Imagem de Madame Tussaud fazia esculturas com cabeças recém-guilhotinadas no megacurioso

A mulher, que se tornou um personagem histórico, tinha que chegar ao local da execução quando a cabeça ainda estava 'fresca'

Se o famoso museu de cera <a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/70308-a-forca-esta-com-eles-o-impressionante-trabalho-no-madame-tussauds.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Madame Tussauds</a>&nbsp;(Londres) se tornou um ponto tur&iacute;stico e parte da cultura brit&acirc;nica, foi porque Marie Tussaud, nascida em 1&deg; de dezembro de 1761, em Estrasburgo (leste da Fran&ccedil;a), n&atilde;o teve uma juventude comum.
Em vez de fazer aulas de piano e costura, como era a realidade de muitas jovens da idade dela, a mo&ccedil;a preferiu passar seu tempo vendo o Dr. Philippe Curtius, um m&eacute;dico anatomista e ceramista para o qual sua m&atilde;e trabalhou como governanta e que praticamente a adotou, aprendendo t&eacute;cnicas de modelagem. Apesar de os boatos serem muitos, ningu&eacute;m sabe ao certo se Tussaud era apenas uma pupila do homem ou se havia algum la&ccedil;o consangu&iacute;neo, fruto de um relacionamento &agrave;s escuras com sua m&atilde;e.
De qualquer forma, parece que o talento com as m&atilde;os que Curtius tinha foi transferido para a garota, que viu v&aacute;rios cidad&atilde;os influentes de Paris entrarem e sa&iacute;rem da loja de cera do homem ao longo de toda a sua inf&acirc;ncia e juventude.&nbsp;
Aos 16 anos, Tussaud j&aacute; ouvia do homem que seria o futuro da arte fazer<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121699-hananuma-masakichi-fez-a-estatua-mais-realista-do-mundo-de-si-mesmo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;esculturas</a>, e ele estava certo, embora nem fizesse ideia que ela teria de enfrentar percal&ccedil;os perturbadores assim que consagrou o in&iacute;cio de sua carreira com sua primeira escultura: o rosto do fil&oacute;sofo Voltaire.
<h2 class="uk-text-justify">Sobrevivendo por pouco</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/26/26161905488488.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A tend&ecirc;ncia das est&aacute;tuas de cera e a demanda por elas cresceram exponencialmente no s&eacute;culo XVIII, e Tussaud passou todo o tempo produzindo o m&aacute;ximo de esculturas que conseguia, ansiosa para se destacar &mdash; o que n&atilde;o demorou muito.
Os membros da realeza ficaram maravilhados com o talento da mulher, a tal ponto de ela ter sido contratada pela princesa Elizabeth da Fran&ccedil;a, irm&atilde; de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121950-como-a-cirurgia-de-hemorroidas-de-luis-xiv-mudou-a-medicina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lu&iacute;s XVI</a>, para ensin&aacute;-la a arte da cer&acirc;mica, assim se tornando sua conselheira e confidente. Mas o que deveria ser o come&ccedil;o de um estrelato, quase foi sua ru&iacute;na.
Em 12 de julho de 1789, 2 dias antes de a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121757-6-fatos-importantes-para-entender-a-queda-da-bastilha.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">queda da Bastilha</a> iniciar a Revolu&ccedil;&atilde;o Francesa, v&aacute;rias figuras de cera representando aristocratas e membros da fam&iacute;lia real, feitas por Curtius, foram roubadas e carregadas pelas ruas de Paris durante protestos contra a monarquia.&nbsp;
Tussaud foi acusada de apoiar o monarquismo porque trabalhava para a realeza, sendo jogada em uma masmorra ap&oacute;s ter a cabe&ccedil;a raspada como prepara&ccedil;&atilde;o para ser executada em uma guilhotina.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/26/26162127160492.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Assim que soube do estado de Tussaud, Curtius convenceu os revolucion&aacute;rios de que ela era, na verdade, uma defensora de ideais liberais, mostrando algumas de suas figuras de cera guardadas que apoiavam essa alega&ccedil;&atilde;o.
Tussaud n&atilde;o s&oacute; foi libertada como empregada pelo novo regime para usar sua aptid&atilde;o extraordin&aacute;ria na confec&ccedil;&atilde;o de m&aacute;scaras mortu&aacute;rias daqueles que eram guilhotinados na revolu&ccedil;&atilde;o, expondo-as no sal&atilde;o de Curtius. Rapidamente, os manequins fantasiados com cabe&ccedil;as falsas se tornaram mais do que uma tend&ecirc;ncia, e sim um protesto pol&iacute;tico da &eacute;poca.
<h2 class="uk-text-justify">Sangue e cera</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/26/26162040816491.jpg" alt="(Fonte: History Collection/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: History Collection/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Al&eacute;m de o trabalho exigir aten&ccedil;&atilde;o, habilidade art&iacute;stica e muita paci&ecirc;ncia, requeria da mulher "est&ocirc;mago" para pegar as cabe&ccedil;as, por vezes ainda quentes, logo que eram arrancadas dos corpos. O que ela fazia beirava o grotesco e, ironicamente, cruzava com sua &aacute;rvore geneal&oacute;gica, visto que a maioria dos homens de sua fam&iacute;lia eram carrascos.
No livro Madame Tussaud and the History of Waxworks, a escritora Pamela Pilbeam detalha que a mulher se sentia suja com as cabe&ccedil;as ensanguentadas em seu colo para colher as express&otilde;es e os tra&ccedil;os de quando a vida mal havia abandonado o corpo.
At&eacute; que, valendo-se da sua aptid&atilde;o que todos a exaltavam e a tornava &uacute;nica, em 1802, aos 40 anos, ela decidiu buscar fazer fortuna fora da Fran&ccedil;a, deixando para tr&aacute;s um marido esbanjador, 2 dos 3 filhos e o neg&oacute;cio dilapidado deixado por Curtius. Ela viajou por 20 anos entre a Inglaterra e Esc&oacute;cia, aproveitando todas as tend&ecirc;ncias e modas para criar modelos de cera como ningu&eacute;m viu.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/26/26162209988494.jpg" alt="(Fonte: National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: National Geographic/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
J&aacute; com 74 anos, Tussaud decidiu se estabelecer em um local permanente, escolhendo a Baker Street, na Londres da d&eacute;cada de 1830. Foi l&aacute; que ela encontrou o sucesso que sempre procurou, entrando para hist&oacute;ria com suas esculturas macabras, seus autorretratos e qualquer outro tipo de representa&ccedil;&atilde;o real&iacute;stica a ponto de as pessoas se questionarem de estarem olhando para algo vivo ou n&atilde;o.
Marie Tussaud faleceu em 1850, aos 88 anos.

