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Também conhecidos como ursos d'água, essas criaturas são cativantes e possuem habilidades surpreendentes

O que esperar de uma criatura que tem o apelido de urso d'&aacute;gua? Os tard&iacute;grados s&atilde;o animais microsc&oacute;picos relacionados aos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120803-artropode-do-tamanho-de-um-carro-habitou-a-terra-ha-milhoes-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">artr&oacute;podes</a>, mas que n&atilde;o recebem o reconhecimento que merecem. Afinal, tamanho n&atilde;o &eacute; documento e esses bichinhos s&atilde;o capazes de fazer coisas impressionantes para o seu tamanho.
Ent&atilde;o, mesmo que voc&ecirc; n&atilde;o ache eles uma gracinha de apar&ecirc;ncia, ao final desse texto voc&ecirc; ter&aacute; que concordar com a afirma&ccedil;&atilde;o de que eles s&atilde;o criaturas cativantes. Veja s&oacute; essa lista com seis motivos pelos quais os tard&iacute;grados s&atilde;o talvez umas das criaturas mais legais do mundo!
<h2>1. &Uacute;nicos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/26/26171409321384.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Existem cerca de 1,1 mil esp&eacute;cies de tard&iacute;grados por a&iacute;, mas o que exatamente s&atilde;o eles? Acredita-se que os tard&iacute;grados estejam intimamente relacionados a artr&oacute;podes como crust&aacute;ceos, aranhas e outros insetos, por&eacute;m eles n&atilde;o podem ser diretamente relacionados a essa fam&iacute;lia.
Esse r&oacute;tulo vem principalmente por conta de sua apar&ecirc;ncia. Na realidade, os tard&iacute;grados s&atilde;o organismos multicelulares que evolu&iacute;ram a partir de c&eacute;lulas eucari&oacute;ticas. Isso simplesmente significa que eles t&ecirc;m mais c&eacute;lulas do que bact&eacute;rias, que nunca cresceram para ser mais que organismos unicelulares.&nbsp;
<h2>2. Dentes assassinos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/26/26171649665386.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Um aspecto surpreendente dos ursos d'&aacute;gua &eacute; que eles conseguem sobreviver a certas condi&ccedil;&otilde;es que a maioria dos animais do mundo n&atilde;o pode. Eles t&ecirc;m um corpo transl&uacute;cido com um exoesqueleto que consiste em quatro segmentos e oito pernas curtas com quatro garras min&uacute;sculas em cada uma, usadas para agarrar as superf&iacute;cies das quais se alimentam.&nbsp;
O mais legal, no entanto, s&atilde;o suas bocas, as quais podem se estender para fora do corpo como uma lan&ccedil;a e est&atilde;o cheias de dentes afiados. Eles usam essa ferramenta para perfurar e sugar o l&iacute;quido de suas refei&ccedil;&otilde;es.&nbsp;
<h2>3. Dieta de fungos</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Tardigrada#/media/File:SEM_image_of_Milnesium_tardigradum_in_active_state_-_journal.pone.0045682.g001-2.png"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/26/26171553353385.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Se o &uacute;ltimo t&oacute;pico te deixou preocupado, saiba que os tard&iacute;grados n&atilde;o s&atilde;o assustadores assim. A dieta dessas criaturinhas &eacute; feita de musgos, plantas com flores, bact&eacute;rias e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119437-ophiocordyceps-o-fungo-que-controla-a-mente-das-formigas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fungos</a>. Eles tamb&eacute;m s&atilde;o conhecidos por sugarem c&eacute;lulas animais, e alguns deles s&atilde;o na verdade canibais, comendo outros tard&iacute;grados.&nbsp;
O mais importante disso tudo &eacute; que eles n&atilde;o t&ecirc;m tanto interesse assim pelos humanos, mas atuam devorando pragas e doen&ccedil;as localizadas que afetam a nossa esp&eacute;cie. Grandes amigos, n&eacute;?
<h2>4. Quase imortalidade</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/26/26171754806387.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Os tard&iacute;grados s&atilde;o criaturas bem resistentes, mas isso n&atilde;o significa que eles n&atilde;o podem morrer de nenhuma maneira. Por exemplo, um urso d'&aacute;gua definitivamente n&atilde;o consegue sobreviver ao &aacute;cido estomacal humano. Isso &eacute; algo extremamente positivo, porque voc&ecirc; certamente j&aacute; engoliu alguns deles na &aacute;gua alguma vez sem saber.
Al&eacute;m disso, eles n&atilde;o podem sobreviver a um impacto superior a 3.218 km/h &mdash; o que significa basicamente tomar um tiro.&nbsp;
<h2>5. Reprodu&ccedil;&atilde;o diversificada</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/26/26171915431388.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Os tard&iacute;grados podem se reproduzir de algumas formas diferentes, inclusive assexuadamente em certas esp&eacute;cies. A f&ecirc;mea p&otilde;e os ovos e eles se desenvolvem por conta pr&oacute;pria, sem necessidade de fertiliza&ccedil;&atilde;o externa. Isso elimina a necessidade de que existam machos na esp&eacute;cie.&nbsp;
Em esp&eacute;cies que acasalam, a f&ecirc;mea implanta os ovos fertilizados na cut&iacute;cula da pele. Os ovos levam cerca de 40 dias para se desenvolver e &agrave;s vezes 90 dias se forem dessecados.&nbsp;
<h2>6. Alien&iacute;genas?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/26/26172052071391.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Por serem criaturas t&atilde;o &uacute;nicas e com atributos t&atilde;o estranhos, existe a cren&ccedil;a de que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111700-tardigrados-teriam-sobrevivido-na-lua-parece-que-sim-entenda-como.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tard&iacute;grados</a> seriam animais alien&iacute;genas que chegaram na Terra em um meteoro. Isso &eacute; provavelmente mais fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica do que fato, mas n&atilde;o deixa de ati&ccedil;ar a curiosidade popular.
Inclusive, uma espa&ccedil;onave israelense j&aacute; os levou para testar suas capacidades de sobreviv&ecirc;ncia no v&aacute;cuo do espa&ccedil;o e nas v&aacute;rias formas de radia&ccedil;&atilde;o. Entretanto, as criaturas ca&iacute;ram da nave e n&atilde;o se sabe at&eacute; hoje se eles permaneceram vivos.

