ&oacute;rios ou em per&iacute;odos reprodutivos. Por&eacute;m, em Maaroom, s&atilde;o as f&ecirc;meas que est&atilde;o atacando os moradores. Uma das explica&ccedil;&otilde;es para isso seria a prote&ccedil;&atilde;o dos filhotes, embora normalmente as f&ecirc;meas evitem o contato com pessoas quando est&atilde;o cuidando de suas crias.&nbsp;
De acordo com um dos moradores da cidade, os animais podem ter ido ao local em busca de alimento. Com as constantes chuvas que a Austr&aacute;lia enfrentou nos &uacute;ltimos dois anos por conta do fen&ocirc;meno&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120669-la-nina-o-que-e-e-porque-nos-afeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">La Ni&ntilde;a</a>, os gramados no local cresceram mais que o normal. Isso poderia ter chamado a aten&ccedil;&atilde;o dos animais, que decidiram se estabelecer na cidade.&nbsp;
O Departamento de Meio Ambiente e Ci&ecirc;ncia da regi&atilde;o recebeu relatos de moradores alimentando os cangurus. Isso justificaria a aproxima&ccedil;&atilde;o dos animais na cidade. Como muitos s&atilde;o m&atilde;es com filhotes, os ataques podem ser uma rea&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida, mesmo que incomum.&nbsp;
Tamb&eacute;m foi relatado que alguns moradores est&atilde;o atacando os animais para tentar afast&aacute;-los da regi&atilde;o. Isso pode ter estimulado eles a se tornarem mais agressivos que o normal. Mesmo assim, at&eacute; o momento as autoridades n&atilde;o se pronunciaram sobre uma a&ccedil;&atilde;o para remover os cangurus da cidade e recomendaram aos moradores que procurem manter dist&acirc;ncia para evitar novos ataques.

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A pequena vila na Austrália que está sendo atacada por cangurus

Imagem de A história dos pugs, os cães que acompanharam monges e imperadores no megacurioso

Os adoráveis pugs foram criados para servir de companhia para a realeza. Confira a fantástica história destes cãezinhos

<head></head><body>É muito difícil ver um cão da raça pug e não querer afofá-lo imediatamente. Esta reação faz sentido, afinal, este cãozinho foi criado justamente para servir como companheiro leal aos seus donos e, desde então, ele tem se prestado a esse propósito.Neste texto, contamos a história desse adorável cachorro de cara achatada e olhos saltados que pode parecer "feinho" para alguns, mas, para outros, é simplesmente lindo.<h2>O surgimento dos pugs</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/11/11161016075137.jpg" alt="(Fonte: Pinterest)">(Fonte: Pinterest)Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113118-voce-ja-viu-uma-ressonancia-magnetica-de-um-pug.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pugs</a> são cães originários da China e suas raízes remetem a 400 a.C. Eles surgiram de um cruzamento entre três raças: o cão lo-sze, o&nbsp;lion dog e o pequinês.Estes cachorrinhos foram desenvolvidos para que fizessem companhia aos ricos. Por conta disso, eles foram associados a classes nobres e estavam próximos de imperadores chineses a monges budistas tibetanos. Com natureza dócil e agradável, os pugs logo se tornaram queridinhos da aristocracia – a ponto de alguns imperadores manterem guardas e servos a postos para protegê-los de qualquer ameaça.Há ainda uma história que conta que o imperador Ling To (168 d.C. a 190 d.C.) tinha tanto amor por seus pugs que criou uma lei determinando a pena de morte para quem fosse pego roubando um cachorro desta raça. Seus cães, aliás, se alimentavam com comida mais refinada do que todos os servos imperiais.Aos poucos, os pugs se espalharam da China para o Japão e Rússia, a partir de onde finalmente chegariam a Europa. Uma curiosidade é que os chineses acreditavam que as rugas da testa do pug lembravam o caractere chinês da palavra "príncipe" – talvez por isso achavam-no uma companhia aristocrática.Quando chegaram na Europa, os pugs logo seduziram a realeza. Josefina, a mulher de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119827-o-inacreditavel-plano-de-salvar-napoleao-bonaparte-do-exilio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Napoleão Bonaparte</a>, e a rainha <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121033-a-historia-do-sapato-perdido-rumo-a-guilhotina-de-maria-antonieta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Maria Antonieta</a> tinham pugs. A rainha Vitória da Inglaterra também tinha vários, e pintores renomados como Goya, William Hogarth e Reinagle incluíram estes cachorrinhos em suas pinturas, em retratos encomendados por seus donos.<h2>Características dos pugs</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Hulton Archive/Getty Images&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornalistica/an-engraving-from-a-self-portrait-by-william-hogarth-foto-jornalistica/2636320"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/13/13160010526231.jpg" alt="Autorretrato de William Hogarth ao lado de seu pug. (Fonte: Hulton Archive/Getty Images)">Autorretrato de William Hogarth ao lado de seu pug. (Fonte: Hulton Archive/Getty Images)Por que, para boa parte das pessoas, um pug parece tão fofo? A ciência explica: sua aparência, com olhos grandes e expressivos, fazem muita gente lembrar de bebês humanos e ficar com vontade de cuidar deles.Por conta de sua estrutura óssea, eles são cães&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117448-gatos-de-focinho-achatado-tem-dificuldade-para-expressar-emocoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">braquicefálicos</a> – ou seja, têm focinho mais curto e mais próximo dos olhos. Os pugs dividem esta característica com outras raças, como o buldogue, o shih tzu, o boxer e o pequinês. Em razão disso, eles tendem a ter mais problemas respiratórios e nos olhos (uma vez que, quando eles farejam o chão, seus olhos estão mais propensos a receber sujeira).Outra consequência da braquicefalia é que os pugs roncam bastante, uma vez que suas vias respiratórias são mais estreitas. Por isso, se você tem (ou quer ter) um pug, prepare-se para conviver com esta característica. Eles roncam até quando estão acordados.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/11/11163529724141.jpg" alt="(Fonte: Etsy)">(Fonte: Etsy)Como foram desenvolvidos para servir exclusivamente de companhia aos humanos, os pugs têm porte pouco atlético e costumam realizar pouco exercício físico. Por isso, seus tutores precisam ficar atentos à tendência que eles têm à <a href="https://www.megacurioso.com.br/obesidade/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">obesidade</a>, o que pode causar problemas de saúde graves para eles – como doenças cardíacas e um excesso de peso nas articulações, prejudicando sua movimentação.Mas uma coisa é certa: quem decide ter um destes cães tem um companheiro leal para a vida toda. Além de extremamente dóceis, quando bem cuidados, os pugs podem viver bastante. O pug mais velho já registrado foi um cãozinho chamado Snookie, da África do Sul, que viveu até os 27 anos!</body>

