Imagem de Estudo mostra por que é tão difícil achar planetas iguais à Terra no megacurioso

Só detectamos um planeta semelhante ao nosso, apesar da previsão de existirem 6 bilhões deles na Via Láctea

Almo&ccedil;ando no refeit&oacute;rio do Laborat&oacute;rio Nacional de Los Alamos, o f&iacute;sico Enrico Fermi pensava em relat&oacute;rios sobre avistamento de objetos voadores n&atilde;o identificados (OVNIs); de repente, levantou os olhos do prato e perguntou: "Onde est&atilde;o todos?". Algo parecido com o Paradoxo de Fermi (a contradi&ccedil;&atilde;o entre a falta de evid&ecirc;ncias de civiliza&ccedil;&otilde;es extraterrestres e a alta probabilidade matem&aacute;tica de elas existirem) surgiu em um artigo do The Astronomical Journal: &nbsp;se a Via L&aacute;ctea teria 6 bilh&otilde;es de planetas Terras, mas apenas 1 se parece com o nosso (o Kepler-1649c), onde est&atilde;o os outros?
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/Ames Research Center/Daniel Rutter&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/press-release/earth-size-habitable-zone-planet-found-hidden-in-early-nasa-kepler-data"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/29/29143107221051.jpg" alt="O Kepler-1649c, &uacute;nico exoplaneta parecido com a Terra, entre mais de 4.000 catalogados." />O Kepler-1649c, &uacute;nico exoplaneta parecido com a Terra, entre mais de 4mil catalogados.
Os astrof&iacute;sicos de exoplanetas da&nbsp;Universidade da Col&uacute;mbia Brit&acirc;nica, Michelle Kunimoto e Jaymie Matthews, definiram como "padr&atilde;o Terra" planetas com tamanho entre tr&ecirc;s quartos e 1,5 vez o do nosso, orbitando uma estrela a uma dist&acirc;ncia entre 0,99 e 1,7 vez o espa&ccedil;o entre n&oacute;s e o Sol. Esses crit&eacute;rios, aplicados em nosso sistema solar, s&oacute; s&atilde;o atendidos pela Terra; os candidatos que n&atilde;o passam por pouco s&atilde;o Marte (muito pequeno) e V&ecirc;nus (muito perto do Sol).
Corpos aprovados com louvor devem coalhar a Via L&aacute;ctea, mas (ainda) n&atilde;o temos meios eficientes para detect&aacute;-los diretamente. Para determinar se uma estrela tem planetas a orbit&aacute;-la &eacute; preciso registrar pelo menos tr&ecirc;s vezes o tr&acirc;nsito de cada um, e isso se faz atrav&eacute;s da varia&ccedil;&atilde;o do brilho do sol em quest&atilde;o.
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<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 78.3333%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/TDIWgzF" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
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<h2>Estrelas amarelas s&atilde;o raras</h2>
S&oacute;is amarelos s&atilde;o apenas 7% entre cerca de 400 bilh&otilde;es de estrelas da Via L&aacute;ctea. O tipo mais comum &eacute; a an&atilde; vermelha, capaz de incinerar planetas em sua &oacute;rbita. Zonas habit&aacute;veis ocupariam as extremidades desses sistemas, o que faria com que seus planetas levassem centenas de dias para completar suas &oacute;rbitas em torno da estrela. Para serem detectados ao menos tr&ecirc;s vezes, eles precisam ser observados continuamente por anos.
Como uma maneira de refinar a busca por candidatos a Terra 2.0 na lista de exoplanetas encontrados, foi usado o m&eacute;todo desenvolvido em 2018 pelo astr&ocirc;nomo da&nbsp;Universidade Estadual da Pensilv&acirc;nia, Danley Hsu. Os planetas foram divididos em categorias segundo tamanho e &oacute;rbita. A nova classifica&ccedil;&atilde;o difere do cat&aacute;logo oficial, estruturado com os dados coletados pelo telesc&oacute;pio espacial Kepler.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/29/29144553601061.jpg" alt="A ilustra&ccedil;&atilde;o mostra como o Kepler-1649c poderia ser." />A ilustra&ccedil;&atilde;o mostra como o Kepler-1649c poderia ser.
O estudo estipula que, por alto, uma em cada cinco estrelas amarelas na Via L&aacute;ctea poderia ter em seu sistema uma Terra (em uma estimativa mais modesta, a propor&ccedil;&atilde;o cai para uma em dez). "Esse n&uacute;mero ainda &eacute; um pouco grosseiro, mas &eacute; mais restrito do que os estipulados em trabalhos anteriores, que sugeriam 1 Terra para 50 s&oacute;is", reconhece Kunimoto.
<h2>Muito distante da Terra 2.0&nbsp;</h2>
"Os planetas realmente semelhantes &agrave; Terra n&atilde;o est&atilde;o se escondendo; a sensibilidade de nossos telesc&oacute;pios ainda n&atilde;o &eacute; boa o suficiente para encontrar aqueles que s&atilde;o iguais &agrave; Terra", disse ao site Popular Science o astrobi&oacute;logo da Universidade T&eacute;cnica de Berlim, Dirk Schulze-Makuch.
Ele adverte, por&eacute;m, que "os crit&eacute;rios limitados de &oacute;rbita, tamanho e tipo de estrela dizem muito pouco sobre os planetas: se eles t&ecirc;m atmosferas protetoras, blindagem magn&eacute;tica ou &aacute;gua, o que &eacute; necess&aacute;rio para a vida emergir". Segundo Schulze-Makuch, o maior trunfo do novo trabalho &eacute; promover o refinamento das buscas atrav&eacute;s de instrumentos que examinem mundos individualmente, e n&atilde;o por amplas varreduras, como no m&eacute;todo hoje empregado.
"Usando a tecnologia que temos agora, estamos a anos-luz de descobrir uma verdadeira Terra 2.0, feita perfeitamente para sustentar vida como a nossa", defendeu Schulze-Makuch.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154655-estudo-mostra-tao-dificil-achar-planetas-iguais-terra.htm">Estudo mostra por que é tão difícil achar planetas iguais à Terra</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Estudo mostra por que é tão difícil achar planetas iguais à Terra

