Imagem de Como seu cachorro sabe que alguém está chegando? no megacurioso

Entenda o porquê dos cães apresentarem um comportamento diferenciado quando alguém está para chegar em casa

<head></head><body>Se você é dono de um cão, provavelmente já se deparou com ele esperando por você na porta de casa ao chegar de uma tarde de trabalho. Ou então, seu cachorro tende a latir para a porta antes mesmo de uma visita chegar. Logo, a grande questão é: como os cães sabem quando alguém está para chegar?As habilidades antecipatórias dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121836-as-6-racas-de-cachorro-mais-amadas-pelos-brasileiros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cachorros</a> é um assunto que atrai muitos olhares na comunidade científica e, por conta disso, diversas teorias já foram fundamentadas sobre o tema. Curioso para saber como tudo isso funciona? Durante os próximos parágrafos, nós abordaremos algumas das principais possibilidades. Veja só!<h2>1. Olfato potente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/11/11010023806000.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Uma das características mais marcantes dos cães é o fato deles terem uma capacidade olfativa fenomenal. Por esse motivo, departamentos de polícia trabalham com esses animais para farejar <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118833-pinscher-ajuda-policiais-a-encontrar-drogas-escondidas-pelo-dono.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">drogas</a> ou até mesmo para encontrar pessoas desaparecidas.E se um cachorro é capaz de fazer tudo isso, é de se pensar que ele também seria capaz de sentir o seu cheiro de longe. Essa é uma hipótese menos provável se você estiver dentro de um carro, mas altamente possível caso você volte para casa caminhando.O motivo? Caso o vento esteja soprando na direção certa, um cão seria capaz de sentir o cheiro de seu dono andando na rua a até 1,6 km.&nbsp;<h2>2. Conexão com humanos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/11/11005804587000.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Cães e humanos são melhores amigos a dezenas de milhares de anos. Sendo assim, tornaram-se cães guias para pessoas com deficiência, trabalham no suporte de pessoas com problemas psicológicos e até mesmo já participaram de <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/99783-sata-o-cachorro-de-guerra-que-salvou-a-vida-de-varios-soldados-franceses.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guerras</a> por nossa conta.E o grande motivo deles serem parceiros tão bons é a sua capacidade de captar pequenos sinais ambientais, como linguagem corporal ou sons específicos que podemos não notar. Estudos mais recentes indicam que os nossos bichos de estimação sabem até mesmo distinguir quando estamos felizes.Logo, é possível que os cães reconheçam o som do nosso caro se aproximando de casa e associem esse barulho com a nossa chegada. Ou então, qualquer outro som que aconteça rotineiramente quando retornamos a nossa moradia pode servir como gatilho para que eles se aproximem da porta rapidamente.<h2>3. Reações ao redor</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/11/11010203869002.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Como dito anteriormente, os cães são altamente perspicazes e conseguem notar mudanças ao seu redor. Com isso, ele pode estar reagindo aos sinais de outra pessoa dentro do domicílio antes da chegada de uma visita ou o retorno de um morador. Não entendeu? Veja alguns exemplos.Se uma pessoa de um casal está para voltar para casa, é possível que o outro parceiro esteja realizando certas tarefas domésticas que mostram ao cachorro que alguém está para chegar. Isso também serve para atos como preparar o jantar, colocar correspondência na mesa e por aí vai.&nbsp;<h2>4. Ressonância de Rupert</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/11/11005940743001.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Na visão do pesquisador Rupert Sheldrake, os cachorros sabem quando estamos chegando em casa por conta de um campo mórfico cultural. A teoria da Ressonância de Rupert diz que o universo vive dentro de um grande campo de informação compartilhado, onde a natureza e os seres vivos trocam informações entre si.Logo, cada indivíduo herda uma memória coletiva de membros anteriores da espécie e também contribui para a memória coletiva futura. Isso faria com que um cão recebesse um tipo de sinal biológico e além de sua própria memória para saber o momento exato em que o seu dono chegaria em casa — até mesmo minutos antes disso realmente acontecer.Essa hipótese, porém, é altamente contestada pela maioria dos pesquisadores e nunca ultrapassou o campo teórico. Portanto, ainda não estamos nem perto de poder afirmar que os seres vivos compartilham uma grande mente.</body>

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Como seu cachorro sabe que alguém está chegando?

Imagem de Hipótese de Gaia: a ideia de que nosso planeta está vivo no megacurioso

Criada por um cientista inglês, essa ideia entende que a Terra é um ser vivo. Entenda como isso funciona