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A história dos pugs, os cães que acompanharam monges e imperadores

Imagem de Peixe olho-de-barril: o raro animal com cabeça transparente no megacurioso

Encontrado nas profundezas do oceano, o raro peixe olho-de-barril se parece com uma criatura alienígena

Talvez, voc&ecirc; at&eacute; possa imaginar que um peixe com cabe&ccedil;a transparente seja algo incomum. Mas, quando se trata das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122856-6-fatos-curiosos-e-pegajosos-dos-vermes-de-fita-marinhos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">profundezas dos nossos mares</a>, o que mais existe s&atilde;o seres com caracter&iacute;sticas bizarras. O problema &eacute; estud&aacute;-los, especialmente devido &agrave; dificuldade extrema de serem encontrados, dado o habitat onde vivem.
No final do ano passado, o Monterey Bay Aquarium Research Institute California (MBARI) conseguiu uma proeza at&eacute; ent&atilde;o inimagin&aacute;vel. Os pesquisadores do instituto n&atilde;o somente conseguiram encontrar um peixe olho-de-barril (Macropinna microstoma), como tamb&eacute;m fizeram &oacute;timas filmagens de seus olhos tubulares e de sua cabe&ccedil;a transparente.
<span class="img-fc" data-fonte="MBARI/Monterey Bay Aquarium Research Institute/Reprodu&ccedil;&atilde;o" data-fonte-url="https://www.theguardian.com/environment/2022/aug/31/barreleye-incredible-fish-with-a-transparent-head"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/09/09215811123422.jpg" alt="(MBARI/Monterey Bay Aquarium Research Institute/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />(MBARI/Monterey Bay Aquarium Research Institute/Reprodu&ccedil;&atilde;o
Para uma ideia mais clara do quanto &eacute; dif&iacute;cil encontrar esse animal, basta considerar que os ve&iacute;culos controlados remotamente pelo MBARI fizeram mais de 5.600 mergulhos, resultando em cerca de 27.600 horas de grava&ccedil;&otilde;es. E em meio a isso, o peixe olho-de-barril foi visto apenas nove vezes!
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121752-como-e-possivel-haver-vida-nas-profundezas-dos-oceanos.htm" target="_blank">Como &eacute; poss&iacute;vel existir vida nas profundezas dos oceanos?</a>
<h2>As singularidades bizarras do peixe olho-de-barril</h2>
Esse animal tem cerca de 15 cent&iacute;metros e prefere viver em &aacute;guas profundas do oceano, especialmente no norte do Pac&iacute;fico, nas proximidades da costa da Calif&oacute;rnia (EUA). No entanto, ele tamb&eacute;m existe nos oceanos Atl&acirc;ntico e &Iacute;ndico. Pesquisadores tamb&eacute;m j&aacute; encontraram esse peixe nas &aacute;guas profundas que se estendem da Baixa Calif&oacute;rnia, ao Mar de Bering e Jap&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/11/11195259049025.jpg" alt="(Fonte: MBARI/Monterey Bay Aquarium Research Institute/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: MBARI/Monterey Bay Aquarium Research Institute/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O olho-de-barril vive entre 600 e 800 metros de profundidade devido aos seus olhos tubulares, muito sens&iacute;veis &agrave; luz. E aqui j&aacute; come&ccedil;a as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122316-como-os-animais-sentem-dor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">particularidades incr&iacute;veis desse animal</a>.
Se voc&ecirc; olhar atentamente para os olhos de um Macropinna microstoma, existe uma grande possibilidade de estar observando o seu nariz. Os pequenos objetos redondos situados logo acima de sua boca, na verdade, s&atilde;o seus &oacute;rg&atilde;os olfativos.
Os olhos s&atilde;o as semi-esferas de colora&ccedil;&atilde;o esverdeadas localizadas no topo da cabe&ccedil;a. Ali&aacute;s, seu nome vem do formato tubular de seus olhos. O olho do Macropinna microstoma tamb&eacute;m consegue girar dentro de sua cabe&ccedil;a: para tr&aacute;s, para a cima ou para frente, possuindo uma ultra-sensibilidade que lhe permite encontrar silhuetas de presas no alto.
As <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122794-cientistas-declaram-a-extincao-do-dugongo-o-peixe-sereia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cabe&ccedil;as alien&iacute;genas do peixe olho-de-barril</a> s&atilde;o compostas por uma esp&eacute;cie de escudo e fluido que protege tudo o que est&aacute; l&aacute; dentro. Ele pode tranquilamente girar seus olhos sem ter a vis&atilde;o afetada por essa prote&ccedil;&atilde;o. Ali&aacute;s, essa capacidade era uma d&uacute;vida de d&eacute;cadas, sanada gra&ccedil;as as observa&ccedil;&otilde;es do MBARI.
Atrav&eacute;s da c&uacute;pula transparente do Macropinna microstoma, al&eacute;m dos olhos, &eacute; poss&iacute;vel ver suas termina&ccedil;&otilde;es nervosas e at&eacute; o c&eacute;rebro. Embora seja tudo muito incr&iacute;vel, o escudo com fluido &eacute; extremamente fr&aacute;gil e nas vezes em que foi poss&iacute;vel trazer o animal das profundezas para ser pesquisado, essa parte acabou danificada.
<h2>Ainda uma novidade da natureza</h2>
<iframe width="734" height="413" src="https://www.youtube.com/embed/RM9o4VnfHJU" title="Macropinna microstoma: A deep-sea fish with a transparent head and tubular eyes" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen" data-dashlane-frameid="15"></iframe>
Os registros hist&oacute;ricos apontam que o peixe olho-de-barril foi descoberto em 1939. No entanto, ningu&eacute;m sabia que sua cabe&ccedil;a era transparente ou que seus olhos podiam girar. Isso porque os esp&eacute;cimes encontrados foram capturados por redes de pesca e estavam mortos. E quando mortos, a caracter&iacute;stica da transpar&ecirc;ncia de seu cr&acirc;nio desaparece. &Eacute; por isso que se pensava que ele s&oacute; conseguia olhar para frente.&nbsp;
At&eacute; 2004, o peixe olho-de-barril n&atilde;o era uma esp&eacute;cie confirmada. E como de l&aacute; para c&aacute; poucos exemplares foram vistos e estudados em seu habitat, ainda n&atilde;o sabemos muito sobre seu tempo de vida ou qual o tamanho de sua popula&ccedil;&atilde;o nos oceanos.

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Peixe olho-de-barril: o raro animal com cabeça transparente

Imagem de O que passa na cabeça dos animais? no megacurioso

Será que nossos pets conseguem sentir emoções como a gente? Entenda o que a ciência sabe sobre o tema até agora