Imagem de Starsounds: ouça a primeira música feita com 'sons das estrelas' no megacurioso

A canção inovadora foi criada a partir das ondas infrassonoras registradas durante as explosões de estrelas

A evolu&ccedil;&atilde;o da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">ci&ecirc;ncia</a> e da tecnologia permitiu ao homem registrar alguns dos sons do universo, como as ondas ac&uacute;sticas de explos&otilde;es de estrelas, que em condi&ccedil;&otilde;es normais n&atilde;o s&atilde;o aud&iacute;veis pelo ouvido humano. Agora, estas mesmas ondas sonoras foram utilizados para criar a primeira m&uacute;sica feita com sons de estrelas.
Intitulada "Starsounds" (ou som das estrelas, em tradu&ccedil;&atilde;o livre), a can&ccedil;&atilde;o inovadora foi organizada pelo m&uacute;sico, compositor e produtor musical Brian Eno. Respons&aacute;vel por desenvolver o estilo que ficou conhecido como&nbsp;m&uacute;sica ambiente, ele assumiu a miss&atilde;o de reunir as ondas infrassonoras das estrelas em uma &uacute;nica faixa, de maneira que elas pudessem ser ouvidas pelo homem.
A&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/musica/" target="_blank" title="M&uacute;sica">m&uacute;sica</a> das estrelas &eacute; o projeto mais recente do Starmus Festival, evento anual criado pelo astrof&iacute;sico e guitarrista Brian May, em parceria com o tamb&eacute;m astrof&iacute;sico Garik Israelian. No encontro, os participantes celebram a astronomia, a explora&ccedil;&atilde;o espacial e as ci&ecirc;ncias afins, assim como a m&uacute;sica e a <a href="http://www.tecmundo.com.br/arte/" target="_blank" title="Arte">arte</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/26/26185328716409.jpg" alt="Brian May, guitarrista da banda Queen e astrof&iacute;sico, &eacute; um dos idealizadores do projeto." />Brian May, guitarrista da banda Queen e astrof&iacute;sico, &eacute; um dos idealizadores do projeto.
Em 2011, aconteceu a primeira edi&ccedil;&atilde;o do Starmus, que contou com presen&ccedil;as ilustres, entre as quais os astronautas Neil Armstrong, Jim Lovell, Buzz Aldrin, Charlie Duke e William Anders. O primeiro homem a andar no espa&ccedil;o, <a href="https://www.tecmundo.com.br/astronomia/76670-ha-50-anos-alexei-leonov-tornava-primeiro-flutuar-espaco.htm" target="_blank">Alexei Leonov</a>, tamb&eacute;m estava l&aacute;. O festival logo ganhou popularidade, passando a ter membros como o renomado cientista Stephen Hawking e o m&uacute;sico Peter Gabriel, e a premiar pessoas pela contribui&ccedil;&atilde;o &agrave; ci&ecirc;ncia, como o CEO da <a href="https://www.tecmundo.com.br/tesla" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tesla</a> <a href="https://www.tecmundo.com.br/elon-musk" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elon Musk</a> e o astrof&iacute;sico Neil deGrasse Tyson.
<h2>Como ela foi criada</h2>
Os sons de explos&otilde;es de estrelas utilizados na composi&ccedil;&atilde;o da m&uacute;sica "Starsounds" fazem parte de uma biblioteca de &aacute;udio criada em 2005 por Israelian. Desde ent&atilde;o, ele compila estes sons espaciais, para utiliza&ccedil;&atilde;o em diferentes tipos de projetos.
De acordo com o Retrofuturista, Brian Eno utilizou um m&eacute;todo de acelera&ccedil;&atilde;o das ondas ac&uacute;sticas infrassonoras que s&atilde;o resultado das explos&otilde;es das estrelas, convertendo-as em uma faixa sonora aud&iacute;vel para o ouvido humano. O resultado foi uma &ldquo;pe&ccedil;a hipn&oacute;tica com harmonias complexas e visuais hipnotizantes&rdquo;, segundo a publica&ccedil;&atilde;o.
Este mesmo processo de composi&ccedil;&atilde;o, utilizando ondas infrassonoras de estrelas, serviu de inspira&ccedil;&atilde;o para os criadores da trilha sonora do filme <a href="https://www.tecmundo.com.br/cinema/65561-assistimos-filme-interestelar-indo-onde-nenhum-homem-jamais-esteve.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Interestelar</a> (2014), estrelado por Mathew McConaughey, Anne Hathaway, Jessica Chastain e Michael Caine. A biblioteca de Israelian tamb&eacute;m serviu de base para diversas outras obras.
<h2>Ou&ccedil;a a m&uacute;sica "Starsounds"</h2>
Com quase dois minutos de dura&ccedil;&atilde;o, a can&ccedil;&atilde;o "Starsounds" foi disponibilizada no <a href="https://www.tecmundo.com.br/youtube" rel="noopener noreferrer" target="_blank">YouTube</a> na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (23), pelo Starmus Festival. O clipe traz ainda efeitos visuais criados por um est&uacute;dio brit&acirc;nico que j&aacute; ganhou o Oscar, incluindo imagens baseadas nas formas das ondas ac&uacute;sticas.
A m&uacute;sica est&aacute; dispon&iacute;vel a seguir:
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/46IqZFjRIbg" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154614-starsounds-ouca-primeira-musica-feita-sons-estrelas.htm">Starsounds: ouça a primeira música feita com 'sons das estrelas'</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Starsounds: ouça a primeira música feita com 'sons das estrelas'

Imagem de Simulações revelam como seria ver o pôr do sol em outros planetas no megacurioso

Imagine se fosse possível assistir ao vivo!

