Imagem de 5 civilizações escondidas debaixo de nossos pés reveladas pela tecnologia no megacurioso

Tecnologia LiDAR vem sendo requisitada nos últimos anos e revelou registros interessantes da história humana, incluindo na Amazônia brasileira

<head></head><body>Nos últimos anos, arqueólogos vêm utilizando tecnologias aprimoradas de rastreamento para identificar vestígios escondidos da história humana. O avanço nesses estudos ganha novos contornos, em boa parte, graças ao desenvolvimento do equipamento a laser LiDAR ("detecção da luz e alcance", em tradução livre), favorecendo a descoberta de estruturas construídas pelo homem e que hoje estão desaparecidas — e invisíveis — sob nossos pés.Conheça abaixo cinco <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/123772-afinal-existiu-mesmo-uma-civilizacao-avancada-12-mil-anos-atras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">civilizações antigas</a> descobertas pela tecnologia óptica de detecção remota:<h2>1. Civilização maia na Guatemala</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/05/05033255405004.jpg" alt="(Fonte: Business Insider / Reprodução)">(Fonte: Business Insider / Reprodução)Por meio de pulsos de laser, pesquisadores detectaram, no norte da Guatemala, uma antiga sociedade maia data de quase 2.000 anos atrás. A região era constituída por centenas de sítios arqueológicos e abrangia um raio de mais de 1.600 quilômetros quadrados, abrigando aproximadamente 417 vilas. Curiosamente, o assentamento tinha dezenas de quadras semelhantes às de futebol e estava repleto de estradas navegáveis que permitiam o transporte dos povos.<h2>2. Centenas de memoriais no México</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/05/05033212112003.jpg" alt="(Fonte: Business Insider / Reprodução)">(Fonte: Business Insider / Reprodução)Um estudo divulgado em outubro de 2021 revelou que especialistas encontraram quase 500 <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114754-maior-e-mais-antigo-monumento-maia-e-revelado-no-mexico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sítios mesoamericanos</a> que estimavam ter entre 2.000 e 3.000 anos de existência. Os locais estavam espalhados por quase 85 mil quilômetros quadrados e foram identificados entre os estados de Tabasco e Veracruz, no México. Segundo as pesquisas com o radar, esses locais memoriais consistem em um berço para as civilizações olmeca e maia.<h2>3. Mais de 60.000 estruturas antigas na Guatemala</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/05/05033123897002.jpg" alt="(Fonte: Business Insider / Reprodução)">(Fonte: Business Insider / Reprodução)Em 2018, pesquisadores utilizaram o LiDAR para mapear a região de Petén, na Guatemala. No berço dos maias, foram encontradas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105805-descobriram-milhares-de-estruturas-maias-ocultas-nas-florestas-da-guatemala.htm#:~:text=Descobriram%20milhares%20de%20estruturas%20maias%20ocultas%20nas%20florestas%20da%20Guatemala,-07%2F02%2F2018&amp;text=Curtiu%3F,de%20aviões%20sobre%20determinados%20terrenos." rel="noopener noreferrer" target="_blank">mais de 60.000 estruturas escondidas</a>, incluindo estradas soterradas, fundações de residências, fortes militares, canais de irrigação, calçadas e outras construções de paisagens inimagináveis. Todos esses achados datam de algum momento entre os anos 650 d.C. e 800 d.C.<h2>4. Obras de terraplanagem na Amazônia brasileira</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/05/05033041069001.jpg" alt="(Fonte: Business Insider / Reprodução)">(Fonte: Business Insider / Reprodução)No Mato Grosso do Sul, Brasil, arqueólogos encontraram evidências de 21 locais que supostamente sustentaram uma civilização com cerca de um milhão de habitantes entre os anos de 1250 e 1500. A extensa área escondia mais de 80 obras de terraplanagem, bem como geoglifos de até 400 metros de diâmetro. Jonas Gregório de Souza, principal autor do projeto, classificou o achado como um "mosaico de culturas" e detalhou o sítio ao apresentar uma “cadeia contínua de assentamentos”.<h2>5. Inúmeros assentamentos indígenas na Amazónia boliviana</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/05/05032954037000.jpg" alt="(Fonte: Business Insider / Reprodução)">(Fonte: Business Insider / Reprodução)O LiDAR conseguiu rastrear ruínas ocultas de 26 assentamentos indígenas no território que atualmente se encontra a Bolívia. A pesquisa trouxe informações sobre nativos que prosperaram na densa floresta amazônica há mais de 600 anos e que integravam a cultura Casarebe, responsável por ocupar uma área de mais de 4.000 quilômetros quadrados entre os anos de 500 e 1400. Em meio a esses achados, se destacaram plataformas e pirâmides cônicas de até 21 metros de altura.</body>

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5 civilizações escondidas debaixo de nossos pés reveladas pela tecnologia

Imagem de 'Ferramentas' de 50 mil anos descobertas no Piauí eram de macacos no megacurioso

Os primatas usavam as pedras para quebrar nozes e castanhas, entre outros alimentos, conforme pesquisadores