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Madame Tussaud fazia esculturas com cabeças recém-guilhotinadas

Imagem de Jane Austen: 6 fatos surpreendentes sobre a autora no megacurioso

Conheça algumas curiosidades sobre uma das escritoras mais importantes da Era Vitoriana

<head></head><body><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/113480-veja-como-personalidades-historicas-pareceriam-atualmente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jane Austen</a> foi uma das escritoras mais importantes da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120850-6-mitos-sobre-a-era-vitoriana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Era Vitoriana</a>. Nascida no dia 16 de dezembro de 1775, sua vida sempre esteve ligada à literatura e seus romances caíram no gosto de milhões de leitores ao longo dos anos. Apesar disso, seu nome só foi reconhecido após a sua prematura morte, no dia 18 de julho de 1817, aos 41 anos de idade.Para celebrar sua obra, vamos relembrar 5 curiosidades sobre sua vida:<h2>1. Jane Austen começou a escrever quando criança</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/23/23104409433125.jpg" alt="Retrato de Jane Austen na infância.">Retrato de Jane Austen na infância.Austen publicou seu primeiro romance, Razão e Sensibilidade, em 1808, com 23 anos. Porém, sua carreira de escritora começou alguns anos antes. Quando tinha apenas 12 anos ela já demonstrava interesse pela escrita, com textos bem-humorados. Hoje, esses textos iniciais podem ser encontrados em uma compilação chamada Juvenilia. Já aos 16 anos de idade, Austen escreveu uma coleção de paródias de livros didáticos, que chamou de A História da Inglaterra... por uma historiadora parcial, preconceituosa e ignorante.<h2>2. Escreveu 6 romances (e uma porção de outras obras)&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/23/23104850358127.jpg" alt="">Durante a sua vida, Jane Austen publicou quatro romances: Razão e Sensibilidade, Orgulho e Preconceito, Mansfield Park e Emma. Ela teve ainda outros dois romances publicados postumamente: A Abadia de Northanger&nbsp;e Persuasão. Porém, ao longa de sua vida, Austen também escreveu alguns contos, uma novela não finalizada, alguns poemas e uma peça de teatro. Sua família sempre apoiou seu trabalho, estimulando para que continuasse a escrever e a ajudando a publicar, tanto em vida quanto após sua morte.<h2>3. Seus romances foram publicados anonimamente&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/23/23105010547132.jpg" alt="Capa da primeira edição de 'Razão e Sensibilidade'.">Capa da primeira edição de 'Razão e Sensibilidade'.A carreira literária foi considerada como uma atividade masculina por muito tempo. Ainda no século XX, muitas mulheres tiveram dificuldades para publicar seus livros. E a situação era ainda mais difícil na época de Jane Austen. Por esse motivo, seu primeiro romance, Razão e Sensibilidade, foi creditado a “Uma Dama”. Já os seus trabalhos posteriores foram creditados à “Autora de Razão e Sensibilidade”. Seu nome só foi aparecer nas capas dos livros após sua morte.<h2>4. Jane Austen tinha fãs ilustres</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/25/25151750556297.jpg" alt="Charles Darwin era um dos grandes admiradores das obras de Jane Austen">Charles Darwin era um dos grandes admiradores das obras de Jane AustenGeorge IV, o príncipe regente, foi um desses fãs, que sabia que Austen era a autora dos livros e chegou a conhecê-la pessoalmente. Na ocasião, o príncipe pediu para que ela dedicasse seu próximo romance, Emma, a ele, o que de fato aconteceu. Outros fãs ilustres são o naturalista <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/42150-6-coisas-que-talvez-voce-nao-saiba-sobre-charles-darwin.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Charles Darwin</a>, que dizia conhecer as obras dela de cor, e a escritora Virginia Woolf, que comparou Austen com Shakespeare.<h2>5. Jane Austen era uma cervejeira talentosa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/25/25151753462298.jpg" alt="">Na época de Austen, fazer cerveja em casa era um hábito comum e a escritora era especialista em fazer cerveja de abeto, produzida com melaço para um sabor um pouco mais adocicado. Além disso, Austen também sabia fazer hidromel, e chegou a lamentar certa vez, quando o mel estava em falta e sua família precisou economizar o estoque de hidromel que possuíam.<h2>6. Sua morte ainda é um mistério</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/23/23105506160141.jpg" alt="Homenagem para Jane Austen na parede do Poets' Corner na Abadia de Westminster, Londres.">Homenagem para Jane Austen na parede do Poets' Corner na Abadia de Westminster, Londres.Jane Austen morreu em 1817 aos 41 anos e a causa da morte é incerta. Acredita-se que ela sofria da doença de Addison, ou talvez o linfoma de Hodgkin, devido aos sintomas. Porém, em 2017, a Biblioteca Britânica apresentou uma teoria que sugeria que Austen foi acidentalmente envenenada por arsênico. Infelizmente é pouco provável que um dia tenhamos a resposta para este mistério, uma vez que sua irmã Cassandra queimou quase todas as cartas que recebeu para tentar preservar a privacidade de Jane após sua morte.</body>

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Jane Austen: 6 fatos surpreendentes sobre a autora

Imagem de Por que não se pode fotografar na Capela Sistina? no megacurioso

Um acordo do Vaticano com uma empresa japonesa torna a Capela Sistina bem avessa aos fotógrafos de plantão