Embora um jamais seja igual ao outro e estejamos acostumados a v&ecirc;-los, por mais deslumbrantes que nos pare&ccedil;am, quem nunca sentiu uma pontinha de curiosidade em saber como seria assistir ao p&ocirc;r do sol em outros planetas? Ser&aacute; que o c&eacute;u pareceria mais avermelhado do que aqui se visto de Marte? Teria bandas de diferentes tonalidades de J&uacute;piter? Seria vis&iacute;vel sob a espessa camada atmosf&eacute;rica de V&ecirc;nus? As simula&ccedil;&otilde;es que voc&ecirc; poder&aacute; conferir logo mais nos permitem a ter uma ideia realista de como seria!
<h2>Mais ou menos assim</h2>
Quem desenvolveu o material foi o cientista planet&aacute;rio Geronimo Villanueva, do Goddard Space Flight Center da NASA, situado em Greenbelt (Maryland). Originalmente, as simula&ccedil;&otilde;es n&atilde;o tinham como prop&oacute;sito "matar" a curiosidade das pessoas, pois o pesquisador desenvolveu os modelos enquanto trabalhava em uma ferramenta para uma miss&atilde;o focada no estudo da atmosfera de Urano. Ele queria ajudar os astr&ocirc;nomos a interpretar o comportamento da luz e a determinar a composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica das camadas atmosf&eacute;ricas de outros planetas.
No entanto, Villanueva, al&eacute;m de simular o p&ocirc;r do sol em Urano, tamb&eacute;m recriou como ele seria em tr&ecirc;s situa&ccedil;&otilde;es diferentes aqui na Terra: com o c&eacute;u limpo, nublado e n&eacute;voa. O cientista representou tamb&eacute;m como provavelmente seria se visto de Marte, V&ecirc;nus e Tit&atilde;, o maior sat&eacute;lite natural de Saturno.
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Aqui em nosso planeta, os espet&aacute;culos di&aacute;rios que testemunhamos toda vez que o dia termina s&atilde;o resultado do modo que a luz interage com as mol&eacute;culas presentes na atmosfera. Ali&aacute;s, &eacute; por conta de como a luz se propaga por esse meio que o nosso c&eacute;u &eacute; &ldquo;azul&rdquo; &mdash; uma vez que os comprimentos de onda mais curtos, do espectro vis&iacute;vel aos nossos olhos nas tonalidades do azul, dispersam-se mais facilmente no ar. E por que estamos falando disso? Porque, como a composi&ccedil;&atilde;o da atmosfera de outros planetas &eacute; distinta da nossa, a luz viaja de forma diferente e, portanto, ver&iacute;amos outras cores tamb&eacute;m. Confira a seguir.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/vrLfHv6sze0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
No caso de Marte, o p&ocirc;r do sol iria de um tom marrom ao azulado por conta da quantidade de part&iacute;culas de poeira presentes na atmosfera marciana, condi&ccedil;&atilde;o que faz os comprimentos de ondas do espectro azul se propagarem de forma mais eficaz. Esse tom tamb&eacute;m seria predominante em Urano, caso algum dia tamb&eacute;m pud&eacute;ssemos ir at&eacute; l&aacute; para assistir, mas com toques de turquesa devido &agrave; intera&ccedil;&atilde;o dos raios solares com o h&eacute;lio, metano e hidrog&ecirc;nio presentes na atmosfera uraniana.
Villanueva tamb&eacute;m fez uma simula&ccedil;&atilde;o de como o p&ocirc;r do sol seria em Tit&atilde; (maior sat&eacute;lite natural de Saturno e um dos maiores do Sistema Solar), mas ele seria meio sem gra&ccedil;a na verdade, por conta da espessa &ldquo;n&eacute;voa&rdquo; que recobre a lua. Ainda assim, quem desperdi&ccedil;aria a oportunidade de assistir a um evento desses?<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154557-simulacoes-revelam-ver-sol-outros-planetas.htm">Simulações revelam como seria ver o pôr do sol em outros planetas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Simulações revelam como seria ver o pôr do sol em outros planetas

Imagem de Time-lapse mostra 10 anos do Sol em uma hora [Vídeo] no megacurioso

Vídeo incrível, com imagens capturadas por sondas da NASA, permite observar fenômenos que não são visíveis a olho nu. 