<head></head><body>Ferramentas de pedras que teriam pelo menos 50 mil anos de idade, encontradas em sítios arqueológicos no Piauí, provavelmente foram feitas por macacos-prego. É o que sugere um estudo a respeito deste material, publicado na revista The Holocene em novembro do ano passado.Conduzida por especialistas do Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Técnica da Argentina (CONICET), a investigação comparou as <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/46780-estudo-contesta-evolucao-das-ferramentas-de-pedra-na-pre-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ferramentas pré-históricas</a> com objetos de quartzo e quartzito produzidos pelos macacos que atualmente vivem na região. Semelhanças consideráveis entre os materiais foram notadas.Segundo o artigo, as peças, cuja construção havia sido anteriormente atribuída a humanos que viveram no Paleolítico, são bastante parecidas com as criadas pelos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/143024-macacos-prego-idade-pedra-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">macacos-prego</a> do Parque Nacional da Capivara, também no Piauí. Elas são utilizadas em várias atividades realizadas pelos animais.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10202753209694.jpg" alt="(Fonte: Tiago Falótico/IP-USP)">(Fonte: Tiago Falótico/IP-USP)As ferramentas analisadas nesta nova investigação foram descobertas durante escavações ocorridas em cerca de 800 sítios pré-históricos do período Pleistoceno. Elas estavam em locais como os sítios de Pedra Furada, Vale da Pedra Furada, Sítio do Meio e Toca da Tira Peia, no território piauiense.<h2>Facilitando a alimentação</h2>As&nbsp;ferramentas de pedra simples que provavelmente pertenciam aos macacos-prego que habitavam a região há milhares de anos servem, principalmente, para facilitar a alimentação. Conforme o estudo, os animais escolhem pedaços específicos de rochas e os usam como uma espécie de martelo para quebrar nozes e castanhas, parte da sua dieta diária.Os primatas também têm o costume de bater uma rocha contra a outra e lamber a poeira, fruto do impacto, para adicionar minerais ao cardápio, e usam as pedras em escavações. Outra utilidade do material é na hora de acasalar, pois as fêmeas atiram as pedras em potenciais parceiros, como uma maneira de demonstrar interesse sexual.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10202901600695.jpg" alt="(Fonte: Tiago Falótico/IP-USP)">(Fonte: Tiago Falótico/IP-USP)Todas essas atividades podem levar à quebra das rochas em pedaços menores, que acabaram confundidos com as ferramentas de pedra construídas pelos primeiros humanos a habitar o continente. Somente uma análise mais minuciosa permitiu distinguir as versões.A possibilidade de que o material era usado por macacos e não pelos humanos foi levantada em outros estudos, como o realizado por primatólogos da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com arqueólogos ingleses. Na pesquisa, divulgada em 2019, os especialistas afirmaram que o tamanho das peças era escolhido pelos animais conforme a finalidade do trabalho.<h2>Ocupação humana recente</h2>As descobertas dos pesquisadores argentinos reforçam a ideia de que a presença do homem nas Américas pode não ser tão antiga quanto se imaginava. Com a indicação de que o material encontrado nos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122061-5-sitios-arqueologicos-que-foram-campos-de-batalha-pre-historicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sítios arqueológicos</a> do Pleistoceno do Brasil eram de macacos, a teoria anterior perdeu ainda mais força.De acordo com o arqueólogo Agustín M. Agnolín, coautor do estudo, esta parte do continente foi ocupada em uma época bem mais recente do que o especulado, por volta de 13 mil a 14 mil anos.</body>

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'Ferramentas' de 50 mil anos descobertas no Piauí eram de macacos

Imagem de Crânio de 9 mil anos tem rosto reconstruído por brasileiros no megacurioso

O Crânio de Jericó pertencia a um homem que tinha entre 30 e 40 anos, segundo os pesquisadores

<head></head><body>O “Crânio de Jericó”, como é conhecida a famosa caixa craniana pertencente a um humano que viveu há cerca de 9 mil anos, teve a aparência do seu rosto revelada por meio de uma técnica de reconstrução facial. O projeto inovador foi liderado por um grupo de pesquisadores brasileiros.A pesquisa conduzida pelo designer 3D Cícero Moraes, o professor de odontologia Thiago Beaini e o arqueólogo Moacir Elias Santos, trouxe avanços em relação ao método utilizado pelo Museu Britânico em 2016. Na ocasião, especialistas criaram um modelo tridimensional do crânio com base em uma microtomografia computadorizada.Usando métodos diferentes, os brasileiros traçaram detalhes do rosto a partir da análise da anatomia dos restos mortais. Nesta aproximação facial, eles adicionaram nariz, boca e orelhas, além dos pelos, inspirados nas características climáticas da região, conforme o estudo publicado na revista OrtogOnline Mag em dezembro.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/09/09202510682035.jpg" alt="(Fonte: OrtogOnline Mag/Reprodução)">(Fonte: OrtogOnline Mag/Reprodução)Encontrado durante escavações lideradas pela arqueóloga Kathleen Kenyon&nbsp;em 1953, o Crânio de Jericó estava junto a outras seis cabeças enterradas na <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/102210-o-periodo-neolitico-e-o-surgimento-das-cidades-mais-antigas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cidade de Jericó</a>, atualmente pertencente ao território da Cisjordânia. Envoltas em gesso, todas elas eram preenchidas de terra e tinham conchas de búzios nas cavidades oculares.<h2>Homem ou mulher?</h2>Desde a descoberta do crânio de 9 mil anos em Jericó, uma dúvida tomou conta dos pesquisadores: a cabeça pertenceu a um homem ou uma mulher? Inicialmente, acreditou-se que o material guardado no museu londrino era feminino, por conta dos traços ambíguos encontrados.Porém, as análises feitas com tecnologias mais recentes sugerem uma maior presença de aspectos masculinos, de acordo com Moraes. Ossos grandes, nariz com ângulo mais fechado e palato profundo são algumas das características que indicam material pertencente a um homem “robusto”, como descreve o artigo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/09/09202546234036.jpg" alt="(Fonte: OrtogOnline Mag/Reprodução)">(Fonte: OrtogOnline Mag/Reprodução)A nova aproximação facial realizada pelos pesquisadores brasileiros afirma também que a Caveira de Jericó era de um homem de cabelos escuros que tinha entre 30 e 40 anos. A idade foi sugerida com base em como uma lesão nos ossos foi curada.Já o estudo mais detalhado dos arcos dentais revelou a presença de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119690-e-possivel-ter-caries-mesmo-escovando-bem-os-dentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cáries</a>, lesões e desgastes, além de dois abcessos, indicando que ele pode ter sofrido com problemas dentários. Outra característica identificada foi o alongamento artificial do crânio quando mais jovem, mas ainda não se sabe a causa disso.<h2>Mistérios não revelados</h2>A princípio, especulou-se que os crânios encontrados por Kenyon na cidade antiga de Jericó pertenciam aos primeiros habitantes da região. Mas uma descoberta posterior, com mais de 50 cabeças enterradas envolvendo a mesma técnica, sugere que o material seja relíquia de uma prática funerária.Como só foram analisados os dados do crânio de Jericó do Museu Britânico, até o momento, os autores da investigação acreditam que somente uma análise completa do material pode ajudar a decifrar alguns mistérios ainda pendentes sobre as origens dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123985-cranio-revela-que-os-incas-ja-realizavam-cirurgias-sofisticadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">restos mortais</a>.</body>