<head></head><body>Todo ano, a Capela Sistina, uma das grandes obras de arte da humanidade, localizada no Vaticano, recebe cerca de 4 milhões de visitantes. Estas pessoas vão lá para apreciar o lugar repleto de afrescos bíblicos pintados por <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120222-em-poema-michelangelo-reclama-sobre-trabalho-na-capela-sistina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Michelangelo</a>, pintor e escultor italiano que viveu nos séculos XV e XVI.Mas caso você queira levar uma selfie de lembrança da visita, não vai poder, pois é proibido filmar e fotografar o interior da Capela Sistina. E diferente do que possa imaginar, a proibição não tem a ver (apenas) com o fato de que os flashes das câmeras podem danificar a pintura. A questão é mais complexa e remete a um acordo feito pelo Vaticano para reformar a famosa capela.<h2>A restauração da Capela Sistina</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/19/19180618151548.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)A <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes/100650-esta-imagem-vai-te-dar-uma-nova-percepcao-sobre-o-teto-da-capela-sistina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Capela Sistina</a> foi construída na Cidade do Vaticano entre os anos de 1473 e 1481, em homenagem ao Papa Sisto IV. Ela é bastante conhecida por conta das pinturas que estão dentro dela, feitas por mestres do Renascimento italiano, como Michelangelo, Rafael, Pietro Perugino e Sandro <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121759-5-falsificacoes-de-obras-de-arte-que-eram-na-verdade-originais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Botticelli</a>. Estes afrescos representam cenas bíblicas, que contam a vida de Moisés e de Cristo, dentre outros episódios. Além disso, a capela ainda exibe retratos papais e da ancestralidade de Jesus.Quando se resolveu fazer uma restauração na Capela Sistina, no fim da década de 1970, as autoridades do Vaticano buscaram um apoiador que financiasse o projeto. Quem venceu esta espécie de licitação foi a Nippon Television Network Corporation of Japan, uma emissora de TV japonesa, que deu uma oferta de US$ 3 milhões (depois atualizada para US$ 4,2 milhões), superando entidades americanas e europeias.A contrapartida à reforma foi que a Nippon TV recebeu os direitos exclusivos para fazer a fotografia e os vídeos da capela, bem como o registro de todo o processo de restauração, que foi feito pelo fotógrafo Takashi Okamura e durou cerca de 20 anos.Por conta deste acordo, a Nippon conseguiu produzir vários documentários e livros com as imagens exclusivas da restauração. Mas a proibição sobre o registro da Capela continua em vigor, mesmo depois de tantos anos da execução do projeto.<h2>A polêmica sobre o acordo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/20/20161307054394.jpg" alt="(Fonte: JurateBuiviene/Shutterstock)">(Fonte: JurateBuiviene/Shutterstock)Há uma espécie de polêmica em torno do acordo com a Nippon. O jornal&nbsp;The New York Times revelou, em 1990, que o acordo de exclusividade do governo do Vaticano com a Nippon só durava até 3 anos após o fim da reforma.Isso significava, por exemplo, que fotos dos afrescos "Juízo Final", de Michelangelo, já estavam liberados para registros a partir de 1997, pois a etapa de restauração que os envolvia terminou em 1994.No entanto, para se justificar, a Nippon afirma que a restrição sobre as fotos se aplica a profissionais, e não a turistas comuns, que podem registrar a belíssima obra de Michelangelo, desde que não usem flash. Bem, aparentemente ainda é proibido tirar fotos lá dentro, mas os visitantes relatam que essa regra não costuma ser muito obedecida.</body>

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Por que não se pode fotografar na Capela Sistina?

Imagem de O que fazer com o chinelo encontrado no Museu do Ipiranga? no megacurioso

Chinelo de borracha encontrado em uma obra do museu localizado na USP tem levantado um debate sobre o que significa arte

<head></head><body>Um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117055-pinguins-usam-chinelo-em-tratamento-inovador-no-parana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chinelo</a> de borracha achado em um pavimento do Museu Paulista da Universidade de São Paulo (USP) tem gerado muita discussão. Ele foi encontrado numa parte localizada próxima às vigas do forro do edifício, em meio à reforma pela qual a instituição está passando nos últimos 10 anos.Cerca de 1.250 objetos já foram localizados no interior do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121357-6-dos-museus-mais-estranhos-e-curiosos-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">museu</a>, que também é chamado de Museu do Ipiranga. Dentre os artefatos estão garrafas, um cálice e o cachimbo. O pé de chinelo, no entanto, causou atenção especial dos pesquisadores.<h2>O mistério do chinelo de dedo</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;G1&nbsp;" data-fonte-url="https://s2.glbimg.com/oqLEiekO6LTgeQPNmmp3H6Zl95k=/0x0:998x788/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/Z/3/12kAMtShOlqhu4GgZbTQ/cristian-acuna.png"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/11/11201900690594.jpg" alt="(Fonte: G1)">(Fonte: G1)O formato do chinelo é bem conhecido dos brasileiros. Ele corresponde a um pé esquerdo e tem uma base feita de borracha e tiras cravadas com adornos em relevo. Sua cor é indefinida, mas remete um pouco a um tom entre o verde e o azul.Ou seja, parece muito uma tradicional <a href="https://www.megacurioso.com.br/publicidade-e-marketing/24512-maquina-de-vender-havaianas-tem-adesivo-para-quem-nao-sabe-tamanho-dos-pes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Havaianas</a>. Inclusive, há um detalhe também bem popular: o calçado exibe um prego que prende as tiras na base, dando a entender que o dono do chinelo tentou consertá-lo ao invés de comprar outro.Mas ainda assim há um mistério, pois as sandálias Havaianas — marca brasileira que surgiu inspirada nos chinelos tradicionais no Japão feitos de palha de arroz — foram inventadas em 1962, enquanto a construção do museu data do fim do século XIX.<h2>A polêmica em torno do chinelo</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;G1&nbsp;" data-fonte-url="https://s2.glbimg.com/ER2vJJ3RQNFzlAovCHJwSTN8ZNY=/0x0:998x666/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/T/z/sbLkAYSZ6TqYLvHrw6ew/helio-nobre.png"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/11/11202347268599.jpg" alt="(Fonte: G1)">(Fonte: G1)A discussão em torno deste chinelo envolve pensar se ele também seria uma peça de museu. Renato Kipnis, que é diretor da Scientia Consultoria Científica, a empresa que faz o monitoramento arqueológico desta obra, explicou à BBC que a natureza deste trabalho — em que se recupera artefatos escondidos em uma obra arquitetônica — tem base na legislação estabelecida para o patrimônio brasileiro.No entanto, projetos como o que está sendo feito no <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119723-7-museus-do-brasil-que-voce-provavelmente-nao-conhece-mas-deveria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Museu</a> do Ipiranga nem sempre são vistos como necessários — mesmo pelas pessoas que trabalham neles. "Até os funcionários da reforma se questionam sobre a real necessidade desse trabalho", informa Kipnis.Por conta disso, o próprio museu resolveu usar a descoberta do chinelo para levantar um debate sobre o valor dele. Por isso, no dia 13 de abril, foram feitas postagens nas redes sociais do museu com fotos do artefato e uma legenda que dizia: "Qual deve ser o destino dessa peça? O chinelo deve ir para o lixo ou para a reserva técnica? Se a decisão fosse sua, o que você faria?".&nbsp;Segundo Kipnis, as respostas às postagens foram diversas e interessantes. "Dá para bolar um curso na universidade e passar o semestre inteiro discutindo o que as pessoas escrevem", pontuou o diretor.Havia os que, divertidamente, colocavam o chinelo consertado com prego como um patrimônio da cultura brasileira. Houve também quem destacou a importância histórica da peça, uma vez que há pistas que sugerem que o chinelo era de um operário, ou seja, alguém da classe trabalhadora. Mas nem todos os retornos foram positivos ou engraçados. Há quem veja na discussão como uma forma de forçar <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">valores artísticos</a> onde não existe nada.&nbsp;Sobre isso, Amâncio Jorge de Oliveira, vice-diretor do Museu do Ipiranga, opinou: "Acho legítimo que se defendam certos valores. O que não acho legítimo é que esses valores não sejam tensionados, que não se estabeleçam novas perspectivas para a complexidade das nossas relações sociais. E o que nós queremos é justamente isso, abrir um diálogo mais interessante sobre a sociedade brasileira e suas múltiplas facetas", disse à BBC.</body>