<head></head><body>Se o nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119929-beleza-universal-6-planetas-extraordinariamente-bonitos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planeta</a> constantemente nos intriga, observar a forma como ele funciona pode, em alguns momentos, nos fazer pensar que a Terra tem vida própria, não é mesmo? E o curioso é que existe uma teoria sobre isso.James E. Lovelock, cientista britânico, graças à colaboração de diversos pesquisadores, foi quem propôs tal possibilidade na década de 1970. Apesar de polêmica, a ideia que a Terra se comporta como um superorganismo vivo não surgiu do nada. No período, James trabalhava para a NASA e tinha a missão de atuar na busca de formas de vida extraterrestres.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/09/09083110372018.jpg" alt="A atmosfera terrestre surpreendeu cientistas com sua composição rara. (Fonte: Unsplash)">A atmosfera terrestre surpreendeu cientistas com sua composição rara. (Fonte: Unsplash)<h2>Um novo olhar para a Terra</h2>Junto de sua colega Lynn Margulis, Lovelock avançou com a investigação. A dupla concluiu que a melhor forma de realizar tal tarefa seria por meio da observação das atmosferas de outros planetas. A partir disso, ao estabelecer uma comparação com Vênus e Marte, os cientistas se viram intrigados com a&nbsp;atmosfera terrestre.Percebendo que ela não possuía a mesma estabilidade na composição química encontrada em outros planetas, a dupla notou que há um sistema muito bem coordenado que mantém a Terra como produto das trocas entre a atmosfera e os seres vivos. Ou seja, sem vida, a camada perderia a presença da variedade de gases que possui e se tornaria estável, como a de Marte.E se a instabilidade na composição da camada era benéfica, isso também se devia ao fato dela ajudar a explicar como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra</a> permaneceu habitável e sem alterações significativas ao longo de bilhões de anos. A dinâmica do sistema, apesar de complexa, é o que define a Hipótese de Gaia: ela postula que a biosfera, hidrosfera, litosfera, atmosfera e mesmo a crosta terrestre estariam conectadas e coordenadas, atuando como facetas de um único processo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/09/09083307794019.jpg" alt="Ainda hoje, não é possível afirmar que a Terra possui vida própria. Mas a busca pela resposta rendeu descobertas interessantes. (Fonte: Unsplash)">Ainda hoje, não é possível afirmar que a Terra possui vida própria. Mas a busca pela resposta rendeu descobertas interessantes. (Fonte: Unsplash)<h2>Uma nova descoberta</h2>Os estudos também levaram Lovelock ao desenvolvimento de um modelo que buscou explicar a autorregulação, batizado de Daisyworld. Nele, em um mundo imaginário, só crescem margaridas de dois tipos: negras e brancas. Estas últimas absorvem menos calor e refletem a luz. Quando o Sol tem a luminosidade reduzida, as margaridas negras aquecem o planeta, atuando pelo equilíbrio.Apesar de complexa, a Hipótese de Gaia teve um papel decisivo na compreensão acerca das mudanças climáticas. Lovelock, inclusive, também realizou outras contribuições para ciência: por meio do desenvolvimento de uma forma de medir a concentração dos clorofluorcarbonetos (CFCs), compostos poluentes que eram utilizados na fabricação de refrigeradores e que levou, anos mais tarde, em 1987, ao descobrimento do buraco na <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117823-o-que-e-o-ozonio-e-qual-sua-importancia-para-a-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Camada de Ozônio</a>.&nbsp;E se a Hipótese de Gaia gera polêmica ainda hoje, é importante lembrar que nem o próprio Lovelock defendeu que a Terra estaria viva em todos os momentos. O núcleo da teoria, na verdade, reside na ligação entre os diversos mecanismos que atuam na manutenção do planeta.</body>

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Hipótese de Gaia: a ideia de que nosso planeta está vivo

Imagem de 6 animais pré-históricos que ainda podem ser encontrados vivos no megacurioso

Ao contrário do que as pessoas possam imaginar, nem todos os animais pré-históricos são encontrados apenas em livros de história

<head></head><body>Quando pensamos em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120569-5-animais-pre-historicos-inacreditaveis-que-vagaram-pela-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animais pré-históricos</a>, é muito provável que nos venha a mente dinossauros e outros animais gigantescos, imponentes e extintos. No entanto, ao contrário do que possamos imaginar, alguns seres vivos desta fase permanecem habitando a Terra.Claro que algumas espécies são tão raras que só é possível vê-las em zoológicos ou reservas naturais, locais planejados para preservar a vida de animais cuja população seja pequena e possam entrar ou já estar em ameaçadas de extinção. Então mergulhe conosco nesta jornada e conheça 6 animais pré-históricos que ainda têm espécimes vivos.<h2>1. Dragão-de-komodo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/05/05124817024087.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O simpático <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120577-6-curiosidades-sobre-o-dragao-de-komodo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dragão-de-komodo</a>, apesar do nome, não solta fogo e nem prende princesas em torres de castelos. Segundo estudiosos, o animal tem origem na Ásia, que remonta há mais de 40 milhões de anos, quando migrou para a Austrália e, posteriormente, para a Indonésia, onde reside a maior parte deles.Nosso querido réptil é conhecido por atacar humanos, o que não deve ser algo muito legal, já que, além de pesados (quase tanto quanto um homem adulto) eles são ligeiramente venenosos. Além disso, possuem bactérias na saliva que podem causar septicemia no corpo humano.<h2>2. Camelo-bactriano</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/05/05124920868088.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/73020-camelo-ou-dromedario-5-fatos-curiosos-a-respeito-dos-imensos-bichos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">camelo-bactriano</a> é o primo asiático do dromedário, ou camelo-árabe, a espécie que mais vemos, especialmente em filmes. Diferente do parente famoso, o camelo-bactriano possui <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120774-os-camelos-realmente-guardam-agua-na-corcova.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">duas corcovas</a>.Longevos na terra, passaram por um grande processo evolutivo cerca de 2 milhões de anos atrás, quando passaram a suportar temperaturas muito baixas (na faixa de -17 °C) e muito altas (acima de 40 °C).De acordo com especialistas, existem menos de 1000 espécimes vivos e a dificuldade de preservação tem relação direta com os animais serem partes da cultura mongol, sendo usados em passeios turísticos.<h2>3. Boi-almiscarado</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/05/05125155883089.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Olhando o boi-almiscarado você vai notar certa semelhança com o bisão, mas, apesar disso, são de gêneros distintos. O boi-almiscarado, apesar do nome, guarda mais semelhanças com as cabras.A comunidade científica acredita que o animal já existia no período Pleistoceno, coisa de 2,5 milhões de anos atrás, e que tenha migrado para a América do Norte, onde é considerado nativo, entre 200 e 90 mil anos atrás. O último levantamento, feito há mais de 20 anos, apontava que 85 mil espécimes deveriam estar sobre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110649-teria-supernova-sido-responsavel-por-uma-das-grandes-extincoes-da-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Terra</a>.<h2>4. Rinoceronte-branco</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/05/05125517977090.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Maior espécie dos rinocerontes, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116724-rinoceronte-branco-ameacado-de-extincao-nasce-em-parque-da-disney.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rinoceronte-branco&nbsp;</a>é dividido em duas subespécies: a do norte e a do sul. A primeira corre sério risco de extinção, contando com apenas dois espécimes vivos, ambos do sexo feminino, residentes de uma reserva no Quênia.A do sul, apesar de possuir mais indivíduos, também está ameaçada, já que caçadores vivem atrás de seus chifres. A maior concentração destes animais é no continente africano, em especial na África do Sul.<h2>5. Urso polar</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/05/05125718696091.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Ursos polares são animais muito fofos, não é mesmo? Símbolo dos comerciais natalinos da <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/39086-coca-cola-10-curiosidades-sobre-uma-das-bebidas-mais-consumidas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Coca-Cola</a>, os registros sobre sua presença no mundo são bastante antigos, sendo o mais antigo datado de 130 mil anos — a mandíbula de um espécime foi encontrada no ano de 2010.&nbsp;Atualmente, os ursos-polares estão classificados como uma espécie vulnerável, cujas subpopulações estão em declínio. Além da caça predatória, a mudança climática tem afetado o habitat deles, colocando-os em risco.<h2>6. Rena</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/05/05132255892108.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)As renas são animais pré-históricos que ainda podemos encontrar andando pelo solo terrestre. Com registros encontrados de mais de dois milhões de anos, as renas já eram conhecidas dos seres humanos antes mesmo do primeiro homem cruzar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117891-diomedes-2-ilhas-separadas-por-3-8-km-e-21-horas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estreito de Bering</a>, que separa o continente americano do asiático.São o único animal da família dos cervídeos em que as fêmeas também desenvolvem chifres. Atualmente, são encontrados em maior quantidade no estado estadunidense do Alasca e no Canadá. Só não podemos afirmar se o Papai Noel também existiria desde os primórdios da humanidade.</body>