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6 razões pelas quais os tardígrados são incríveis!

Imagem de Como é possível haver vida nas profundezas dos oceanos? no megacurioso

Estima-se que dois terços da vida marinha não tenham sido descobertos. Mas como esses animais conseguem viver em condições desafiadoras?

<head></head><body>Abrigo para quase dois terços de espécies não descobertas, as profundezas dos oceanos guardam condições de vida desafiadoras, exigindo que os organismos sobrevivam à escuridão, frio intenso e escassez de comida. Porém, apesar dos cenários extremos, o fundo do mar revela segredos importantes para a humanidade, criando hábitats improváveis e fornecendo benefícios críticos que podem estar ameaçados por fatores naturais e propositais.Com um aumento de um atm para cada dez metros de profundidade percorridos, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120970-por-que-a-nasa-esta-explorando-o-fundo-dos-oceanos-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oceanos</a> marcam um ecossistema com muitas camadas, destacando-se por abrigar diversos tipos de vida e fornecer as condições necessárias para que as espécies perpetuem seus dias e gerações. Porém, a um certo nível, a sobrevivência torna-se algo extremamente desafiador, transformando grupos de animais em seres distintos e evitando o alcance de equipamentos fabricados por humanos. Como resultado, estima-se que mais de dois terços da cobertura oceânica sejam desconhecidos por estudiosos.No fundo do mar, especialmente em profundidades maiores que um quilômetro, animais tendem a ser esmagados pelas pressões superiores, com casos de números alcançando mais de 100 atm. Além disso, a ausência de luz solar e as baixas temperaturas — 4 °C abaixo de 200 m — impede que os organismos confiem em suas visões e que seres fotossintetizantes produzam alimento, dificultando a subsistência e favorecendo a baixa densidade populacional em áreas inóspitas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/26/26132727415195.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Porém, certos tipos de vida são capazes de se adaptarem plenamente neste complexo sistema. Segundo Andrew Gooday, biólogo de águas profundas e membro emérito do Centro Nacional de Oceanografia na Inglaterra, a existência de micro-hábitats, como recifes de corais e vulcões subaquáticos, possibilita não apenas a especialização de certos grupos, mas também a concentração de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113305-manutencao-de-estoques-de-carbono-dependem-de-terras-indigenas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">carbono</a> em sedimentos, com o fitoplâncton sendo essencial para a absorção de CO2 e na regulação climática.A conclusão foi possível graças a um estudo baseado em sequenciamento genético de 418 amostras coletadas de todas as principais bacias oceânicas entre 2010 e 2016. A partir disso, os cientistas puderam analisar variantes para discriminar entre os principais grupos de espécies, famílias ou ordens, e chegaram à existência de inúmeros pequenos organismos, confirmando uma riqueza de indivíduos abaixo do mar em proporções até maiores que as estimadas.Outra pesquisa, publicada em conjunto por estudiosos da Universidade Estadual do Arizona e da Central South University, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121713-a-bandeira-da-china-e-sua-evolucao-com-o-passar-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">China</a>, sugeriu a preservação de ambientes baseados em aberturas feitas de rocha com baixo teor de sílica — sistemas ultramáficos — que permitem a vida de seres microscópicos. Essa conclusão forneceria, então, "uma nova perspectiva não apenas na bioquímica, mas também na ecologia", ao indicar "que certos grupos de organismos são inerentemente mais favorecidos em ambientes hidrotermais específicos".<h2>Vida em risco nas profundezas</h2>Em entrevista ao site <a href="https://www.pewtrusts.org/pt/research-and-analysis/articles/2022/03/02/the-deep-ocean-is-essential-for-life-on-earth-but-it-is-under-threat" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pew Trusts</a>, a bióloga de águas profundas Diva Amon revelou que pressões da comunidade internacional para liberar a mineração em escala comercial no fundo do oceano ameaça não apenas as espécies animais, mas todo o conhecimento obtido sobre os oceanos e suas implicações. Como há várias lacunas sobre estudos da área, não há formas concretas para garantir a proteção de ecossistemas profundos, sendo necessário basear as decisões na ciência em vez do interesse de mercado."O oceano profundo não é apenas incrível e enorme, mas é um vasto reservatório de biodiversidade, de tubarões brilhantes a caracóis blindados, com novas espécies sendo descobertas a cada ano. E o oceano profundo e seus habitantes são absolutamente essenciais para manter nosso planeta saudável e nos manter vivos, sequestrando carbono e formando a base das cadeias alimentares que sustentam bilhões de pessoas", esclarece Amon.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/26/26132600821194.jpg" alt="(Fonte: ABC / Reprodução)">(Fonte: ABC / Reprodução)Até o momento, cerca de 31 áreas têm contratos de exploração concedidos pela International Seabed Authority. Com isso, impactos diretos como a destruição do hábitat marinho, a rápida movimentação de águas residuais e sedimentos de máquinas, a alteração nas propriedades geoquímicas e físicas das colunas de água, e muitos outros efeitos estariam colocando em risco décadas de estudos, assim como espécies que já levaram anos de evolução para se adaptarem às atuais configurações."Os desafios que enfrentamos são cada vez mais complexos e a necessidade de soluções sustentáveis para o futuro é cada vez mais urgente. A pesquisa científica desempenha um papel fundamental na solução desses desafios, ajudando-nos a proteger vidas e o meio ambiente e aumentar a conscientização", conclui a bióloga, exaltando a importância no combate à exploração inadequada e a implementação de políticas que se apoiem nos conhecimentos adquiridos.</body>

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Como é possível existir vida nas profundezas dos oceanos?

Imagem de 6 fatos incríveis sobre o besouro rola-bosta no megacurioso

Conhecido pelo apelido pouco elogioso, o besouro rola-bosta desempenham importante função no ecossistema. Conheça mais a seu respeito.