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O que fazer com o chinelo encontrado no Museu do Ipiranga?

Imagem de Por que a arte erótica era tão popular na antiga Pompeia? no megacurioso

Nova exposição na Itália exibe 70 exemplos de imagens sensuais que foram encontradas na antiga cidade romana

<head></head><body>Durante o século XIX, os arqueólogos encarregados pelas escavações feitas em <a href="https://www.megacurioso.com.br/desastres-naturais/103197-afinal-como-morreram-as-pessoas-em-pompeia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pompeia</a> e Herculano, antigas cidades do Império Romano, foram pegos de surpresa: era possível encontrar resquícios de arte erótica por todas as partes por onde olhavam — incluindo pinturas de casais copulando e estátuas de deuses pelados.As figuras foram consideradas tão explicitas e obscenas pelas autoridades da época que o Museu Arqueológico Nacional de Nápoles decidiu escondê-las em uma sala secreta para que somente pessoas autorizadas pudessem visitá-las. Mas qual o motivo dos habitantes de Pompeia serem tão obcecados pela arte erótica? Entenda mais nos próximos parágrafos.<h2>Nova exposição</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Parque Arqueológico de Pompéia/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://tf-cmsv2-smithsonianmag-media.s3.amazonaws.com/filer_public/08/61/0861abfb-a75e-4b80-9c5b-37140ca9da83/statue.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/11/11174010222504.jpg" alt="(Fonte: Parque Arqueológico de Pompeia/Reprodução)">(Fonte: Parque Arqueológico de Pompeia/Reprodução)Após muito tempo, o acervo escondido de Pompeia voltou a ser revelado. Uma nova exposição do Parque Arqueológico de Pompeia intitulada "Arte e Sensualidade nas Casas de Pompeia" passou a expor todas as obras escondidas na sala secreta e outras imagens sensuais desenterradas na cidade antiga para demonstrar a importância desse tempo na antiga sociedade romana.A atração principal do show é a pintura do mito de Leda e o cisne — que posteriormente inspirou artistas como Leonardo Da Vinci e Miguel Ângelo. Descoberta em 2018, a obra mostra o momento em que o deus Zeus, disfarçado de cisne, força uma relação sexual com Leda, rainha de Esparta. Reza a lenda que Leda colocaria dois ovos mais tarde, de onde nasceriam Pollux e Helen.Essa é apenas uma das 70 obras apresentadas na exposição, que possui um guia de contextualização para os visitantes. Em entrevista ao London Times, o diretor do parque arqueológico, Gabriel Zuchtriegel, afirmou que muito da arte erótica romana existiu graças à influência dos gregos, que destacavam a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109115-projeto-brasileiro-usa-ia-para-identificar-e-cobrir-nudez-feminina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nudez</a> pesada em sua arte.<h2>Significado da nudez</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Parque Arqueológico de Pompeia/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://tf-cmsv2-smithsonianmag-media.s3.amazonaws.com/filer_public/e0/82/e08281d4-4228-45dd-9599-fbc999b54858/pompeya-villa-del-carmiano-kkcf-900x900abc.jpeg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/11/11174242582509.jpg" alt="(Fonte: Parque Arqueológico de Pompeia/Reprodução)">(Fonte: Parque Arqueológico de Pompeia/Reprodução)A cidade de Pompeia existiu em uma época onde o sexo e a nudez faziam parte de uma cultura maior. Com o Império Romano sendo seguidor do politeísmo — não o cristianismo que estamos acostumados — o prazer sexual era motivo de celebração e inclusive era visto como motivo de orgulho pelos próprios deuses.No passado, os gregos nunca abordaram a nudez como motivo de vergonha. Na realidade, isso representava muito mais um símbolo de fertilidade do que qualquer outra coisa, algo que era tido como um tema central na religião grega. Esse modo de interpretar o erotismo, inclusive, foi o motivo pelo qual as obras encontradas em Pompeia ficaram escondidas por muito tempo.Por volta de 79 d.C., quando o <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/100756-o-monte-vesuvio-que-destruiu-pompeia-pode-acordar-de-novo-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Monte Vesúvio</a> entrou em erupção e trouxe um fim abrupto à cidade, o cristianismo estava começando a se firmar pelo Império Romano e com isso houve uma grave mudança na forma como as pessoas enxergavam o sexo. Na concepção dos cristãos, o erotismo era obsceno e vergonhoso, fazendo com que os arqueólogos do século XIX escavassem a cidade para esconder tais artefatos do público geral. Logo, podemos assumir que nem sempre os romanos acreditaram que o sexo devia ser um assunto mantido dentro das quatro paredes.</body>

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Por que a arte erótica era tão popular na antiga Pompeia?