Vídeos de time-lapse quase sempre são incríveis. Agora, imagine um time-lapse com os últimos 10 anos de atividade do <a href="https://www.megacurioso.com.br/sol/">Sol, o nosso Astro-Rei</a>... Com certeza deve ter muita coisa legal, né?&nbsp;Tudo bem que 10 anos é pouquíssimo tempo para os corpos celestes — como se fosse um bilionésimo de segundo no nosso dia, talvez... —, mas o vídeo de 61 minutos, lançado pela NASA essa semana permite observar vários fenômenos interessantes.O principal deles é o chamado "máximo solar". Explicando por partes: a cada onze anos, mais ou menos, os pólos magnéticos do Sol se invertem, norte vira sul e sul vira norte. Então, por algum tempo, o sol entra em um período de calmaria, sem tantas explosões. No meio do caminho, a atividade volta a aumentar, até que uma nova inversão de pólos aconteça no próximo "máximo solar", que é o pico de atividade. A última vez que isso ocorreu foi em 2014 e é possível visualizar no vídeo.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/l3QQQu7QLoM" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>O vídeo foi feito a partir de imagens capturas pela sonda SDO (Solar Dynamics Observatory), da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114936-tritao-maior-lua-de-netuno-pode-receber-missao-da-nasa.htm">NASA</a>, que começou a operar em 2010. O release da NASA explica que o aparelho captura uma imagem a cada 0,75 segundos, o que soma impressionantes 425 milhões (!!!) de imagens em alta-resolução do Sol, nos últimos 10 anos.&nbsp;Imagina o tamanho do servidor para armazenar isso tudo? Pois é... São 20 milhões de gigabytes de dados, segundo a NASA. Tudo isso foi compilado pelos cientistas no vídeo de uma hora que você pode ver acima.&nbsp;Cada segundo do vídeo equivale a um dia do sol. Mas, se você achar que uma hora é tempo demais para ficar vendo o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109365-voce-sabe-como-funciona-o-movimento-de-rotacao-do-sol.htm">sol girar</a> em uma tela, não se preocupe: na descrição do vídeo, a própria NASA marca os "melhores momentos". O pico de atividade, que mencionamos anteriormente, acontece entre os 20 e 30 minutos.&nbsp;

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Time-lapse mostra 10 anos do Sol em uma hora [Vídeo]

Imagem de O mistério do buraco negro que colidiu com objeto que não deveria existir no megacurioso

O objeto desconhecido possui uma massa 2,6 vezes maior que nosso Sol, podendo ser o buraco negro mais leve já visto, ou a estrela de nêutrons mais pesada já registrada

<head></head><body>Uma pesquisa publicada no The Astrophysical Journal Letters deixou os astrônomos extremamente intrigados ao apresentar observações que mostram um buraco negro com uma massa 23 vezes maior do que nosso Sol colidindo com um objeto desconhecido com 2,6 vezes maior do que a massa solar.<h2>Buraco negro ou estrela de nêutrons?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25110841596299.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)Segundo os cientistas responsáveis pelo artigo, o objeto menor pode ser outro <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114945-buraco-negro-e-filmado-lancando-jatos-quase-na-velocidade-da-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buraco negro</a> ou uma estrela de nêutrons, e o interessante é que se for a primeira opção, então seria o menor já registrado, mas no caso da segunda, a estrela seria a maior já encontrada.&nbsp;De qualquer modo, não é algo que os astrônomos já tenham visto antes, e pode representar uma classe completamente nova de objetos densos e compactos.Thankful Cromartie, uma astrofísica da Universidade de Virgínia e do Observatório Nacional de Radioastronomia, explicou que a parte mais intrigante da descoberta realmente é esta “lacuna de massa” que o coloca entre a estrela mais pesada de nêutrons e o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113685-poderia-um-planeta-habitavel-orbitar-um-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buraco negro</a> mais leve já visto.A astrofísica acredita que, de acordo com as evidências observacionais disponíveis e as previsões teóricas de massas estelares de nêutrons aceitáveis, o corpo provavelmente é um buraco negro muito leve. Contudo, caso seja comprovado que é uma estrela de nêutrons, os cientistas teriam que reconsiderar radicalmente a forma como a matéria se comporta em densidades extremamente altas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25111006659301.jpg" alt="(Fonte: NASA/Reprodução)">(Fonte: NASA/Reprodução)Se esta fusão que ocorreu a 8 milhões de anos-luz da Terra, e intitulada de evento GW190814, foi mesmo entre um buraco negro e uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114761-astronomos-observam-explosao-de-uma-estrela-de-neutrons.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrela de nêutrons</a>, ela seria a primeira deste tipo, o que a torna muito importante. Além disso, a diferença de massa entre os dois corpos representa um novo extremo de onda gravitacional.De acordo com Charlie Hoy, membro da LIGO Scientific Collaboration e estudante de pós-graduação da Universidade de Cardiff, “este é o primeiro vislumbre do que poderia ser uma população totalmente nova de objetos binários compactos”.<h2>Mas qual é a origem?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25111133237304.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)Outro grande mistério no momento é a origem do objeto mais leve, afinal, estrelas de nêutrons e buracos negros surgem quando estrelas imensas colapsam sob sua própria gravidade, mas ele não se enquadra nesta evolução.Imre Bartos, astrofísico da Universidade da Flórida e co-autor do estudo, levantou a possibilidade de que a origem possa vir de uma colisão entre duas estrelas de nêutrons de tamanho normal (que pesam 1,3 vezes mais que a massa solar), o que explicaria o tamanho incomum da massa observada.<h2>Expectativas para o futuro</h2>Agora, o próximo passo será confirmar o que o objeto desconhecido realmente é continuar estudando as fusões cósmicas. O interessante é que conforme os instrumentos astronômicos são aprimorados, veremos mais detecções assim nos próximos meses e anos. E Bartos acredita que poderemos chegar a um ponto no qual estas descobertas empolgantes ocorram basicamente todos os dias.</body>

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O mistério do buraco negro que colidiu com objeto que não deveria existir

Imagem de NASA vai usar sondas espaciais com IA na busca por vida em Marte no megacurioso

O algoritmo também deverá participar das futuras missões às luas de Júpiter e Saturno