<head></head><body>Animal <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/103029-coprofagia-por-que-alguns-animais-comem-o-proprio-coco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coprófago</a>, isto é, que se alimenta das fezes de animais, o besouro rola-bosta chama atenção por sua importância no ciclo da matéria orgânica. Eles são fundamentais no processo de adubar áreas de plantio, auxiliando na decomposição da matéria e combatendo a proliferação de pragas comuns às áreas de pastagem.Com mais de 6 mil diferentes espécies no mundo, vem sofrendo nos últimos anos com o uso indiscriminado de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/227153-serve-ivermectina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ivermectina</a>, vermífugo dado ao gado e responsável por matá-los. Para ajudá-lo a conhecer mais sobre esse importante integrante do controle biológico dos bovinos e de fortalecimento da saúde do solo, separamos algumas curiosidades fascinantes a seu respeito. Confira.<h2>1. São fundamentais à economia agropecuária</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/25/25150649625466.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Quando se estudam esses besouros, nota-se rapidamente a sua importância para a economia agropecuária brasileira. São fundamentais no controle de pragas e parasitas, em especial os que afetam o gado. Não suficiente, seu trabalho ajuda a adubar o solo, o que aumenta a riqueza do terreno, fundamental a manter a fertilidade dele.Ao enterrarem as bolinhas de fezes, eles também aumentam a aeração da terra, o que age diretamente na facilitação de sua irrigação. E todo esse trabalho a troco de um pouquinho de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120532-os-infames-trens-de-fezes-humanas-de-nova-york.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fezes</a>, é quase de graça.<h2>2. Besouros rola-bosta são muito fortes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/25/25150652704467.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Referência é tudo, por essa razão é importante ter em mente o tamanho de um besouro rola-bosta. Isso porque eles são capazes de rolar uma bola de fezes que contenha até 50 vezes o peso de seu próprio corpo.Existe uma espécie dentro das 6.000 encontradas no mundo que vai além: sua força descomunal dá conta de fazer rolar uma bola de esterco que contenha até 1.141 vezes seu próprio peso. Haja força bruta.<h2>3. Possuem um olfato impressionante</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/21/21201709677170.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)O olfato do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117328-especie-de-besouro-carnivoro-ganha-aparencia-em-novos-estudos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">besouro</a> rola-bosta é impressionante. Como preferem "trabalhar" com esterco fresco, se aproveitam do olfato sensível para encontrar e formas suas pequenas bolinhas.De acordo com o Wilderness Safaris, besouros são capazes de se locomover até uma pilha de esterco de elefante fresco em cerca de 15 minutos. Para isso, usam o vento como ferramenta para captar o cheiro das fezes.<h2>4. Usam o esterco para descansar</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/21/21202457302171.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Quando o sol está muito forte ou eles estão cansados de rolar muitas bolas de fezes, os insetos utilizam o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121358-metodos-de-cura-do-passado-mataram-um-filosofo-que-se-cobriu-de-fezes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esterco</a> para se refrescar. Eles simplesmente pegam uma das esferas e sobem em cima dela, para se aproveitar da umidade presente nelas e esfriar as patas.A relação foi descoberta a partir de um estudo, no qual cientistas "calçaram" alguns besouros com um material feito de silicone. Identificou-se que esses que estavam com o "sapato" faziam menos pausas, já que seus pés estavam menos desgastados pelo calor.<h2>5. Processo reprodutivo envolve as fezes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/21/21202654646172.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)O processo reprodutivo desses insetos tem relação direta com as fezes com as quais se envolve para alimentação.Após criarem a bola fecal, os besouros cavam buracos onde as enterram, o mesmo túnel em que seus ovos serão depositados. O desenvolvimento dos estágios iniciais até a fase adulta se dará nesse meio.<h2>6. Se alimentam de fezes de animais específicos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/21/21203556162173.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)A dieta, apesar de pitoresca, ainda envolve outro fator: um besouro rola-bosta não come as fezes de qualquer animal. Em geral, cada espécie se alimenta do esterco de um animal específico.Com o olfato sensível que possuem, são capazes de distinguir dois montes de fezes de animais diferentes, indo atrás somente do que lhes apetece. Por isso, mudanças bruscas no tipo de animais que residem uma região podem impactar a qualidade do solo pelo fim do "trabalho" dos besouros. Haja exigência.</body>

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6 fatos incríveis sobre o besouro rola-bosta

Imagem de Por que os animais têm mania de lamber as suas feridas? no megacurioso

Apesar de parecer nojento para nós, os animais lambem suas feridas por instinto... Mas nem sempre isso é o melhor para eles

<head></head><body>É comum ver animais lambendo suas feridas, não é mesmo? Esse comportamento costuma preocupar donos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/120643-caes-ou-gatos-descubra-qual-e-o-predileto-dos-brasileiros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cães e gatos</a>, pois não é recomendado por veterinários. Contudo, se os animais lambem seus ferimentos de forma instintiva, será que isso é mesmo um problema?A resposta curta é sim. No entanto, isso não significa que esse comportamento não trazia benefícios aos animais, principalmente aos selvagens. Ademais, existe uma lógica no extinto de lamber as feridas que aparece no comportamento de outros animais, inclusive insetos.<h2>As propriedades curativas da saliva</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/20/20182111953600.jpg" alt="Fonte: Shutterstock">Fonte: ShutterstockEm 1979, um estudo publicado na revista Nature mostrou que a saliva de roedores era composta por uma variedade de substâncias, entre elas, a lisozima. O estudo concluiu que a lisozima melhorava a cicatrização da pele, evitando infecções bacterianas. Desde então, essa substância tem sido estudada para a criação de soluções antibacterianas.Na Universidade de São Paulo, a lisozima foi estudada para aumentar a eficiência das usinas produtoras de etanol. Isso porque a fermentação pela qual a cana-de-açúcar deve passar para a produção do combustível pode ser prejudicada pela ação de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104247-21-coisas-intrigantes-que-voce-nao-sabe-sobre-bacterias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bactérias indesejadas</a>. A lisozima se mostrou eficiente no combate desses organismos.Além dos roedores, a lisozima também está presente na saliva e lágrimas de outros mamíferos, incluindo as nossas. Mas isso não significa que nosso cuspe seja indicado para tratar ferimentos, pois ele não é composto apenas por lisozima, mas por uma série de substâncias que podem contaminar a ferida, incluindo vírus e bactérias.<h2>Os animais não sabem que temos medicina</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/20/20182114188601.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Os animais evoluem para sobreviver nas condições mais adversas. Por isso, é natural que mantenham o hábito de lamber suas feridas, pois, na natureza, esse comportamento é o que eles têm de mais avançado no tratamento de ferimentos.Nem todo mal, lamber as feridas retira grãos do ferimento, limpando-o. Além disso, lamber as feridas alivia as dores, da mesma forma que nós, humanos, apertamos e esfregamos nosso pé quando batemos o dedinho na quina de algum móvel.Contudo, se o seu cão ou gato foi ao veterinário e passou por uma cirurgia, ele não deve lamber os ferimentos. Além do risco de contaminação, ele pode arrebentar os pontos, abrindo a ferida e impedindo que novos pontos sejam dados. Nesse caso, a ferida precisará cicatrizar sozinha, protegida apenas por curativos. Isso pode tornar o processo mais estressante para o animal e mais cansativo para o dono.Por isso, por mais que o seu bichinho reclame, ele deverá usar aquele cone plástico na cabeça — já que sem o objeto ele dificilmente resistiria aos seus instintos primitivos de dar uma lambida no ferimento.<h2>A saliva poderá ser usada como antibiótico?</h2>Como vimos, a saliva tem sido estudada no mundo todo há décadas. Os cientistas tentam encontrar uma forma eficiente para isolar a lisozima e garantir que, a partir da secreção, a humanidade possa ter acesso a uma arma no combate das bactérias. Atualmente, alguns medicamentos de uso cutâneo já têm o cloridrato de lisozima &nbsp;em suas fórmulas, mas ele é obtido do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120364-o-ovo-de-galinha-e-a-menstruacao-da-ave.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ovo da galinha</a>.&nbsp;</body>