Se voc&ecirc; tem um animal de estima&ccedil;&atilde;o dentro de casa, provavelmente j&aacute; passou muito tempo imaginando como seria se ele pudesse se comunicar como os humanos. Afinal, essas criaturinhas s&atilde;o realmente especiais para n&oacute;s e cada dia que passa pensamos conseguir decifrar cada vez mais o que eles est&atilde;o sentindo.
Logo, como saber o que se passa dentro da cabe&ccedil;a de um ser de outra esp&eacute;cie? Ser&aacute; que c&atilde;es e gatos conseguem sentir os exatos mesmos sentimentos que n&oacute;s sentimos? Amor, medo, felicidade e tristeza fazem parte da realidade de outros&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122911-o-mundo-visto-pelos-olhos-desses-4-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animais</a>? Veja s&oacute; o que a ci&ecirc;ncia tem a dizer a respeito desse tema at&eacute; ent&atilde;o!
<h2>Emocional animal</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/16/a-16181158802181.jpg" alt="a" />(Fonte: Pixabay)
Caso te perguntassem qual caracter&iacute;stica torna os seres humanos diferentes de outras esp&eacute;cies na Terra, voc&ecirc; provavelmente diria que &eacute; o nosso c&eacute;rebro. N&oacute;s aprendemos desde jovens que somos criaturas excepcionais e fundamentalmente diferente de qualquer outro animal que viva por a&iacute;.
Ao longo do &uacute;ltimo s&eacute;culo no entanto, alguns cientistas passaram a acumular evid&ecirc;ncias de intelig&ecirc;ncia em muitas esp&eacute;cies n&atilde;o-humanas. Por exemplo, os polvos s&atilde;o capazes de resolver quebra-cabe&ccedil;as e os&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121502-6-fatos-que-comprovam-a-incrivel-inteligencia-dos-golfinhos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">golfinhos</a>&nbsp;podem ser treinados para fazer basicamente qualquer coisa que esteja ao seu alcance.
Logo, um n&uacute;mero crescente de estudos v&ecirc;m revelando que muitas esp&eacute;cies t&ecirc;m muito mais em comum com os humanos do que n&oacute;s acredit&aacute;vamos previamente. Quer mais fatos a respeito? Elefantes sofrem a perda de entes queridos, os corvos tendem a responder ao estado emocional de outros corvos e muitos primatas t&ecirc;m a capacidade de desenvolver la&ccedil;os fortes de amizade. Portanto, &eacute; poss&iacute;vel dizer que n&atilde;o estamos t&atilde;o isolados assim no mundo.
<h2>Proximidade de sentimentos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/16/a-16181214967182.jpg" alt="a" />(Fonte: Pixabay)
Por muito tempo, o estudo das emo&ccedil;&otilde;es dos animais sempre foi visto como algo absurdo, uma vez que os seres humanos sempre foram interpretados como uma esp&eacute;cie em um ponto fora da curva. H&aacute; algumas d&eacute;cadas, ent&atilde;o, os cientistas passaram a admitir que certas esp&eacute;cies eram sencientes, mas que suas experi&ecirc;ncias n&atilde;o eram nem de longe compat&iacute;veis com as nossas &mdash; sendo assim insignificantes.
Nos &uacute;ltimos anos, por&eacute;m, existe uma grande vertente de pesquisadores que j&aacute; est&atilde;o se convencendo do fato de que os processos internos de muitos animais s&atilde;o t&atilde;o complexos quanto os dos humanos. A maior diferen&ccedil;a? &Eacute; que n&oacute;s somos capazes de comunicar nossos anseios atrav&eacute;s da linguagem, algo o qual nos d&aacute; maior liberdade para discutir nossos sentimentos.
No entanto, somente o fato de reconhecermos as emo&ccedil;&otilde;es em animais altera completamente a forma como enxergamos o mundo, incluindo tornando diversas situa&ccedil;&otilde;es em algo moralmente relevante. Em termos gerais, ainda estamos bastante longe de chegar a qualquer informa&ccedil;&atilde;o concreta a respeito do que se passa na cabe&ccedil;a de outras esp&eacute;cies por completo, mas abrimos uma porta para seguir nesse caminho.
Afinal, n&oacute;s ainda n&atilde;o entendemos totalmente nem mesmo o nosso pr&oacute;prio&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122754-por-que-nossos-cerebros-tem-dobras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&eacute;rebro</a>, quem dir&aacute; o de outras criaturas. Enquanto isso, voc&ecirc; pode se contentar com o fato de que o seu animal de estima&ccedil;&atilde;o verdadeiramente possui um sentimento de afeto por voc&ecirc; (ou n&atilde;o)!

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O que passa na cabeça dos animais?

Imagem de Tubarão-epaulette aprendeu a andar antes de nadar, revela estudo no megacurioso

O curioso animal vive nas águas rasas da costa da Austrália e também é encontrado em Nova Guiné