A <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> vai usar um sistema de <a href="https://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intelig&ecirc;ncia artificial</a> em sondas espaciais para procurar sinais de vida em Marte e outros planetas, a partir das pr&oacute;ximas miss&otilde;es. O an&uacute;ncio foi feito nessa quinta-feira (25), durante a confer&ecirc;ncia de Geoqu&iacute;mica Goldschmidt.
De acordo com a ag&ecirc;ncia espacial americana, o sistema inteligente poder&aacute; identificar assinaturas geoqu&iacute;micas de vida nas amostras colhidas no planeta vermelho. Ap&oacute;s este trabalho inicial, o equipamento s&oacute; enviar&aacute; os dados para o controle da miss&atilde;o, na Terra, quando encontrar algo realmente importante.
O algoritmo j&aacute; passou por treinamentos que inclu&iacute;ram a an&aacute;lise de centenas de amostras de rochas e milhares de comprimentos de onda de radia&ccedil;&atilde;o. E os primeiros resultados foram animadores, pois ao processar um espectro de um composto desconhecido, ele conseguiu categoriz&aacute;-lo com at&eacute; 94% de precis&atilde;o, al&eacute;m de combin&aacute;-lo com amostras vistas anteriormente em 87% das vezes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/26/26171157597349.jpg" alt="Os pr&oacute;ximos rob&ocirc;s em Marte poder&atilde;o decidir quais dados enviar para a Terra." />Os pr&oacute;ximos rob&ocirc;s em Marte poder&atilde;o decidir quais dados enviar para a Terra.
Agora, o objetivo &eacute; refinar a intelig&ecirc;ncia artificial ainda mais, para que ela possa estar presente na miss&atilde;o ExoMars, com lan&ccedil;amento entre 2021 e 2023. A NASA tamb&eacute;m quer utilizar as sondas espaciais inteligentes nas futuras miss&otilde;es &agrave;s luas de Saturno e J&uacute;piter.
<h2>Economia&nbsp;de tempo e dinheiro</h2>
Enviar &agrave; Terra os dados dos rob&ocirc;s em Marte custa tempo e dinheiro, sobrecarregando o trabalho dos astr&ocirc;nomos. Mas isso vai mudar com o novo sistema, de acordo com o pesquisador do Centro de Voos Espaciais da NASA Eric Lyness.
&ldquo;Ao usar a IA para fazer uma an&aacute;lise inicial dos dados ap&oacute;s a coleta, antes de serem enviados de volta &agrave; Terra, a NASA pode otimizar o que recebemos, aumentando muito o valor cient&iacute;fico das miss&otilde;es espaciais&rdquo;, revelou o cientista.
J&aacute; para a l&iacute;der da pesquisa Victoria Da Poian, a novidade d&aacute; um &ldquo;passo vision&aacute;rio na <a href="http://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o espacial">explora&ccedil;&atilde;o espacial</a>&rdquo;, mostrando que os computadores podem ter a mesma capacidade que o homem para tomar decis&otilde;es priorit&aacute;rias.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154603-nasa-usar-sondas-espaciais-ia-busca-vida-marte.htm">NASA vai usar sondas espaciais com IA na busca por vida em Marte</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:47.575Z

NASA vai usar sondas espaciais com IA na busca por vida em Marte

Imagem de Por que o outro lado da Lua é tão esquisito? no megacurioso

Cientistas da NASA apresentam uma nova pesquisa buscando entender a assimetria da Lua

<head></head><body>A Lua foi uma das primeiras explorações espaciais do ser humano, que teve em chegar ao satélite como uma das grandes conquistas. <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/40260-os-11-segredos-mais-estranhos-da-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Entender por completo a Lua</a> trouxe questionamentos como, por exemplo, por que o outro lado dela é tão estranho? A assimetria do nosso satélite vem intrigando os pesquisadores da NASA e, pelo jeito, um novo estudo pode ter a resposta para essa pergunta.&nbsp;<h2>Como foi descoberta a assimetria lunar</h2>Antigamente, pessoas acreditavam que a Lua era, em sua totalidade, similar à face que observamos durante o nosso dia a dia. Porém, as assimetrias lunares foram descobertas durante as explorações feitas pelas sondas, robôs espaciais e os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106021-voce-tem-ideia-de-quanto-a-viagem-do-homem-a-lua-custou-aos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astronautas das missões Apollo</a>. Em 60 anos de pesquisas, uma das maiores indagações tem sido o porquê do lado oculto da Lua ser diferente.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/26/26034046719044.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)<h2>O novo estudo sobre Lua</h2>A nova pesquisa buscando entender as causas de assimetria na Lua é feita na união de centros de pesquisas internacionais. Fazem parte do estudo: Earth-Life Science Institute, do Tokyo Institute of Technology; a Universidade da Flórida; o Instituto para Ciência Carnegie; a Towson University; o Centro Espacial Johnson da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113458-nasa-revela-orcamento-bilionario-para-nova-missao-a-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>; e a Universidade do Novo México.&nbsp;Os cientistas estão analisando a geologia da Lua para definir a causa da assimetria. O trabalho foi feito a partir modelagem computacional e observações já existentes nos arquivos sobre explorações lunares.&nbsp;<h2>Decomposição radioativa e KREEP</h2>A explicação encontrada é a de que as concentrações de elementos radioativos podem ser a resposta. Segundo os pesquisadores, as concentrações instáveis de potássio, urânio e tório geram calor e acontece um processo de decaimento radioativo, que são mais comuns no lado que vemos da Lua. E, assim, nascem as crateras lunares.&nbsp;Somado às decomposições radioativas, há o fato de um bom número de rochas lunares serem KREEP, o que significa que são feitas de potássio, elementos de terras raras e fósforo. Esse tipo de pedra, que foi encontrada pelas pesquisas do Apollo, tem um ponto de fusão mais baixo e favorece alterações geológicas.&nbsp;Com isso, os cientistas concluíram que a soma da decomposição radioativa e do estilo de rochas KREEP indicam que a Lua está em constante mutação de paisagem desde que foi formada há bilhões de anos.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/26/26034138829045.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Sabendo isso, entende-se que a assimetria da Lua aconteça porque um dos lados sofre mais com decaimento radioativo e, acima de tudo, a superfície lunar está em uma espécie de eterna transformação geológica.</body>

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Por que o outro lado da Lua é tão esquisito?