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Por que os animais têm mania de lamber as suas feridas?

Imagem de Sapos eram o melhor teste de gravidez nos anos 70 no megacurioso

A prática só chegou ao fim com a invenção dos testes modernos que usamos até hoje

<head></head><body>A cena clássica da mulher indo ao banheiro e voltando com um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120993-descubra-como-funcionam-os-testes-de-gravidez-de-farmacia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">teste positivo de gravidez</a> aparece de tempos em tempos nas séries, filmes e novelas. Contudo, essa cena poderia ser muito mais impactante se ao invés do teste, ela levasse um sapo para o banheiro.Antes de termos a comodidade de ir a uma farmácia para comprar esses testes, as pessoas precisavam ir para os brejos e pântanos atrás dos sapos. Acontece que esses animais eram usados para identificar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119348-6-fatos-interessantes-sobre-a-gravidez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gravidez&nbsp;</a>das mulheres da época — e com uma precisão impressionante.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/20/20183338141612.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)<h2>Testes com sapos</h2>Quando uma mulher está grávida, ela produz um hormônio chamado HCG. É essa substância que avisa ao corpo que as coisas vão mudar nos próximos meses. Cientistas perceberam que esse hormônio reagia com o organismo de outros animais e que isso poderia ser usado para identificar uma gestação.Até os anos 1970, apenas 50 anos atrás, o teste de gravidez funcionava da seguinte forma: cientistas pegavam a urina da mulher com suspeita de gravidez e injetavam o líquido em uma sapa ou rã. No caso de gravidez positiva, o animal reagia ao hormônio botando ovos.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;British Medical Journal/Edward R. Elkan&nbsp;" data-fonte-url="https://www.researchgate.net/figure/Images-from-a-1938-article-in-the-British-Medical-Journal-by-Edward-R-Elkan-that-helped_fig1_305362101"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/20/20183232157609.jpg" alt="(Fonte: British Medical Journal/Edward R. Elkan)">(Fonte: British Medical Journal/Edward R. Elkan)O problema desse teste é que ele demorava dias para ficar pronto, além de ser cruel com os animais. Além disso, era muito caro, pois sapos são difíceis de pegar. Esse teste também era usado no Brasil e as pessoas costumavam ir a represas procurar pelos sapinhos. Depois, com sacos cheios dos animais, entravam nos bondes rumos aos laboratórios da época.Nos EUA e Reino Unido, inclusive, houve um problema ambiental devido à prática: a rã-de-unha-africana se mostrou mais rápida para botar ovos e, por isso, milhares de exemplares desse animal foram enviados a esses países. A espécie, então, se tornou invasora e prejudicou o ecossistema local.Na década de 1980, a empresa estadunidense Warner Chilcott desenvolveu os primeiros testes de farmácias, sem crueldade com sapos. Depois, os testes foram aperfeiçoados até que chegaram aos resultados que temos atualmente.<h2>Egípcias faziam xixi no trigo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/20/20183342547613.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Saber se está gerando uma vida sempre foi uma preocupação das pessoas, obviamente. Ou seja, os sapos não foram o único método incomum de teste que já existiu: no Antigo Egito, por exemplo, o costume era urinar durante vários dias em cima de grãos de trigo. Se eles brotassem, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118995-por-que-medicos-e-gravidas-contam-a-gravidez-em-semanas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mulher estaria grávida</a>. O problema desse teste é que ele não funcionava de verdade.Antes das sapas, mamíferos, como ratas, também já foram usados para atestar gravidez. O problema desse teste é que era preciso matar o animal, abri-lo e verificar se o HCG presente no xixi humano reagiu no seu corpo. Ainda bem que toda essa crueldade ficou para trás, né?</body>

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Sapos eram o melhor teste de gravidez nos anos 70

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Saiba qual o curioso motivo por trás do seu gato adorar invadir o banheiro e passar boas horas deitado na pia

