Imagem de Via Láctea pode estar cheia de mundos oceânicos, dizem cientistas no megacurioso

Alguns deles estão presentes, inclusive, em nosso Sistema Solar

Apesar de sabermos muito pouco sobre nossos oceanos, somos capazes de explorar o resto do Universo com a tecnologia dispon&iacute;vel hoje em dia &ndash; mesmo que encaremos altas limita&ccedil;&otilde;es. Imagine pensar que outros corpos celestes podem conter seus pr&oacute;prios mundos aqu&aacute;ticos! Em um novo estudo, cientistas descobriram a possibilidade de que expolanetas com vasta quantidade de &aacute;gua sejam mais comuns do que pens&aacute;vamos &ndash; e quase todos eles est&atilde;o aqui, na <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154193-estudo-haver-36-formas-vida-inteligente-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Via L&aacute;ctea</a>.
N&atilde;o importa se o l&iacute;quido se encontra na superf&iacute;cie ou abaixo dela; todos os objetos localizados foram catalogados. Exemplos pr&oacute;ximos est&atilde;o, inclusive, dentro do Sistema Solar. Enc&eacute;lado, sexta maior lua de Saturno, &eacute; um deles. Sob sua superf&iacute;cie congelada, h&aacute; provavelmente uma grande extens&atilde;o de &aacute;gua salgada &ndash; sendo que, em 2019, mol&eacute;culas org&acirc;nicas vindas dela chegaram a nosso conhecimento.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23194555738304.jpg" alt="Enc&eacute;lado, sexta maior lua de Saturno." />Enc&eacute;lado, sexta maior lua de Saturno.
Para identific&aacute;-los, Lynnae Quick, cientista planet&aacute;ria da NASA, especialista em vulcanismo e mundos oce&acirc;nicos e respons&aacute;vel pela pesquisa, e Aki Roberge, astrof&iacute;sica e colaboradora, procuraram plumas aquosas lan&ccedil;adas ao espa&ccedil;o &ndash; as quais nada mais s&atilde;o que colunas de fluidos, como as criadas por foguetes em seus lan&ccedil;amentos. Normalmente, g&ecirc;iseres s&atilde;o respons&aacute;veis pelo fen&ocirc;meno.&nbsp;
&ldquo;Tais erup&ccedil;&otilde;es ocorrem em Europa [lua de J&uacute;piter] e em Enc&eacute;lado, ent&atilde;o podemos dizer que existem oceanos sob a superf&iacute;cie e que determinada energia pode moviment&aacute;-los. Esses s&atilde;o dois elementos para a forma&ccedil;&atilde;o da vida como a conhecemos&rdquo;, afirma. 
&ldquo;Talvez sejam habit&aacute;veis e, se forem, pode haver vers&otilde;es maiores espalhadas por nosso sistema planet&aacute;rio.&rdquo;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23194052830300.jpg" alt="Lynnae Quick, cientista planet&aacute;ria da NASA e especialista em vulcanismo e mundos oce&acirc;nicos." />Lynnae Quick, cientista planet&aacute;ria da NASA e especialista em vulcanismo e mundos oce&acirc;nicos.
<h2>Mais mundos al&eacute;m deste</h2>
As pesquisadoras envolvidas no projeto se dedicaram a analisar detalhadamente 53 exoplanetas com <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152203-planeta-tamanho-terra-descoberto-acaso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tamanhos similares ao da Terra</a>, al&eacute;m de sete presentes no sistema TRAPPIST-1. Densidade, &oacute;rbita, temperatura, massa e dist&acirc;ncia de suas estrelas tamb&eacute;m foram vari&aacute;veis levadas em conta. Dos exemplares, cerca de 13 mostram grande potencial de conterem oceanos. Em sua maioria, o l&iacute;quido se encontra abaixo de superf&iacute;cies congeladas. A energia liberada pelas plumas de todos eles, por sua vez, parece ser muito maior que a de nossos vizinhos mais pr&oacute;ximos.
&ldquo;Suposi&ccedil;&otilde;es a partir de modelos matem&aacute;ticos do tipo s&atilde;o apenas teorias interessantes&rdquo;, explica a NASA, o que n&atilde;o muda o fato de que estudos posteriores podem ser mais bem direcionados se o objetivo for justamente procurar esses elementos com mais aten&ccedil;&atilde;o em breve. Com a descoberta de Lynnae, medir o calor emitido pelos corpos celestes e identificar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/143077-astronautas-iss-fotografam-imagem-rara-vulcao-erupcao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas</a> ou criovulc&acirc;nicas &ndash; aquelas que expelem vapores e l&iacute;quido em vez de apenas rocha derretida &ndash; &eacute; uma possibilidade.
Como fazer isso? A partir da luz emitida por eles, mesmo com o filtro de suas atmosferas. Infelizmente, todos est&atilde;o muito longe para obtermos mais detalhes, que s&atilde;o ainda mais ofuscados pelo brilho das estrelas orbitadas pelos corpos. Ainda assim, outras a&ccedil;&otilde;es da ag&ecirc;ncia, como o lan&ccedil;amento do telesc&oacute;pio espacial James Webb, marcado para 2021, podem nos aproximar de seus mist&eacute;rios.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23193923673298.jpg" alt="Aki Roberge, colaboradora do estudo." />Aki Roberge, colaboradora do estudo.
Aki Roberge comenta: &ldquo;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/139401-entenda-exploracao-espacial-importante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Miss&otilde;es futuras</a> que envolvam a procura por sinais de vida al&eacute;m do Sistema Solar s&atilde;o focadas em planetas como o nosso, que possuam uma biosfera global t&atilde;o abundante que &eacute; capaz de alterar a qu&iacute;mica de toda a atmosfera&rdquo;.
&ldquo;Ainda assim, por aqui, longe do calor do Sol, luas congeladas com oceanos mostraram que t&ecirc;m os elementos que achamos serem essenciais &agrave; vida.&rdquo; &Eacute;, quem sabe?<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154495-via-lactea-cheia-mundos-oceanicos-dizem-cientistas.htm">Via Láctea pode estar cheia de mundos oceânicos, dizem cientistas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Via Láctea pode estar cheia de mundos oceânicos, dizem cientistas