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6 animais pré-históricos que ainda podem ser encontrados vivos

Imagem de Como foi a origem do sangue quente nos mamíferos? no megacurioso

Estudo sugere que origem aconteceu há menos tempo do que se acreditava e de maneira mais rápida

<head></head><body>O momento em que nossos ancestrais evoluíram para ter sangue quente pode ter acontecido muito mais tarde — e muito mais rapidamente — do que os pesquisadores acreditavam. A descoberta foi feita estudando os minúsculos tubos do ouvido interno, e coloca a evolução do sangue quente dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121672-5-fatos-sobre-animais-mamiferos-que-voce-nao-conhecia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mamíferos</a> há cerca de 233 milhões de anos — 19 milhões de anos depois do que se imaginava antes.<h2>A hipótese do estudo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/26/26155500153013.jpg" alt="Embritópode, mamífero extinto semelhante aos rinocerontes atuais.">Embritópode, mamífero extinto semelhante aos rinocerontes atuais.No interior do ouvido dos vertebrados, existem canais semicirculares que são preenchidos com um fluido viscoso, chamado endolinfa. Esse líquido, quando entra em contato com pelos minúsculos que revestem os canais, provocam cócegas e transmitem mensagens ao cérebro, dando-lhe instruções de <a href="https://www.megacurioso.com.br/bebidas-alcoolicas/100715-por-que-o-mundo-gira-quando-ficamos-bebados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como manter o corpo equilibrado</a>.Assim como acontece com a maioria dos fluidos, a endorfina reage à temperatura ficando mais ou menos densa. Em animais ectotérmicos (sangue frio) esse fluido do ouvido é mais frio — se comporta como melaço — e precisa de espaços mais amplos para fluir. Mas para animais endotérmicos (sangue quente) o fluido é mais aquoso e pequenos espaços são suficientes.Foi analisando essa propriedade que permitiu que os pesquisadores analisassem a temperatura do sangue, a partir dos minúsculos canais semicirculares. O estudo resultou em um artigo publicado em 20 de julho na revista Nature.<h2>A possível origem da endotermia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/26/26153129418000.jpg" alt="Esqueleto de um cinodonte.">Esqueleto de um cinodonte.O estudo analisou três amostras do canal auditivo interno de 341 animais – 243 espécies vivas e 64 espécies extintas. Os pesquisadores descobriram que os 54 mamíferos extintos incluídos no estudo desenvolveram as estruturas do canal auditivo há 233 milhões de anos.A hipótese anterior dizia que os mamíferos herdaram o sangue quente dos cinodontes — um grupo de lagartos semelhantes a ratos que deram origem a todos os mamíferos atuais. Isso colocava o surgimento da endotermia há cerca de 252 milhões de anos.&nbsp;“Ao contrário do pensamento científico atual, nosso artigo demonstra que a endotermia parece ter surgido muito rapidamente em termos geológicos, em menos de um milhão de anos”, explicou Ricardo Araújo, geólogo da Universidade de Lisboa em Portugal e co-autor do estudo. “Não foi um processo gradual e lento ao longo de dezenas de milhões de anos, como se pensava anteriormente, mas talvez tenha sido alcançado rapidamente”.O estudo ainda precisa passar por novas análises, com diferentes metodologias e variáveis. Apesar disso, a equipe tem se mostrado bastante entusiasmada com a descoberta, que pode ajudar a responder a uma das perguntas mais antigas sobre a evolução dos mamíferos.“A origem da endotermia dos mamíferos é um dos grandes mistérios não resolvidos da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119066-ovos-de-crocodilo-da-era-dos-dinossauros-sao-achados-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">paleontologia</a>”, disse Kenneth Angielczyk, curador de paleomalogia do Field Museum e autor sênior do artigo. “Muitas abordagens diferentes foram usadas para tentar prever quando ela surgiu, mas achamos que nosso método mostra uma hipótese real porque foi validado usando um número muito grande de espécies modernas e sugere que a endotermia evoluiu em um momento em que muitas outras características corporais dos mamíferos também estavam aparecendo”.</body>

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Como foi a origem do sangue quente nos mamíferos?