<head></head><body>Para quem é dono de gato, uma cena parece se repetir frequentemente: você entra no banheiro para fazer suas necessidades ou lavar as mãos e o seu felino está lá todo debruçado dentro da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106102-10-coisas-que-voce-jamais-deve-jogar-no-ralo-da-pia-ou-do-banheiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pia</a>. É quase como se aquele pedaço de porcelana fosse um belo colchão côncavo superconfortável para eles — e saiba que essa não é uma particularidade apenas do seu gato.Ao que tudo indica, essa bizarra ação é um verdadeiro ato universal dos gatos e costuma despertar bastante curiosidade nos seres humanos. Por esse motivo, nos próximos parágrafos vamos falar sobre a razão do seu gato adorar a pia do banheiro e como evitar que isso volte a acontecer no futuro. Veja só!<h2>Gatos e banheiros</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/20/20141206954345.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Em termos científicos, não existe nada nem remotamente concreto que diga ao certo o porquê gatos serem tão viciados em deitar na pia do <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/72890-afinal-por-que-as-mulheres-vao-juntas-ao-banheiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">banheiro</a>. Porém, existem algumas teorias que podemos comentar sobre o tema. A primeira delas é que os felinos realmente se sentem atraídos pela curvatura da cerâmica.Nesse caso, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120941-5-ideias-erradas-que-as-pessoas-tem-sobre-gatos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gatos</a> se sentiriam aninhados e seguros ao deitar na pia e por isso optariam por ficar ali. Essa nova "cama" se assemelha a como eles dormem em uma ninhada, com pressão contra seus corpos — facilitando o sono.Além disso, ficar na pia também pode trazer alguns benefícios para os nossos bichanos: caso o seu gato tenha ficado em uma área mais quente da casa por boa parte do dia, a superfície fria da pia pode ser tudo que ele está precisando. As pias também costumam estar em uma parte tranquila da casa, dando ao gato um alívio muito necessário ao estresse do dia. Por fim, as pias normalmente ficam em uma parte mais elevada do cômodo, o que fornece a sensação de domínio e ponto de vista privilegiado ao animal.<h2>Evitando gatos na pia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/20/20141209517346.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Talvez você não seja a pessoa que se incomoda em ter um gato na pia. No entanto, por questões higiênicas, é melhor evitar manter o seu animal de estimação em contato com o lugar em que você lava as mãos e escova os dentes. Por esse motivo, é bom saber quais as melhores formas de impedir o seu gato de ficar ali.A primeira hipótese é manter sempre a porta fechada em ambientes com pias. Dessa forma, eles não terão como entrar no local e se acomodar na cerâmica. Porém, se você ainda assim quiser dar liberdade para seu animalzinho, você pode colocar fita dupla face ou papel alumínio no balcão.Em geral, os gatos detestam superfícies pegajosas ou a textura do papel alumínio. Com um pouco de treino, seu felino não irá mais se arriscar nessa aventura e deixará as suas pias em paz. Vale a pena tentar, né?</body>

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Por que gatos adoram deitar na pia? 

Imagem de 7 curiosidades fascinantes sobre os cérebros dos animais no megacurioso

Principal órgão e centro do sistema nervoso, o cérebro dos animais é objeto de fascínio para a ciência devido sua complexidade

<head></head><body>O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120815-6-mitos-sobre-o-cerebro-humano-que-voce-ainda-escuta-por-ai.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cérebro</a> é um órgão que gera inúmeras dúvidas e suscita grande interesse aos pesquisadores, e não apenas os humanos. Características fascinantes desse órgão nos animais chamam a atenção pelo que permitem às espécies desenvolver em termos de funções, por exemplo.É através do seu estudo que a ciência encontra fortes evidências sobre o processo evolutivo dos seres vivos, mostrando como o órgão acompanhou o aperfeiçoamento das espécies. Vamos conhecer algumas curiosidades fascinantes sobre o cérebro dos animais. Confira!<h2>1. Pombos: memória eidética</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/17/17141034657046.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Um estudo conduzido em conjunto pelo Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS) e pela Universidade Tufts em Massachusetts trouxe resultados interessantes sobre o cérebro dos pombos.Descobriu-se que eles possuem memória de longo prazo, capaz de memorizar até 1200 figuras distintas. O artigo publicado pelos pesquisadores levantou a possibilidade que a capacidade de memória dos pombos tenha sido aprimorada pela evolução.<h2>2. Papagaios: imenso vocabulário</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/17/17141300579047.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Todos sabemos que papagaios falam, mas pesquisadores identificaram que isso se deve a uma região do cérebro dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119946-como-funciona-a-comunicacao-dos-papagaios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">papagaios</a> que lhes permite comunicarem-se vocalmente. De acordo com o documento divulgado, existiriam áreas no cérebro deles, chamadas de conchas, que dariam suporte à vocalização, permitindo que aprendam a partir da imitação do que ouvem.Pesquisas dão conta que a inteligência dos papagaios é tão grande que, em alguns aspectos cognitivos, superam até primatas — exceto os humanos. Digno de admiração.<h2>3. Porcos: feras no videogame</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/17/17141411032048.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Hamlett, Omelette, Ebony e Ivory são porcos que espantaram a comunidade científica ao mostrarem ser capazes de jogarem videogames simples. Um estudo da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, revelou que a espécie era capaz de aprender jogos simples, que envolviam mover o cursor rumo a quatro alvos distintos.Para ensiná-los, os pesquisadores usavam guloseimas como atrativos, mas os porcos continuaram a jogar mesmo sem o incentivo. A pesquisa foi fundamental em mostrar que esses animais são mais inteligentes do que se imaginava.<h2>4. Golfinho: chama os amigos pelo nome</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/17/17141553188049.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121502-6-fatos-que-comprovam-a-incrivel-inteligencia-dos-golfinhos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Golfinhos</a> são seres muito inteligentes, e uma pesquisa publicada na Proceedings of the National Academy of Sciences demonstrou que essa esperteza é maior que se supunha.Isso porque a espécie se comunica chamando por nomes, de maneira semelhante ao que fazem os humanos. Identificou-se que eles utilizam os assovios com diferentes frequências para chamar golfinhos conhecidos, e que eles respondem quando chamados pelo seu "nome-assovio".<h2>5. Elefantes: ficam enlutados</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/17/17141647423050.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Não é uma exclusividade dos elefantes, mas um estudo pioneiro mostrou que o luto na espécie possui semelhanças com o humano. A pesquisa mostrou que o comportamento dos gigantes animais incluía ficar próximo do animal falecido, tentar levantá-lo, chorar e emitir sons altos.O estudo, publicado na revista Primates, também mostrou que os elefantes visitavam os cadáveres de seus entes falecidos, evidenciando serem uma espécie cujos relacionamentos perduram ao longo de décadas.<h2>6. Sanguessugas: 32 cérebros</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/20/20181208500595.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Animais hermafroditas, as <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120736-a-obsessao-da-medicina-do-seculo-xix-pelas-sanguessugas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sanguessugas</a> possuem, tecnicamente, apenas um cérebro. Entretanto, como ele é formado por 32 gânglios, convenciona-se afirmar que possuam essa quantidade deles.Elas são utilizadas para tratamentos que visam melhorar a circulação sanguínea, além de limparem feridas, já que secretam proteínas que previnem a formação de coágulos sanguíneos.<h2>7. Polvos: capacidade cognitiva elevada</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/17/17173753474054.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Polvos são animais marinhos muito inteligentes, que além de três corações possuem nove cérebros. Um deles é chamado de central, enquanto há oito cérebros paralelos, cada um localizado em um tentáculo, o que totaliza algo próximo de 500 milhões de neurônios, 70% deles, justamente, nos tentáculos.Uma pesquisa desenvolvida por biólogos norte-americanos, conduzida em 2003, constatou que esses dados seriam responsáveis pela surpreendente capacidade cognitiva dos polvos, que são capazes de se comunicar com outros de sua espécie sem utilizar, para tal, seu cérebro central.</body>

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7 curiosidades fascinantes sobre os cérebros dos animais

Imagem de Assistimos! A Ursa Polar, da Disney+, promete aquecer os corações no megacurioso

O filme A Ursa Polar está disponível a partir de hoje (22) para assinantes do Disney+. Leia nossa review completa!