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Crânio de 9 mil anos tem rosto reconstruído por brasileiros

Imagem de Crânio revela que os incas já realizavam cirurgias sofisticadas no megacurioso

Descoberta feita no século XIX mudou a forma como os pesquisadores viam a civilização peruana

<head></head><body>Embora os incas sejam mais conhecidos por sua arquitetura, cerâmica e técnicas de tecelagem avançadas, eles também desenvolveram práticas médicas complexas. Suas habilidades medicinais só foram conhecidas no século XIX, após um diplomata americano encontrar um artefato que mudaria a visão sobre essa civilização.Em 1864, o americano Ephraim George Squier teve uma experiência inesquecível durante sua viagem ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123727-peru-o-que-esta-acontecendo-na-politica-desse-pais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Peru</a>. Apaixonado por arqueologia, Squier havia sido enviado pelo então presidente estadunidense Abraham Lincoln ao país para garantir o suprimento de guano, um fertilizante rico em nitrogênio e fósforo encontrado nas ilhas da América do Sul. Depois de um ano de viagens e pesquisas, ele chegou a Cusco, uma cidade isolada na região dos Andes.<h2 style="text-align: justify;">O crânio no museu de Zentino</h2>Em Cusco, Squier foi apresentado à senhora María Ana Centeno de Romainville, popularmente conhecida por Zentino, uma colecionadora de antiguidades que possuía uma espécie de museu em sua casa, chamado por Squier de "palácio" devido à sua riqueza de objetos e decoração.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/09/09162438229233.jpg" alt="Acreditava-se que neurocirurgias eram recentes. (Fonte: Shutterstock)">Acreditava-se que neurocirurgias eram recentes. (Fonte: Shutterstock)Entre as inúmeras peças valiosas do museu da senhora Zentino, Squier se deparou com algo inesperado: um crânio humano com uma série de incisões cirúrgicas.Ele ficou perplexo ao ver que essas incisões eram bastante precisas e limpas, tanto que pareciam ter sido feitas com instrumentos cirúrgicos modernos. No entanto, o crânio datava de muito antes da invenção desses instrumentos, o que deixou o pesquisador ainda mais surpreso.Além disso, ele percebeu resquícios do crescimento de osso no local das incisões, o que indicava que o dono daquele crânio continuou vivo após o procedimento médico, fato impressionante já que a taxa de mortalidade em cirurgias na cabeça nesse período era altíssima em outros lugares do mundo.<h2 style="text-align: justify;">Do ceticismo à revelação</h2>De início, muitos daqueles que tiveram acesso ao crânio não acreditaram que aquelas marcas eram provenientes de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117463-trepanacao-a-pratica-medica-que-perfurava-a-cabeca-dos-pacientes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">trepanação</a> — técnica de perfuração que remove parte do osso craniano — por uma civilização antiga, sendo mais absurdo que essa pessoa teria sobrevivido à cirurgia. Afinal, se já era complicado fazer cirurgias desse tipo na Era Moderna, imagine em tempos passados?<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/09/09162440260234.jpg" alt="Será que ainda há fatos desconhecidos sobre os incas? (Fonte: Shutterstock)">Será que ainda há fatos desconhecidos sobre os incas? (Fonte: Shutterstock)Essa descrença só caiu por terra após o famoso professor Paul Broca, da Universidade de Paris, confirmar que as incisões do crânio trazido por Squier eram de fato feitas por sujeitos que sabiam o que estavam fazendo, ou seja, era uma técnica que eles dominavam. &nbsp;Desde então, os demais pesquisadores tiveram que repensar como viam os povos antigos, principalmente com relação às práticas médicas.Inclusive, em pesquisa recente, o neurologista David Kushner, da Universidade de Miami, concluiu que a taxa de sucesso das cirurgias cranianas feitas pelos incas era superior às feitas pelos cirurgiões da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/110313-estas-fotos-colorizadas-da-guerra-civil-dos-eua-sao-uma-viagem-ao-passado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerra Civil Americana</a> (1861 a 1865), alcançando 80% de êxito contra 50% dos americanos.</body>

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Crânio revela que os incas já realizavam cirurgias sofisticadas

Imagem de A verdadeira origem da tumba atribuída à parteira de Jesus no megacurioso

Local que durante séculos foi destino de fiéis que queriam prestar homenagens à Salomé, na verdade pertenceu a alguma família influente judaica