Imagem de 4 equívocos sobre a morte no megacurioso

Temos várias certezas sobre a morte que passam muito longe da realidade

<head></head><body>A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122486-o-que-sentimos-na-hora-da-morte-segundo-a-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">morte</a> é um eterno mistério, embora possamos ter a impressão, eventualmente, de que já sabemos tudo sobre os fatos que a cercam. A verdade, contudo, é que há vários equívocos naquilo que aprendemos sobre ela. Neste texto, revelamos 4 erros comuns na nossa concepção sobre a morte.<h2>1. As unhas não continuam crescendo quando morremos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/09/09130228400172.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Esta é uma espécie de lenda urbana bastante espalhada na cultura: a de que os cabelos e as <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/44943-8-coisas-que-as-nossas-unhas-podem-dizer-sobre-a-nossa-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">unhas</a> de uma pessoa morta seguem crescendo depois que ela se foi. A ciência mostra que, tecnicamente, é possível que as unhas e os cabelos cresçam um pouquinho depois do falecimento de alguém, e isso se dá porque as células da pele não precisam de tanto <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122243-o-que-acontecera-com-a-terra-quando-acabar-o-oxigenio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oxigênio</a> como outros órgãos do corpo.&nbsp;Contudo, não significa que um morto desenvolverá uma longa cabeleira ou garras gigantes. Isto porque as unhas precisam de glicose para crescer - que, obviamente, deixa de ser produzida com o falecimento. O que provavelmente explica a sensação do crescimento é que a pele desidrata depois da morte, dando a impressão de que as unhas cresceram ou que a barba de um homem está mais saliente.<h2>2. Nem sempre morrer dormindo é tranquilo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/09/09131149140179.jpg" alt="(Fonte: Superinteressante)">(Fonte: Superinteressante)Muita gente acredita que a forma mais tranquila de ter o último suspiro é dormindo. Mas nem sempre isso é verdade. Em alguns casos, pode ser, como quando rompe um aneurisma. Mas é possível que uma pessoa que sofre um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121057-a-incrivel-historia-da-arma-de-ataque-cardiaco-criada-pela-cia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ataque cardíaco</a> enquanto está dormindo acorde antes de morrer, e tenha assim alguns momentos bem aterrorizantes de clareza e dor antes de ir dessa para um lugar melhor.Os indícios disso podem ser a forma que o lençol do morto for encontrado: se estão dobrados ou esculhambados em torno do falecido, podem evidenciar a presença de angústia nestes últimos momentos.&nbsp;Contudo, isso não quer dizer que não haja a possibilidade de uma morte pacífica no sono - só que ela não é garantida.<h2>3. A cremação não nos transforma em cinzas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/09/09131823188183.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Cada vez mais gente tem optado, quando é possível, pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/cotidiano/89383-sem-misterio-como-funciona-a-cremacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cremação</a> de seus familiares, evitando que seu corpo fique enterrado à espera da decomposição. E imaginamos que, ao fim do processo, o cadáver se transformou em pó que pode ser guardado em uma urna pequena.Isso não é exatamente verdade. Quando um corpo é posto num forno crematório, ele recebe uma temperatura de cerca de 1000 °C. O resultado final não é o pó que muitos imaginam: restam fragmentos ósseos residuais que só sumirão se forem triturados mecanicamente.Ou seja, dá para dizer que, depois da cremação, os restos mortais parecem menos com pó e mais com cascalho.<h2>4. O peso da alma não é 21 gramas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/09/09141141864215.jpg" alt="(Fonte: Superinteressante)">(Fonte: Superinteressante)Existe um misterioso mito bastante difundido de que, no momento em que alguém dá seu último suspiro, o peso do corpo diminui exatamente 21 gramas - o que seria, portanto, o peso da <a href="https://www.megacurioso.com.br/religiao/57693-voce-sabe-qual-e-a-diferenca-entre-espirito-e-alma.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alma</a>.Este mito surgiu de uma experiência feita por um médico chamado Duncan MacDougall que, no início do século XX, convenceu seis pacientes terminais a descansar em leitos construídos com balanças. Quando eles faleceram, ele mediu a perda do peso antes e no exato momento da morte.Contudo, de acordo com essa experiência, apenas o primeiro paciente perdeu 21 gramas. Outro falecido não teve seu peso verificado porque a balança não estava bem ajustada. Já os outros perderam mais que 21 gramas.No entanto, a descoberta de MacDougall causou agitação no meio acadêmico. Hoje já é consenso que o experimento do médico tinha uma amostra muito pequena para tirar qualquer conclusão sobre o suposto peso da alma. </body>

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4 equívocos sobre a morte

Imagem de Bizarra criatura com tentáculos é vista no fundo do Pacífico [Vídeo] no megacurioso

Uma bizarra e potencialmente nova espécie, parente de coral, foi encontrada no fundo do Oceano Pacífico; veja o vídeo