<head></head><body>A Ursa Polar, dos criadores de Penguins e Monkey Kingdom, estreia nesta sexta-feira (22) no Disney+, prometendo comover os espectadores e trazer uma linda — e preocupante — mensagem sobre o progresso da vida animal no Ártico. Com status de megaprodução, aspectos técnicos dedicados e roteiro hollywoodiano, a jornada de sobrevivência dos ursos chega para consolidar o papel social do selo Disneynature e aproximar o público das notícias vistas diariamente sobre as mudanças climáticas.Produzido por Alastair Fothergill e Jeff Wilson, A Ursa Polar contou com um longo processo de desenvolvimento, levando a equipe criativa a atuar por quase 250 dias ativamente em campo. Durante esse tempo, os editores de filmagem caminharam pouco mais de mil quilômetros de seu acampamento, em Svalbard, Noruega, para o Polo Norte, presenciando geleiras, grandes extensões de tundra congelada, fiordes e toda a ambientação propícia para a criação do cenário perfeito de caça.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/22/22150844336385.jpg" alt="(Fonte: Disneynature / Reprodução)">(Fonte: Disneynature / Reprodução)O filme revela a história de uma família de ursos polares e mostra como a matriarca pôde cuidar de seu casal de filhotes, ensinando os princípios da sobrevivência e a necessidade de preservar seus esforços, em especial devido à escassez de recursos e à hostilidade da região. Toda a trama é narrada por Catherine Keener (Capote, Quero Ser John Malkovich), que dá voz à pequena descendente e inspira reflexões profundas sobre a vida e instintos. Confira abaixo tudo — e um pouco mais — sobre o longa-metragem:<h2>Seguros, mas até quando?</h2>Desde os primeiros momentos do filme, é possível observar como uma mãe dedicada guia e prepara seus filhos para uma vida independente. Com pequenos passos e gestos, ela ensina os mais jovens a buscar alimento, encontrar locais seguros, caminhar entre falhas e regiões desniveladas, e a contar com os recursos da natureza, seja como forma de se proteger de predadores ou durante a caça por focas, leões-marinhos e gaivotas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/22/22150540586377.jpg" alt="(Fonte: Disneynature / Reprodução)">(Fonte: Disneynature / Reprodução)A partir dessa proposta, os pequenos animais começam a eliminar os medos e desenvolvem uma confiança ímpar em relação à mãe. Todas as situações, narradas pela voz de Catherine Keener e monologadas pela ursinha, sugerem uma familiaridade crescente, e geram uma espécie de memorialismo que nos coloca no lugar dos mamíferos e permite pensar: essa poderia ser a minha família.Porém, diversos eventos hostis transformam a rotina dos ursos em uma montanha russa, e a ausência das condições básicas, ampliada pela transformação brusca no cenário natural, gera preocupações e, em muitos casos, a falta de perspectiva sobre o dia seguinte. Até quando será possível aguentar ficar em um certo local? Amanhã haverá comida? Nossos semelhantes nos encaram como ameaças? Perguntas e mais perguntas surgem, com tons de proximidade, empatia e respeito resultando em cenas muito emocionantes.<h2>Lindo, mas apavorante</h2>A Ursa Polar é um espetáculo visual capaz de transformar a desolação em um cenário hipnotizante. Em meio à solidão e ao silêncio, cada ação dos animais torna-se mais perceptível, e não apenas seus comportamentos distintos, mas também as atividades primárias de todo ser vivo, como a própria respiração. Desde esse momento, há o primeiro contato com uma proximidade absurda, que faz o espectador se compadecer com a tragédia ambiental no Ártico e com o próprio estilo de vida solitário dos ursos.Tudo isso é muito intensificado pelo excelente — reforçando, excelente — trabalho técnico de toda a equipe de produção. As filmagens são impressionantes e transformam os ursos em atores; é impossível não se questionar sobre a realidade daquele material, de tão vivo que é. A trilha sonora, composta por Harry
Gregson-Williams, é um encanto e transmite exatamente o que ocorre: feche seus olhos e, mesmo assim, será capaz de entender os sentimentos. Além disso, cabem muitos elogios ao time de iluminação, fotografia, edição de som e mais, pois realmente é perceptível o desafio em capturar cada detalhe.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/22/22150759508383.jpg" alt="(Fonte: Disneynature / Reprodução)">(Fonte: Disneynature / Reprodução)Essa beleza é um intenso contraste com o que de fato ocorre no mundo real, e claramente é uma maquiagem cinematográfica não para disfarçar a tragédia que vive o ecossistema local — com uma perda de 13% das geleiras por década, nos últimos 30 anos —, mas para concentrar no foco narrativo: a luta dos ursos.<h2>Sensibilidade a partir do íntimo</h2>Se a narração de Keener aproxima o público dos animais, suas atitudes em A Ursa Polar despertam todos os tipos de sensações. Em pouco mais de 90 minutos de filme, os espectadores certamente se divertirão, ficarão chocados e chorarão, algumas vezes com aquele sorriso no canto da boca, outras vezes com uma profunda tristeza e com a vontade de fazer algo pelo planeta.A produção de Fothergill e Wilson cumpre com a difícil responsabilidade de retratar, com veracidade, os enfrentamentos que espécies de animais vêm realizando no Ártico, principalmente após a intensificação do aquecimento global e os impactos das mudanças climáticas. Cada vez mais fracos, grupos em ambientes extremos se digladiam pelo último pedaço de comida, disputam locais de repouso e se reúnem em pontos cada vez mais estreitos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/22/22151953039401.jpg" alt="(Fonte: Disneynature / Reprodução)">(Fonte: Disneynature / Reprodução)Além de contar com um roteiro pontual e certeiro, o filme utiliza mecanismos de filmagens para comparar, em tempo real, as paisagens congeladas, transitando entre áreas de alto relevo e blocos na superfície do oceano. Dessa forma, os detalhes são trabalhados para que o público perceba, de forma acessível, como as ações do homem desafiam as leias da natureza, e como, em resposta, o meio ambiente reage após cada uma delas.<h2>Uma experiência de vida</h2>Muito mais que só um filme, A Ursa Polar&nbsp;é uma verdadeira experiência que provoca, intimida e mexe com o coração das pessoas. Cada shot é um golpe certeiro, capaz de nos fazer ir além de todos os aspectos visuais para questionar e entender a posição no mundo; definir de que forma é possível contribuir para a manutenção dos ecossistemas. Em uma época que tanto se discute, especialmente nas redes, sobre notícias falsas e projeções exageradas das tragédias naturais, a obra da Disney aparece para provar, de maneira crua e direta, o que está ocorrendo, de fato, nos confins do planeta.O documentário agrega significativamente ao catálogo do Disneynature e contribui com a formação de uma sociedade mais empática, ensinando de forma didática e atraindo um público mais jovem — apesar de mostrar conteúdos para todas as idades — para discussões cada vez mais válidas e pertinentes.</body>