Imagem de Qual é a diferença entre poema e poesia? no megacurioso

Se você sempre achou que poema e poesia era tudo a mesma coisa, confira aqui as diferenças entre eles

<head></head><body>No nosso período escolar, é bom comum nos depararmos com alguns estilos de textos, e entre eles certamente estão o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/100606-o-poema-que-vai-ajudar-voce-a-falar-ingles-perfeitamente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">poema</a> e a poesia. E, ainda que muitos possam pensar o contrário, não são a mesma coisa.<h2>Quais as diferenças entre poema e poesia?</h2>Em linhas gerais, um poema é um texto literário que contém versos, estrofes e, algumas vezes, rima. Já a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121420-6-grandes-poetas-brasileiros-que-voce-deveria-estudar-em-2022.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">poesia</a>, por sua vez, nem sempre precisa estar baseada em palavras, já que também aceita formatos como pinturas e esculturas, apenas para citar alguns exemplos.Tome por base, por exemplo, a pintura A Noite Estrelada, feita por Vincent van Gogh em 1889:<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/06/06091723887019.jfif" alt="(Fonte: Toda Matéria/Reprodução)">(Fonte: Toda Matéria/Reprodução)Apesar de não conter nenhuma palavra, pode ser considerada uma poesia quando observamos todo o seu contexto, além de trazer uma abrangência muito maior aos sentidos de quem a observa. Claro, uma pintura não é a única forma de encontrar esse estilo, que também pode aparecer em uma fotografia, música, arte digital e até mesmo em uma peça publicitária.Sendo assim, qualquer categoria de criação artística que possa causar algum efeito nas sensações, sentimentos e emoções do receptor pode ser considerada uma poesia.<h2>Jogo de palavras</h2>Já o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120222-em-poema-michelangelo-reclama-sobre-trabalho-na-capela-sistina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">poema</a>, por sua vez, precisa necessariamente das palavras para existir. Além disso, ele possui algumas divisões de acordo com a sua temática. São elas:<ul><li>Poemas épicos: trazem a história de um herói, sendo uma epopeia um bom exemplo dessa modalidade;</li><li>Poema lírico: nesse tipo de texto enxergamos um aspecto mais sentimental e subjetivo;</li><li>Poema dramático: possuem elementos que permitem uma encenação daquilo que foi passado para o papel.</li></ul>Outro ponto importante para a sua existência é o fato de ser escrito em versos, que podem ser rimados ou não. Um exemplo clássico, por exemplo, é o Soneto da fidelidade, de Vinícius de Moraes: "De tudo, ao meu amor serei atentoAntes, e com tal zelo, e sempre, e tantoQue mesmo em face do maior encantoDele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momentoE em seu louvor hei de espalhar meu cantoE rir meu riso e derramar meu prantoAo seu pesar ou seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procureQuem sabe a morte, angústia de quem viveQuem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive):&nbsp;Que não seja imortal, posto que é chamaMas que seja infinito enquanto dure." E aí, conhecia todas essas diferenças? Mesmo para aqueles que não estão em fase escolar ou de vestibular, é sempre bom saber e conseguir diferenciar os estilos existentes em nossa literatura.</body>

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Qual é a diferença entre poema e poesia?

Imagem de Prêmio Olympus apresenta as melhores imagens microscópicas do ano no megacurioso

Imagens surpreendentes exibem talento sob ótica microscópica e revelam um universo de cores que parece ter vindo de outro planeta

<head></head><body>Os vencedores da edição 2021 do prêmio Olympus Image of the Year (IOTY) foram revelados neste início de maio e apresentaram detalhes impressionantes de imagens microscópicas, exibindo um universo de cores impossível de ser observado a olho nu.&nbsp;Ao todo, centenas de participantes de todo o planeta enviaram trabalhos surpreendentes retirados de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121189-microscopio-optico-como-vemos-coisas-tao-pequenas-com-ele.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">microscópio</a> de luz ou outros dispositivos com tecnologia de luz óptica, sendo avaliados por brilho artístico, detalhes visuais, impacto científico e experiência profissional na área.Confira abaixo os vencedores da mais recente edição e as respectivas menções honrosas, capturadas entre 18 de outubro de 2021 e 1 de março de 2022.<h2>1. Jan Martinek, vencedor global</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/09/09091558767061.jpg" alt="(Fonte: Smithsonian / Reprodução)">(Fonte: Smithsonian / Reprodução)Tecidos de flor quimicamente tratada para se tornarem transparentes, exibindo seus tubos polínicos fluorescentes.<h2>2. Ivan Radin, vencedor regional das Américas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/09/09091720283062.jpg" alt="(Fonte: Smithsonian / Reprodução)">(Fonte: Smithsonian / Reprodução)Foto do musgo Physcomitrium patens retirada de um microscópio confocal, com várias imagens empilhadas das <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121774-transtornos-depressivos-podem-levar-a-alteracoes-nas-celulas-imunes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">células</a> encontradas em seus filamentos multicelulares ramificados.<h2>3. Vasilis Kokkoris, vencedor regional da Europa, Oriente Médio e África</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/09/09091813079063.jpg" alt="(Fonte: Smithsonian / Reprodução)">(Fonte: Smithsonian / Reprodução)Esporos multinucleados de um fungo do solo, a micorriza arbuscular.<h2>4. Daniel Han, vencedor regional da Ásia-Pacífico</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/09/09091856923064.jpg" alt="(Fonte: Smithsonian / Reprodução)">(Fonte: Smithsonian / Reprodução)Aglomerado de receptáculos produtores de esporos que ficam na parte inferior da folhagem de uma samambaia.<h2>5. Yujun Chen, menção honrosa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/09/09092014533066.jpg" alt="(Fonte: Smithsonian / Reprodução)">(Fonte: Smithsonian / Reprodução)Ovários de uma mosca-da-fruta em imagem microscópica.<h2>6. David Maitland, menção honrosa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/09/09092100611067.jpg" alt="(Fonte: Smithsonian / Reprodução)">(Fonte: Smithsonian / Reprodução)Imagem de pêlos defensivos em forma de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121085-quase-estrelas-a-hipotese-de-origem-do-buraco-negro-supermassivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrela</a> na superfície de uma folha de deutzia.<h2>7. Yayun Wang, menção honrosa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/09/09092206548068.jpg" alt="(Fonte: Smithsonian / Reprodução)">(Fonte: Smithsonian / Reprodução)Neurônios GABA — principal neurotransmissor inibidor no sistema nervoso central dos mamíferos adultos — em um cérebro de camundongo.<h2>8. Mingyue Jia, menção honrosa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/09/09093558768083.jpg" alt="(Fonte: Smithsonian / Reprodução)">(Fonte: Smithsonian / Reprodução)Microscopia confocal da planta com flores polygala.<h2>9. Di Lu, menção honrosa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/09/09093654861084.jpg" alt="(Fonte: Smithsonian / Reprodução)">(Fonte: Smithsonian / Reprodução)Núcleos de duas células se dividindo para formar um coração.<h2>10. Igor Siwanowicz, menção honrosa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/09/09093744955088.jpg" alt="(Fonte: Smithsonian / Reprodução)">(Fonte: Smithsonian / Reprodução)Simetria da língua de um caracol astraea.<h2>11. Layra Cintron-Rivera, menção honrosa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/09/09093833002089.jpg" alt="(Fonte: Smithsonian / Reprodução)">(Fonte: Smithsonian / Reprodução)Sistema nervoso em desenvolvimento de um peixe-zebra, seis dias após a fertilização.</body>