Uma bizarra criatura marinha com tentáculos foi descoberta por cientistas durante uma expedição nas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122354-vida-nas-profundezas-5-fatos-incriveis-sobre-o-mar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">profundezas do oceano</a> Pacífico. O estranho animal, similar a uma flor, possui forma de pólipo, ou seja, a base de seu corpo fica em contato com o substrato e sua cavidade bucal é voltada para cima.&nbsp;Essa espécie de "caule", com cerca de 2 metros de altura, serve de sustentação para seus tentáculos, de quase 40 centímetros de comprimento, que se alimentam de partículas no fundo oceânico. A potencial nova espécie foi classificada como uma caneta-do-mar, parente do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112093-segundo-maior-recife-de-coral-do-mundo-nao-esta-mais-em-perigo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coral</a> e pertencente ao filo Cnidaria, um dos grupos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121988-5-maneiras-bizarras-de-como-os-animais-marinhos-se-reproduzem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animais aquáticos</a> mais antigos que surgiu há mais de 500 milhões de anos.O espécime foi encontrado no atol Johnston, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120417-5-enormes-ilhas-que-nao-estao-no-mapa-e-nao-deveriam-existir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ilha</a> próxima ao Havaí, enquanto o E/V Nautilus — navio de pesquisa financiado pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) — realizava operações remotas a quase 3 quilômetros abaixo da superfície. “Minha cabeça está explodindo agora”, disse um dos membros da equipe ao ser surpreendido pela presença do peculiar animal. Assista ao vídeo:<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/3HXJtMUmd00" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><h2>Quem é esse Pokémon?</h2>A caneta-do-mar, nome para Solumbellula monocephalus, pertence ao gênero dos cnidários coloniais — seres que subsistem agrupados e que podem viver por mais de uma década. Momentos depois de os cientistas terem identificado sua primeira aparição no Pacífico, eles encontraram outro indivíduo em sua proximidade, o que sugere a existência de uma população no atol. Contudo, o segundo registro não foi capturado pelas câmeras a bordo do navio.Até então, o ser havia sido identificado apenas nos oceanos Atlântico e Índico, o que levou a equipe a questionar se o que eles estavam vendo era de fato uma ocorrência inédita do oceano em questão ou se poderia se tratar de uma nova espécie. Além disso, seu tamanho incomum indica que o animal é bastante antigo, embora não tenha sido possível determinar uma idade específica.Para isso, a ideia é fazer análises mais profundas da bacia oceânica e da criatura. A descoberta ainda destaca o valor científico, econômico e cultural em torno da diversidade presente no planeta, bem como a necessidade de sua preservação.

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Bizarra criatura com tentáculos é vista no fundo do Pacífico [Vídeo]

Imagem de Opabinia: um dos mais esquisitos animais extintos do mundo no megacurioso

Criatura desapareceu durante a maior extinção em massa da Terra

<head></head><body>Descobertas científicas feitas nas últimas décadas apontam que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112067-animais-primitivos-podem-ter-controlado-sua-propria-evolucao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animais surgiram no decorrer de uma espécie de surto evolutivo de criatividade</a> ocorrido há cerca de 540 milhões de anos, durante o período Cambriano.Os precursores dos que conhecemos hoje estavam todos naquele bestiário maluco repleto de criaturas que mais pareciam projetos científicos que deram errado. Imagine a natureza tentando misturar uma lagosta com um papagaio, uma aranha e um escorpião!A opabinia&nbsp;é um claro exemplo do quão estranho foram os primórdios da vida no planeta Terra. Seu corpo segmentado a coloca no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116778-estranho-especime-do-cambriano-pode-ser-o-elo-perdido-dos-artropodes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">grupo dos artrópodes</a>. Esse filo de animais invertebrados é caracterizado por contarem com vários apêndices articulados e um exoesqueleto.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/08/08135103643265.jpg" alt="Representação gráfica de uma opabinia. (Fonte: Gettyimages)">Representação gráfica de uma opabinia. (Fonte: Gettyimages)Os artrópodes são representados por animais como os piolhos-de-cobra, centopeias, caranguejos e aranhas. Mas a opabinia possuía características físicas que a tornava diferente de qualquer artrópode que conhecemos hoje.<h2>Criatura Frankenstein</h2>Para começar, a opabinia contava uma cauda dupla no formato de V. Alguns cientistas acreditam que cada um desses segmentos ainda contava com dois pares de pernas. O par inferior ajudaria o animal a andar, enquanto o superior seria responsável por auxiliar na respiração pelas brânquias.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/08/08135216268269.jpg" alt="Representação gráfica de uma opabinia. (Fonte: Gettyimages)">Representação gráfica de uma opabinia. (Fonte: Gettyimages)Possivelmente, a parte mais estranha da opabinia era sua cabeça: o&nbsp;bicho tinha cinco olhos e uma tromba&nbsp;relativamente longa, como se fosse uma mangueira de aspirador de pó com uma estrutura parecida a uma garra na ponta.<h2>A dieta da opabinia</h2>Ainda não sabermos bem como a opabinia se alimentava. A boca do animal era situada sob sua cabeça logo atrás do apêndice em forma de tromba, e estava voltada para trás.&nbsp;A criatura poderia ser carnívora, sobrevivendo recolhendo fragmentos de comida com sua tromba, que passava depois &nbsp;para a boca.<h2>Reprodução</h2>A Opabinia era um animal assexuado, isso quer dizer que para reproduzir não precisava de um parceiro. Alguns pesquisadores sugerem que essa reprodução acontecia por fragmentação. Ou seja, o animal se desfazia em pedaços menores e, a partir de cada pedaço, um novo ser cresceria.Por outro lado, há <a href="https://www.megacurioso.com.br/evolucao/52403-cientistas-podem-ter-encontrado-uma-solucao-para-o-dilema-de-darwin.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cientistas que acreditam</a> que a reprodução era por brotamento, que é quando o novo indivíduo pequeno e não desenvolvido cresce no corpo do pai.<h2>Extinção e restos fósseis</h2>Tal como aconteceu com centenas de milhares de estranhas criaturas do período Cambriano, a opabinia desapareceu durante a maior extinção em massa da história do planeta Terra. Tal evento ocorreu há 252 milhões de anos, época em que mais de 90% de todas as espécies foram extintas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/08/08135347674270.jpg" alt="A opabinia no fundo do mar. (Fonte: Gettyimages)">A opabinia no fundo do mar. (Fonte: Gettyimages)Ainda existem discussões sobre o que provocou essa extinção em massa. No entanto, acredita-se que a combinação de atividades vulcânicas com mudanças ambientais tenha levado ao evento.Atualmente, o melhor local para encontrar e pesquisar sobre a opabinia é nos Xistos de Burgess, situado na Colúmbia Britânica, Canadá. A região é um depósito fóssil mundialmente famoso por guardar em abundância algumas das mais maravilhosas e bizarras criaturas do período Cambriano.</body>