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Assistimos! A Ursa Polar, da Disney+, promete aquecer os corações

Imagem de Existe diferença entre os venenos das cobras? Descubra! no megacurioso

O veneno de uma cobra pode não ser igual ao de outra, mesmo que sejam da mesma espécie

Quando o assunto s&atilde;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/46799-as-9-cobras-mais-bizarras-ja-conhecidas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cobras perigosas</a> &eacute; quase certo que algu&eacute;m perguntar&aacute; se tal esp&eacute;cie &eacute; ou n&atilde;o venenosa. O medo de ser picado por esses animais foi impregnado em nossa consci&ecirc;ncia coletiva, seja devido &agrave;s refer&ecirc;ncias m&eacute;dicas ou pelas men&ccedil;&otilde;es aleat&oacute;rias na internet e na TV.
Assim, &eacute; de conhecimento geral que o veneno de uma cobra pode causar s&eacute;rios danos. Por&eacute;m, o que muitas pessoas desconhecem &eacute; que n&atilde;o existe um veneno igual ao outro. Nem mesmo entre cobras da mesma esp&eacute;cie. Saiba mais!
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120924-7-curiosidades-sobre-a-ilha-das-cobras.htm" target="_blank">7 curiosidades sobre a Ilha das Cobras</a>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/20/20163817193501.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
<h2>Perigosas e &uacute;nicas</h2>
O veneno das cobras &eacute; composto por uma combina&ccedil;&atilde;o de prote&iacute;nas e enzimas t&oacute;xicas, que lhes permite acabar com suas presas com uma arma qu&iacute;mica. No entanto, da mesma maneira que elas se diversificaram e se adaptaram para viver em diferentes ambientes, a composi&ccedil;&atilde;o do veneno tamb&eacute;m sofreu altera&ccedil;&otilde;es.
Ali&aacute;s, fatores ambientais e a pr&oacute;pria biologia da cobra ainda continuam moldando as toxinas atualmente. Um exemplo disso &eacute; a v&iacute;bora malaia (Calloselasma&nbsp;rhodostoma), que vive no Sudeste Asi&aacute;tico, e tem varia&ccedil;&otilde;es significativas nas toxinas de v&aacute;rios indiv&iacute;duos da mesma esp&eacute;cie a depender do tipo de alimenta&ccedil;&atilde;o daquele grupo. Outro exemplo &eacute; o veneno da jararaca da regi&atilde;o do Caribe, que tem seus n&iacute;veis de necrose e hemorragia muito mais fortes e intensos que suas companheiras do Pac&iacute;fico.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/20/20163821552502.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
No caso da jararaca Bothrops atrox, cujo habitat &eacute; a floresta amaz&ocirc;nica, o padr&atilde;o &eacute; parecido. Como essa esp&eacute;cie se alimenta de anf&iacute;bios em locais &uacute;midos e cheios de plantas, o veneno tem uma taxa maior de poder pr&oacute;-coagulante do que seus parentes que vivem na savana e comem r&eacute;pteis e mam&iacute;feros.
Para os bi&oacute;logos, o veneno mais potente da Bothrops atrox &eacute; o resultado de um processo evolutivo de sobreviv&ecirc;ncia naquele habitat. Veja bem, como a toxina tem mais poder para formar co&aacute;gulos sangu&iacute;neos, os sapos e demais presas dessa cobra s&atilde;o incapacitados antes que possam fugir pela mata ou escapar nas &aacute;guas de um rio. Ou seja, as chances de a ca&ccedil;a ser bem-sucedida s&atilde;o maiores para a cobra.
Uma observa&ccedil;&atilde;o interessante sobre a varia&ccedil;&atilde;o da composi&ccedil;&atilde;o do veneno &eacute; que tamb&eacute;m existem altera&ccedil;&otilde;es dr&aacute;sticas conforme a idade do animal.
<h2>Toxina aterrorizante</h2>
No geral, h&aacute; duas formas pelas quais as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120171-as-7-cobras-mais-velhas-ja-registradas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cobras fazem suas presas sofrer</a>: atacando o sistema circulat&oacute;rio ou o sistema nervoso. Mas tamb&eacute;m existem venenos que podem diminuir ou aumentar a press&atilde;o arterial, e at&eacute; interromper sangramentos. De qualquer forma, s&atilde;o todas m&aacute;s not&iacute;cias para as presas desses animais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/20/20163826162503.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
A diversidade de prote&iacute;nas e pept&iacute;deos no veneno induzem a s&eacute;rios danos neurot&oacute;xicos prejudiciais e inflamat&oacute;rios, incluindo necrose, coagulopatia, hemorragia, dor e paralisia intensa. As<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120924-7-curiosidades-sobre-a-ilha-das-cobras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;cobras com as presas na frente da boca</a>, como a cascavel e a v&iacute;bora, tendem a ser mais perigosas.
Por fim, essa infinidade de varia&ccedil;&atilde;o de toxinas &eacute; um problema para o desenvolvimento de ant&iacute;dotos globalmente. A sa&iacute;da para a ci&ecirc;ncia &eacute; considerar variantes regionais de cobras e focar em testes extensivos para que os soros antiof&iacute;dicos sejam eficazes contra todos os poss&iacute;veis tipos de venenos produzidos pelos animais de uma regi&atilde;o espec&iacute;fica.