<head></head><body>A história do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121652-como-os-seguidores-de-jesus-fundaram-o-cristianismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cristianismo</a> está repleta de personagens que hoje são pouco lembrados. Porém, por muitos anos eles foram cultuados e eram até mesmo motivos para peregrinações, como é o caso de Salomé.A parteira de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/104967-15-fatos-e-curiosidades-relacionados-com-jesus-que-voce-talvez-desconheca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jesus</a> quase não é mais citada em celebrações ou em textos oficiais. Apesar disso, a caverna na qual se acreditava em que ela foi enterrada atraia fiéis de diversas partes do mundo até o século IX. Isso mostra como sua figura já teve uma importância maior para os cristãos.<h2>O endereço errado</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/06/06083903108008.jpg" alt="Objetos encontrados no local que podem ter sido usados por peregrinos para iluminar o interior da caverna. (Fonte: IAA/Facebook)">Objetos encontrados no local que podem ter sido usados por peregrinos para iluminar o interior da caverna. (Fonte: IAA/Facebook)Arqueólogos em Israel tem trabalhado para entender melhor a caverna que durante séculos foi considerada o local do enterro de Salomé. Localizada a cerca de 48 km de Jerusalém, no Parque Nacional Tel Lachish, a caverna era originalmente a tumba de uma influente e rica família judia há cerca de 2 mil anos.A ideia de que o local poderia ter sido a tumba de Salomé surgiu durante os inícios das eras <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121777-6-dados-fundamentais-para-compreender-o-imperio-bizantino.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bizantina</a> e islâmica. Quando os primeiros cristãos chegaram até o local, se depararam com um dos ossuários contendo o nome Shlomit — a grafia hebraica para Salomé. Isso fez com que os fiéis acreditassem se tratar do local de descanso final da parteira de Jesus.Porém, segundo os arqueólogos da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA, na sigla em inglês), Salomé era um nome judaico bastante comum daquele período. Isso pode ter confundido as pessoas, que sem outros indícios do equívoco, fizeram com que a caverna se tornasse um local bastante conhecido por vários séculos.O que levou a diminuição do interesse a partir do século IX ainda é incerto. Mas quando a caverna foi redescoberta por saqueadores em 1982, arqueólogos começaram a tentar entender alguns dos seus mistérios. Atualmente, a equipe da IAA tem trabalhado no local para incluí-lo na nova Trilha dos Reis da Judeia. Essa rota de mais de 90 km servirá para conectar sítios arqueológicos e históricos em todo o sul de Israel.<h2>Dentro da caverna</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/06/06083407364004.jpg" alt="Interior da caverna mortuária. (Fonte: IAA/Facebook)">Interior da caverna mortuária. (Fonte: IAA/Facebook)Desde a sua redescoberta, o local já passou por diversas escavações que ofereceram algumas pistas sobre o passado da caverna mortuária. Enquanto muitos dos itens que não foram saqueados, não ajudavam a detalhar as origens da tumba, escavações recentes permitiram encontrar uma série de artefatos e inscrições.&nbsp;Os arqueólogos encontraram dezenas de gravuras nas paredes, bem como cruzes e lamparinas de argila que os peregrinos provavelmente trouxeram para a caverna. Ao analisar o entorno, também foram encontrados vestígios do que possivelmente era uma feira, que servia para alugar as lâmpadas para os visitantes.“Nessa feira, encontramos centenas de lâmpadas completas e quebradas que datam do oitavo ao nono séculos”, disseram os diretores de escavação Nir Shimshon-Paran e Zvi Firer. “As lâmpadas podem ter servido para iluminar a gruta ou fazer parte das cerimônias religiosas — algo parecido com o que é feito com velas atualmente em sepulturas e nas igrejas”.Mas o que mais chamou a atenção dos pesquisadores foram os pisos de mosaico, lajes de pedra e paredes de pedra de cantaria. Segundo os arqueólogos, isso é uma forte evidência de que o local originalmente pertencia a uma família judia. Teria sido pouco provável todo esse cuidado para o pátio que levava a uma caverna funerária naquela época — essas áreas eram normalmente escavadas diretamente na rocha.Isso não significa que o local não tenha sido usado com essa finalidade em algum momento —, afinal, existiam ossadas na caverna. Apesar disso, o mistério sobre o local onde uma das personagens do cristianismo foi sepultada permanece.</body>

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A verdadeira origem da tumba atribuída à parteira de Jesus

Imagem de As 6 relíquias ancestrais mais curiosas já descobertas no megacurioso

Mapas misteriosos, máscaras de pedras e totens desafiam as nossas noções de história