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Opabinia: um dos mais esquisitos animais extintos do mundo

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Se por um lado o planeta poderia ter uma megafauna mais diversa, outros humanoides poderiam ter ocupado o nosso lugar

<head></head><body>É praticamente impossível ir para algum lugar na Terra que não carregue alguma marca da humanidade. Sejam as grandes cidades, as ruínas de antigos impérios, as florestas que viram pastos e áreas para a agricultura ou o lixo que se acumula em oceanos, montanhas e até em florestas. O progresso que a nossa espécie construiu também causou muito estrago.Mas como seriam as coisas se nós não tivéssemos evoluído para o que somos atualmente? E se nós tivéssemos continuado a viver como caçadores-coletores, em pequenos grupos localizados e não nos espalhássemos por todos os continentes?Não há um consenso sobre como seria esta realidade hipotética, mas alguns cientistas defendem a ideia de um planeta com a natureza (quase) intocada e uma diversidade maior de espécies animais. Por outro lado, um mundo sem os humanos modernos também poderia significar que nossos parentes extintos, como os neandertais, ainda estariam por aqui. E eles, sem dúvida, também teriam mudado a paisagem.<h2>Um enorme Serengeti</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/28/28121359016141.jpg" alt="">Um exemplo do impacto deixado pelos humanos modernos em sua trajetória evolutiva é a extinção de várias espécies de animais. Foi o que aconteceu com as moas, um grupo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/45601-9-passaros-enormes-que-foram-extintos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pássaros gigantes</a>, semelhantes aos avestruzes, que podiam medir até 3,6 metros de altura. Todas as nove espécies dessas aves que habitaram a Nova Zelândia por milhões de anos, desapareceram em cerca de 200 anos com a chegada dos humanos.&nbsp;E elas se juntam a pelo menos outras 25 espécies de vertebrados, incluindo as águias gigantes de Haast que caçavam as moas. Esse exemplo ilustra um problema que acompanhou o desenvolvimento dos seres humanos modernos: <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/44406-conheca-7-dos-mais-incriveis-animais-ja-extintos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a extinção de grandes animais</a>.Sören Faurby, professor sênior de zoologia da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, acredita que os humanos desempenharam um papel fundamental no desaparecimento de grandes mamíferos. Em 2015, ele e sua equipe publicaram um estudo na revista Diversity and Distributions, sugerindo que, sem humanos, a Terra poderia ser atualmente um grande Serengeti, um ecossistema africano repleto de vida.“Em um mundo sem humanos, haveria uma diversidade muito maior de grandes mamíferos e, se você vir uma diversidade maior de grandes mamíferos, tende a ver um habitat muito mais aberto”, explicou Faurby. Ele se baseia nas extinções de grandes mamíferos que aconteceram no continenteeuropeu e nas Américas, após a chegada dos humanos modernos, há alguns milhares de anos.<h2>Mais espécies de seres humanos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/05/05165515920272.jpg" alt="(Fonte: Gettyimages)">(Fonte: Gettyimages)Chris Stringer, professor no Museu de História Natural de Londres, também acredita que sem os humanos modernos, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104294-e-se-os-neandertais-nunca-tivessem-entrado-em-extincao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">neandertais</a> poderiam estar por aí ainda. Segundo Stringer, esses nossos primos distantes levavam vidas complexas na Europa, semelhantes aos humanos modernos, mas tinham dificuldade em lidar com as mudanças climáticas. Como eles também eram pouco numerosos, havia também uma baixa diversidade genética.E eles não foram os únicos. Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112137-rosto-de-denisovano-e-recriado-pela-1-vez-gracas-a-amostra-de-dna.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">denisovanos</a> foram uma linhagem próxima dos neandertais e que provavelmente cruzaram o caminho dos nossos antepassados. Caso esses dois grupos tivessem sobrevivido por mais tempo, talvez eles tivessem se tornado os humanos modernos e mudado o cenário do planeta no nosso lugar.“Não há razão para que neandertais ou os denisovanos não pudessem ter feito isso eventualmente”, disse Stringer. “Eles poderiam ter superado qualquer eventual deficiência intelectual através da evolução e poderiam estar cometendo os mesmos erros que cometemos desde então”.</body>

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Como seria a Terra se os humanos modernos nunca existissem?