Um "tubar&atilde;o que anda e pode sobreviver fora do ambiente aqu&aacute;tico" parece uma criatura fict&iacute;cia, sa&iacute;da de algum filme de terror. Mas este animal existe e foi alvo de um estudo publicado em julho na revista Integrative &amp; Comparative Biology, por cientistas da Universidade Atl&acirc;ntica da Fl&oacute;rida (FAU), nos Estados Unidos, e da Universidade James Cook, na Austr&aacute;lia.
Trata-se do tubar&atilde;o-epaulette, que &eacute; encontrado em &aacute;guas rasas na Oceania, principalmente na costa da Austr&aacute;lia e em Papua-Nova Guin&eacute;. De porte pequeno &mdash; ele pode chegar at&eacute; 1 metro de comprimento, em m&eacute;dia &mdash; o animal usa suas barbatanas para se locomover em terra firme, quando a mar&eacute; baixa, &agrave; procura de comida.
Pertencente &agrave; esp&eacute;cie Hemiscyllium ocellatum, o tubar&atilde;o-das-dragonas, como a criatura tamb&eacute;m &eacute; conhecida, se alimenta de caranguejos, peixes e pequenos invertebrados. Estima-se que ele seja capaz de &ldquo;andar&rdquo; dezenas de metros em busca de alimentos.
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O&nbsp;tubar&atilde;o que anda e sobrevive fora da &aacute;gua j&aacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/37939-tubarao-que-anda-e-descoberto-no-fundo-do-mar-da-indonesia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">era conhecido h&aacute; alguns anos</a>, mas at&eacute; ent&atilde;o ningu&eacute;m havia estudado, de forma mais detalhada, as suas incr&iacute;veis capacidades de locomo&ccedil;&atilde;o e resist&ecirc;ncia. Foi o que fizeram os cientistas das institui&ccedil;&otilde;es americana e australiana.
<h2>Quest&atilde;o de sobreviv&ecirc;ncia</h2>
De acordo com a investiga&ccedil;&atilde;o, o tubar&atilde;o ambulante aprende a andar antes mesmo de desenvolver a habilidade de nadar, ou seja, ele j&aacute; nasce com a capacidade de caminhar. Isso estaria ligado a uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119884-6-resultados-bizarros-da-evolucao-das-especies.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">evolu&ccedil;&atilde;o da esp&eacute;cie</a> que vem ocorrendo nos &uacute;ltimos 9 milh&otilde;es de anos, como apontaram outros estudos.
A locomo&ccedil;&atilde;o desenvolvida pela esp&eacute;cie &eacute; tratada pelos bi&oacute;logos como uma quest&atilde;o de sobreviv&ecirc;ncia. Dessa forma, o tubar&atilde;o-epaulette consegue se adaptar mais facilmente &agrave;s mudan&ccedil;as ocasionadas pela crise clim&aacute;tica e o aquecimento dos oceanos, podendo alcan&ccedil;ar ambientes mais favor&aacute;veis.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/15/15173000162477.jpg" alt="(Fonte: Universidade Atl&acirc;ntica da Fl&oacute;rida/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Universidade Atl&acirc;ntica da Fl&oacute;rida/Divulga&ccedil;&atilde;o)
Ele pode se mudar de po&ccedil;as de &aacute;gua defasadas para outras com &aacute;gua melhor oxigenada, por exemplo, ou sair em busca de lugares onde h&aacute; maiores quantidades de comida. Al&eacute;m disso, consegue chegar a locais inacess&iacute;veis para outras esp&eacute;cies no fundo do mar, ganhando a corrida pelos alimentos, e conta com uma maior agilidade para fugir dos predadores.
Outro detalhe abordado no estudo mais recente &eacute; a maneira como novas adapta&ccedil;&otilde;es podem surgir de maneira r&aacute;pida. Por conta da mobilidade, os tubar&otilde;es dragonas acabam escapando do grupo principal e criando pequenas comunidades em outras regi&otilde;es, cruzando entre si e gerando muta&ccedil;&otilde;es aleat&oacute;rias.
<h2>Toler&acirc;ncia &agrave; hip&oacute;xia</h2>
H&aacute; outras esp&eacute;cies de tubar&otilde;es que tamb&eacute;m &ldquo;andam&rdquo;, mas nenhuma delas possui a capacidade de resistir &agrave; baixa concentra&ccedil;&atilde;o de oxig&ecirc;nio (hip&oacute;xia) apresentada por esta criatura. Conforme a pesquisa, o epaulette pode ficar por at&eacute; duas horas fora da &aacute;gua, caminhando por dist&acirc;ncias de 30 metros, pelo menos.
Os pesquisadores acreditam que as descobertas ajudar&atilde;o a entender como outras esp&eacute;cies aqu&aacute;ticas est&atilde;o se adaptando e lidando com as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120674-6-lugares-que-nao-existem-por-conta-das-mudancas-climaticas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas</a>.

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Tubarão-epaulette aprendeu a andar antes de nadar, revela estudo

Imagem de Mosca carnívora é reencontrada quase 100 anos após ser declarada extinta no megacurioso

Especialistas acreditavam que a espécie de mosca carnívora Thyreophora cynophila havia sido extinta um quase um século atrás