<head></head><body>Se você pensa que artefatos arqueológicos misteriosos são coisa da ficção, é bom rever seus conceitos. Para te mostrar que na vida real a arqueologia também é repleta de mistérios, separamos uma lista com achados que poderiam facilmente aparecer em filmes do Indiana Jones. Confira!<h2>1. O Ídolo de Shigir</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/03/03131452279145.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Em 1890, garimpeiros encontraram, na cidade russa de Yekaterinburg, um totem esculpido em madeira que mede 3 metros de altura. A estátua possui o que parece uma cabeça humana com olhos e boca reconhecíveis. Além disso, há padrões geométricos e mais oito rostos humanos espalhados pela sua extensão.O dado mais curioso, no entanto, é a sua idade. Estima-se que ela tenha sido esculpida há 11.600 anos, época em que nem as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118214-escultura-de-madeira-e-2-vezes-mais-velha-que-as-piramides-do-egito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pirâmides do Egito</a> e nem Stonehenge existiam. Isso indica que ele foi criado por sociedades de caçadores-coletores ainda durante a última Idade do Gelo.<h2>2. O Mapa de Piri Reis</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/03/03131301873140.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Descoberto em 1929, um mapa criado em 1513 pelo cartógrafo otomano Piri Reis intriga muitos cientistas até hoje. Anotações presentes no próprio mapa mostram que ele foi elaborado a partir de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122987-7-mapas-antropomorficos-extraordinarios-que-voce-precisa-conhecer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">outras cartas cartográficas</a> criadas por portugueses, espanhóis e árabes, incluindo Cristóvão Colombo.Os mistérios do mapa recaem sobre a descrição precisa que ele faz da costa brasileira, que havia sido descoberta há apenas 13 anos. Além disso, há no mapa uma representação da Antártida, território que só foi descoberto em 1773.<h2>3. O Disco de Nebra</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/03/03131815265158.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Esse artefato, encontrado em 1999 na cidade alemã de Nebra, é supostamente a mais antiga representação do firmamento que existe. Datada da Idade do Bronze, o disco parece representar <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123376-mapa-estelar-mais-antigo-ja-descoberto-foi-feito-em-pergaminho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um mapa do sol, da lua e da disposição de estrelas</a> como eram vistos no céu de 1600 anos a.C.Porém, como ele foi encontrado por saqueadores que o revenderam no mercado clandestino, não se sabe a localização exata de onde foi retirado. Isso faz com que não seja possível definir ao certo sua idade e nem para que ele servia.<h2>4. Artefatos Quimbaya</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/03/03132228544164.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Esses artefatos, encontrados na Colômbia, são objeto de inúmeras teorias da conspiração. Medindo de 5 a 7,5 centímetros, eles são pequenas esculturas em ouro. Para alguns arqueólogos, elas são a representação de pássaros, peixes, insetos e outros animais.Já para os conspiracionistas, eles representam pequenos aviões que seriam um indício de que a civilização pré-colombiana teve contato com seres de outros planetas.<h2>5. As Máscaras de Pedra da Judéia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/03/03132828703173.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Datadas de 9 mil anos atrás, as 16 máscaras descobertas foram criadas em calcário e representam rostos humanos. Elas possuem olhos, boca e orifícios na lateral que indicam que elas eram possivelmente amarradas ao rosto de alguém ou a um objeto.Seu objetivo, no entanto, permanece um mistério, mas especula-se que elas estavam associadas a alguma forma de culto ancestral.<h2>6. Lagartos de Ubaid</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/03/03132400025168.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Mais uma vítima de inúmeras teorias da conspiração, os chamados Lagartos de Ubaid são estátuas encontradas no Iraque que possuem formas humanoides, mas feições de lagarto. Segundo <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/112255-quem-criou-a-teoria-da-conspiracao-dos-povos-lagartos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os teóricos da conspiração</a>, essas seriam representações de que reptilianos viveriam entre nós. Cientistas, entretanto, não sabem ao certo o que elas realmente representam.</body>

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As 6 relíquias ancestrais mais curiosas já descobertas

Imagem de Royston: a caverna inglesa intriga especialistas há quase 300 anos no megacurioso

O local, cuja origem é desconhecida, tem uma ampla galeria de desenhos misteriosos

A caverna de Royston, na cidade de mesmo nome, no Reino Unido, tem intrigado historiadores h&aacute; quase 300 anos. O local &eacute; cheio de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123916-artes-rupestres-de-30-mil-anos-sao-vandalizadas-em-caverna-na-australia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">figuras misteriosas entalhadas nas paredes</a>, misturando rostos sem express&atilde;o, cenas religiosas, pag&atilde;s e algumas que aparentemente representam rituais de tortura.
Uma das principais atra&ccedil;&otilde;es de Royston, a 75 km de dist&acirc;ncia de Londres, a misteriosa caverna foi descoberta por acaso, em 1742. Ao escavar as funda&ccedil;&otilde;es de um novo espa&ccedil;o para o mercado da manteiga, um trabalhador viu a entrada de um po&ccedil;o profundo protegida por uma pedra de moinho.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/30/30175604636217.jpg" alt="(Fonte: Royston Cave/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Royston Cave/Divulga&ccedil;&atilde;o)
Interessado em um poss&iacute;vel tesouro escondido, conforme a popula&ccedil;&atilde;o especulava, um garoto desceu ao po&ccedil;o, mas encontrou algo diferente do que procurava. Ele at&eacute; achou algumas joias, por&eacute;m acompanhadas de um cr&acirc;nio, ossos humanos e uma x&iacute;cara quebrada, entre outras coisas.
O que ele tamb&eacute;m viu foram as paredes tomadas por desenhos, que logo se tornaram o assunto principal da cidade. Desde ent&atilde;o, ningu&eacute;m descobriu as origens da caverna e das figuras, mist&eacute;rio que at&eacute; hoje, quase tr&ecirc;s s&eacute;culos depois, ainda n&atilde;o foi resolvido.
<h2>Figuras da caverna de Royston</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/30/30175652902218.jpg" alt="(Fonte: Royston Cave/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Royston Cave/Divulga&ccedil;&atilde;o)
H&aacute; diversas imagens desenhadas nas paredes da&nbsp;caverna inglesa, mas algumas delas chamam mais a aten&ccedil;&atilde;o. &Eacute; o caso das figuras de Santa Catarina segurando a roda associada ao seu mart&iacute;rio e a de S&atilde;o Louren&ccedil;o com a grelha em que foi queimado at&eacute; a morte.
Cenas de crucifica&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m s&atilde;o destaque, como uma que pode se referir ao rei Ricardo I e outra possivelmente representando o rei Davi. Outro desenho famoso &eacute; o de um grande painel que teria rela&ccedil;&atilde;o com a morte e a ressurrei&ccedil;&atilde;o de Jesus Cristo.
O local, ainda, &eacute; cheio de esculturas n&atilde;o crist&atilde;s, como as figuras de um cavalo e de uma Deusa da Terra. Esta &uacute;ltima, conhecida como &ldquo;sheela na gig&rdquo;, &eacute; uma esp&eacute;cie de s&iacute;mbolo da fertilidade feminina.
H&aacute; tamb&eacute;m muitos desenhos e s&iacute;mbolos n&atilde;o identificados, incluindo coroas, espadas e diversos tipos de trajes. J&aacute; outra figura, que mostra uma pessoa segurando um cr&acirc;nio na m&atilde;o direita e uma vela na esquerda, representaria uma cerim&ocirc;nia de inicia&ccedil;&atilde;o.
<h2>Origem enigm&aacute;tica</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/05/royston-cave-05141803130264.jpg" alt="Royston Cave" />(Fonte: Royston Cave/Divulga&ccedil;&atilde;o)
Embora tenha sido redescoberta em 1742, a caverna Royston &eacute; muito mais antiga. De acordo com um estudo recente sobre os desenhos, v&aacute;rias das figuras foram gravadas nas paredes por volta do ano 1300.
Como n&atilde;o h&aacute; nenhum documento sobre a exist&ecirc;ncia daquela constru&ccedil;&atilde;o, os historiadores t&ecirc;m v&aacute;rias teorias a respeito da sua origem. H&aacute; quem acredite que ela foi constru&iacute;da como esconderijo dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/112687-tuneis-dos-cavaleiros-templarios-sao-descobertos-em-israel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cavaleiros Templ&aacute;rios</a>, e aqueles que sugerem ter funcionado no local uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/42241-que-tal-saber-um-pouco-mais-sobre-a-maconaria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">loja ma&ccedil;&ocirc;nica</a>.
Uma antiga capela particular, a casa subterr&acirc;nea de um eremita e a cren&ccedil;a de que ali seja um ponto de conex&atilde;o de dois locais sagrados est&atilde;o entre as outras teorias comentadas.