Imagem de 6 fatos sobre o Kangal, o cachorro proibido pelo mundo no megacurioso

O Kangal tem uma das mordidas mais fortes do mundo entre as raças de cães

Em um primeiro momento, voc&ecirc; pode at&eacute; se assustar ao ver um Kangal. Afinal, &eacute; um c&atilde;o gigante, poderoso, de ossos pesados e propor&ccedil;&otilde;es que se desenvolveram naturalmente como resultado do seu uso cont&iacute;nuo na Turquia como guardi&atilde;o dos rebanhos.
O povo turco acredita que a ra&ccedil;a tenha alguma rela&ccedil;&atilde;o com os primeiros c&atilde;es do tipo de mastim, muito retratados na arte ass&iacute;ria. Seu nome se deve ao distrito de Kangal, prov&iacute;ncia da regi&atilde;o Sivas (Turquia), onde se sup&otilde;e que estejam suas ra&iacute;zes.
Embora sejam frequentemente associados &agrave; fam&iacute;lia dos Aga de Kangal, cujos integrantes eram chefes e grandes propriet&aacute;rios de terra, a maioria desses animais &eacute; criada por simples alde&otilde;es que se orgulham da capacidade desse c&atilde;o de proteger os rebanhos de cabras e ovelhas contra predadores perigosos como chacais, ursos e lobos.
Quer saber mais sobre o Kangal? Listamos algumas curiosidades sobre essa <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120836-mercy-dogs-os-caes-heroicos-da-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ra&ccedil;a</a> nos pr&oacute;ximos t&oacute;picos. Acompanhe!
Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121836-as-6-racas-de-cachorro-mais-amadas-pelos-brasileiros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">As 6 ra&ccedil;as de cachorro mais amadas pelos brasileiros</a>
<h2>1. S&atilde;o calmos, mas intimidadores</h2>
Visto que &eacute; uma ra&ccedil;a guardi&atilde;, o Kangal &eacute; temperamental e muito intimidador em rela&ccedil;&atilde;o aos predadores. Mas s&oacute; atacam quando &eacute; necess&aacute;rio. Seus filhotes s&atilde;o fofos, excelentes escavadores e mastigadores. Durante o dia, o comportamento desse c&atilde;o costuma ser calmo, mas durante a noite ficam em constante estado vigilante de alerta.
Quando socializado precocemente os c&atilde;es da ra&ccedil;a Kangal tendem a n&atilde;o ter comportamento agressivo com pessoas, especialmente com crian&ccedil;as. Mas isso pode mudar rapidamente quando um humano intruso chega na casa, por exemplo.
<h2>2. &Eacute; um excelente c&atilde;o de seguran&ccedil;a pessoal</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/21/21110119243162.jpg" alt="(Fonte: Wikipedia/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wikipedia/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Como s&atilde;o &aacute;geis, inteligentes e r&aacute;pidos, os Kangals s&atilde;o &oacute;timos animais para prote&ccedil;&atilde;o pessoal. Al&eacute;m do tamanho, eles t&ecirc;m um latido amea&ccedil;ador, sem contar a poderosa mordida, garantindo que qualquer intruso recue quando confrontado por um deles.
Essas caracter&iacute;sticas os faz &oacute;timos animais para guardar propriedades, casas e at&eacute; proteger membros da fam&iacute;lia.
<h2>3. &Eacute; uma ra&ccedil;a de trabalho</h2>
Por ter um porte grande, o Kangal &eacute; adequado para a vida na fazenda, ao ar livre e, claro, ao trabalho. Dadas as origens do animal e as fun&ccedil;&otilde;es para as quais foi usado ao longo do tempo (cuidar de rebanhos e afastar predadores), &eacute; um c&atilde;o que n&atilde;o reconhece limites de propriedade.
Por isso, cri&aacute;-lo em um local sem espa&ccedil;o para ele se movimentar n&atilde;o &eacute; uma boa ideia, principalmente porque pode come&ccedil;ar a destruir tudo o que ver pela frente ou ficar agressivo se estiver entediado.
<h2>4. &Eacute; ilegal em v&aacute;rios pa&iacute;ses</h2>
O Kangal &eacute; um &ldquo;patrim&ocirc;nio nacional&rdquo; turco, por isso, somente &eacute; poss&iacute;vel cri&aacute;-lo de forma legalizada nesse pa&iacute;s. Foi uma forma pr&aacute;tica encontrada pelos turcos para preservar a ra&ccedil;a, garantindo que se mantivesse pura.
Encontr&aacute;-lo em outros pa&iacute;ses &eacute; muito dif&iacute;cil, mas existem criadores autorizados na Europa e nos EUA, por exemplo. No entanto, a burocracia para exportar um desses c&atilde;es &eacute; muito complicada.
<h2>5. Tem uma das mordidas mais poderosas</h2>
Os Kangals s&atilde;o conhecidos por terem uma das mordidas mais fortes entre todas as ra&ccedil;as de c&atilde;es.&nbsp;
A ra&ccedil;a ocupa o topo desse ranking com uma mordida que pode chegar a 746 PSI (libra-for&ccedil;a por polegada quadrada). Para comparar, a for&ccedil;a da mordida de um Pitbull &eacute; de 235 PSI, enquanto a de um Rottweiler, de 328 PSI.
<h2>6. S&atilde;o velozes</h2>
Uma das melhores habilidades dos Kangals &eacute; que eles podem atingir uma velocidade de 56km/h. Esse aspecto, combinado &agrave;s suas outras caracter&iacute;sticas como personalidade, tamanho e for&ccedil;a, ajuda a completar a lista de qualidades que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/42726-10-racas-de-caes-que-nao-existem-mais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">melhores c&atilde;es guardi&otilde;es</a> de rebanho e protetores de propriedade precisam ter.