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Prêmio Olympus apresenta as melhores imagens microscópicas do ano

Imagem de 3 eventos históricos que você pode ter aprendido errado no megacurioso

Já ouviu o ditado 'quem conta um conto, aumenta um ponto'? Então é possível que você já tenha aprendido errado sobre estes 3 eventos

&Eacute; prov&aacute;vel que voc&ecirc; j&aacute; tenha ouvido falar no ditado popular &ldquo;quem conta um conto, aumenta um ponto&rdquo;. Mentir e distorcer a Hist&oacute;ria &eacute; algo t&atilde;o famoso quanto antigo &mdash; n&atilde;o &eacute; para menos que o escritor grego e fil&oacute;sofo Her&oacute;doto tamb&eacute;m era conhecido como &ldquo;pai da mentira&rdquo;.
No entanto, como disse o juiz e governador indiano P. Sathasivam, &ldquo;a Hist&oacute;ria que engana gera&ccedil;&otilde;es &eacute; mais perigosa que uma arma de destrui&ccedil;&atilde;o em massa&rdquo;, isso porque esse tipo de distor&ccedil;&atilde;o, principalmente durante a constru&ccedil;&atilde;o do pensamento cr&iacute;tico e vis&atilde;o de mundo que, essencialmente, come&ccedil;a nas escolas, pode afetar totalmente a maneira como um indiv&iacute;duo se porta perante a sociedade.
Ainda que o s&eacute;culo XXI venha sofrendo com as j&aacute; conhecidas <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109942-quer-descobrir-como-nasce-uma-fake-news-vem-que-a-gente-te-conta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fake news</a>, mudar a Hist&oacute;ria data de centenas de anos atr&aacute;s, e isso sempre foi feito baseado em impulsos de propaganda pol&iacute;tica, em preconceito ou visando benef&iacute;cio pr&oacute;prio.
Para Sathasivam, os alunos cujo estudo da Hist&oacute;ria termina no n&iacute;vel escolar vivem com vis&otilde;es pela metade de muitas partes dela e podem ser absorvidos por mentes que se aproveitam dessas informa&ccedil;&otilde;es incompletas para obter alguma vantagem ou poder &mdash; exatamente porque alguns autores ou historiadores educacionais relataram nos livros "apenas as partes mais essenciais".
Para isso, seria necess&aacute;rio que os conselhos estudantis revessem grades curriculares e os professores fossem instru&iacute;dos a oferecer uma abordagem correta e mais honesta no estudo da Hist&oacute;ria.
Estes s&atilde;o tr&ecirc;s eventos hist&oacute;ricos que nunca aconteceram, mas sobre os quais voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar ou aprendeu assim:
<h2>1. "Que comam brioches"</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/03/03193130442609.jpg" alt="(Fonte: Curieuse Histoires/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Curieuse Histoires/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
&ldquo;Se n&atilde;o tem p&atilde;o, que comam brioches&rdquo; se tornou uma frase imensamente difundida na Hist&oacute;ria como tendo sa&iacute;do da boca de Maria Antonieta, esposa do rei Lu&iacute;s XVI da Fran&ccedil;a, em 1789, ao saber que o povo n&atilde;o tinha p&atilde;o para comer.
Com isso, tamb&eacute;m foi endossado que a mulher foi guilhotinada, em 1793, sob o jugo do Tribunal Revolucion&aacute;rio, culpada por crimes contra o Estado, mas tamb&eacute;m como uma forma de retribuir o descaso que ela teve ao dizer a emblem&aacute;tica frase, que refletia o &aacute;pice de seu desprezo por aqueles que morriam nas ruas de Paris.
No entanto, essa fala nunca aconteceu. N&atilde;o existem evid&ecirc;ncias hist&oacute;ricas que Maria Antonieta tenha dito a frase, mas sim que pode ter surgido como propaganda pol&iacute;tica dos revolucion&aacute;rios para destruir com for&ccedil;a total a ideia monarquista, inspirados pelo que Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) mencionou em um de seus livros.
A primeira ocorr&ecirc;ncia impressa da vers&atilde;o da frase, como uma piada em l&iacute;ngua francesa, apareceu no livro do fil&oacute;sofo sendo atribu&iacute;da a uma princesa an&ocirc;nima.
<h2>2. Uma orelha inteira</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/03/03193332364610.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
De fato, em 23 de dezembro de 1888, o pintor holand&ecirc;s <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118434-van-gogh-por-que-o-pintor-bebia-tinta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vincent van Gogh</a>&nbsp;(1853-1890)&nbsp;cortou sua orelha esquerda com uma navalha enquanto estava em Arles, na Fran&ccedil;a, dando origem &agrave; pintura Autorretrato com orelha enfaixada. No entanto, muito diferente do que &eacute; dado a entender, ele cortou apenas uma parte pequena do l&oacute;bulo.
O motivo foi difundido de maneira t&atilde;o errada e confusa quanto o acontecimento. Alguns historiadores disseram que Van Gogh fez isso ap&oacute;s se desentender com seu amigo de longa data, Paul Gauguin (1848-1903), e ser acometido por uma doen&ccedil;a metab&oacute;lica que o deixou agressivo demais. Historiadores alem&atilde;es que estudaram a vida do pintor por 10 anos contrapuseram, alegando que Gauguin teria cortado a orelha do amigo durante uma briga de espadas &mdash; e ambos teriam concordado em calar a verdade.
Mas os curadores do Museu Van Gogh, em Amsterd&atilde;, na Holanda, defendem a teoria da automutila&ccedil;&atilde;o, afirmando que o pintor fez isso ap&oacute;s descobrir que seu irm&atilde;o Theo, que o sustentava financeiramente, estava se casando. O pintor deu a entender isso em algumas cartas que escreveu para ele.
<h2>3. A chave e a pipa</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/03/03193421864611.jpg" alt="(Fonte: Art Prints for Sale/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Art Prints for Sale/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
&Eacute; improv&aacute;vel que o famoso "renascentista tardio" <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120245-benjamin-franklin-quis-implementar-um-novo-alfabeto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Benjamin Franklin</a> teria empinado uma pipa de seda durante uma tempestade de raios com uma chave presa &agrave; corda. Mais absurdo ainda, que quando a pipa foi atingida por um raio, ele tenha recebido um choque ao tocar a chave, provando que o raio tem natureza el&eacute;trica.
Foi em um de seus artigos de 1752 que o experimento foi proposto como uma maneira poss&iacute;vel de testar a origem da eletricidade, por&eacute;m &eacute; consenso entre os historiadores que isso nunca foi realizado, exatamente porque um raio tem centenas de milh&otilde;es de volts e o homem jamais teria aguentado.
Ainda que uma pequena fra&ccedil;&atilde;o de energia el&eacute;trica tivesse sido "armazenada" pela chave, qualquer contato resultaria em morte. Mas a consci&ecirc;ncia popular insiste em dizer o contr&aacute;rio &mdash; inclusive alguns pa&iacute;ses estabeleceram leis contra a recria&ccedil;&atilde;o do experimento perigoso.