Imagem de NASA reúne fotos de observação do Sol em um time-lapse incrível no megacurioso

As imagens foram capturadas pela sonda Solar Dynamics Observatory, ao longo dos últimos 10 anos

Em 2020, o Solar Dynamics Observatory (SDO) completa 10 anos no espa&ccedil;o, estudando o Sol. Para comemorar, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> divulgou, nesta quarta-feira (24), um v&iacute;deo em time-lapse que re&uacute;ne alguns dos principais registros do maior astro do Sistema Solar feitos pela sonda, ao longo do per&iacute;odo.
Lan&ccedil;ado em 2010, o SDO tem a fun&ccedil;&atilde;o de observar o Sol, estudando os processos que afetam a vida na Terra. Ele conta com instrumentos para capturar imagens ininterruptamente. Um deles &eacute; o Atmospheric Imaging Assembly (AIA), respons&aacute;vel por registrar uma foto a cada 12 segundos, em 10 comprimentos de onda de luz diferentes.
At&eacute; o momento, a sonda reuniu 425 milh&otilde;es de imagens em alta resolu&ccedil;&atilde;o, em um arquivo de 20 milh&otilde;es de GB de dados. Toda esta observa&ccedil;&atilde;o permitiu &agrave; ag&ecirc;ncia espacial americana realizar in&uacute;meras descobertas sobre a estrela, como a de um novo tipo de explos&atilde;o magn&eacute;tica, que ajudou a entender os motivos das altas temperaturas na atmosfera solar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/24/24153114569526.jpg" alt="O SDO foi lan&ccedil;ado em fevereiro de 2010." />O SDO foi lan&ccedil;ado em fevereiro de 2010.
O SDO tamb&eacute;m est&aacute; pr&oacute;ximo de concluir um ciclo solar inteiro, completado a cada 11 anos. Com isso, ele ter&aacute; obtido informa&ccedil;&otilde;es de toda a din&acirc;mica de funcionamento da estrela.
<h2>Veja o v&iacute;deo</h2>
O time-lapse do Solar Dynamics Observartory divulgado pela NASA cont&eacute;m fotos tiradas no comprimento de onda de 17,1 nan&ocirc;metros. De acordo com a ag&ecirc;ncia, esta faixa &eacute; a ideal para mostrar a camada atmosf&eacute;rica mais externa do Sol, ou seja, a sua coroa.
A grava&ccedil;&atilde;o compila uma d&eacute;cada de milh&otilde;es de fotos da estrela em 61 minutos, mostrando o aumento e a diminui&ccedil;&atilde;o da atividade solar durante o per&iacute;odo. Tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel ver, em alguns momentos do v&iacute;deo, eventos astron&ocirc;micos not&aacute;veis, como erup&ccedil;&otilde;es solares e a passagem de planetas.
Veja o v&iacute;deo completo:
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/l3QQQu7QLoM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A NASA liberou tamb&eacute;m uma vers&atilde;o ainda mais reduzida do v&iacute;deo, resumindo todo o trabalho do SDO em menos de um minuto. Confira:
<blockquote class="twitter-tweet">
10 years. 20 million gigabytes of data. 425 million hi-res images of the Sun. A new time-lapse video marks a decade of operations for our <a href="https://twitter.com/NASASun?ref_src=twsrc%5Etfw">@NASASun</a> Solar Dynamics Observatory. Watch: <a href="https://t.co/jRRWuBfcLb">https://t.co/jRRWuBfcLb</a> <a href="https://t.co/SPBDWfJwzP">pic.twitter.com/SPBDWfJwzP</a>
&mdash; NASA (@NASA) <a href="https://twitter.com/NASA/status/1275804423432876035?ref_src=twsrc%5Etfw">June 24, 2020</a></blockquote><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154500-nasa-reune-fotos-observacao-sol-time-lapse-incrivel.htm">NASA reúne fotos de observação do Sol em um time-lapse incrível</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA reúne fotos de observação do Sol em um time-lapse incrível