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Royston: a caverna inglesa intriga especialistas há quase 300 anos

Imagem de Coleção de joias de 3.500 anos é encontrada em antiga necrópole egípcia no megacurioso

Enfeites encontrados em sarcófago de uma jovem egípcia datam da 18ª dinastia, em meados de 1.330 a.C.

<head></head><body>Arqueólogos do Departamento de Arqueologia da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, identificaram artefatos raros da 18ª dinastia egípcia durante escavações no sítio arqueológico de Tell El-Amarna, necrópole nas encostas do rio Nilo. Os registros consistem em um conjunto de joias e datam de 3.500 anos atrás, quando a antiga civilização africana estava sob domínio do faraó <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121930-6-dos-faraos-mais-jovens-de-todos-os-tempos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Amenófis IV</a>.De acordo com uma reportagem no The Jerusalem Post, as peças foram encontradas no cemitério ao norte de Amarna, cidade que serviu como capital real quando era conhecida como Akhetaton, em meados de 1.330 a.C. Segundo os pesquisadores, as joias estavam enterradas no túmulo de uma jovem adulta e consistiam em um colar de ouro e três anéis de ouro e pedra-sabão — com um deles possuindo a gravura de Bes, deus egípcio do parto, que era adorado como uma divindade protetora para mães e filhos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/02/02093109190032.jpeg" alt="(Fonte: Egyptian Ministry of Tourism and Antiquities/Reprodução)">(Fonte: Egyptian Ministry of Tourism and Antiquities/Reprodução)Os outros anéis, envoltos em uma esteira constituída por tecidos e fibras vegetais, apresentavam inscrições com homenagens à “senhora das duas terras”. O estudo indica que essas gravações fazem referência aos dois reinos do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115518-as-5-historias-mais-incriveis-sobre-o-nascimento-do-egito-antigo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Alto Egito e do Baixo Egito</a>, que se uniram em 3.150 a.C. após uma expensa campanha preparada pelo faraó Menés, o fundador da primeira dinastia.<h2>O projeto Armana</h2>Formalizado em 2005, o projeto Armana deu início a uma série de pesquisas na necrópole egípcia e foi responsável por inúmeras restaurações de relíquias, incluindo documentos dedicados ao deus egípcio do sol, Aton. Isso porque o local abriga inúmeros templos em homenagem à religião chamada atenismo, criada pelo faraó Akhenaton e posteriormente encerrada por seu filho <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110785-veja-todo-o-esplendor-da-tumba-de-tutankamon-apos-9-anos-de-restauracao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tutancâmon</a>, que mais tarde abandonou a capital para retornar a Tebas.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Relief_depicting_Akhenaton_and_Nefertiti_with_three_of_their_daughters_under_the_rays_of_Aton_01_(cropped).jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/02/02181654287011.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Relíquias sobre o período e sobre a nova religião, que marcou a transição do politeísmo egípcio para um monoteísmo divisivo e polêmico, resultou no armazenamento de diversos objetos de valor e da consequente eliminação do nome de Akhenaton dos registros de governantes. Com a coroação e adoração de Tutancâmon por parte o povo, um símbolo de restauração se disseminou, consolidando um período de retorno às antigas práticas religiosas no país.Desde então, uma série de descobertas está sendo realizada na região, mudando a compreensão atual sobre a vida dos antigos egípcios. Além das joias em homenagem a deuses e à unificação dos povos, itens de valor como ferros para marcar escravos, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108678-queijo-mais-velho-do-mundo-e-amaldicoado-e-achado-em-tumba-egipcia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">queijo armazenado em vasos de barro</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120608-mumias-com-linguas-de-ouro-de-2500-anos-sao-encontradas-no-egito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">múmias com línguas de ouro</a> marcam um período histórico na arqueologia e trazem implicações interessantes sobre como ocorria o seu entendimento de mundo.</body>