Imagem de Por que alguns físicos acreditam na teoria do Universo-Espelho? no megacurioso

Muito além da ficção científica, embora inicialmente mal interpretada, a teoria do Universo-Espelho faz sentido

Os universos paralelos chamam aten&ccedil;&atilde;o de diversos roteiristas de cinema, escritores da literatura e at&eacute; mesmo os estudiosos da <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/">f&iacute;sica</a>. Embora pare&ccedil;a ser um elemento da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/113949-10-invencoes-da-ficcao-cientifica-que-se-tornaram-realidade.htm">fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica</a>, na vida real muita gente desenvolve pesquisas que, de certa forma, apelam para a exist&ecirc;ncia desses universos paralelos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25032056289195.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Para se ter uma no&ccedil;&atilde;o, alguns anos atr&aacute;s, algumas not&iacute;cias sensacionalistas surgiram na internet, sem nenhuma comprova&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica atestada por um peri&oacute;dico, afirmando que a NASA havia descoberto part&iacute;culas de um outro universo paralelo, no qual, inclusive, o tempo retrocederia. Essas not&iacute;cias ainda argumentavam que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/novidades/">universo</a> que conhecemos teria uma esp&eacute;cie de espelho que teria sido refletido ao longo do tempo. <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114621-os-fatos-por-tras-do-universo-paralelo-recem-descoberto-pela-nasa.htm">Ser&aacute; que os sinais misteriosos vindos da Ant&aacute;rtida t&ecirc;m a ver com isso?</a>
<h2 dir="ltr">Mas de onde surgiu toda essa hist&oacute;ria?</h2>
Segundo algumas apura&ccedil;&otilde;es realizadas posteriormente, o tabl&oacute;ide brit&acirc;nico The Daily Star, que inicialmente espalhou as informa&ccedil;&otilde;es, teria se baseado em uma publica&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica lan&ccedil;ada em 2018. O artigo &eacute; do f&iacute;sico Latham Boyle e de seus colegas, do Instituto Perimeter, no Canad&aacute; e data de dezembro de 2018 para a revista cient&iacute;fica Physical Review Letters. Nela, os estudiosos prop&otilde;em o que eles chamam de universo espelho, um reflexo do nosso universo ao longo do tempo.&nbsp;
No entanto, o trabalho de Boyle teria sido interpretado de uma forma incorreta, j&aacute; que trata-se de uma investiga&ccedil;&atilde;o aprofundada que seria capaz de reescrever um conceito acerca de uma explica&ccedil;&atilde;o dominante sobre a origem do universo: o Lambda-Cold Dark Matter ou Lambda-Mat&eacute;ria Escura Fria (&Lambda;CDM).&nbsp;
E esse conceito possui duas ideias principais para sua compreens&atilde;o. A primeira delas afirma que uma energia escura desconhecida pode fazer com que o universo entre em expans&atilde;o. Mas se essa expans&atilde;o for revertida no tempo, todo o universo pode ocupar um &uacute;nico ponto no espa&ccedil;o, que seria o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114348-o-que-havia-antes-do-big-bang.htm">Big Bang</a>. J&aacute; a segunda ideia, prop&otilde;e que esse universo seria composto por uma mat&eacute;ria escura invis&iacute;vel, capaz de puxar gravitacionalmente o universo inteiro.&nbsp;
Nesse sentido, a pesquisa de Boyle e seus colegas aprofunda-se nesses elementos para corrigir algumas falhas encontradas no &Lambda;CDM, pensando um pouco al&eacute;m do Big Bang, a principal teoria sobre a cria&ccedil;&atilde;o do universo. Para entender um pouco melhor, observe as ilustra&ccedil;&otilde;es abaixo:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25021610985180.jpg" alt="&quot;Hoje e o come&ccedil;o do tempo&quot;, em uma tradu&ccedil;&atilde;o do ingl&ecirc;s. (Meghan McCarter/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />"Hoje e o come&ccedil;o do tempo", em uma tradu&ccedil;&atilde;o do ingl&ecirc;s. (Meghan McCarter/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O universo de hoje seria como o c&iacute;rculo mais amplo e plano, j&aacute; o ontem seria um c&iacute;rculo um pouco menor e o dia anterior, seria o c&iacute;rculo ainda menor. Agora, imagine que todos esses c&iacute;rculos sejam empilhados. Ao final de um longo per&iacute;odo (no caso, o Big Bang) ter&iacute;amos um cone.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25023430291182.jpg" alt="(Meghan McCarter/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Meghan McCarter/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O curioso, nesse sentido, &eacute; que os telesc&oacute;pios conseguem observar o espa&ccedil;o muito longe e, dessa forma, tamb&eacute;m o tempo. No entanto, eles n&atilde;o s&atilde;o capazes de visualizar o momento da cria&ccedil;&atilde;o do universo &mdash; o ponto mais distante conhecido &eacute; o Fundo C&oacute;smico de Microondas (CMB), que se formou cerca de 370.000 anos ap&oacute;s o Big Bang. E para conseguir, de alguma maneira, ir mais longe, Boyle e sua equipe resolveram cruzar as linhas.
<h2 dir="ltr">Um universo espelhado?</h2>
A hip&oacute;tese de Boyle faz sentido, justamente, porque essa vis&atilde;o do espa&ccedil;o-tempo tem um Big Bang escondido atr&aacute;s do CMB. E, dessa forma, caso exista um novo universo exatamente como o que conhecemos, o tempo n&atilde;o iria retroceder, como podemos pensar que aconte&ccedil;a. "Parece ser a extens&atilde;o mais simples e natural das equa&ccedil;&otilde;es que parecem descrever o universo como o vemos", comentou o pesquisador em entrevista &agrave; Live Science, esclarecendo sua tese.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/25/25032213568196.jpg" alt="(Meghan McCarter/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Meghan McCarter/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
E Boyle ainda argumenta que n&atilde;o existem evid&ecirc;ncias sobre esse universo-espelho realmente existir. Mas para ele, a simetria extra est&aacute; clara quando o cone &eacute; observado e isso ajudaria, inclusive, a compreender algumas poss&iacute;veis falhas na teoria da simetria de carga que incomoda os f&iacute;sicos h&aacute; muitos anos. Essa simetria, tamb&eacute;m conhecida como CPT (carga, paridade e tempo) garante que mesmo que as part&iacute;culas sejam invertidas elas ainda continuam, em sua ess&ecirc;ncia, as mesmas &mdash; e obedecendo &agrave;s mesmas leis.
O pr&oacute;prio modelo de &Lambda;CDM ainda carece de certezas com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; simetria da CPT. Mas com o estudo proposto por Boyle, no entanto, a simetria se preserva mesmo com a adi&ccedil;&atilde;o de um segundo cone ao espa&ccedil;o-tempo.&nbsp;
Ent&atilde;o, depois de toda essa explica&ccedil;&atilde;o, por que o boato se espalhou de outra forma? O sensacionalismo esteve &agrave; solta! H&aacute; quatro anos, um detector de part&iacute;culas do projeto Antita Impulsiva Transiente Ant&aacute;rtica (ANITA) foi capaz de acusar a presen&ccedil;a de sinais de alta energia que pareciam vir diretamente do gelo ant&aacute;rtico. E essas part&iacute;culas, no entanto, n&atilde;o deveriam existir.&nbsp;
Os estudos mais recentes buscaram pela compreens&atilde;o do que poderia ter ocorrido e chegaram &agrave; conclus&atilde;o que o ANITA teria detectado neutrinos est&eacute;reis, com um valor estimado em 480 picoel&eacute;tron-volts (PeV). Mas ainda h&aacute; muita coisa que n&atilde;o parece fazer muito sentido dentro de todas as hip&oacute;teses j&aacute; levantadas. E para Boyle, sua teoria do universo-espelho ainda tem muito para se estudar. &ldquo;Meu palpite pessoal &eacute; que [a teoria] estando correta ou n&atilde;o, estamos no caminho certo", concluiu ele.