Imagem de Cientistas encontram evidências de oceano em Plutão no megacurioso

Novas análises das imagens de Plutão capturadas pela sonda New Horizons, em 2015, apontam para a existência de um oceano subterrâneo

<head></head><body>A equipe de cientistas da NASA divulgou um artigo na revista Nature Geoscience&nbsp;com novas conclusões a partir das últimas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112596-sonda-new-horizon-revela-imagens-do-lado-oculto-de-plutao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">imagens capturadas de Plutão</a>, em 2015, pela sonda New Horizons. Segundo os relatos, o que hoje pode ser visto como uma estrutura congelada no planeta, na verdade, pode ser parte importante do início de sua história envolvendo grandes quantidades de água — e talvez, vida.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/22/22202608170440.jpg" alt="Equipe da NASA em reunião realizada em 2015 analisando as captações de imagens de Plutão (Fonte: NASA/Bill Ingalls)">Equipe da NASA em reunião realizada em 2015 analisando as captações de imagens de Plutão (Fonte: NASA/Bill Ingalls)O planeta que, segundo a NASA, foi descoberto por volta de 1930 por Clyde Tombaugh continua a surpreender. De acordo com a equipe, é possível que no surgimento do planeta um oceano possa ter sido acumulado devido a uma espécie de decaimento radioativo e esse mar permaneceu submerso ao longo do tempo.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/JHUAPL/SwRI&nbsp;" data-fonte-url="https://solarsystem.nasa.gov/resources/796/closer-look-majestic-mountains-and-frozen-plains/?category=planets/dwarf-planets_pluto"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/22/22194300931424.jpg" alt="Imagens da sonda New Horizons da NASA mostra as superfícies congeladas de Plutão">Imagens da sonda New Horizons da NASA mostra as superfícies congeladas de PlutãoAcredita-se ainda que a superfície congelada que pode ser observada nos últimos registros da NASA tenha ocorrido após um longo processo de compressão em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112020-a-pergunta-que-persiste-plutao-e-planeta-ou-nao-e.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Plutão</a>. Além dele, outros planetas que se encontram em uma região gelada na órbita de Netuno, chamada Cinturão de Kuiper, também podem ter sofrido o mesmo processo.Cientistas de todo o mundo ficaram surpresos e curiosos com a notícia. Além de apontar para um “nascimento” diferente do que se imaginava até agora, as possibilidades de outros tipos de vida existentes em planetas que possuem a disponibilidade de água, voltam a surgir. Especialistas apontam que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114621-os-fatos-por-tras-do-universo-paralelo-recem-descoberto-pela-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novas descobertas</a> de todo o Sistema Solar, com base nestas novas análises, podem surgir a qualquer momento.</body>

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Cientistas encontram evidências de oceano em Plutão

Imagem de Estudo revela que formato do Sistema Solar parece um cometa no megacurioso

Realizada durante 11 anos, a missão IBEX da NASA mostrou que limites da heliosfera mudam de acordo com o fluxo de partículas emitidas pelo Sol