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Coleção de joias de 3.500 anos é encontrada em antiga necrópole egípcia

Imagem de Artes rupestres de 30 mil anos são vandalizadas em caverna na Austrália no megacurioso

A arte rupestre da caverna Koonalda foi vandalizada por um grupo que invadiu o local e pichou as paredes

Desenhos esculpidos h&aacute; cerca de 30 mil anos nas paredes da caverna Koonalda, na Austr&aacute;lia, foram destru&iacute;dos por v&acirc;ndalos. A arte rupestre no local tem um significado sagrado para o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114712-empresa-mineradora-destroi-cavernas-de-46-mil-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">povo abor&iacute;gine</a> Mirning, que vive na regi&atilde;o.
Conforme noticiou a ABC Radio no &uacute;ltimo dia 20, um grupo de pessoas n&atilde;o autorizadas chegou &agrave;s paredes que abrigam a arte hist&oacute;rica ap&oacute;s passar pelo arame farpado cercando a &aacute;rea. Al&eacute;m disso, elas precisaram cavar sob um port&atilde;o de a&ccedil;o.
J&aacute; no interior da caverna, os v&acirc;ndalos fizeram modifica&ccedil;&otilde;es nas paredes de calc&aacute;rio que abrigavam os famosos desenhos milenares. No lugar dos antigos padr&otilde;es geom&eacute;tricos, agora aparece a seguinte frase, deixada pelo grupo: &ldquo;N&atilde;o olhe agora, mas esta &eacute; uma caverna da morte&rdquo;.
Localizada na&nbsp;Plan&iacute;cie de Nullarbor, a&nbsp;Koonalda Cave recebeu o t&iacute;tulo de Patrim&ocirc;nio Nacional em 2014. Apesar da valoriza&ccedil;&atilde;o, ela vem sofrendo com a falta de seguran&ccedil;a, tendo sido invadida v&aacute;rias vezes ao longo dos &uacute;ltimos anos, como denunciaram os povos Mirning.
<h2>Recupera&ccedil;&atilde;o imposs&iacute;vel</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Smithsonian Magazine/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.smithsonianmag.com/smart-news/30000-year-old-indigenous-cave-drawings-in-australia-have-been-destroyed-180981363/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/29/29181014053172.jpg" alt="Frase pichada na caverna Koonalda. (Fonte: Mirning cultural group/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Frase pichada na caverna Koonalda. (Fonte: Mirning cultural group/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Os desenhos de 30 mil anos esculpidos na caverna Koonalda podem ter se perdido para sempre ap&oacute;s a a&ccedil;&atilde;o mais recente dos invasores. Especialistas acreditam que a recupera&ccedil;&atilde;o da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123829-as-6-pinturas-rupestres-mais-antigas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">arte rupestre</a> &eacute; praticamente imposs&iacute;vel de acontecer, devido &agrave;s caracter&iacute;sticas do local.
Em entrevista ao The&nbsp;Guardian, a arque&oacute;loga Keryn Walshe afirmou que os danos causados s&atilde;o definitivos, n&atilde;o havendo chance de recuperar a arte. &ldquo;A superf&iacute;cie da caverna &eacute; muito macia. N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel remover a picha&ccedil;&atilde;o sem destruir a arte por baixo&rdquo;, explicou a especialista em s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos abor&iacute;gines.
Quem tamb&eacute;m lamentou a a&ccedil;&atilde;o foi o procurador-geral da Austr&aacute;lia do Sul e ministro dos Assuntos Abor&iacute;gines, Kyam Maher. Ele classificou o vandalismo como &ldquo;chocante&rdquo;, al&eacute;m de reafirmar a import&acirc;ncia das cavernas da regi&atilde;o, que est&atilde;o entre as primeiras evid&ecirc;ncias da ocupa&ccedil;&atilde;o daquela parte do pa&iacute;s.
As descobertas feitas na caverna ajudaram a mudar a compreens&atilde;o a respeito da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115145-pre-historia-morte-impulsionou-revolucao-artistica-no-neolitico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pr&eacute;-hist&oacute;ria</a> australiana e mundial. Anteriormente, acreditava-se que os humanos chegaram ao continente h&aacute; 8,7 mil anos, por&eacute;m, os desenhos em Koonalda t&ecirc;m pelo menos 30 mil anos, sugerindo uma ocupa&ccedil;&atilde;o do territ&oacute;rio muito mais antiga.
<h2>Pris&atilde;o e multa</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;bill doyle/Flickr&nbsp;" data-fonte-url="https://www.flickr.com/photos/liamjon-d/51061999681/in/photolist-2kNb6wR-2mMkVa6-2kNb6NC-LyiedW-2mLHVqF-L3DuQm-2nBn7qT-2nBh811-2g2YFYy-2nAe7zG-2nAjGVH-2nB6spi-2nBe2YX-a3AdY4-a3Aea6-2nApJmC-nnhhmk-2nApMaF-2nBncwg-2nBcVsr-2nAbDTY-UJy1JW-2iN5nbg-2nAd4iT"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/30/30112828339087.jpg" alt="(Fonte: bill doyle/Flickr)" />(Fonte: bill doyle/Flickr)
At&eacute; o momento, os respons&aacute;veis por destruir os desenhos da caverna Koonalda n&atilde;o foram identificados. Mas o governo australiano afirmou que segue investigando o caso, em busca dos autores.
Se encontrados, eles podem ser multados em uma quantia equivalente a mais de R$ 35 mil pela cota&ccedil;&atilde;o do dia. As leis da Austr&aacute;lia do Sul tamb&eacute;m preveem a possibilidade de deten&ccedil;&atilde;o de at&eacute; seis meses para quem danificar um local ou item abor&iacute;gine.
Al&eacute;m de localizar e punir os v&acirc;ndalos, os povos Mirning pediram &agrave;s autoridades que melhorem a seguran&ccedil;a do local e construam um novo caminho para facilitar o acesso da tribo &agrave; caverna.