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6 fatos sobre o Kangal, o cachorro proibido pelo mundo

Imagem de A origem desses 3 hábitos irritantes dos animais domésticos no megacurioso

Se você já se irritou com o latido do seu cachorro ou ao pisar no cocô do seu gato, saiba que eles estão simplesmente seguindo o exemplo de seus ancestrais

<head></head><body>A quantidade de animais de estimação não para de aumentar. No Reino Unido, os pets já representam um terço da quantidade da população humana. Nos Estados Unidos, há cerca de 78 milhões de cães e 58 milhões de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120941-5-ideias-erradas-que-as-pessoas-tem-sobre-gatos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gatos</a>. Há quem aposte, inclusive, que um grande número de pessoas logo cogitará ter bichos ao invés de filhos.Este aumento gigantesco de animais no nosso cotidiano chama a atenção para alguns hábitos dos bichinhos que não são lá tão agradáveis assim, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118424-6-curiosidades-sobre-coco-que-voce-nao-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cocô</a> e xixi em lugares indesejados e latidos que deixam a vizinhança inteira sem dormir. Neste texto, contamos um pouco sobre a origem destes hábitos animais.<h2>1. O "beijo" dos cachorros</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/01/01130228384137.jpg" alt="(Fonte: Adobe Stock)">(Fonte: Adobe Stock)Os cães são descendentes diretos de um tipo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/45388-4-fatos-interessantes-que-voce-talvez-desconheca-sobre-os-lobos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lobo</a>, já extinto, que pode ter vivido na Sibéria há cerca de 23 mil anos e foi levado para viver com pequenos grupos isolados de caçadores. Não se sabe direito como esse processo aconteceu: pode ser que os lobos seguissem os humanos em busca dos restos de comida que eles desperdiçavam. Outra hipótese é que os humanos teriam domesticado filhotes de lobos.Aos poucos, o relacionamento entre eles foi se aprofundando e a espécie do lobo foi evoluindo: seu rabo foi se curvando e as orelhas amoleceram – características típicas da domesticidade. O comportamento do animal também foi se modificando para acompanhar seus novos parceiros.Um destes comportamentos é o tradicional "<a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/37374-14-fatos-curiosos-a-respeito-do-beijo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">beijo</a>" canino: aquela lambida entusiasmada que o cachorro dá quando encontra seu dono. Esta postura, que muita gente pode considerar meio irritante, descende do seu ancestral lobo.&nbsp;Há dezenas de milhares de anos, os lobos filhotes já pulavam e lambiam dentro da boca de outros membros de sua alcateia. Era uma forma de implorar por comida. Os lobos adultos, inclusive, vomitavam suas refeições semi digeridas para alimentar seus filhos.<h2>2. Latidos e miados</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/01/01131341517145.jpg" alt="(Fonte: Petz)">(Fonte: Petz)Se as lambidas dos cachorros remetem aos seus ancestrais, o mesmo não dá para dizer dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121434-6-diferentes-miados-de-gato-e-o-que-eles-significam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">miados</a> dos gatos. Os gatos domésticos descendem dos gatos selvagens do norte da África e sudoeste da Ásia, e começaram a ser domesticados há cerca de 6,5 mil anos, no Oriente Médio.Os gatos selvagens miavam muito menos que os atuais. Na verdade, apenas os bebês gatos soltavam miados para suas mães. Depois de adultos, eles deixavam de emitir esse som.Já os gatos domésticos miam durante a vida toda. Mas, curiosamente, eles não fazem isso para se comunicar com outros gatos, e sim com seus companheiros humanos. Inclusive, o miado dos gatos atuais é bem mais agradável que o de seus ancestrais – mais um sinal de sua adaptação para o ambiente doméstico.Já os <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/107665-depois-de-anos-aguentando-latidos-crocodilo-se-cansa-e-abocanha-caozinho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">latidos</a> caninos têm uma origem semelhante. Os lobos já latiam, diferente do que se costuma imaginar. No entanto, diferente dos cães, os lobos faziam isso para dar avisos ou sinais de alerta, enquanto os cães domésticos usam o latido como uma espécie de "linguagem universal" que pode expressar um cumprimento, um convite para brincar, indicar fome ou solidão.Curiosamente, o latido é uma das queixas mais comuns das pessoas em relação aos cães. Muita gente considera o latido como um dos barulhos urbanos mais irritantes que existem.<h2>3. Cocôs fora do lugar e "presentes" indesejados</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Casa e Jardim&nbsp;" data-fonte-url="https://s2.glbimg.com/8DGmx9DcSpkINbih451ycySc0_E=/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2022/02/14/2-por-que-gatos-costumam-levar-presas-aos-seus-tutores.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/01/01132147907147.jpg" alt="(Fonte: Casa e Jardim)">(Fonte: Casa e Jardim)Alguns especialistas consideram os gatos como animais semi domesticados, uma vez que eles continuam mantendo alguns hábitos selvagens. Um deles é a forma que alguns gatos lidam com o cocô: há os que fazem questão de depositar suas fezes em lugares bem visíveis e desagradáveis.Este hábito é herdado dos gatos selvagens. O professor James Serpell, que leciona Ética e Bem-estar Animal na Escola de Medicina Veterinária da Universidade da Pensilvânia, explica por que muitos gatos fazem cocô em lugares "proibidos". "Quando estão deixando (as fezes) ao redor do local, eles estão dizendo: 'Ok, agora você está entrando no meu domínio'", declara.<div dir="ltr"><div dir="ltr">O mesmo pode ser dito do hábito dos gatos de deixar "presentes" para os seus donos: geralmente, uma presa morta, como um passarinho. O hábito deriva diretamente dos seus ancestrais, que precisavam caçar milhares de roedores para suprir suas necessidades alimentares. Deixá-los à disposição poderia fazer a diferença e garantir a sobrevivência dos seus filhotes.</div></div> </body>

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