<head></head><body>Aprendemos desde os primeiros anos escolares que o Sistema Solar é como uma estrutura circular, com o Sol ao centro e os planetas em órbitas redondas ao seu redor. No entanto, a realidade parece ser bem diferente.Um estudo realizado a partir de dados da missão Interstellar Boundary Explorer (IBEX) da NASA mostra que a heliosfera, região de influência do Sol com 23 bilhões de quilômetros de diâmetro, se parece muito mais a uma cauda de cometa do que um círculo perfeito.A pesquisa durou 11 anos e foi capaz de analisar as mudanças de limites e a influência dos ventos solares durante um ciclo solar completo. As informações coletadas ajudam a entender como todo o nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/cosmologia/42154-voce-tem-ideia-de-como-nosso-sistema-solar-se-move-no-universo-choque-se.htm">Sistema Solar</a>, inclusive a heliosfera, se move através do espaço interestelar.<h2>Características da heliosfera</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/19/19095436476177.jpg" alt="(Fonte: NASA/Divulgação)">(Fonte: NASA/Divulgação)A missão <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/37191-voce-sabia-que-o-sistema-solar-deixa-um-rastro-no-espaco-.htm">IBEX</a> revelou importantes características a zona de influência do Sol. A heliosfera apresenta uma cauda prolongada, semelhante à de um cometa. Essa formato é causado por um forte campo magnético interestelar associado a uma alta pressão das partículas na região.O trabalho também mostrou que os limites da <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/57675-sabia-que-o-sol-nao-e-a-maior-estrutura-na-via-lactea.htm">heliosfera</a> estão muito mais próximos na direção do movimento do Sistema Solar. As fronteiras são menores nas proximidades do "polo sul" do Sol do que do "polo norte".A equipe observou uma mudança significativa de formato da heliosfera no período de 2009 a 2014. A zona de influência do Sol se contraiu quando o fluxo de vento solar era lento e constante. Com o pico da atividade solar em 2014, os ventos solares aumentaram em cerca de 50% por alguns anos, o que levou a heliosfera expandir-se.<h2>Outras descobertas</h2>A missão IBEX também descobriu uma anomalia de partículas interestelares na fronteira. A descoberta ficou conhecido como faixa IBEX, um mistério de longa data na física interestelar. Essas partículas viajam de fora para dentro da heliosfera e podem revelar informações importantes sobre a influência do Universo no Sistema Solar.As imagens da missão ainda são insuficientes para compreender a influência dessas partículas, mas as dúvidas podem começar a ser sanadas em breve. A Sonda de Mapeamento e Aceleração Interestelar (IMAP) será lançada no final de 2024 para ajudar a compreender as características da faixa IBEX.</body>

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Estudo revela que formato do Sistema Solar parece um cometa

Imagem de Identificado "Júpiter quente exótico" mais jovem de sua classe no megacurioso

Astro pode ajudar cientistas a desvendarem mistérios relacionados com a formação planetária

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar de uma classe de exoplanetas conhecidos como J&uacute;piteres quentes? Como a nomenclatura sugere, trata-se de mundos gasosos com dimens&otilde;es semelhantes &agrave;s de J&uacute;piter, mas que "habitam" muito pr&oacute;ximo de suas estrelas. Por conta dessa peculiaridade, esses astros apresentam temperaturas incrivelmente altas, assim como per&iacute;odos orbitais curt&iacute;ssimos, muitas vezes com dura&ccedil;&atilde;o inferior a 1 dia terrestre.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23000820946497.jpg" alt="Alguns dos J&uacute;piteres Quentes j&aacute; catalogados pelos astr&ocirc;nomos" />Alguns dos J&uacute;piteres quentes j&aacute; catalogados por astr&ocirc;nomos.
Astr&ocirc;nomos j&aacute; identificaram diversos desses exoplanetas pelo Cosmos. Embora esses corpos venham sendo estudados h&aacute; algum tempo, ainda existem muitas coisas que n&atilde;o se sabe sobre eles, incluindo como se d&aacute; a sua forma&ccedil;&atilde;o e como foram acabar t&atilde;o perto de seus s&oacute;is. A descoberta de um novo J&uacute;piter quente pode ajudar os cientistas a desvendarem esses e outros mist&eacute;rios.
<h2>Jovem ex&oacute;tico</h2>
Batizado como HIP 67522 b, o exoplaneta tem mais ou menos dez vezes o di&acirc;metro da Terra e, conforme apontaram as observa&ccedil;&otilde;es, consiste em um corpo gasoso. Ademais, ele foi detectado muito pr&oacute;ximo de uma estrela j&aacute; bastante estudada, situada a 490 anos-luz da Terra e que, segundo as estimativas, &eacute; um "beb&ecirc;" c&oacute;smico de apenas 17 milh&otilde;es de anos &mdash; e &eacute; aqui que as coisas ficam interessantes.
Se o novo J&uacute;piter quente orbita uma estrela t&atilde;o recente, significa que deve ter se formado v&aacute;rios milh&otilde;es de anos depois dela, o que o torna o planeta mais jovem dessa classe j&aacute; identificado. Ali&aacute;s, essa quest&atilde;o da idade do sistema planet&aacute;rio &eacute; o que pode ajudar os astr&ocirc;nomos a compreenderem melhor como esses mundos nascem.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23001450940498.gif" alt="Jovem ex&oacute;tico" />Jovem ex&oacute;tico.
De acordo com os modelos propostos no momento, existem tr&ecirc;s possibilidades para explicar o posicionamento dos J&uacute;piteres quentes. Uma seria que esses exoplanetas se formam coladinhos a suas estrelas e ali fixam resid&ecirc;ncia, o que seria bastante complicado, uma vez que as condi&ccedil;&otilde;es extremas nessas regi&otilde;es e o comportamento turbulento de s&oacute;is t&atilde;o joviais provavelmente levariam &agrave; vaporiza&ccedil;&atilde;o dos materiais necess&aacute;rios para a forma&ccedil;&atilde;o de novos planetas.
A segunda alternativa seria que a interfer&ecirc;ncia gravitacional de outros mundos presentes no sistema "empurra" os J&uacute;piteres quentes em dire&ccedil;&atilde;o &agrave;s suas estrelas. E a terceira op&ccedil;&atilde;o seria que eles se originam em &oacute;rbitas mais distantes e v&atilde;o se aproximando gradualmente de seus s&oacute;is com o passar do tempo.
A &uacute;ltima possibilidade parece ser a que se encaixa melhor para descrever a localiza&ccedil;&atilde;o de HIP 67522 b. Cientistas precisar&atilde;o realizar mais observa&ccedil;&otilde;es e aprofundar seus estudos para decifrar os mecanismos que desencadeiam a migra&ccedil;&atilde;o dos J&uacute;piteres quentes de suas &oacute;rbitas originais at&eacute;, praticamente, o colo de suas estrelas.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154446-identificado-jupiter-quente-exotico-jovem-classe.htm">Identificado Júpiter quente exótico mais jovem de sua classe</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Identificado 'Júpiter quente exótico' mais jovem de sua classe