Embora seja bastante comum ver&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121271-mosca-varejeira-como-evitar-esse-inseto-na-sua-cozinha.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">moscas</a>&nbsp;voando ao redor de corpos de animais mortos, uma esp&eacute;cie em particular tem h&aacute;bitos um pouco mais peculiares e&nbsp;prefere sua carne j&aacute; em avan&ccedil;ado est&aacute;gio de decomposi&ccedil;&atilde;o. Conhecida como mosca-urubu ou mosca dos abutres, a&nbsp;Thyreophora cynophila&nbsp;foi declarada extinta quase um s&eacute;culo atr&aacute;s, em 1836... at&eacute; ser reencontrada na Europa.
Com&nbsp;h&aacute;bitos noturnos, essa esp&eacute;cie de mosca costuma ser&nbsp;mais ativa durante o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121915-como-os-animais-conseguem-sobreviver-ao-frio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">per&iacute;odo de inverno</a>, quando busca por corpos de animais mortos h&aacute; dias, j&aacute; com a carne apodrecendo. Depois de simplesmente desaparecer, acreditava-se que a extin&ccedil;&atilde;o da mosca carn&iacute;vora teria sido causada pelo homem, tornando-se uma criatura quase m&iacute;tica e lend&aacute;ria. Pelo menos at&eacute; ela reaparecer no sul da Fran&ccedil;a.
<h3>O retorno da Thyreophora cynophila, a mosca carn&iacute;vora</h3>
Em fevereiro deste ano, durante seu expediente, enquanto andava pelo Parque Nacional dos Pireneus, na Fran&ccedil;a, um guarda-florestal encontrou o corpo de um&nbsp;javali em decomposi&ccedil;&atilde;o&nbsp;e percebeu algo curioso: as moscas atra&iacute;das pelo corpo eram um pouco diferentes. Ali, devorando a carne do animal, que estava enterrado na neve a uma altitude aproximada de 1.700 metros, estavam&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121385-os-6-insetos-praga-mais-destruidores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">insetos</a>&nbsp;com cabe&ccedil;a de cor alaranjada.
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Isto, somado ao seu corpo de um tom azul met&aacute;lico e suas asas com caracter&iacute;sticas manchinhas pretas apontava para uma &uacute;nica suspeita: a&nbsp;Thyreophora cynophila, que j&aacute; havia sido encontrada em 2010 no lado espanhol dos Pirineus. Em um comunicado, o Parque Nacional dos Pirineus explicou que a demora para encontrar a mosca-urubu se deu porque&nbsp;observa&ccedil;&otilde;es da esp&eacute;cie s&atilde;o "extremamente raras".
No texto, o Parque explica que os h&aacute;bitos noturnos do inseto, bem como sua predile&ccedil;&atilde;o pelo tempo frio do inverno, tornam dif&iacute;cil o trabalho dos entomologistas. Por este motivo, acredita-se que tenha levado tanto tempo para encontrar e identificar a mosca carn&iacute;vora no territ&oacute;rio franc&ecirc;s. "O frio n&atilde;o parece incomodar suas larvas que&nbsp;se alimentam de carca&ccedil;as em decomposi&ccedil;&atilde;o&nbsp;na neve", explica.

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Mosca carnívora é reencontrada quase 100 anos após ser declarada extinta

Imagem de Peso somado dos humanos é menor que o de todas as bactérias na Terra no megacurioso