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3 eventos históricos que você pode ter aprendido errado

Imagem de Brutalismo: 6 exemplos do polêmico estilo arquitetônico no megacurioso

Estilo arquitetônico surgiu na Europa e ganhou destaque no Brasil

Diz o ditado que &ldquo;quem ama o feio, bonito lhe parece&rdquo;. Essa frase nos lembra que a beleza &eacute; relativa e nem sempre &eacute; uma unanimidade. Entender isso pode nos ajudar a compreender as opini&otilde;es fortes sobre um <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/43089-veja-casas-incriveis-projetadas-pelos-melhores-arquitetos-da-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estilo pol&ecirc;mico de arquitetura</a>: o brutalismo.
O brutalismo surgiu na Europa, depois da Segunda Guerra. Naquela &eacute;poca, existia uma demanda gigantesca para reconstruir as cidades europeias. Isso exigia que os projetos arquitet&ocirc;nicos fossem mais econ&ocirc;micos e priorizassem a funcionalidade em detrimento de um acabamento est&eacute;tico, que era uma exig&ecirc;ncia antes da guerra.
O termo &ldquo;brutalismo&rdquo; vem do franc&ecirc;s &ldquo;b&eacute;ton brut&rdquo; e pode ser traduzido como &ldquo;concreto bruto&rdquo;. O arquiteto franc&ecirc;s Le Corbusier teria sido o primeiro a usar o termo e tamb&eacute;m um dos precursores da arquitetura brutalista na concep&ccedil;&atilde;o do projeto Unit&eacute;s d&rsquo;Habitation, localizado na cidade francesa de Marselha.
<h2>1. Unit&eacute;s d&rsquo;Habitation</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/24/24162538516022.jpg" alt="(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o: Arte Fora do Museu)" />(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o: Arte Fora do Museu)
Constru&iacute;do na cidade francesa de Marselha, por Le Corbusier, esse edif&iacute;cio &eacute; considerado um divisor de &aacute;guas na arquitetura brutalista, no modernismo e no uso de concreto aparente.
<h2>2. Copan</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/02/a-02124350890254.jpg" alt="a" />(Fonte: Shutterstock)
Se voc&ecirc; &eacute; paulistano deve estar pensando que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121027-como-sao-construidos-os-metros-de-sao-paulo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cidade de S&atilde;o Paulo</a> &eacute; um exemplo da arquitetura brutalista, j&aacute; que a capital paulista &eacute; uma verdadeira &ldquo;selva de pedra&rdquo;. Voc&ecirc; est&aacute; certo. No Brasil, o brutalismo se desenvolveu simultaneamente nas cidades de S&atilde;o Paulo, Rio de Janeiro e, depois, Bras&iacute;lia.
Em S&atilde;o Paulo, um excelente exemplo desse estilo arquitet&ocirc;nico &eacute; o edif&iacute;cio Copan, iniciado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e finalizado por Carlos Lemos.
<h2>3. Colina do Buda</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodu&ccedil;&atilde;o GQ&nbsp;" data-fonte-url="https://media.gq.com/photos/5b6b24686515980b722b5270/master/w_1280,c_limit/The-Brutal-Wonders-Of-The-Architecture-World-GQ-Style-Fall-2018_11.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/24/24162144766020.jpg" alt="(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o: GQ)" />(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o: GQ)
Uma prova que o brutalismo est&aacute; voltando a ficar em evid&ecirc;ncia &eacute; a bela instala&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica Colina do Buda, localizado no Jap&atilde;o e inaugurada em 2015. O projeto foi idealizado pelo arquiteto Tadeo Ando para embelezar o Cemit&eacute;rio Makomanai.
<h2>4. Biblioteca Geisel</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodu&ccedil;&atilde;o: GQ&nbsp;" data-fonte-url="https://media.gq.com/photos/5b6b20e3a3a1320b7280f029/master/w_1280,c_limit/The-Brutal-Wonders-Of-The-Architecture-World-GQ-Style-Fall-2018_07.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/01/01165136958060.jpg" alt="(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o: GQ/ Erick Jepsen)" />(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o: GQ/ Erick Jepsen)
Localizada no estado da Calif&oacute;rnia (EUA), foi inaugurada em 1970. O projeto foi idealizado pelo arquiteto William L. Pereira. Ali&aacute;s, existem v&aacute;rios edif&iacute;cios brutalistas criados por esse arquiteto na Calif&oacute;rnia, como o pr&eacute;dio da emissora de TV CBS.
<h2>5. Catedral de Santa Maria da Assun&ccedil;&atilde;o</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodu&ccedil;&atilde;o: Connie Zhou / OTTO&nbsp;" data-fonte-url="https://media.gq.com/photos/5b6b2209a3a1320b7280f02b/master/w_1280,c_limit/The-Brutal-Wonders-Of-The-Architecture-World-GQ-Style-Fall-2018_10.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/01/01171646431062.jpg" alt="(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o: Connie Zhou / OTTO)" />(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o: Connie Zhou / OTTO)
Outro exemplo de arquitetura brutalista nos EUA, dessa vez na cidade de S&atilde;o Francisco. Essa edifica&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m foi inaugurada no ano de 1970, sendo de autoria dos arquitetos Pier Luigi Nervi e Pietro Belluschi
<h2>6. Torre Trellick</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodu&ccedil;&atilde;o: GQ&nbsp;" data-fonte-url="https://media.gq.com/photos/5b6b2c3c6515980b722b5274/master/w_1280,c_limit/The-Brutal-Wonders-Of-The-Architecture-World-GQ-Style-Fall-2018_03.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/01/01171829134063.jpg" alt="(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o: GQ)" />(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o: GQ)
Esse pr&eacute;dio foi inaugurado em 1972, em Londres. Foi idealizado pelo arquiteto Erno Goldfinger. A arquitetura brutalista &eacute; muito presente em Londres devido &agrave; alta demanda por moradia depois da Segunda Guerra Mundial.
Com o passar das d&eacute;cadas, o brutalismo foi ganhando admiradores. Se antes obras como o Museu de Arte de S&atilde;o Paulo (Masp) e os edif&iacute;cios de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119461-brasilia-nao-tem-prefeito-entenda-a-politica-da-capital-do-nosso-pais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bras&iacute;lia&nbsp;</a>chocaram os arquitetos mais tradicionais da &eacute;poca, hoje, s&atilde;o elementos que inspiram novas gera&ccedil;&otilde;es.
<div id="gtx-trans" style="position: absolute; left: 329px; top: 1866.58px;">
<div class="gtx-trans-icon"></div>
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Brutalismo: 6 exemplos do polêmico estilo arquitetônico