Imagem de Buraco negro é filmado lançando jatos quase na velocidade da luz no megacurioso

Ilusão de ótica: explosão gerou jatos de gás e matéria que parecem se mover a velocidades impossíveis como 160% da velocidade da luz 

<head></head><body>O Observatório de Raios-X Chandra, um telescópio espacial da NASA capturou imagens de uma explosão de um buraco negro e de sua estrela companheira a uma distância de 10 mil anos-luz do planeta Terra. O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113609-descoberta-maior-explosao-cosmica-ja-registrada-desde-o-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buraco negro</a> e sua estrela companheira fazem parte de um complexo espacial chamado MAXI J1820 + 070.De acordo com o portal Space, essa distância, embora pareça muito grande, é uma distância relativamente próxima do nosso planeta, cosmicamente falando. Essa proximidade com a Terra permite uma investigação mais detalhada da explosão. O vídeo está disponível pelo link.Essa explosão gerou cerca de 181 milhões de bilhões matéria expelida para fora do buraco negro em jatos que apontam para direções opostas (norte e sul). O curioso é que esses jatos parecem estar se movendo em velocidades assustadoras e até impossíveis como é o caso do jato que aponta para o sul, que parece se mover com 160% da velocidade da luz.&nbsp;No entanto, a velocidade real das partículas nos dois jatos é superior a 80% da velocidade da luz, mas não ultrapassa a velocidade da luz, explica a agência em um comunicado à imprensa. Mesmo assim, essa foi uma das explosões mais rápidas já capturadas por telescópios observadores de raios-X.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/23/23141853684123.gif" alt="Explosão do buraco negro lançando luz e matéria com velocidade próxima a da luz.">Explosão do buraco negro lançando luz e matéria com velocidade próxima a da luz.<h2 dir="ltr">Como acontece</h2>Neste caso, a estrela companheira possui cerca de metade da massa do sol e obedecendo as leis gravitacionais, gira em torno do buraco negro, que possui uma massa de aproximadamente oito vezes a massa do sol. A enorme força gravitacional gerada pelo buraco negro prende a estrela em um disco de acreção.&nbsp;Esse fenômeno é comum em buracos negros e gera uma esfera de gás e matéria brilhante, que emite raios-X. Parte desses gases brilhantes voltam para dentro do buraco, mas outra parte é expelida em uma explosão de jatos que apontam para direções diferentes.&nbsp;Segundo a NASA, o fenômeno de quando algo viaja em direção ao nosso campo de visão perto da velocidade da luz é conhecido como “Movimento Superluminal… Isso significa que o objeto viaja em nossa direção quase tão rápido quando a luz gerada por ele, dando a ilusão de que o movimento do jato é mais rápido que a velocidade da luz”.&nbsp;Uma pesquisa liderada por Mathilde Espinasse e publicada pela Cornell University investiga os “Jatos de raios-X relativísticos do buraco negro de raios-X binários MAXI J1820 + 070” e está disponível pelo <a href="https://arxiv.org/abs/2004.06416" rel="noopener noreferrer" target="_blank">link</a>.</body>

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Buraco negro é filmado lançando jatos quase na velocidade da luz

Imagem de Tritão: maior lua de Netuno pode receber missão da NASA  no megacurioso

O nome, é claro, só podia ser 'Tridente'. Objetivo é saber mais sobre essa lua e, quem sabe, encontrar água debaixo de sua superfície. 