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Artes rupestres de 30 mil anos são vandalizadas em caverna na Austrália

Imagem de 6 descobertas arqueológicas sobre o Egito em 2022 que mudaram a história no megacurioso

Conheça algumas descobertas recentes que trouxeram novos olhares a aspectos do passado da humanidade

<head></head><body>A história é um processo contínuo de construção, e novas descobertas do passado podem mudar a maneira como encaramos o mundo. Recentes <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123892-as-4-maiores-descobertas-historicas-de-2022.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">descobertas arqueológicas</a> egípcias têm caminhado nesse sentido, fazendo com que repensemos aspectos daquela sociedade.Através de avanços tecnológicos, pesquisadores estão tendo novas oportunidades para descobrir elementos do Egito Antigo. Muitos deles dizem respeito não apenas àquelas pessoas, mas ajudam a repensar a própria história da humanidade. Conheças algumas delas.&nbsp;<h2>1. Joias</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/28/28121222341161.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Tel el-Amarna abrigou a capital do Egito Antigo, tendo sido construída pelo faraó Aquenáton. Ali, em 2022, arqueólogos escavaram e encontraram os restos mortais de uma jovem, enterrada utilizando suas <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/123733-4-pedras-preciosas-assustadoramente-amaldicoadas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">joias</a>.Em torno de seu pescoço estava um colar de pedra-sabão, já nas mãos anéis de ouro decorados com imagens de Bes, o protetor dos lares e defensor do bem. Datada entre 1550 e 1292 a.C., ela forneceu aos pesquisadores informações sobre o povo que viveu na região.O povo de Telel-Amarna foi forçado ao monoteísmo de forma controversa, seguindo o atonismo, uma religião que cultuava a deidade solar Aton. É um movimento diferente, já que a sociedade egípcia era politeísta.<h2>2. Queijo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/28/28120828591160.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Duas descobertas, de 2018 e 2022, feitas em escavações em Saqqara, identificaram potes de cerâmica cheios de queijo egípcio, todo embrulhado em lona.Os pesquisadores identificaram que o material seria de um período entre 688 e 525 a.C., sendo o queijo sólido mais antigo já encontrado, permitindo que compreendam melhor a dieta daquele povo e as técnicas de fabricação de queijo utilizadas.O laticínio estava no túmulo de Ptahmes, prefeito de Mênfis. Análises mostraram que foi produzido através de uma combinação de leite de ovelha e cabra.<h2>3. Blocos de notas antigos</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/File:TerracottaOstracon-PhoenicianInscriptions_3rdCenturyBCE_NationalMuseumOfBeirut_RomanDeckert03102019.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/28/28122339024166.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Em 2022, também foi encontrado por arqueólogos um conjunto de 18 mil cacos de cerâmica, utilizados como <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123753-5-dos-textos-mais-antigos-da-historia-da-literatura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bloco de notas</a>. Chamados de óstraca, eles datam do final do período ptolomaico, entre 81 e &nbsp;51 a.C. &nbsp;e estavam cobertos de anotações mundanas e cotidianas. É a maior coleção de óstracos já encontrada no Egito.Listas de compras, registros comerciais, práticas de escrita, trabalhos escolares e simples rabiscos estão entre os materiais achados. Segundo os pesquisadores, o material era bastante difundido por ser mais barato e de mais fácil acesso do que o papiro.<h2>4. Santuário do Falcão dos Blêmios</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Falcon_in_double_crown_surmounting_a_shrine_shaped_box_for_an_animal_mummy_MET_41.160.107_EGDP016655.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/28/28122901304174.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Os blêmios foram uma comunidade nômade que viveu no norte da África entre os séculos IV e VI, incorporando muitas tradições egípcias às suas práticas religiosas. Em 2022, arqueólogos encontraram o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123215-santuario-do-falcao-o-templo-egipcio-de-ritual-desconhecido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Santuário do Falcão</a>, um templo cheio de artefatos, incluindo arpão, estátuas e quinze falcões sem cabeça.Os animais eram associados a propósitos religiosos antigos dos egípcios, mas não na região em que foram encontrados. Entre os achados também estavam instruções sobre como deviam se comportar dentro do templo.<h2>5. Múmias com língua de ouro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/28/28124037151176.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Escavações feitas na antiga cidade egípcias de Oxirrinco, atual Al-Bahnasa, encontraram túmulos da era ptolomaica, época em que a cultura egípcia foi muito influenciada pela dominação grega. Arqueólogos encontraram múmias dentro das tumbas que possuíam línguas de folhas de ouro em suas bocas.De acordo com os pesquisadores, essa era uma prática antiga baseada na crença egípcia de que a língua de ouro permitiria que os mortos falassem com, Osíris, deus do julgamento, do além e da vegetação, um dos mais importantes da mitologia egípcia.<h2>6. Tesoureiro de Ramsés II</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/28/28123514633175.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)A tumba de Ptah-M-Wia, o tesoureiro real de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123795-5-fatos-misteriosos-sobre-seitas-e-cultos-antigos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ramsés II</a>, &nbsp;foi encontrado em 2021 em escavações feitas em Saqqara. Arqueólogos responsáveis pelas descobertas encontraram em seu caixão tesouros de um tipo diferente.Os documentos e os desenhos em seu túmulo lançaram novos olhares sobre a vida da sociedade egípcia e sua economia. Ele foi encontrado em seu sarcófago e túmulo originais, o que é considerado uma raridade, ainda mais por não ter sido violado e saqueado.</body>

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