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Por que alguns físicos acreditam na teoria do Universo-Espelho?

Imagem de Buraco negro está se fundindo a um objeto misterioso no megacurioso

Seu companheiro pode ser a mais massiva das estrela de nêutrons que se tem notícia ou o menor buraco negro já visto

Em agosto de 2019, dois interfer&ocirc;metros captaram o sinal de uma onda gravitacional (chamado de GW190814) originado de um buraco negro a 790 milh&otilde;es de anos-luz. O evento, denominado S190814bv, acaba de se desdobrar em um mist&eacute;rio: o buraco negro tem um "companheiro", mas n&atilde;o se sabe o que ele &eacute;.
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Um estudo publicado no The Astrophysical Journal Letters mostra que o buraco negro tem uma massa correspondente a 23 vezes a do Sol e est&aacute; se fundindo a outro objeto menor, com 2,6 massas solares &mdash; a mais massiva estrela de n&ecirc;utrons que se tem not&iacute;cia ou o menor buraco negro j&aacute; visto.
Esse estranho sistema bin&aacute;rio &eacute; in&eacute;dito na astrof&iacute;sica. "Nunca vimos um sinal de onda gravitacional gerado de um sistema em que as massas individuais dos corpos envolvidos s&atilde;o t&atilde;o diferentes&rdquo;, diz o astrof&iacute;sico&nbsp;Abhirup Ghosh, do Max Planck Institute for Gravitational Physics.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/24/24202015979081.jpg" alt="O gr&aacute;fico mostra as massas de buracos negros detectados por observa&ccedil;&otilde;es eletromagn&eacute;ticas (roxo) e ondas gravitacionais (azul); e estrelas de n&ecirc;utrons detectadas por observa&ccedil;&otilde;es eletromagn&eacute;ticas (amarelo) e ondas gravitacionais (laranja). O sinal GW190814 est&aacute; no meio do gr&aacute;fico como a fus&atilde;o de um buraco negro e um objeto misterioso." />O gr&aacute;fico mostra as massas de buracos negros detectados por observa&ccedil;&otilde;es eletromagn&eacute;ticas (roxo) e ondas gravitacionais (azul); e estrelas de n&ecirc;utrons detectadas por observa&ccedil;&otilde;es eletromagn&eacute;ticas (amarelo) e ondas gravitacionais (laranja). O sinal GW190814 est&aacute; no meio do gr&aacute;fico como a fus&atilde;o de um buraco negro e um objeto misterioso.
<h2>Mist&eacute;rio e escurid&atilde;o</h2>
Essa &eacute; uma das inc&oacute;gnitas que intrigam os astr&ocirc;nomos: "Como as massas dos objetos s&atilde;o muito diferentes, identificamos claramente o 'zumbido' das ondas gravitacionais. Isso nos permite a medir com mais precis&atilde;o algumas propriedades astrof&iacute;sicas desse sistema e a fazer novos testes da Teoria da Relatividade Geral de Einstein", explicou o astrof&iacute;sico Jonathan Gair, do Albert Einstein Institute (Potsdam).
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Outro mist&eacute;rio que desperta a curiosidade dos astr&ocirc;nomos &eacute; a falta de luz. Ao captarem ondas gravitacionais, os interfer&ocirc;metros LIGO e Virgo emitem um alerta para astr&ocirc;nomos de todo o mundo, que acionam telesc&oacute;pios terrestres e espaciais para encontrar o brilho do evento. No caso do GW190814, apesar de uma busca intensa, ele jamais foi captado.
Leia mais sobre o tema:
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<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/153920-limite-aproximacao-buraco-negro.htm" target="_blank" title="Qual o limite para a aproxima&ccedil;&atilde;o de um buraco negro?">Qual o limite para a aproxima&ccedil;&atilde;o de um buraco negro?