<head></head><body>Uma nova missão da NASA, batizada de "Trident" (ou Tridente, em bom português) pode ser lançada nos próximos anos, para explorar Tritão, uma das luas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/55533-conheca-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-netuno.htm">Netuno</a>. Tridente, Tritão... Pois é. Mas qual o objetivo dessa missão e por que ela é interessante, além do nome curioso? A gente explica.Netuno é o planeta mais distante do Sistema Solar e tem 13 luas conhecidas. Tritão é a maior delas e a primeira que foi descoberta, mas também é a mais estranha.Para começo de conversa, ela gira no sentido oposto ao de seu planeta, algo que não acontece em nenhuma outra grande <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/98179-o-que-aconteceria-se-explodissemos-a-lua.htm">lua</a> do Sistema Solar. Além disso, sua rotação tem uma inclinação de 23 graus, muito maior que o comum. Tritão é um dos corpos celestes mais gelados do Sistema Solar e tem uma superfície formada por nitrogênio congelado.Essa estranha lua também tem uma ionosfera 10 vezes mais ativa que a de qualquer outro satélite do nosso sistema. Isso é surpreendente para um corpo celeste tão distante do Sol, afinal é a energia do astro-rei que "carrega" as ionosferas. Então, os cientistas suspeitam que exista uma outra fonte de energia atuando em Tritão.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/18/18220831397064.gif" alt="A lua Tritão, em Netuno (Fonte: Wikimedia Commons)">A lua Tritão, em Netuno (Fonte: Wikimedia Commons)<h2>Tridente pode encontrar água em Tritão</h2>Ainda não se convenceu de que vale a pena enviar uma missão para Tritão? Então leia isso: a Tridente pode acabar encontrando oceanos subterrâneos na estranha lua de Netuno. Isso porque os cientistas têm uma teoria sobre a superfície gelada do planeta: ela seria formada por água jorrada do interior do planeta.Um dos objetivos da missão Tridente seria descobrir se essa teoria tem fundamento e ajudar os cientistas a entender onde mais é possível encontrar água no <a href="https://www.megacurioso.com.br/cosmologia/42154-voce-tem-ideia-de-como-nosso-sistema-solar-se-move-no-universo-choque-se.htm">Sistema Solar.</a>Além disso, Tritão é um dos objetos mais desconhecidos dentre os que ficam antes do Cinturão de Kuiper, já que apenas 40% de sua superfície foi mapeada. Outro dos objetivos da missão é justamente estudar a curiosa superfície da lua: ao contrário de outros satélites, Tritão quase não tem crateras.Ou seja, mais do que uma piadinha com o fato de que o deus Tritão tinha um tridente, o nome da missão é uma alusão aos três objetivos da missão.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/18/18215129022061.jpg" alt="Missão Tridente pode encontrar água em Tritão (Fonte: NASA)">Missão Tridente pode encontrar água em Tritão (Fonte: NASA)<h2>Projeto ainda precisa ser aprovado</h2>O projeto Tridente é uma de quatro propostas que estão concorrendo à próxima rodada do programa Discovery, da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114830-satelite-da-nasa-captura-imagens-impressionantes-de-cometa.htm">NASA</a>. Caso seja selecionada — o que deve acontecer em meados de 2021 — ela será apenas a segunda missão a estudar a região de Netuno. As primeiras fotos de Tritão foram feitas pela nave Voyager 2, lançada em 1977.Os criadores do projeto planejam lançar a Tridente em outubro de 2025, quando a Terra estará alinhada a Júpiter e a sonda poderá usar a gravidade do gigante para impulsionar sua trajetória. Assim, a missão chegaria a Tritão em 2038.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:46.741Z

Tritão: maior lua de Netuno pode receber missão da NASA 

Imagem de Helicóptero da NASA para viagem a Marte está pronto para voar no megacurioso

Voo da NASA em outro planeta será o primeiro da história da humanidade, afirma executivo da agência