Imagem de Por que as estátuas gregas são brancas? no megacurioso

Historicamente, desenvolveu-se um mito de que as esculturas gregas foram projetadas para ser brancas, mas a história real nem sempre é contada...

<head></head><body>Qualquer pessoa que já esteve em um museu repleto de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120814-a-tentativa-grega-de-recuperar-dos-britanicos-suas-esculturas-do-partenon.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esculturas gregas</a> sabe: invariavelmente, as estátuas são brancas. Uma vez que grande parte destas peças é feita de mármore (uma minoria é de bronze), todos nós nos acostumamos com o mito de que o ideal de beleza dos gregos é sempre o branco, o etéreo e o minimalista.Talvez possa-se dizer que isto acontece por conta do mármore ter sido o material mais acessível na época. Mas a questão é bem mais complexa que isso, e levou a várias consequências que vão além do campo das artes.<h2>Diferenças entre as estátuas gregas e as romanas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/29/29155015277299.jpg" alt="Estátua grega. (Fonte: Shutterstock)">Estátua grega. (Fonte: Shutterstock)A primeira questão a entender sobre as <a href="https://www.megacurioso.com.br/esculturas/99657-por-que-as-estatuas-gregas-tinham-penis-tao-pequenininhos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estátuas gregas</a> é a razão pela qual elas foram feitas com mármore. O uso deste material costumava ser mais comum no caso de peças criadas para fazer parte de estruturas arquitetônicas, como prédios.&nbsp;O bronze, por outro lado, é um material mais resistente, mas também mais "reciclável". E é por isso que restaram poucas estátuas de bronze: porque elas acabaram sendo reutilizadas para criar novas obras.As esculturas gregas atingiram seu ápice de produção pelos séculos IV a.C. e V a.C. Com a expansão do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119808-imperio-romano-so-1-a-cada-4-imperadores-morreram-de-causas-naturais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Império Romano</a>, posteriormente, os romanos passaram a admirar e imitar a estética da arte grega.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/29/29155053231300.jpg" alt="Estátua Romana. (Fonte: Shutterstock)">Estátua Romana. (Fonte: Shutterstock)As réplicas feitas pelos romanos eram de mármore, e diferenciavam-se especialmente por um detalhe: costumavam trazer alguma barra de apoio para as figuras, disfarçadas como objetos como troncos, colunas ou tecidos. Isto acontecia pelo fato do mármore ser menos resistente que o bronze.Boa parte do conhecimento que temos das esculturas, portanto, se dá por conta das réplicas que foram recuperadas dentro de navios naufragados. E o que foi sendo descoberto que estas estátuas eram, na verdade, multicoloridas.<h2>A cores originais das estátuas</h2>Os arqueólogos Vinzenz e Ulrike Koch-Brinkmann organizaram uma exposição exibindo mais de 60 réplicas de estátuas gregas com suas cores originais, recuperadas por meio de processos tecnológicos. O que se viu foram adornos, roupas e peles totalmente coloridos. Com isso, vai a chão o mito de que os gregos haviam projeto um ideal "incolor" da arte.&nbsp;Foi no século XV, com o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111271-as-9-melhores-invencoes-do-genio-renascentista-leonardo-da-vinci.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Renascimento</a>, que a arte feita na Antiguidade começou a reacender interesse nas pessoas. E aí retomou-se a ideia (que é falsa) de que as esculturas gregas eram sempre brancas. Por consequência, artistas como Michelangelo começaram a produzir obras, como seu famoso&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/42576-japones-gasta-us-150-mil-para-se-parecer-com-davi-de-michelangelo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Davi de Michelangelo</a>, sempre em mármore totalmente sem cor.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/04/27/27102132933058.jpg" alt="(Fonte: Hypeness)">(Fonte: Hypeness)A arte "pálida", assim, tornou-se a regra. Segundo Vinzenz Brinkman, "a Europa não era muito educada nem muito interessada. Mas queria se livrar da opressão da Igreja. Assim, o mármore branco e o bronze escuro passam a ser usados como um símbolo de sofisticação do pensamento europeu".Para se ter uma ideia, o poeta alemão <a href="https://www.megacurioso.com.br/sobrenatural/46749-10-figuras-historicas-que-constantemente-viam-copias-de-si-mesmas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Johann Wolfgang Goethe</a> publicou um livro em 1810, enquanto era um estudante de arte grega, chamado Teoria das Cores, em que dizia "os homens sofisticados evitam cores". E assim, aos poucos, desenvolveu-se a premissa de que os tudo que fosse branco era superior — o que não é exatamente verdade.</body>

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