Em tese, os humanos estão entre as menores medidas existentes no planeta

<head></head><body>Cientistas da Universidade Rutgers em Nova Jérsei, Estados Unidos, classificaram as principais formas de vida existentes no planeta Terra considerando seu peso total. Um novo estudo, publicado recentemente na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), determinou que o ser humano possui uma das menores massas somadas no globo, superado pelo grupo das bactérias em quase 1.166 vezes.Os dados tiveram como base a unidade de medida de gigatoneladas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122881-na-ciencia-e-na-culinaria-por-que-o-bicarbonato-de-sodio-e-tao-versatil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">carbono</a> (GtC), considerado o elemento base da vida no planeta. Atualmente, essa atribuição, onde uma gigatonelada equivale a um bilhão de toneladas métricas, está relacionada a uma estimativa de um total de quase 550 em todo o mundo, abrangendo termos praticamente incontáveis e todos os reinos conhecidos pela humanidade, incluindo protistas, moneras, fungos, <a href="https://www.megacurioso.com.br/bacterias-e-protozoarios/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bactérias</a>, plantas e animais.Segundo a "torre da vida" montada pelos pesquisadores, as <a href="https://www.megacurioso.com.br/plantas-e-frutas/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">plantas</a> são os seres que mais ocupam a superfície terrestre. No total, esse grupo equivale a 450 GtC, superando o peso total das bactérias em quase seis vezes — 70 GtC. Enquanto isso, fungos, moneras e protistas vêm logo em seguida, marcando, respectivamente, um agregado de 12 GtC, 7 GtC e 4 GtC em suas massas totais. Confira abaixo a pirâmide:<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/12/12094146495075.jpg" alt="(Fonte: Vox / Reprodução)">(Fonte: Vox / Reprodução)<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/12/12094211867076.jpg" alt="(Fonte: Vox / Reprodução)">(Fonte: Vox / Reprodução)O gráfico das plantas também esconde uma pequena surpresa em seu topo. Com apenas 2 gigatoneladas de carbono, os animais dominam uma fatia quase insignificante do planeta. Desse valor, chama atenção a porção detida pelos humanos, que não ultrapassa uma marca curiosa de 0,06 GtC. Assim, todas as pessoas somadas ficam à frente apenas de indivíduos dos grupos dos nematelmintos (0,02 GtC), mamíferos selvagens (0,007 GtC) e pássaros selvagens (0,002 GtC). Veja:<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/12/12094233648077.jpg" alt="(Fonte: Vox / Reprodução)">(Fonte: Vox / Reprodução)<h2>Historicamente falando, o que esses gráficos querem dizer?</h2>Para chegar a essas conclusões, os cientistas passaram três anos calculando a biomassa de todos os seres vivos e inserindo informações atualizadas a partir das novas dinâmicas ambientais. Inicialmente, foi pretendido apenas o cálculo das diferentes quantidades de proteínas na Terra, mas como foi necessário entender o peso total dos indivíduos para chegar aos resultados desejados, a equipe preferiu manter a pesquisa da forma como foi entregue.Outro detalhe fica por conta do significado dos gráficos. Os pesquisadores comentam não haver estimativas perfeitas ou ideais apresentadas e é impossível — ao menos por enquanto — mostrar o que desapareceu no planeta desde o domínio funcional da raça humana. Curiosamente, apesar de possuir uma das menores massas relativas, o impacto do homem segue comprometendo todos os ecossistemas, afetando especialmente a distribuição de raças selvagens.Os palpites sugerem que a massa de mamíferos selvagens perdeu, em sua totalidade, sete vezes do que tinha antes do estabelecimento humano. Da mesma forma, mamíferos marinhos, como as baleias, reduziram em quatro quintos de peso após a popularização da caça predatória. As plantas também sofreram e perderam aproximadamente o dobro de sua cobertura inicial depois da formalização da agricultura e elevação das grandes cidades.</body>