<head></head><body>A primeira aeronave que será capaz de realizar voos exploratórios em outros planetas está pronta para decolar, anunciou a NASA. “É algo que nunca foi feito antes na história da humanidade e nós estamos aqui e agora”, afirmou Jim Bridenstine, administrador da agência espacial, durante coletiva à imprensa da missão Mars 2020, na última quarta (17).O helicóptero foi batizado oficialmente de Ingenuity (ou ingenuidade, em português), enviado por uma estudante do Alabama, durante concurso nacional para escolha do nome. Apesar de não ser o núcleo central da missão que deverá pousar solo marciano, os voos serão bons testes para descobrir se um equipamento da NASA poderá voar na atmosfera de outro planeta.A missão Mars 2020 deve ser lançada em 20 de julho, a partir do Centro Espacial Kennedy da NASA, com janela possível de lançamento até 11 de agosto. A viagem terá como objetivos procurar <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112969-como-o-proximo-robo-da-nasa-vai-procurar-vida-em-marte.htm">sinais anteriores de vida</a>, além de estudar a geologia, o clima e recolher <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113460-missao-da-nasa-planeja-trazer-amostras-do-solo-de-marte-a-terra.htm">materiais</a>, para preparar Marte para uma eventual futura exploração humana a partir de 2030.<h2>Preparado para voar</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/19/19091250357160.jpg" alt="(Fonte: NASA/Divulgação)">(Fonte: NASA/Divulgação)Depois de seis anos de construção, a Ingenuity agora está acoplada na parte inferior do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113143-mars-2020-rover-da-nasa-entra-em-fase-final-de-testes.htm">Perseverance</a>, veículo espacial que será enviado à Marte. O helicóptero está pronto para voar, mas só deve decolar após a missão chegar no Planeta Vermelho, em fevereiro de 2021. A missão deve demorar um ano marciano, o equivalente a 687 dias terrestres.Logo após o pouso, oa Ingenuity deve se desligar do veículo principal para alçar voo próprio. Na tentativa de decolagem, o helicóptero ficará, no mínimo, a 50 metros de distância do Perseverance, que monitorará os testes de voos a partir de 23 câmeras embarcadas.<h2>Chances de erro</h2>A NASA sabe que há grandes chances de algo dar errado. "Chegando a Marte, saindo com segurança do veículo, vamos aprender muito", disse Matt Wallace, gerente do projeto para a Missão Mars 2020. "Não estamos buscando um retorno extenso e ambicioso dessa tecnologia, estamos procurando aprender as primeiras coisas que precisamos aprender", comenta.Ainda não se sabe se o helicóptero será capaz de voar na atmosfera marciana. Mas, caso isso seja possível, representará um grande avanço para a exploração de outros planetas. Você acha que a Ingenuity conseguirá voar em Marte?</body>

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Helicóptero da NASA para viagem a Marte está pronto para voar

Imagem de Novo mapa do Universo revela a violência do cosmos no megacurioso

Explosões em supernova, buracos negros massivos e fusões de estrelas de nêutrons estão no levantamento em raios X

O cosmos h&aacute; bilh&otilde;es de anos explode em viol&ecirc;ncia: buracos negros engolindo estrelas, que s&atilde;o destro&ccedil;adas, expelindo g&aacute;s e mat&eacute;ria incandescente; estrelas em colapso, ejetando sua mat&eacute;ria no espa&ccedil;o, gal&aacute;xias colidindo umas com as outras. &Eacute; esse o retrato captado pelo telesc&oacute;pio espacial de raios X eROSITA, do Max Planck Institute for Extraterrestrial Physics (MPE).
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Parte alem&atilde; do observat&oacute;rio espacial Spektr-Roentgen-Gamma (ou Spektr-RG), o eROSITA come&ccedil;ou o trabalho em dezembro passado. O resultado &eacute; um mapa do Universo com um milh&atilde;o de objetos &ndash; quatro vezes mais rico que o anterior, feito h&aacute; 30 anos, e com dez vezes mais fontes de raios X.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/22/22195404498430.jpg" alt="O mapa em raios X feito pelo observat&oacute;rio espacial ROSAT, em 1996." />O mapa em raios X feito pelo observat&oacute;rio espacial ROSAT, em 1996.
<a class="fonte_imagem" href="https://twitter.com/erosita_srg"></a>"O acr&eacute;scimo &eacute; praticamente o mesmo n&uacute;mero do que foi detectado em 60 anos de astronomia de raios X", disse &agrave; BBC o astrof&iacute;sico Kirpal Nandra, diretor do MPE.
<h2>Prim&oacute;rdios do cosmos</h2>
Segundo a astrof&iacute;sica do MPE Mara Salvato, l&iacute;der da equipe que vai combinar as observa&ccedil;&otilde;es com as de outros telesc&oacute;pios, o novo mapa se revelou "uma fonte preciosa de fen&ocirc;menos raros, como fus&otilde;es de estrelas de n&ecirc;utrons e buracos negros em pleno ato de engolir sistemas solares".&nbsp;
O eROSITA varre as profundezas do Universo em todas as dire&ccedil;&otilde;es, representando a esfera do c&eacute;u em uma elipse (a chamada Proje&ccedil;&atilde;o de Mollweide), combinando o centro da Via L&aacute;ctea (o equador) e do mapa no mesmo ponto. As cores representam a energia contida na radia&ccedil;&atilde;o captada: azuis, raios X de maior energia; &nbsp;verdes, de energia intermedi&aacute;ria; vermelhos, menor energia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/22/22191548952414.jpg" alt="A mancha amarela brilhante &agrave; direita &eacute; uma concentra&ccedil;&atilde;o de restos de supernovas (principalmente a da Vela); as manchas em vermelho, amarelo e verde s&atilde;o g&aacute;s quente; os pontos brancos, buracos negros supermassivos, alguns da inf&acirc;ncia do Universo." />A mancha amarela brilhante &agrave; direita &eacute; uma concentra&ccedil;&atilde;o de restos de supernovas (principalmente a da Vela); as manchas em vermelho, amarelo e verde s&atilde;o g&aacute;s quente; os pontos brancos, buracos negros supermassivos, alguns da inf&acirc;ncia do Universo.
Este &eacute; apenas o primeiro dos oito mapas a serem elaborados pelo eROSITA at&eacute; fins de 2023 (o segundo j&aacute; est&aacute; em andamento). Espera-se que eles elucidem, entre outras quest&otilde;es, a natureza da energia escura, respons&aacute;vel pela expans&atilde;o do cosmos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154425-novo-mapa-universo-revela-violencia-do-cosmos.htm">Novo mapa do Universo revela a violência do cosmos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Novo mapa do Universo revela a violência do cosmos