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Existe diferença entre os venenos das cobras? Descubra!

Imagem de Operação Fantasia: os EUA tentaram bombardear o Japão com raposas no megacurioso

E como se isso não fosse o bastante, os animais foram pintados com uma tinta radioativa para que brilhassem no escuro e causassem pavor nos japoneses

<head></head><body>Nada surge por acaso, por isso existe um motivo pelo qual a Agência Central de Inteligência (CIA) decidiu mandar seu homem <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120735-cia-inventou-vampiros-durante-guerra-psicologica-nas-filipinas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Edward Lansdale</a> para as Filipinas em 1950 para que ele usasse do folclore local de pânico contra criaturas vampirescas que supostamente andavam pela floresta, para instaurar uma guerra psicológica contra os nativos de grupos rebeldes.Esse tipo de tática ainda era um recurso das medidas desesperadas tomadas pelos Estados Unidos quando a Marinha Imperial japonesa decidiu atacar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120575-o-ataque-a-pearl-harbor-na-visao-de-um-sobrevivente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pearl Harbor</a> e colocar a potência na <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/112268-entenda-como-comecou-a-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, em 7 de dezembro de 1941.Enquanto o patriotismo dos americanos fazia de tudo para contribuir para a causa da guerra, a primeira agência secreta da América, o Gabinete de Serviços Estratégicos (OSS) desenvolvia a Operação Fantasia, que visava invadir o Japão continental com raposas radioativas que brilhavam no escuro.<h2>Um plano ambicioso</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Smithsonian Magazine&nbsp;" data-fonte-url="https://th-thumbnailer.cdn-si-edu.com/X_p9KCy8POpOSLUG1W8DGUFBDw4=/fit-in/1072x0/https://tf-cmsv2-smithsonianmag-media.s3.amazonaws.com/filer/f3/c3/f3c30327-b8ec-4b5e-9668-99a29eed3889/gettyimages-53366993.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/13/13151310482350.jpg" alt="(Fonte: Smithsonian Magazine/Reprodução)">(Fonte: Smithsonian Magazine/Reprodução)Parte do plano que envolvia o ataque Doolittle, uma série de bombardeamentos em 18 de abril de 1942 como resposta ao ataque japonês ao Pearl Harbor, incluía atingir os centros industriais do Japão com mais medo, choque e confusão do que bombas.Sob o lema “Tudo é justo na guerra”, a OSS queria fazer os japoneses tremerem com uma guerra psicológica para mostrar que os americanos conheciam sobre todos seus medos, e isso significava inundar o país com criaturas mitológicas que representassem "presságios de destruição", uma amostra do iminente ataque.Foi o empresário e especialista em guerra psicológica da OSS, Ed Salinger, que idealizou a Operação Fantasia, em 1943, com a certeza de que o lançamento de raposas infligiria uma série de danos psicológicos nos japoneses porque, em suas palavras, "eles eram sujeitos a superstições, crenças em espíritos malignos e manifestações não naturais que poderiam ser provocadas e estimuladas".<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/13/13151442357351.jpg" alt="(Fonte: The Atlantic/Reprodução)">(Fonte: The Atlantic/Reprodução)Na mitologia japonesa, as raposas servirem como guardiãs fiéis do deus Inari, protetor do cultivo e do arroz, bem como algumas delas agiram como demônios, assediando humanos com comportamento maligno nas aldeias.Para inspirar essa faceta grotesca, seria preciso que Salinger fizesse as raposas brilharem no escuro para parecerem sobrenaturais, o que significava que teriam que trabalhar com radiação. Esse foi o aspecto mais perigoso do plano.<h2>Prejudicando a todos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/13/13151525967353.jpg" alt="(Fonte: Ripley's/Reprodução)">(Fonte: Ripley's/Reprodução)A OSS começou capturando milhares de raposas vivas na Austrália e na China para pulverizar com tinta luminescente a base de rádio, causando impactos sobre as populações de vida selvagem e ecossistema em todo o mundo, apenas para que fossem submetidas a uma dolorida contaminação para um plano extremamente risível.A princípio, a OSS recorreu ao veterinário Harry Nimphius, do Zoológico do Central Park, para saber como poderiam fazer a tinta grudar nos pelos do animal, começando os testes a partir de um guaxinim. Dando seguimento ao plano, ironicamente, antes de aterrorizar os japoneses, a Operação Fantasia fez isso com os próprios americanos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/13/13151631170357.jpg" alt="(Fonte: Gigazine/Reprodução)">(Fonte: Gigazine/Reprodução)As pessoas empregadas para pintarem as raposas sofreram com os efeitos da radiação igual as "garotas radioativas" da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119011-as-tropas-britanicas-sofreram-com-as-ists-na-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>, que tiveram de anemia a câncer, fora necrose na mandíbula por trabalharem com o material sem proteção adequada. E não parou por aí.A OSS chegou a liberar 30 das criaturas luminosas em Rock Creek Park, em Washington D.C., para ver se suas cobaias realmente assustariam as pessoas. O sucesso foi considerado esmagador, e em momento algum a agência considerou o quanto aquilo afetou as pessoas que entraram em contato com o animal.<h2>Sumindo na História</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/13/13151736233359.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)">(Fonte: Pinterest/Reprodução)Não contentes com isso, para descobrir como infiltrar as raposas contaminadas no continente japonês, os agentes da OSS lançaram os animais em gaiolas no mar pela Baía de Chesapeake, forçando-as a nadar até a praia — o que deu certo, apesar de boa parte da tinta ter ficado na água.Salinger não parou diante dos empecilhos apresentados pela operação. Ele continuou tentando incansavelmente várias maneiras, enquanto contaminava tudo com rádio ao seu redor.Até que em setembro de 1943, a OSS se cansou da Operação Fantasia, que empalideceu conforme os EUA entravam na Era Atômica que encerrou a Segunda Guerra Mundial.&nbsp;Demorou até 1950 para que a ideia de um plano de bombardeio usando raposas contaminadas com radiação, desaparecesse do radar da inteligência tática americana.</body>

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