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Peso somado dos humanos é menor que o de todas as bactérias na Terra

Imagem de Quem vai ficar com os cães corgi da rainha Elizabeth II? no megacurioso

Muick e Sandy eram os pets mais recentes da monarca britânica, dados a ela após a morte do príncipe Philip

Ap&oacute;s o an&uacute;ncio da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122903-rainha-elizabeth-ii-do-reino-unido-morre-aos-96-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank" style="background-color: transparent;">morte de Elizabeth II</a>, na quinta-feira (8), uma d&uacute;vida surgiu na imprensa brit&acirc;nica: quem vai ficar com os c&atilde;es corgi da rainha?&nbsp;Apaixonada pelos pets desta ra&ccedil;a, ela teve v&aacute;rios deles ao longo de d&eacute;cadas, com dois a acompanhando at&eacute; os &uacute;ltimos dias de vida.
Uma fonte revelou &agrave; BBC&nbsp;na segunda-feira (12) que os cachorros v&atilde;o morar com um dos filhos dela, o pr&iacute;ncipe Andrew, e sua a ex-esposa, Sarah Ferguson. Os bichinhos ter&atilde;o como resid&ecirc;ncia o Royal Lodge, localizado em Windsor, na Inglaterra, onde o duque e a duquesa vivem, embora sejam divorciados.
Os dois corgis mais recentes da rainha Elizabeth II, Muick e Sandy, foram dados a ela em 2021 por Andrew, ap&oacute;s a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118330-principe-philip-marido-da-rainha-elizabeth-ii-morre-aos-99-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">morte do pr&iacute;ncipe Philip</a>. A duquesa teve papel essencial neste presente, pois foi ela quem encontrou os filhotes, segundo a publica&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/13/a-13123159948114.jpg" alt="a" />(Fonte: Unsplash)
Inicialmente, Sua Majestade ganhou os c&atilde;es Muick e Fergus, mas o &uacute;ltimo morreu prematuramente, aos cinco meses de idade. Depois disso, Andrew presenteou a m&atilde;e com outro filhote, batizado de Sandy, quando ela completou 95 anos.
<h2>Paix&atilde;o antiga</h2>
A&nbsp;paix&atilde;o de Elizabeth II pelos corgis come&ccedil;ou quando ela estava com 7 anos, segundo a rede p&uacute;blica de r&aacute;dio e TV do Reino Unido. Na &eacute;poca, alguns amigos da ent&atilde;o princesa tinham cachorros desta ra&ccedil;a e ela tamb&eacute;m queria um.
O primeiro foi o filhote Dookie, que por volta de 1936 ganhou a companhia de Jane, ambos fotografados na companhia da garota em algumas ocasi&otilde;es naquela d&eacute;cada. Dali em diante, estima-se que a rainha tenha criado mais de 30 cachorros.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/13/a-13123303967116.jpg" alt="a" />(Fonte: Pexels)
Um dos mais conhecidos era Susan, que entrou na vida da monarca em 1944. Falecida em 1959, a cadela foi enterrada no cemit&eacute;rio de animais de estima&ccedil;&atilde;o de Sandringham, mas muitos dos c&atilde;es seguintes de Elizabeth eram descendentes dela.
Antes de Muick e Sandy, o corgi Willow, que morreu em 2018, era seu fiel companheiro. Al&eacute;m da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116555-5-misturas-fofissimas-de-corgi-com-outras-racas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ra&ccedil;a famosa pelas orelhas pontudas</a>, Elizabeth II tamb&eacute;m tinha um cocker spaniel batizado de Lissy e um dorgi, mistura de corgi com dachshund, nomeado Candy.
<h2>Companheiros insepar&aacute;veis</h2>
Os corgis da rainha Elizabeth II a acompanhavam em diversas viagens, seja de carro, trem, avi&atilde;o ou helic&oacute;ptero. Os pets tamb&eacute;m eram presen&ccedil;a certa em eventos no Pal&aacute;cio de Buckingham, onde tinham um cantinho dentro do apartamento privado de Sua Majestade.
Ela passeava constantemente com os animais at&eacute; que os problemas de locomo&ccedil;&atilde;o a impediram. E depois de um dia cheio de atividades, os melhores amigos da rainha tinham direito a refei&ccedil;&otilde;es com peito de frango, bife, arroz e legumes, entre outras guloseimas.