Imagem de Hubble revela morte de estrelas no interior de nebulosas no megacurioso

Gigantes vermelhas estão lentamente devorando suas companheiras

Estrelas devoradas pelas companheiras, ejetando g&aacute;s quente em sua agonia: &eacute; esse cen&aacute;rio de morte e destrui&ccedil;&atilde;o que o telesc&oacute;pio espacial Hubble revelou &agrave; equipe do astrof&iacute;sico do Rochester Institute of Technology (RIT) Joel Kastner, ao examinar duas nebulosas pr&oacute;ximas (a NGC 6302 e a NGC 7027) no espectro infravermelho pr&oacute;ximo
"As imagens fornecem a vis&atilde;o mais abrangente at&eacute; agora dessas duas nebulosas espetaculares", diz Kastner, principal autor do estudo publicado agora na revista Galaxies.
No sistema estelar bin&aacute;rio no interior da nebulosa NGC 6302, a estrela de menor massa est&aacute; sendo absorvida pela companheira, uma gigante vermelha, ejetando em sua agonia g&aacute;s aquecido a 20.000&deg;C. Esse processo aparece nas imagens captadas no espectro infravermelho pr&oacute;ximo pelo Hubble como um &ldquo;S&rdquo;, &nbsp;causado pelo emiss&atilde;o de &aacute;tomos de ferro ionizados.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/22/22161021798334.jpg" alt="A Nebulosa da Borboleta: asas formadas por g&aacute;s incandescente." />A Nebulosa da Borboleta: asas formadas por g&aacute;s incandescente.
<h2>Raridade em nebulosas</h2>
"Isso &eacute; observado em remanescentes de supernovas, n&uacute;cleos gal&aacute;cticos ativos e estrelas rec&eacute;m-nascidas, mas &eacute; muito raro detectar esse padr&atilde;o em nebulosas&rdquo;, explica o astr&ocirc;nomo da Universidade de Washington em Seattle Bruce Balick, coautor do estudo.
"O fato de a emiss&atilde;o de ferro se dar em dire&ccedil;&otilde;es opostas implica que sua fonte oscila com o tempo, como um pi&atilde;o que est&aacute; prestes a cair. Esse &eacute; outro sinal revelador da presen&ccedil;a de um companheiro estelar bin&aacute;rio", complementa Kastner.
<h2>Morte silenciosa</h2>
A nebulosa NGC 7027 tamb&eacute;m est&aacute; emitindo &aacute;tomos de ferro ionizados e, silenciosamente, dobrando sua massa e mudando de forma e de estrutura. "Algo deu muito errado em seu centro, com material sendo disparado em dire&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas", explica o astrof&iacute;sico do RIT.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/22/22160223967325.jpg" alt="A Nebulosa conhecida como &quot;Joia do Inseto&quot; est&aacute; mudando de forma h&aacute; s&eacute;culos." />A Nebulosa conhecida como "Joia do Inseto" est&aacute; mudando de forma h&aacute; s&eacute;culos.
As novas imagens s&atilde;o semelhantes &agrave;s captadas pelo Observat&oacute;rio de Raios-X Chandra da NASA em 2000 e 2014 pela equipe do astrof&iacute;sico Rodolfo Montez Jr. "Essa nebulosa &eacute; um &oacute;timo exemplo do que acontece quando uma gigante vermelha engole sua companheira", disse Montez Jr.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/06/22/22160702156329.jpg" alt="A nebulosa NGC 7027 e sua bolha de g&aacute;s de 3.000.000&deg;C, fotografada pelo Observat&oacute;rio de Raio X Chandra." />A nebulosa NGC 7027 e sua bolha de g&aacute;s de 3.000.000&deg;C, fotografada pelo Observat&oacute;rio de Raio X Chandra.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/154410-hubble-revela-morte-estrelas-interior-nebulosas.htm">Hubble revela morte de estrelas no interior de nebulosas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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