</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153918-visite-buraco-negro-supermassivo-via-lactea-novo-simulador.htm" target="_blank" title="&lsquo;Visite&rsquo; buraco negro supermassivo da Via L&aacute;ctea com novo simulador">&lsquo;Visite&rsquo; buraco negro supermassivo da Via L&aacute;ctea com novo simulador</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153853-arrotos-buraco-negro-originaram-bolotas-energia-via-lactea.htm" target="_blank" title="'Arrotos' de buraco negro originaram bolotas de energia na Via L&aacute;ctea">'Arrotos' de buraco negro originaram bolotas de energia na Via L&aacute;ctea</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152836-danca-buracos-negros-confirma-teorias-einstein-hawking.htm" target="_blank" title="Dan&ccedil;a de buracos negros confirma teorias de Einstein e Hawking">Dan&ccedil;a de buracos negros confirma teorias de Einstein e Hawking</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152885-buraco-negro-proximo-terra-visto-telescopio.htm" target="_blank" title="Buraco negro pr&oacute;ximo da Terra pode ser visto sem telesc&oacute;pio">Buraco negro pr&oacute;ximo da Terra pode ser visto sem telesc&oacute;pio</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153774-pi-elevado-espaco-confirma-teoria-einstein.htm" target="_blank" title="Pi elevado ao espa&ccedil;o confirma teoria de Einstein">Pi elevado ao espa&ccedil;o confirma teoria de Einstein</a></li>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151192-cosmos-coalhado-buracos-negros-primordios.htm" target="_blank" title="Cosmos era &ldquo;coalhado&rdquo; de buracos negros em seus prim&oacute;rdios">Cosmos era &ldquo;coalhado&rdquo; de buracos negros em seus prim&oacute;rdios</a></li>
</ul><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154515-buraco-negro-fundindo-objeto-misterioso.htm">Buraco negro está se fundindo a um objeto misterioso</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Buraco negro está se fundindo a um objeto misterioso

Imagem de NASA renomeia sede para homenagear engenheira negra Mary W. Jackson no megacurioso

Mary W. Jackson é conhecida por sua participação na missão Apollo e por ser a primeira engenheira afro-americana da agência espacial

Em pronunciamento, o administrador da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa">NASA</a>, Jim Bridenstine, revelou que a sede da ag&ecirc;ncia espacial em Washington (EUA) receber&aacute; um novo nome, para prestar homenagem &agrave; primeira engenheira negra participante do programa: Mary W. Jackson. "Ser&aacute; um grande lembrete de que Mary foi uma das mais incr&iacute;veis e talentosas profissionais da hist&oacute;ria da NASA e que contribuiu para o sucesso da ag&ecirc;ncia&rdquo;, afirmou.
Mary se tornou mais conhecida quando foi retratada no filme Estrelas Al&eacute;m do Tempo, a adapta&ccedil;&atilde;o do livro Hidden Figures: The American Dream and the Untold Story of the Black Women Mathematicians Who Helped Win the Space Race, que revela o papel crucial exercido por um grupo de cientistas mulheres afro-americanas na corrida espacial durante a Guerra Fria.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/24/24183758831042.jpg" alt="a" />&nbsp; (Fonte: Futurism/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figure>
Ainda no pronunciamento, Bridenstine explicou que "n&atilde;o mais &agrave;s escondidas, continuaremos reconhecendo a contribui&ccedil;&atilde;o das mulheres afro-americanas e das pessoas de todos os grupos que ajudaram na constru&ccedil;&atilde;o da hist&oacute;ria da NASA".
Mary W. Jackson foi uma importante engenheira, contratada pela ag&ecirc;ncia espacial em 1951, na &eacute;poca a &uacute;nica mulher negra a trabalhar como engenheira aeron&aacute;utica. Ela participou do programa Apollo, que, com a Apollo 11, proporcionou a chegada do homem &agrave; Lua em 1969.
Em resposta &agrave; homenagem, a filha de Mary, Carolyn Lewis, disse: "Estamos honrados que a NASA continua celebrando o legado de nossa m&atilde;e e av&oacute;, Mary W. Jackson. Ela foi uma cientista, humanit&aacute;ria, esposa, m&atilde;e e pioneira que pavimentou o caminho para o sucesso de milhares de outros cientistas, n&atilde;o s&oacute; na NASA mas tamb&eacute;m em toda a na&ccedil;&atilde;o".<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154510-nasa-renomeia-sede-homenagear-engenheira-negra-mary-w-jackson.htm">NASA renomeia sede para homenagear engenheira negra Mary W. Jackson</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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