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Quem vai ficar com os cães corgi da rainha Elizabeth II?

Imagem de Afinal, como os cavalos-marinhos dão à luz seus filhotes? no megacurioso

Nesta espécie, a gestação ocorre de forma bem diferente de outras!

<head></head><body>Os cavalos-marinhos podem dar à luz de uma maneira única, e isso não era um fato inteiramente desconhecido, já que entre eles, quem engravida é o macho. Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Sidney e de Newcastle, existem alguns motivos que podem ajudar a explicar melhor como tudo isso ocorre.O estudo realizado pela equipe buscou analisar tanto a anatomia do animal quanto o processo de dar à luz os filhotes. E até esse último passo ocorrer, há algumas etapas complexas envolvidas, começando pelo próprio desenvolvimento embrionário.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/09/09184822399398.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)<h2>A gestação nos cavalos-marinhos&nbsp;</h2>Nos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108665-cavalo-marinho-fofo-ver-hoje.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cavalos-marinhos</a>, a gestação dura em torno de 10 a 25 dias. Os machos, responsáveis por receber os ovos, são quem os fertiliza e realizam a gestação de até 2 mil filhotes. Após o nascimento deles, poucos sobrevivem – &nbsp;já que ficam muito suscetíveis ao ataque de predadores no mar.O corpo dos machos é dotado de particularidades que auxiliam desde no início, no momento em que eles recebem os ovos numa espécie de bolsa abdominal logo após o ritual de acasalamento. Ali, é possível regular a temperatura e promover as melhores condições para o nascimento dos filhotes, seja fornecendo nutrientes ou mesmo regulando a troca entre oxigênio e gás carbônico graças à contração de músculos esqueléticos. &nbsp;Já o nascimento, por sua vez, é realizado graças à contração de músculos esqueléticos desenvolvidos justamente para essa finalidade, e é a ocitocina é o hormônio que auxilia nisso. Enquanto com outras espécies de vertebrados esse <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121138-qual-a-relacao-entre-hormonios-sexuais-e-gordura-localizada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hormônio</a> atua na contração dos músculos lisos, controlados involuntariamente, o parto ocorre de forma diferente com o grupo de animais do mar.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/09/09/09185351773399.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)<h2>Descobertas sobre a espécie &nbsp;</h2>Nos cavalos marinhos, o hormônio atua como se fosse uma espécie de gatilho fisiológico, estimulando que as contrações ocorram e o animal dê à luz de forma consciente, o que surpreendeu os pesquisadores.Essa descoberta foi possível graças à comparação do papel da ocitocina nos animais para verificar como o músculo liso presente reagia na presença do hormônio e mesmo da observação dos movimentos que a espécie realiza durante o parto. Com os cavalos-marinhos, a bolsa incubadora dos animais não se contraiu na presença da ocitocina.&nbsp;A observação anatômica dos cavalos marinhos também possibilitou verificar que os machos possuem uma estrutura óssea diferente e ligada a grandes músculos, sendo maior que a encontrada nas fêmeas da mesma espécie.Apesar de serem descobertas revelantes, os pesquisadores acreditam que ainda há muito o que ser estudado e investigado sobre estes fantásticos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121988-5-maneiras-bizarras-de-como-os-animais-marinhos-se-reproduzem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animais marinhos</a>.</body>

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